quinta-feira, 11 de julho de 2024

#não ao assassinato de crianças


 

O cristão verdadeiro é contra o aborto, e a razão é que a Bíblia é contra. O cristão se baseia na palavra e não entra em modismos contrários a ela, nem se deixa levar por retóricas de bela aparência.


sábado, 6 de julho de 2024

#depressão

 

Por que você está assim tão triste, ó minha alma? […] Ponha a sua esperança em Deus!  (Salmos 42.5)

A depressão parece ser uma condição bastante comum entre os cristãos. Não me refiro à depressão clínica, que pode necessitar de psicoterapia espe­cializada, mas à depressão espiritual, com a qual deveríamos ser capazes de lidar por nós mesmos.

O autor dos salmos 42 e 43 (que evidentemente formam um único salmo) é claro acerca de sua depressão. Para começar, ele está com sede de Deus (tão sedento quanto a corça pelas águas), porque está separado dele, passando por algum tipo de exílio forçado. Ele lembra das grandes celebrações do passado, quando “entrava para apresentar-se a Deus” (42.2), e anseia por retornar “ao altar de Deus”, fonte de sua plena alegria (43.4).

Sua depressão se deve, no entanto, não somente à ausência de Deus, mas também à presença de inimigos. Eles o provocam perguntando: “Onde está o seu Deus?” (42.3, 10). Eles fizeram essa pergunta em parte porque eram idólatras – seus deuses podiam ser vistos e tocados, enquanto o “Deus vivo” (42.2) é invisível e intangível – e em parte porque Deus aparentemente não era capaz de defender seu povo.

Cada estrofe termina com o mesmo refrão (42.5,11; 43.5), no qual o sal­mista fala consigo mesmo. As pessoas costumam dizer que falar sozinho é o primeiro sinal de loucura. Ao contrário, trata-se de um sinal de maturidade – embora dependa daquilo que estamos dizendo a nós mesmos! No texto o salmista se recusa a resignar-se à sua condição ou ao seu estado de espírito. Ele toma as rédeas de sua vida. Primeiramente, ele se questiona: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma?” Sua pergunta inclui uma repreensão implícita. Em seguida, ele exorta a si mesmo: “Ponha a sua esperança em Deus!”. Somente Deus é digno de nossa confiança. Por fim, ele diz a si mesmo: “Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”. O uso duplo do pronome possessivo, “meu Salvador e meu Deus”, é muito significativo. O salmista está reafirmando sua relação de aliança com Deus que nenhuma alteração de humor pode destruir.

Para saber mais: Salmos 42.1-11