quinta-feira, 18 de julho de 2024
quinta-feira, 11 de julho de 2024
#não ao assassinato de crianças
O cristão verdadeiro é contra o aborto, e a razão é que a Bíblia é contra. O cristão se baseia na palavra e não entra em modismos contrários a ela, nem se deixa levar por retóricas de bela aparência.
sábado, 6 de julho de 2024
#depressão
Por que você está assim tão triste, ó minha alma? […] Ponha
a sua esperança em Deus! (Salmos 42.5)
A depressão parece ser uma condição bastante comum entre os cristãos. Não me
refiro à depressão clínica, que pode necessitar de psicoterapia especializada,
mas à depressão espiritual, com a qual deveríamos ser capazes de lidar por nós
mesmos.
O autor dos salmos 42 e 43 (que evidentemente formam um único salmo) é claro
acerca de sua depressão. Para começar, ele está com sede de Deus (tão sedento
quanto a corça pelas águas), porque está separado dele, passando por algum tipo
de exílio forçado. Ele lembra das grandes celebrações do passado, quando
“entrava para apresentar-se a Deus” (42.2), e anseia por retornar “ao altar de
Deus”, fonte de sua plena alegria (43.4).
Sua depressão se deve, no entanto, não somente à ausência de Deus, mas também à
presença de inimigos. Eles o provocam perguntando: “Onde está o seu Deus?”
(42.3, 10). Eles fizeram essa pergunta em parte porque eram idólatras – seus
deuses podiam ser vistos e tocados, enquanto o “Deus vivo” (42.2) é invisível e
intangível – e em parte porque Deus aparentemente não era capaz de defender seu
povo.
Cada estrofe termina com o mesmo refrão (42.5,11; 43.5), no qual o salmista
fala consigo mesmo. As pessoas costumam dizer que falar sozinho é o primeiro
sinal de loucura. Ao contrário, trata-se de um sinal de maturidade – embora
dependa daquilo que estamos dizendo a nós mesmos! No texto o salmista se recusa
a resignar-se à sua condição ou ao seu estado de espírito. Ele toma as rédeas
de sua vida. Primeiramente, ele se questiona: “Por que você está assim tão
triste, ó minha alma?” Sua pergunta inclui uma repreensão implícita. Em
seguida, ele exorta a si mesmo: “Ponha a sua esperança em Deus!”. Somente Deus
é digno de nossa confiança. Por fim, ele diz a si mesmo: “Pois ainda o
louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”. O uso duplo do pronome
possessivo, “meu Salvador e meu Deus”, é muito significativo. O salmista está
reafirmando sua relação de aliança com Deus que nenhuma alteração de humor pode
destruir.
Para saber mais: Salmos 42.1-11
quarta-feira, 3 de julho de 2024
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