O cenário brasileiro mais uma vez é manchado por ondas de aparente corrupção. Alguns políticos envolvidos em profundos escândalos, embora com o agravante de imagens registradas dos flagrantes, tentam se esquivar da culpa com alegações já não pouco conhecidas, como "não é bem isso...", ou "...eu não fiz nada disso", ou ainda "...vou provar minha inocência" e outras tangentes.
O mais intrigante disso tudo, é que nos tempos de Jesus a corrupção já existia e até rondava os bastidores da fé (pasmem!). Judas, o famoso tesoureiro do ministério do Senhor, se ocupava de comportamentos nada distantes dos que vemos na mídia hoje.
Na verdade, o fim dos corruptos não é muito animador. Judas tirou a própria vida pela traição ao Mestre. Entretanto, creio que foi acometido de um mal na sua alma: acostumado a pecar nas pequenas coisas.
É nas pequenas atitudes que formamos o nosso caráter. Se o corrompemos com "pequenos" erros, isso é suficiente para prescrevermos um fim trágico ao nosso futuro, sobretudo quando o fazemos na livre consciência.
Na lei Mosaica, o Senhor já exigia a remissão dos pecados cometidos na ignorância:
"Quando alguma pessoa cometer uma transgressão, e pecar por ignorância nas coisas sagradas do SENHOR, então trará ao SENHOR pela expiação, um carneiro sem defeito do rebanho, conforme à tua estimação em siclos de prata, segundo o siclo do santuário, para expiação da culpa. " (Lv 5:15).
Quanto mais na livre consciência.
Que o Senhor nos conduza sempre ao quebrantamento, enquanto temos tempo para irmos ao Seu encontro arrependidos.