sábado, 26 de outubro de 2019

Nunca mine o conceito de autoridade

Uma das piores coisas que você pode fazer na sua família é minar o conceito de autoridade ao falar mal dela com os seus filhos. Se eles escutarem seus pais falando mal de figuras de autoridade, irão crescer sem uma referência saudável do que ela significa. Rebeldia, falsidade, insubmissão e fofocas deixam marcas de caráter. O fato é que pessoas que não entendem autoridade não conseguem entender deus. Elas tem uma visão desequilibrada e pensam que o amor é algo que nunca envolve correção. A realidade é que o amor sem correção não é amor. Isso fica bastante claro na seguinte passagem de Hebreus 12:5-11:

Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que Ele lhes dirige como a filhos: "Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho".

Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai?
Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! 
Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. 
Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados. 
Caminhe com lealdade, integridade e crescimento. Viva bem resolvido com as figuras de autoridade na sua vida, e assuma com responsabilidade e confiança a própria autoridade que foi dada a você na sua família. Liderar como Deus lidera, ainda que passe por correções, é o maior ato de amor que você pode fazer pelos seus filhos.

Ordem e Progresso - Philip Murdoch





sábado, 19 de outubro de 2019

@entretenimento


O "entretenimento" tem se tornado o substituto diabólico da alegria.


Leonard Ravenhil



sábado, 12 de outubro de 2019

sábado, 5 de outubro de 2019

@quem está disposto?

"Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize". O batismo, na bíblia, é sempre figura de morte e ressureição. No novo testamento há menção de quatro tipos de batismo.

Primeiro, há o batismo nas águas, quando somos separados de Satanás, do pecado e da morte. essas três realidades são como que "afogadas" nas águas batismais (ver 1 Coríntios 10.1, 2), e nós nos erguemos para uma vida nova com Deus.

Há também o batismo com o Espírito Santo. Nele morrem nossa força e capacidade próprias, e o Senhor passa a ser nossa fonte de poder. Aqui também observa-se morte e ressurreição.

O terceiro tipo de batismo é o do fogo, em que muitas velharias de nossa vida são destruídas para que a nova existência em cristo se desenvolva.

E, finalmente, em Lucas 12.50, Jesus fala de um batismo de sofrimento e morte, que também poderíamos denominar "batismo de sangue". "Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado", declarou o Senhor e, ao fazê-lo, seus olhos estavam voltados para a cruz. Esse batismo representa a morte de nossa produtividade. depois que somos submetidos a ele, não produzimos mais nada de nós mesmos. Jesus disse: "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto". Morte e ressurreição. E foi contemplando o batismo de sofrimento, esse ato de dar tudo para servir os outros e sofrer por eles, que Jesus disse: "E quanto me angustio até que o mesmo se realize".

Enquanto não passarmos pelo batismo de sofrimento e morte, nossa capacidade de produção será muito limitada. Enquanto nossa vida não for crucificada, não haverá fruto. Isso não faz sentido para nós e nosso raciocínio, mas é o método de Deus. Será que podemos exclamar como Jesus: "Como eu me angustio até que minha vida seja apagada, a fim de que a energia divina comece a desenvolver-se em mim e a alcançar os outros, por meu intermédio"?

Estaremos dispostos a morrer para os privilégios, conforto, interesses pessoais, a fim de que nossos semelhantes possam obter vida eterna? O apóstolo Paulo diz o seguinte em 2 Coríntios 4.12: "De modo que em nós opera a morte; mas em vós, a vida". Quando renunciamos cabalmente nossos próprios interesses e privilégios, tal ato se constitui no ponto de partida para que a vida eterna brote em outra pessoa.

O grande líder do reavivamento galês de 1905 e 1906, Evan Roberts, foi designado por Deus para ser o principal porta-voz do Senhor, naquele evento. Quando ele compreendeu isso, saiu de casa e dirigiu-se para o campo, onde passou a noite toda, em prantos. Sabia que daí em diante seus privilégios seriam sacrificados. Sua vida teria que ser submetida a Deus, por causa do avivamento. Mas que vitalidade espiritual resultou daquele despertamento - vitalidade ainda hoje sentida na Igreja. E tudo por que um homem se dispôs a receber o batismo de morte.

Muitos anos depois, indagaram a Evan Roberts: "Será que nós ainda veremos outro avivamento como o galês?" E ele respondeu com uma pergunta: "Quem está disposto a pagar o preço?"

Foi o que Cristo quis dizer quando afirmou "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me". Significa seguir seu exemplo de renúncia a todos os privilégios, ao emprego do tempo, aos prazeres mesquinhos, a fim de que outrem possa receber vida eterna.

Enquanto cada igreja cristã não se submeter a esse tipo de morte, a vida verdadeira não brotará dela. Se os membros de uma congregação ou grupo cristão, por menor que seja, estiverem dispostos a morrer para seus privilégios, esse grupo poderá abalar o mundo. Se cada crente que o compõe disser: "Meu tempo não me pertence, nem meu dinheiro, nem meus privilégios, nem minha família; estou nas mãos de Deus, do mesmo modo como Jesus estava, quando tomou a cruz". Essa célula cristã convulsionará o mundo.

A mente renovada - Larry Christenson



#santidade

A santidade é uma ponte para a intimidade com o Senhor. Nós temos uma revelação importantíssima de Jesus. Em primeiro lugar, Ele fala que uma das motivações da obediência deve ser o amor, mas Ele fala daquele que se compromete a guardar os mandamentos. Em outras palavras, aquele que decide andar em santidade.

Luciano Subirá