quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cuide do Seu Coração




Cuide do seu Coração


1 Samuel 16...

Foi a gota d’água. Saul já não podia continuar reinando sobre Israel. Deus o rejeitou. Precisava de um novo rei. Alguém segundo o seu coração. Encontrou um dos filhos de Jessé, o belemita, a quem Samuel, o profeta, faria uma visita especial. Estaria entre seus oito filhos o novo monarca para a nação?

Samuel ficou encantado com o mais velho. Era alto, formoso e de postura adequada. “Certamente está perante o Senhor o seu ungido” – pensou. Mas o Senhor lhe advertiu: “Não atentes para a sua aparência. Deus não vê como o homem vê. Este vê o exterior; eu, o coração”. Com estas palavras, estabeleceu um dos mais importantes princípios da verdadeira espiritualidade: Deus conhece o coração!

Os critérios de avaliação que Deus usa são interiores, não exteriores. Seu olhar atento ao que passa no íntimo é um convite à pureza de intenções. Diz que devemos preferir a ética à estética; investir em valores morais, emocionais e espirituais.

Qual a importância de uma bela roupa, quando há rancor e amargura? Qual a beleza de um rosto, quando há tristeza e desânimo na alma?

Jesus reforçou o princípio da interioridade quando ensinou aos seus discípulos que tanto o pecado como a santidade nascem do coração. Sendo Deus, conhecia a verdade sobre os que dele se aproximavam. Sondava-lhes os pensamentos e via-lhes por trás das aparências. Percebia suas motivações. E não pouca desafiou os religiosos da época, a quem chamou de sepulcros caiados. Dele foi profetizado que “não tinha aparência, nem formosura”, mas “vimos sua glória, como do unigênito do Pai”.

Davi nem presente estava quando seus irmãos desfilaram para Samuel. Não estava aparente. Mas era conhecido do Senhor. Sua história estava apenas começando: a história de um homem segundo o coração de Deus. História de todos quantos preferem cuidar do coração a zelar pelas aparências. Quer participar?

Pastor Marcelo Gomes – Texto extraído da revista Geração de Davi – Nov/09

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Livre Arbítrio - II Parte



A escolha e sua!

Deus oferece opções eternas, e estas escolhas possuem consequências eternas.

Isto não faz lembrar do trio no Calvário? Você já pensou por que havia duas cruzes próximas a Jesus? Por que não seis ou dez? Já pensou por que Jesus estava no centro? Por que não à direita ou à esquerda? Poderia ser porque as duas cruzes no monte simbolizam um dos maiores presentes de Deus? O presente da escolha.

Os dois criminosos tinham muito em comum. Condenados pelo mesmo sistema. Sentenciados à mesma morte. Rodeados pela mesma cruz. Igualmente próximos a Jesus. Na verdade, ambos iniciaram a conversa com o mesmo sarcasmo: “E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados” (Mt 27.44).

Mas um mudou.

“E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.39-43).

Muito tem sido dito sobre a oração do ladrão penitente, e isto certamente garante nossa admiração. Mas, enquanto nos regozijamos pelo ladrão arrependido, será que ousamos nos esquecer do que não se arrependeu? E quanto a ele, Jesus? Não teria sido apropriado um apelo? Quem sabe uma palavra de persuasão não teria sido eficaz?

Não deixou o pastor suas noventa e nove ovelhas e foi em busca da que havia se perdido? A dona de casa não procura por todos os aposentos até que a moeda seja encontrada? O pastor sim, a dona de casa sim, mas o pai do filho pródigo, lembre-se, nada fez.

A ovelha perdeu-se por inocência.

A moeda foi perdida por irresponsabilidade.

Mas o pródigo saiu de casa intencionalmente.

O pai ofereceu-lhe o benefício da escolha. Jesus fez o mesmo com os ladrões.

Há momentos em que Deus envia trovões para nos sacudir. Há momentos em que Deus manda bênçãos para nos alegrar. Então há momentos quando Deus nada manda além de silêncio, enquanto nos honra com a liberdade de escolha do local onde passaremos a eternidade.

E que honra! Em tantas áreas da vida não temos escolhas. Pense nisto. Não escolhemos nosso sexo. Não escolhemos nossos irmãos. Não escolhemos nossa raça ou local de nascimento.

Algumas vezes a falta de opção nos enfurece. “Não é justo”, dizemos. Não é justo que eu tenha nascido pobre, ou que não cante tão bem, ou que eu não seja tão veloz. Mas as escalas da vida foram deixadas de lado para sempre quando Deus plantou uma árvore no Jardim do Éden. Todas as reclamações cessaram quando Adão e sua descendência receberam o livre arbítrio, a liberdade de fazermos qualquer escolha eterna. Qualquer injustiça nesta vida é compensada pela honra da escolha de nosso destino eterno.

Você não concorda? Você teria desejado de outra forma? Será que você teria escolhido o oposto? Pode-se escolher qualquer coisa nesta vida, e Ele escolhe onde você passará a eternidade? Você escolhe o tamanho do seu nariz, a cor do seu cabelo, estrutura do DNA, e Ele escolhe onde você passará a eternidade? É este o seu desejo?

Teria sido bom se Deus permitisse que escolhêssemos a vida terrena como escolhemos um prato no restaurante. Eu escolheria uma saúde de ferro e um QI elevado. As habilidades musicais não receberiam tanta atenção, mas dê-me um metabolismo rápido... Seria maravilhoso. Mas isto não aconteceu. Quando o assunto é vida na terra, não nos é dado o direito de voto ou opção.

Quando o assunto é vida após a morte, recebemos este direito. Em meu livro este parecer ser um ótimo negócio. Concorda?

Será que recebemos algum privilégio maior do que a escolha? Este privilégio não apenas compensa qualquer injustiça como também o dom da liberdade compensará quaisquer enganos.

Pense no ladrão que se arrependeu. Embora pouco saibamos sobre ele, temos uma certeza: a de que ele fez algumas opções ruins na vida. Ele escolheu a multidão errada, as morais erradas e o comportamento errado. Mas você acha que sua vida foi desperdiçada? Está ele passando a eternidade colhendo os frutos de todas as suas escolhas erradas? Não, exatamente o contrário. Ele está saboreando o fruto destinado aos que fazem a escolha certa como ele fez. No final, todas as suas más escolhas foram redimidas por uma única boa opção.

Você tem feito algumas opções erradas na vida, certo? Escolheu os amigos errados, talvez a carreira errada, até mesmo o cônjuge errado. Ao olhar para trás você pensa, “Se ao menos... se eu pudesse modificar estas escolhas erradas”. Você pode. Ema boa escolha para a eternidade compensa milhares de escolhas erradas na terra.

A escolha é sua.

Como podem dois irmãos, nascidos da mesma mãe, terem crescido na mesma casa, e um ter escolhido a vida  o outro a morte? Eu não sei, mas aconteceu.

Como podem dois homens ter visto o mesmo Jesus, e um ter escolhido rir dEle e outro, orar a Ele? Não sei, mas aconteceu.

E quando um orou, Jesus o amou de tal maneira que o salvou. E quando o outro caçoou, Jesus o amou o suficiente para permitir isto.

Ele permitiu a escolha.

E o mesmo Ele faz por você.



Max Lucado

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Livre Arbítrio



A escolha é sua


Conheça Edwin Thomas, o mestre do palco. Durante a segunda metade do século XIX, este pequeno homem com voz forte possuía alguns rivais. Estreando em Ricardo III aos quinze anos, ele rapidamente estabeleceu-se como o primeiro ator Shakespeariano. Em Nova York ele representou Hamlet durante cem noites consecutivas. Em Londres, ganhou a aprovação da dura crítica britânica. Quando o assunto era tragédia no palco, Edwin Thomas fazia parte de um seleto grupo qualificado.

Quando a tragédia passou para a vida real, o mesmo também pôde ser dito.

Edwin tinha dois irmãos, John e Junius, ambos atores, embora não chegassem a sua altura. Em 1863, os três irmãos uniram seus talentos para representar Júlio César. O fato de seu irmão John ter representado o papel de Brutus seria um sinistro precursor do que aguardava os irmãos – e a nação – dois anos adiante.

O John que representou o assassino em Júlio César foi o mesmo que fez o papel de assassino no teatro Ford. Em uma fria noite de abril em 1865, ele entrou silenciosamente pela parte de trás em um camarote e atirou contra a cabeça de Abraham Lincoln. Sim, o sobrenome dos irmãos era Booth – Edwin Thomas Boot e John Wilkes Booth.

Edwin nunca mais foi o mesmo após aquela noite. A vergonha pelo crime de seu irmão fez com que ele se aposentasse. Ele nunca teria voltado ao palco, não fosse por um ato inusitado ocorrido em uma estação de trem em Nova Jersey. Edwin aguardava seu vagão quando um jovem bem vestido, imprensado pela multidão, desequilibrou-se e caiu entre a plataforma e o trem em movimento. Sem hesitar, Edwin colocou seu pé no trilho, agarrou o homem, e o puxou a salvo. Após os sinais de alívio, o jovem reconheceu o famoso Edwin Booth.

Edwin, no entanto, não reconheceu a pessoa a quem havia resgatado. Tal reconhecimento só veio a acontecer algumas semanas mais tarde através de uma carta, que ele carregou em seu bolso até o dia de sua morte. Uma carta do general Adams Budeau, secretário chefe do General Ulisses S. Grant. Uma carta de agradecimentos a Edwin Booth por ter salvo a vida do filho de um herói americano, Abraham Lincoln. Que ironia, enquanto um irmão assassinava o presidente, o outro salvava a vida do filho do presidente. O nome do rapaz que Edwin Booth salvou? Robert Todd Lincoln.

Edwin e James Booth. Mesmo pai, mãe, profissão e paixão – mesmo assim um escolhe a vida e o outro, a morte. Como pode ser? Não sei, mas acontece. Embora seja uma história dramática, não é única.

Caim e Abel, ambos filhos de Adão. Abel escolheu Deus. Caim escolhe o crime. E Deus permite que isto aconteça.

Abraão e Ló, ambos peregrinos em Canaã. Abraão escolhe Deus. Ló escolhe Sodoma. E Deus permite que isto aconteça.

Davi e Saul, ambos reis de Israel. Davi escolhe Deus. Saul escolhe o poder. E Deus permite que isto aconteça.

Pedro e Judas, ambos negaram ao Senhor. Pedro busca misericórdia. Judas busca a morte. E Deus permite que isto aconteça.

A cada estágio da história, em cada página da Escritura, a verdade é revelada: Deus permite que façamos nossas próprias opções.

E ninguém delineia isto mais claro do que Jesus. De acordo com Ele, podemos escolher:

A porta larga ou a estreita (Mt 7.13-14)

O caminho espaçoso ou o caminho apertado (Mt 7.13-14)

A grande multidão ou a pequena multidão (Mt 7.13-14)

Podemos também escolher:

Construir sobre a rocha ou a areia (Mt 7.24-27)

Servir a deus ou às riquezas (Mt 6.24)

Somar com os bodes ou com as ovelhas (Mt 25.32-33)

“e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda” (Mt 25.46).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Inspirações para a vida

 


Se

Se és capaz de manter tua calma, quando,

todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa...
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses, no entanto, achar uma desculpa;

Se és capaz de esperar sem te desesperares,

ou enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso;

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,

de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores;
Se, encontrando a desgraça e o triunfo, conseguires
tratar da mesma forma a esses dois impostores;

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,

em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, porque deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste;

Se és capaz de arriscar numa única parada,

tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nuca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida;

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,

a dar seja o que for que neles ainda existe;
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,

e, entre Reis, não perder a naturalidade;
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos pode ser de alguma utilidade;

Se és capaz de dar, segundo por segundo,

ao minuto fatal todo valor e brilho;
Tua é a Terra com tudo o que nela existe,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu Filho!
Joseph Rudyard Kipling (30 de dezembro de 1865, em Bombaim, Índia - 18 de janeiro de 1936); escritor britânico, nascido na Índia


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Somente para Salvos



Vem, Doce Morte

Vem, doce morte, eu sei que não és o mistério
do sem fim, o pavor do escuro cemitério,
não és o vulto mau, a sombra horrenda e esguia
do cutelo fatal e da mão muito fria
cujo afago cruel, implacável, glacial,
causa toda a aflição do momento final...
Pintam-te assim: voraz, a bailar pela estepe
da existência, andrajosa e vestida de crepe,
megera desumana afogada em vinganças,
arrebatando mães e roubando crianças...
E como és diferente!
                                 

És um sussurro manso,
um cântico de paz, um hino de descanso.
Vens brilhando, vens clara e majestosa, toda
adornada de luz como a manhã da Boda.
És o encontro, o momento eterno e majestoso
em que a noiva, feliz se aproxima do esposo...
És o dia esperado em que, os filhos da Luz
podem ver, afinal, o rosto de Jesus,
o dia em que Jesus conduz os filhos seus
para a Vida Eternal na Cidade de Deus,
onde não há mais pranto, onde não há mais dor,
onde existe somente a glória do Senhor!

 

És um caminho bom – o melhor dos caminhos – 
macio, leve, azul, sem pedras ou espinhos.
Leva-me pela mão, ó delicada irmã,
ao Jardim multicor da Nova Canaã.
Irei como um menino, alegre, num transporte...
minh’alma te deseja e diz:
                                   


“Vem, doce morte!”

 

Do livro 25 Anos de Gióia Júnior (Editora Betânia)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

É proibido pensar

  Vale a pena ouvir e refletir... o que nós estamos fazendo com nossas igrejas? Qual é o evangelho que estamos pregando?


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Liderança com espírito de servo




Liderança com espírito de servo

A autoridade é uma responsabilidade a ser assumida  com humildade e não um direito a ser exigido com orgulho. Como definida nas Escrituras, é a primeira atribuição do marido durante o ato da criação, como parte da perfeição antes da queda. O homem foi criado primeiro (Gn 2.7), e a mulher foi criada para ser auxiliadora, de forma que ele não estaria sozinho em seu domínio sobre o mundo (Gn 2.18). Ela sempre foi parte do plano de Deus para ser companheira do homem, dando continuidade às gerações e fazendo o trabalho dado por Deus (Gn 1.26-28). Isso é verificado mais tarde, quando Adão é responsabilizado pela desobediência à ordem dada pelo próprio Deus, com relação ao fruto proibido (Gn 2.15-17; 1Tm 2.14). Eva somente soube dessa ordem por meio de seu marido.

        Mais tarde, o apóstolo Paulo esclareceu de que forma a liderança foi estabelecida, quando reiterou a ordem da criação e declarou que a mulher foi criada para o homem e não vice-versa (1Co 11.2-12). Paulo não apelou para a maldição que sobreveio sobre o homem ne para a queda a fim de justificar a liderança do homem; em vez disso, apelou para o ato e o propósito da criação da mulher antes da queda.

        O casamento foi planejado por Deus, antes que houvesse qualquer atividade criadora, para ser um retrato do relacionamento dele com seu povo e o padrão do relacionamento entre Cristo e a Igreja. A queda introduziu o pecado, distorcendo o relacionamento entre marido e esposa: a amorosa liderança servil foi substituída por tirania e ambição pelo poder ou por indiferença e má vontade em oferecer liderança espiritual.
        Na liderança bíblica, o marido recebe a atribuição de ser o primeiro responsável pela busca da semelhança com Cristo, de servir e de liderar o lar (Ef 5.22-29). Da esposa espera-se que retribua a liderança do marido com honra e afirmação (Ef 5.21-22,33; 1Pe 3.1-4). É necessário haver equilíbrio entre liderança e atitude de serviço. Nosso Senhor é o padrão para tal tipo de liderança. A disposição de servo em Jesus não na anulou sua liderança. Sua atitude ao servir definiu sua liderança (Lc 22.26; Hb 13.17).

        A liderança não deveria meramente indicar quem faz o quê, mas sim ser ponto de partida para se atingirem os objetivos de uma família de maneira ordenada. O marido não é Cristo; no entanto, deve encorajar sua esposa e filhos a submeterem-se a Cristo e a dependerem dele.

        O marido deve liderar sua esposa num companheirismo que glorifique a Deus. Com uma liderança amorosa, o marido humilha-se para suprir as necessidades da esposa – amando, sustentando e cuidando dela como de um tesouro (Ef 5.25-29; 1Pe 3.7)


        Bíblia de Estudo – Editora Mundo Cristão – pag. 05

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A primeira vez



A primeira vez


Fato 1- Deu na revista Capricho em outubro/2002: as pressões da "turma" estão levando muitos adolescentes a iniciarem sua vida sexual com garotas de programa, prostitutas. A reportagem inclui relatos de quem transou pela primeira vez num bordel ou em "festinhas" particulares. E de quem foi levado a fazer isso pelo próprio pai, ou até pela mãe.

Fato 2- Há alguns dias, a revista Veja publicou uma matéria sobre a novela Laços de Família e usou como base dois "exemplos" de mães representados na trama: a Helena, que ficou grávida para tentar salvar a filha, e a Capitu, que se prostitui para ganhar dinheiro e garantir uma vida de mordomias e bem estar ao filho.

Fato 3- Uma outra reportagem, desta vez, na televisão, mostra que alguns pais do século XXI já admitem que os filhos durmam com suas namoradas, ou vice-versa, dentro de casa.
 
Fato 4- Uma propaganda do governo de prevenção à AIDS mostra um filho entregando uma camisinha ao pai, caso ele mantenha uma relação extra-conjugal.

Cada um desses é um caso isolado, mas revelam a mesma coisa: a sexualidade deixou de ser tabu e é tratada com muita naturalidade. A prostituição está ganhando ares de necessidade ou simples opção de vida. Assim como o homossexualismo, as relações extra conjugais, a vida sexual ativa de casais de namorados, a pornografia. Avanço? O fato de se falar de sexo sim, mas não a maneira como ele é encarado.


Mundo de lá X Mundo de cá

Erra quem pensa que os jovens não têm problemas. E o maior deles, com certeza, está na área da sexualidade, mais especificamente, na área da virgindade. É um dilema que não escolhe classe social, raça, cor e nem religião. Basta dar uma olhada aqui mesmo, no eucreio, nas perguntas enviadas ao Brother. Diariamente chegam dezenas delas. São adolescentes e jovens lutando contra seus desejos sexuais fora de hora. Namorados que trabalham ativamente na igreja e vivem em pecado. Gente que ora, jejua, lê a Bíblia e mesmo assim não consegue deixar de lado os relacionamentos ilícitos. Meninos que sofrem por ser o único virgem da turma. Garotas iludidas já aos 14, 15 anos de idade.

Na mídia secular, ocorre o mesmo. Diversos canais com perguntas sobre sexo mostram os turbilhões de conflitos que a sexualidade vem causando na adolescência. "Será que já estou preparada?", "Estou arrependido", "Não gostei da experiência" são alguns encaminhamentos constantes aos psicólogos e sexólogos.

A maneira como a sexualidade vem sendo difundida em nossos dias é um dos vilões dessa história. A libido sempre existiu, desde a criação do mundo, quando Adão olhou para Eva e a contemplou. Mas agora, a história é outra. Os apelos sexuais são mais fortes, as pressões também. Mesmo assim, nada justifica o erro.

Quem crê em Deus, precisa aprender a entender e viver Seus princípios, deixados na Bíblia, sua única regra de fé e prática. Em nenhum livro das escrituras fala-se sobre "a primeira vez", ou o "namoro cristão". Mas há fundamentos para uma vida santa, um comportamento que agrade a Deus. Começando pelo casamento, onde a relação sexual é um "privilégio", um presente aos casados. "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros." (Hebreus 13:4).


Com a relação à santidade, são muitos exemplos

"Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo, em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus, e que, esta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão, porque o Senhor, contra todas estas cousas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e, sim, em santificação." (Tessalonicenses 4:3-7).

"Porém o corpo não é para impureza, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo... Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz?" I Coríntios 6:13

Porque tudo isso? Não porque Deus é carrasco, mas porque já sabia o que era melhor para seus filhos. E por mais que a modernidade tente dizer o contrário, uma relação sexual deixa marcas profundas ("e tornam-se os dois uma só carne..."). Se for na hora errada, com a pessoa errada, da maneira errada, vai deixar de ser um presente e virar um peso, um problema.

Há algum tempo, num programa de televisão para a juventude, o pastor Estevan Hernandes, da igreja Renascer em Cristo, foi confrontado sobre a virgindade. E veio o famoso questionamento: "As experiências pré-matrimonais não são boas para se aprender a lidar com sexualidade?" A resposta dele? A melhor possível. "Jogue um cachorro que nunca viu água num rio e veja se ele não sai nadando. Com a vida sexual é assim. Deus já preparou tudo", disse frente às câmeras.


"Falar é fácil, mas na prática..."


"Sou fraco, cai". "Deus mesmo deu o desejo, não pude resistir à Sua criação". São inúmeras as justificativas para o pecado. Mas Paulo foi enfático quando falou sobre o "resistir" às tentações. "Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar." (I Coríntios 10:13) Na prática, é preciso fugir daquilo que nos faz pecar. E isso pode ser feito, garante quem já passou pela experiência, de uma maneira agradável.

Uma delas, é sonhar. Sonhar muito com as maravilhas de um casamento perfeito, mesmo que a sociedade diga que ele não existe. Pense alto, voe como uma águia e acredite que para você, Deus tem o melhor. E tem mesmo. Tem para todos, mas alguns o desprezaram. Sonhe com uma lua-de-mel, sem achar que isso está fora de moda. Sonhe em descobrir junto ao seu parceiro as maravilhas e os prazeres da relação sexual, sem medo, sem culpa, sem pressa e com a benção de Deus.

Outra forma é, literalmente, deixar aquilo que te faz pecar. Fuja daquilo que produz pensamentos ruins em sua mente. Os pensamentos são incontroláveis, quando você menos espera, eles vêm, mas as influências externas têm muito poder sobre eles. Se o ambiente onde vive for de santidade, você não terá tempo e nem espaço em sua mente para aquilo que não vem de Deus. Fuja também de situações que o levem a destruir o sonho da "primeira vez". Se não dá para beijar sua namorada sem controlar os impulsos, beije menos, e nunca em lugares propícios à uma relação sexual. E tenha sempre em mente: cada carícia leva à mais intimidade, nunca a menos. Depois que se atinge um limite, é difícil voltar atrás, a tendência é ir sempre em frente.

Ame, desde já, mesmo sem conhecer, seu marido ou esposa. Ame tanto que queira dar o melhor a ele ou ela, não o resto. Queira dar-lhe as primícias, a única coisa que há em você e que uma vez tirada, jamais voltará: sua virgindade. Permita-lhe esse privilégio.

Faça a si mesmo um desafio. Um desafio de não ser levado pelas pressões, mas pelo Espírito Santo de Deus. Peça para que Ele te conduza, e deixe-se conduzir.

Queira ser diferente. E tenha certeza: Deus está do seu lado! Torcendo pela sua "primeira vez"...


Jesus Site
www.jesussite.com.br

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Auto suficiente




Auto-suficiência na suficiência de Cristo


“Tanto sei estar (rebaixado e) humilhado (em circunstâncias hostis) como também ser honrado (e desfrutar a fartura e viver na abundância); de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência (aprendi o segredo para enfrentar cada situação), tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez. Tudo posso naquele que me fortalece (estou pronto para qualquer coisa e a compensar qualquer coisa através dele que me infunde força interior; eu sou auto-suficiente na suficiência de Cristo).

Filipenses 4.12-13


O pensamento correto nos “arma” para a batalha. Ir à luta com o pensamento errado é como ir para a linha de frente de uma guerra sem arma. Se fizermos isso, não duraremos muito.

Os israelitas eram “chorões”, uma das razões pelos quais eles vaguearam quarenta anos fazendo uma viagem de onze dias. Eles lamentavam-se por cada dificuldade e queixavam-se de cada novo desafio – sempre pensando sobre como as coisas eram difíceis. Sua mentalidade era: “Por favor, torne tudo fácil; não dou conta se as coisas forem tão difíceis!”

Recentemente percebi que muitos crentes são guerreiros de domingo e chorões de segunda-feira. Eles têm uma boa conversa no domingo – na igreja com seus amigos -, mas na segunda-feira, quando é hora de “caminhar e falar” e não há ninguém por perto para impressionar, eles desfalecem ao mais leve teste.

Se você é um chorão e um queixoso, obtenha uma nova mentalidade que diz: Tudo posso naquele que me fortalece (Filipenses 4.13).

Joyce Meyer - Campo de Batalha da Mente– págs. 200, 201