sábado, 27 de outubro de 2018

Crônica de um desastre anunciado.

A impossibilidade teológica da utopia humana.
Todo texto tem que estar em seu contexto, sob pena de ser contrário a teologia cristã e anti-bíblico. Crença é pessoal, todos somos livres para crer em qualquer coisa, seja na ciência, no horóscopo, na leitura de mãos, no espiritismo, etc., etc., mas a crença ter que ter um fundamento, uma base para se apoiar, caso contrário você crê é em si mesmo. Por exemplo, o horóscopo começou com pessoas que, na falta de contato com Deus (após a queda) passaram a acreditar que os astros eram uma forma de divindade e portanto interfeririam em nossas vidas. O espiritismo veio de uma pessoa que falou com um "espírito guia" que explicou como era a ligação e influência do mundo espiritual (demônios que aproveitaram a falta de Deus na vida da pessoa).
Eu creio no deus judaico-cristão que tudo criou, que enviou seu filho Jesus para nos salvar, remir e redimir. Esse Deus deixou uma maneira do homem o conhecer e relacionar-se com Ele, a Bíblia. A partir daqui temos alguns desdobramentos: 
  •  é possível crer em outro deus? Sim, como já coloquei é possível cer no que quiser, já ter uma fundamentação mínima é outra coisa.
  • é possível crer só em parte  da Bíblia? Com coerência não! Citando Agostinho: "Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo."
Qual a fundamentação do cristão? A Bíblia, toda, evidentemente texto dentro do contexto. Ora, ou eu creio na Bíblia toda ou em nada, afinal o contrário é ilógico, incoerente (interna e externa), contra fundamentos teológicos, históricos... contrário a vontade de Deus expressa na Bíblia.
Caminhemos mais um pouco.                                                                           A base do cristianismo é a Bíblia, a base da salvação é o Jesus encarnado (homem e Deus), que passou pelo que nós passamos, viveu a vida dentro da vontade de Deus Pai, pregou as boas novas, morreu crucificado em nosso lugar, ressuscitou ao terceiro dia, viveu mais 40 dias, apareceu a mais de 500 pessoas, ascendeu aos céus (com o corpo físico) e está a direita do Pai (direita significava posição de autoridade reconhecida). Bem, se eu não creio na Bíblia, qual o fundamento para que eu diga que sou cristão? Nenhum.                                                                                                                            
  •  Ok Jair, mas eu creio que Deus deixou uma alegoria, no caso a Bíblia, como exemplo de como alcançar a salvação.
Deus é perfeito, onisciente, onipresente, onipotente, portanto não mente. Baseado nessa constatação e, somado os outros vários fatores como história, antropologia, arqueologia, etc., etc., que validam a Bíblia (tanto Antigo Testamento como o Novo testamento) e a existência de Jesus (e o que ele disse ser), a posição de crer na Bíblia como alegoria deixada por Deus não tem o menor fundamento ou sentido. Tentemos de novo:
  •  Eu só creio no Novo Testamento.
O raciocínio é o mesmo: se Jesus existiu, ou era louco ou era o filho de Deus. Não há outra alternativa (assunto para outro texto). Se Jesus era Deus Filho, não mentiria, e Jesus não só confirmou o Antigo Testamento como disse que Ele (Jesus) veio para tirar o fardo da "lei", isto é, Jesus nos salva, nos cura, nos capacita a amá-lo e através desse amor nos capacita a fazer a vontade dEle. Portanto não há a menor possibilidade de se dizer cristão e não crer na Bíblia, como também não é possível crer só em parte. A Bíblia afirma isso. Só Jesus salva, só Jesus nos transforma,  só Jesus nos capacita a amá-lo e a fazer a vontade dEle por amor, fazer o que é necessário... tudo vem DELE, por Ele, para Ele.

Jair Tomaz - olheparaacruz@hotmail.com 

sábado, 20 de outubro de 2018

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A religião não é o lugar em que o problema da egolatria do homem se resolve automaticamente. Pelo contrário, é onde a batalha definitiva entre a arrogância humana e a graça de Deus tem lugar. À medida que orgulho humano pode vencer a batalha, a religião pode se tornar - e de fato se torna - um dos instrumentos do pecado humano. Mas uma vez que o eu de fato se encontre com Deus, e assim consiga se render a algo além dos próprios interesses, a religião é capaz de propiciar a única possibilidade de uma libertação muita necessária e rara da nossa preocupação comum com o próprio eu.
Timothy Keller



sábado, 13 de outubro de 2018

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Pois bem, Deus é soberano sobre toda a vida e tem o direito de tirá-la se o quiser. De fato, nós temos a tendência de esquecer que Deus tira a vida de cada ser humano. Isso é chamado de morte. A única questão é quando e como, coisas que devemos deixar para Ele resolver.
N. Geisler 


sábado, 6 de outubro de 2018

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Deus é bom... tudo o que Ele faz é bom! Não é bom porque eu penso que é bom, é bom porque emana dEle! Seria muita presunção nossa acreditar que alguma forma de argumentação em contrário de nossa parte pudesse ou fizesse o mínimo arranhão que fosse na perfeição divina.

 Jair Tomaz