segunda-feira, 25 de agosto de 2014

só faz sentido quando posto em prática...




Eu já nasci em um lar cristão. Há quem possa achar que isso é uma condição viciante para o processo, mas eu entendo o contrário. Eu penso  que é a condição mais justa do ponto-de-vista da igualdade. Muita gente não nasce em um lar cristão, ou quando é cristão, não vive realmente como se Deus existisse. Assim, acaba jamais tendo em sua vida uma noção completa do que seja crer em Deus, ser um cristão e a cristandade.


No meu caso, eu tive a oportunidade de conhecer e entender a mensagem cristã e contemplar o cristianismo como princípio de vida posto em prática. Uma vez que o cristianismo só faz sentido quando posto em prática, fica muito mais fácil entender certas coisas dessa forma.

Hamilton B. Furtado
http://www.outramente.org/2011/01/resposta-a-um-amigo/#.U_uOuqN0YZ0



sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Bicho amado, vizinho estressado e família carente.





Estou estressada e exausta porque não dormi nada essa noite. Vários cachorros na minha rua latiram, durante a madrugada, sem parar.
Eu nunca pude ter um bicho de estimação por causa da minha vida corrida, mas tenho uma curiosidade que gostaria de perguntar aos donos de cachorros. Será que vocês não pensam nem um pouco que os vizinhos chatos e trabalhadores precisam dormir?! Acho que não, afinal, ultimamente temos percebido que muitos priorizam os animais ao invés das pessoas. Verdade!

Talvez você pense: "que menina má, não gosta de animais." A verdade é que nunca tive animais, pois o pouco tempo que me sobra dispenso amor e carinho a minha família. Não se pode criar um animal sem dispor tempo para isso, como muitos fazem.

Na época dos meus pais, bicho era bicho e gente era gente. Tinham seus espaços limitados. Agora tudo mudou. Tem muita gente que não é tratada como alguns animais de estimação.

Viajei e fiquei hospedada na casa de um parente. O marido chegou do trabalho à noite, tomou banho, jantou e deitou no tapete para assistir TV, enquanto isso fazia carinho sem parar na cadelinha que estava ao lado. Cena linda de se ver se não fosse a esposa dele nunca receber um afago e andar carente. Ela se levantou e foi dormir sem receber nem um beijo de boa noite.

Tudo mudou. Cachorro agora dorme na cama entre o casal e é chamado de filho. Vai para salão, hotel e usa até roupas na moda. Tudo muito lindo. Mas e a família, como anda?
Já ouvi frases como "prefiro mil vezes animais do que gente." Dizem que eles amam incondicionalmente. Realmente, o ser humano é complexo e muitas vezes te diz o que você não quer ouvir, te faz chorar e sofrer, mas te permite melhorar como pessoa, amadurecer, te faz entender que ninguém é perfeito, inclusive você.

Tem amigos que não me convidam mais para ir em suas casas porque eu não quis que o cachorro lambesse meu rosto e mordesse meu sapato e ainda afirmou que não prenderia o cachorro por causa de ninguém. Foi exatamente como me senti - ninguém.

Gosto de animais e fico indignada quando vejo alguém maltratando um, mas priorizo minha família e amigos. Quem deixa as pessoas a sua volta carentes e estressadas, não deveria se orgulhar por ter um bichinho de estimação.
A propósito, o casal que mencionei acima se separou. Não culpo o coitado do cachorrinho. Afinal, quem não quer ter tempo, amor e carinho?


Prof. Janilda Prata


sábado, 9 de agosto de 2014

Uma caricatura de pai


A imagem da figura masculina que a televisão apresenta a milhões de espectadores está longe de ser a ideal. As figuras mais populares são de homens debochados, despóticos, fracos, preconceituosos, e por vezes até meio idiotas.

O típico herói de novela hoje é um homem imaturo, adúltero, sexualmente promíscuo, infeliz e inseguro. Em determinados programas o homossexual é a personagem mais simpática, sábia e equilibrada que aparece.

Os filmes apelaram para a fórmula da violência, e o mocinho, o mais violento de todos, é quem sempre vence a parada no fim.
As imagens que entram em nossa mente vão formando a base da motivação de nossa conduta. Nós nos tornamos iguais à imagem que temos de nós mesmos. E tratamos os outros de acordo com a imagem que temos deles.

O feito de maior impacto que alguém pode praticar nesta vida é criar uma imagem; o outro é destruir uma imagem. Há várias décadas a televisão vem criando e destruindo imagens da figura masculina, com conseqüências desastrosas.
Nossos filhos vêm sendo bombardeados por essa avalanche de "caricaturas de pai" difundidas pela tevê.

Quer gostemos ou não, os homens mostrados nas novelas e filmes constituem exemplos de figuras de autoridade no lar. E a imagem de pai e marido que esses personagens masculinos - promíscuos, tolos, despóticos - estão passando é bastante distorcida.

Essa imagem deturpada fica gavada na mente de nossos filhos e provoca neles ressentimentos, desprezo, rebeldia e zombaria.
 

Homem que é Homem - Edwin Louis Cole - pag. 109, 110
 
 
“Podemos tanto agraciar nossos filhos quanto amaldiçoá-los com feridas que talvez nunca sarem. Homens! Como pais vocês possuem este poder” – R. Kent Hughes