sábado, 25 de novembro de 2023

#não é preciso ser cientista

Apesar da declaração de Dawkins, de modo geral, os novos ateus não parecem ter se conscientizado do fato de que seu ateísmo não só lhes priva de seus valores liberais, como também de qualquer valor moral. Consequentemente, todas as críticas morais feitas a Deus e à religião, pelos novos ateus, são inválidas, e não exatamente porque elas estão erradas, mas porque elas não tem sentido. Se tal negação da ética é o coração da hipótese do Deus-delírio, não é preciso ser um cientista para ver onde o delírio realmente se encontra. Afinal, se o DNA não sabe, nem se importa, e dançamos segundo a sua música, como é então que a maioria de nós sabe e se importa?


John Lennox

sábado, 18 de novembro de 2023

#amor real

 Um Deus que certamente é todo poderoso não poderia ter evitado todo esse mal e sofrimento terríveis, simplesmente por criar seres humanos incapazes de fazer o mal?

Bem, ele certamente poderia ter feito seres assim. Mas eles não teriam sido seres humanos, ou sim? Deixe-me tentar explicar. Uma parte essencial e maravilhosa de ser um ser humano é que fomos  dotados da capacidade de amar. Amar envolve dizer "sim" ao invés de "não" para outros, e isso não teria sentido se a capacidade de escolher entre essas duas alternativas não existisse. Em outras palavras, a capacidade de amar está intimamente ligada à possessão do que chamamos de "livre-arbítrio". Estamos conscientes, é claro, de que a liberdade implícita não é ilimitada: não somos livres para fazer tudo. Por exemplo, não sou livre para correr a mais de 110 quilômetros por hora! No entanto, para que um ser possa sentir-se livre para dizer sim, ele deve ser livre para dizer não; para que seja livre para amar, ele deve ser livre para odiar; para que seja livre para ser bom, ele deve ser livre para ser mau.

Deus poderia ter removido o potencial para o ódio e o mal de uma só vez, criando-nos como autônomos, ou seja, meras máquinas capazes de fazer apenas aquilo para o qual foram programadas. Mas isso teria sido remover tudo o que nós mesmos valorizamos e que constitui a nossa humanidade básica.


John Lennox - John Carson Lennox é um matemático, filósofo da ciência, apologista cristão e professor de matemática da Universidade de Oxford. Ele é conselheiro do Green Templeton College, Oxford e um Fellow em matemática e filosofia da ciência pela mesma universidade.


sábado, 28 de outubro de 2023

# assassinos da mente

 [...] tentamos entender por que há tanta confusão sobre a natureza da fé. Vimos que os novos ateus definem essencialmente como fé o que a maioria das pessoas considera como fé cega; ao passo que o o dicionário oxford (OED) deixa claro que fé e crença são conceitos cognatos intimamente relacionados à questão da evidência substancial. Isto é, a fé baseada em evidências é o conceito normal no qual baseamos nossa vida diária.

Concluímos, então, que a definição idiossincrática de fé dos novos ateus os induz a deixar de preciar o papel da fé na ciência e os impede de ver que a crença de que o universo é racionalmente intelegível está no coração da ciência. Prosseguimos para ver que a visão que os novos ateus têm da origem da faculdade cognitiva humana não lhes dá base para a fé na ciência, uma fé da qual eles não podem prescindir se desejam ter êxito. Na verdade, a sua redução do pensamento humano à Neurofisiologia é basicamente niilista e destrói a possibilidade da verdade, debilitando, assim, a validade de todos os argumentos, incluindo aqueles dos novos ateus. A fé dos novos ateus acaba por não ter alguma base probatória. O seu ponto de vista, portanto, é um exemplo perfeito da sua própria (e errônea) noção de uma "posição de fé". Por outro lado, a visão bíblica de que podemos fazer ciência faz sentido perfeitamente. O universo é (em parte) inteligível para a mente humana, já que ambos se originam do mesmo Criador.

Nesse ponto, a fé ateia me parece o oposto de algo grandiosos. Para citar uma frase finíssima de Cristopher Hitchens fora de contexto, os novos ateus são "assassinos da mente". Epistemicamente seu ateísmo é cego, anticientífico e incoerente, embora emocionalmente seus defensores pareçam incapazes de assumir isso. No entanto, se alguém ainda insistir em levar adiante a ideia que toda a fé é cega, então o Novo Ateísmo deve ser rejeitado também; já que, tal como o velho ateísmo, ele é uma questão de fé. É irônico constatar que os novos ateus são exemplos clássicos da mesmíssima noção que eles desprezam: eles são carcterizados pela fé cega de que toda fé é cega. Também é irônico o fato de que os novos ateus nem sequer veem que eles mesmos são movidos pela fé, mesmo quando eles se empenham em destruí-la. Eles acreditam que o mundo é racional, que a verdade é importante. Eles acreditam que suas própria mentes podem entender os assuntos nos quais eles estão falando. Eles também, tem fé que podem nos convencer com seus argumentos. Se eles pensam que a sua visão não é uma fé ou um sistema de crenças, por que então, eles tentam fornecer evidências para fazer o restante de nós crer nela? Eles fazem tudo isso, deixando inocentemente de ver que seu ateísmo corta a base racional sob eles, uma base sobre a qual eles tanto desejam permanecer.

John Lennox - Em defesa de Deus

sábado, 21 de outubro de 2023

#não existe meio termo!!!!

 Se você deseja tanto o mundo quanto em relacionamento íntimo com

 Deus, a imagem que você tem de Deus começa a ficar distorcida. Você

 não O conhece verdadeiramente, você conhece um Jesus diferente. O

 povo de Israel queria a libertação de Deus, mas eles desejavam o

 Egito também. É por isso que o povo "não abandonou a prostituição

 iniciada no Egito" (Ez 23.8). Eles estavam conformados ao padrões

 do mundo, os desejos do Egito estavam dentro deles. Embora o forte

 poder de libertação de Deus os tenha tirado do Egito, eles não

 tomaram a decisão de tirar o Egito de dentro deles.


John Bevere - Um coração ardente.


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

#ópio

 O verdadeiro ópio do povo é a crença no nada após a morte - no enorme consolo de pensar que não seremos julgados por nossas traições, cobiça, covardia, nem pelos assassinatos. Assim, se Deus existir, o ateísmo pode ser visto como um mecanismo de escape psicológico para evitar assumir a responsabilidade final pela nossa forma de vida.


sábado, 14 de outubro de 2023

#qual o alvo do CRISTIANISMO?

 Nos sete primeiro anos após eu ter sido salvo, frequentei e depois passei a trabalhar para uma igreja grande que enfatizava as promessas de Deus e Suas provisões. Era uma igreja evangelística com uma paixão por alcançar o mundo com as boas-novas do Evangelho, mas o Evangelho pregado ali destacava mais os benefícios do Reino do que a glória de se conhecer a Deus. Pessoas saíam de várias partes do mundo para ir até essa congregação, pois ela era bem conhecida internacionalmente. O zelo do líder em ver pessoas sendo salvas era contagiante. O zelo do líder em ver pessoas sendo salvas era contagiante. Muitos daqueles que trabalhavam no ministério de alcance internacional da igreja tinham grande paixão pelo ministério, e eu certamente era um deles.


Naqueles primeiros anos da minha associação àquela igreja, eu levantava cada manhã e orava até por uma hora e meia antes de ir para o trabalho. Eu pedia a deus para que me usasse para alcançar os perdidos que estavam morrendo sem Cristo, para curar os enfermos. Eu pedia pelas nações e pela libertação dos oprimidos. Eu sempre orava fervorosamente, até que, em uma manhã, ouvi o Senhor dizer ao meu coração: "John, suas orações estão incorretas".

Pensei comigo mesmo: Essa não pode ser a voz de Deus. Isso só pode ser o inimigo. Mas mesmo assim eu sabia que era a voz do Senhor. Eu estava desconcertado:

_ Senhor, como podes me dizer isso? Estou orando pelo povo que precisa ser salvo, curado e liberto. Este é o Teu desejo!

Mas Deus viu por trás das minhas palavras. Ele viu quão pouco eu sabia sobre Sua verdadeira natureza, e sem isso Ele sabia que eu não poderia tirar pessoas da escravidão, ao contrário, esse ministério acabaria me levando e levando a outra escravidão de idolatria, dentro do contexto da igreja.

Ele me disse:

_ John, o alvo do Cristianismo não é o ministério. Você pode expulsar demônios, curar enfermos, levar pessoas a salvação, mas mesmo assim acabar no inferno. - e acrescentou:

_ Judas deixou seu trabalho para Me seguir, ele curou enfermos, ressuscitou mortos, expulsou demônios, e mesmo assim ele está no inferno.

Aquelas palavras ficaram cravadas em meu coração.

Nós temos de lembrar que quando os apóstolos saíram com o poder para curar enfermos, ressuscitar mortos e expulsar demônios, Judas estava entre eles (Ver Mateus 10.1-8).

Eu rapidamente perguntei:

_ Então, qual o alvo do Cristianismo?

Ele imediatamente respondeu:


_ Conhecer-Me intimamente!


John Bevere - Um coração ardente


sábado, 7 de outubro de 2023

#extremos

 DOIS ERROS EXTREMOS


Durante os últimos cem anos têm havido dois extremos na Igreja com relação à santificação e à santidade. O primeiro enfatiza a santidade como um processo extremamente exterior. Se uma mulher usa maquiagem, ela não é santa. Se ela usa um vestido acima do joelho, ela não é pura. Bem, uma mulher pode usar um vestido longo até o pé, prender os cabelos em um coque e não usar nenhuma maquiagem, e mesmo assim ter um espírito sedutor visível em seus olhos! Um homem pode se gabar de nunca ter cometido adultério ou nunca ter se divorciado de sua esposa, mas mesmo assim cobiçar todas as mulheres que passam por ele. Isso não é santidade. Esse extremo se concentra somente na carne, e santidade não é uma obra da carne. Essa noção levou muitas pessoas na Igreja a um comportamento legalista,


O segundo extremo, que tem ganhado destaque nas últimas décadas, é a crença de que nós temos a responsabilidade de nos separar do mundo. A ideia é que os cristãos não são diferentes das pessoas do mundo, com exceção do fato de que eles foram perdoados. Recentemente, um artista evangélico muito popular comentou: "Cristãos procuram conselheiros, cristãos têm problemas de família e cristãos viram alcoólatras. A única diferença entre cristãos e não cristãos é simplesmente nossa fé no nosso Deus Criador, que nos ama e nos ajuda a cada dia". Esse tipo de pensamento tem origem nos nossos ensinamentos que têm nos absolvido da responsabilidade de nos limparmos do mundo. Mas isso vai diretamente contra o que a Bíblia nos ensina. Pedro exorta: "Mas agora, sejam santos em tudo quanto fizerem, tal como é santo o Senhor, que os convidou para serem Seus filhos" (1 Pe 1.15, ABV).


A verdade está no meio desses dois extremos. Existe uma cooperação entre a humanidade e Divindade quando se trata de santidade Jesus é a nossa santificação (ver 1 Coríntios 1.30). Porém, "a vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa... Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade" (1 Ts 4. 3-7). Jesus provê a graça para a nossa santificação mas nós precisamos cooperar nos limpando por meio do poder dessa graça. Dessa maneira, somos capazes de estar no mundo, mas não sermos do mundo.


John Bevere - Um coração Ardente


quarta-feira, 20 de setembro de 2023

#sem rumo

 Triste FIM DA NAÇÃO

A caminho de um Brasil sem povo
J.R. Guzzo –
Revista Oeste
Juntos, o STF e o Poder Executivo governam o país sem nenhum tipo de concorrente ou de oposição capaz de impedir qualquer dos seus movimentos
O Brasil, dia após dia, está se transformando num país cubano/soviético.
Com o consórcio formado pelo Supremo Tribunal Federal e as facções que dão suporte ao presidente da República, o Brasil, cada vez mais, só tem governo — não tem população.
Como na Rússia comunista, e em todos os regimes que surgiram à sua semelhança, de Cuba e Coréia do Norte à China, o país está a caminho de ficar sem instituições; elas ainda não foram eliminadas oficialmente, mas cada vez valem menos.
Os cargos públicos que têm influência real na máquina do Estado vão sendo ocupados, a cada escolha, por aliados que o consórcio impõe.
Na prática, há um regime de partido único, a sociedade Lula-STF — os outros partidos fazem alguns ruídos, mas não conseguem controlar nem uma CPI que eles mesmos propõem, e podem ser multados em R$ 22 milhões se apresentarem uma petição à Justiça suprema.
Há um Congresso Nacional; em Cuba há e na Rússia Soviética também havia. Mas as leis aprovadas pelos deputados são simplesmente anuladas pelo STF, quando ele quer, e seja o assunto que for.
É o que está acontecendo com a lei sobre terras indígenas, aprovada na Câmara por 283 votos a 155, mas a caminho de ser declarada nula pelos ministros — como a Lei nº 14.950, sobre o mesmo assunto.
A maior parte da imprensa se dedica à adoração de Lula, do seu governo e do ministro Alexandre de Moraes. Funciona, na realidade, como um grande Pravda,ou Granja, escrito e falado em português — e muitas vezes em mau português.
Ainda falta um bom caminho para chegar lá, e a República Soviética do Brasil, pelo menos por enquanto, está se limitando a eliminar a liberdade política. (Na Rússia comunista, por exemplo, não havia, nem há, Parada Gay, nem gays parados nas esquinas e também era preciso passaporte interno para ir de uma cidade à outra, e a lista telefônica de Moscou era segredo de Estado, entre outras curiosidades que só o comunismo é capaz de criar.)
Mas é exatamente para lá, um regime totalitário mais ao estilo do século 21 e fabricado basicamente com peças de produção nacional, que o país está indo.
Faça uma pergunta simples: quem vai impedir, se são o STF e o Sistema “L” que escrevem as leis e decidem o que é legal e o que é ilegal?
Não vão ser, com certeza, as Forças Armadas, que de cinco em cinco minutos declaram-se a favor da “legalidade”, ou seja, do que o consórcio STF-Lula diz que é a legalidade.
De mais a mais, os comandantes militares estão a favor desse partido único que hoje governa o país; entregaram para a polícia, trancados em ônibus, os cidadãos que protestavam contra o resultado das eleições, em manifestação legítima, em frente ao QG do Exército em Brasília.
Não será o Judiciário, que é apenas uma grande repartição pública comandada pelo STF. Não será, obviamente, o Congresso, que não existe mais como força política efetiva.
Não serão os 150 milhões de brasileiros que estão ocupados o dia inteiro com a sua sobrevivência física, e não têm tempo para tratar de política. Em suma: não é ninguém.
Em que país sério do mundo, esses mesmos onde Lula faz “política externa” turística se hospedando em hotéis com diária de mais de R$ 40 mil, o presidente, rei ou primeiro-ministro nomeia seu advogado pessoal para a Suprema Corte? Nem Stalin fez isso.
A união soviética brasileira não é um “copiar e colar” da antiga URSS; embora leve mais ou menos aos mesmos resultados, em termos de criar uma ditadura efetiva na vida pública, é basicamente coisa de construção tupiniquim, sem maiores filosofias políticas como o original em alemão.
Não houve nenhuma revolução, nem a tomada do Palácio de Inverno ou a descida da Sierra Maestra. Sua chave é o acordo de acionistas entre o STF e o Poder Executivo, tal como ele é encarnado por Lula — juntos, governam o país sem nenhum tipo de concorrente ou de oposição capaz de impedir qualquer dos seus movimentos. Os ministros, para ficar só no mais grosso, eliminaram as leis brasileiras para tirar Lula da cadeia, onde cumpria pena pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e para anular todos os processos penais contra ele, de modo a possibilitar a sua candidatura à Presidência da República.Agora avançam contra os efeitos da Lava-jato anulando todas as suas sentenças e penalidades que incidiram sobre os corruptos e sobre as empresas envolvidas no maior esquema de corrupção jamais visto na história desse País.
Foram todos inocentados e deverão receber de volta todos os bilhões que roubaram da Nação e que a Lava-jato 9s obrigou a devolver aos cofres públicos.
Através do TSE e com o apoio do STF, comandaram a campanha mais escura, contestada e parcial da história eleitoral brasileira, com um sistema de urnas eletrônicas que não é utilizado em nenhuma democracia do planeta; contaram os votos e declararam que Lula tinha ganhado. Em troca, o Sistema “L” aceita tudo o que o Supremo quer que se faça, em qualquer área ou ocasião.
Juntos, escolhem os novos integrantes do TSE, que passa a ser 100% controlado pelo consórcio, e combinam quem serão os comparsas que assumirão os cargos chaves dos poderes da República como agora, no caso do novo procurador-geral da República, o que elimina o Ministério Público como força independente na vida pública brasileira, conforme estabelecido na Constituição.
São decisões tomadas em churrascos hermeticamente fechados e isolados do resto do mundo em Brasília, com a proibição da entrada de celulares no recinto.
Que diabos de “instituições” resultam de um negócio desses?
Na verdade, as instituições e os deveres obrigatórios de uma república ou das verdadeiras democracias estão sendo eliminados, um depois do outro, pelas decisões tecnicamente legais do consórcio STF-Lula. O presidente, em meio à indiferença da população e à anestesia moral que marca o Brasil de hoje, nomeia o seu advogado pessoal para a vaga existente no STF — o seu advogado pessoal, nada menos que isso. A mídia, o mundo político e as classes intelectuais fingem que a nomeação é uma coisa normal, ou quase normal.
Não chama a atenção de ninguém um fato muito simples: é impossível, no mundo das realidades, que o novo ministro tome qualquer decisão minimamente contrária aos interesses do presidente da República — ou alguém acredita, honestamente, que ele possa ser imparcial nas suas sentenças, como é exigência elementar de qualquer democracia decente?
Lula, na verdade, governa sem nenhum freio — pois um dos freios, o Judiciário, é seu sócio no partido único, e o outro, que seria o Legislativo, não é capaz de frear nada, mesmo porque, quando tenta frear alguma coisa, o STF vem e diz que não vale.
O resultado prático é que Lula compra sofás de R$ 65 mil para a decoração de sua residência — com dinheiro do pagador de impostos, é claro. Compra um novo Airbus para o seu transporte pessoal. Recebe em Brasília um ditador que tem a cabeça a prêmio por US$ 15 milhões, por tráfico internacional de drogas. Faz o que quer, e o que o STF deixa.
Há eleições no Brasil, mas também há o TSE — e enquanto houver o TSE as eleições não valem nada, ou só valem o que a “Justiça Eleitoral” diz que valem.
O TSE, hoje, é uma polícia política integralmente a serviço do governo.
É uma aberração que consegue gastar R$ 10 bilhões por ano, mesmo nos anos em que não há eleição nenhuma, e não tem similar em nenhum outro País do mundo,— a começar pelo fato de que se dá o direito de cassar mandatos de deputados federais ou de quem lhe der na telha.
Cassaram o mandato do deputado Deltan Dallagnol, por vingança pessoal de Lula, sem o mais remoto vestígio de legalidade; foi uma decisão de AI-5, com umas fumaças de procedimento jurídico que não enganariam uma criança com dez anos de idade.
O resultado é que o consórcio anulou a decisão legítima dos eleitores do Paraná; pior ainda, nomeou de forma grosseira o novo ocupante da vaga que foi aberta pela cassação, colocando no lugar de Dallagnol, que teve 350 mil votos, um outro que teve 12 mil.
Em seguida vão cassar o Sérgio Moro dando continuidade à sanha vingativa do Lulinha do AMOR.
Que tal, como limpeza, ou mera lógica, do sistema eleitoral?
Já cassaram os direitos políticos de Jair Bolsonaro, única e exclusivamente porque identificam nele um possível candidato que se opõe com chances de sucesso ao partido único STF-Lula.
É uma medida preventiva, ou de back-up antecipado — estão agindo como se as próximas eleições presidenciais pudessem ser diferentes das de 2022, do ponto de vista operacional do TSE. De novo, como no caso do deputado Dallagnol, a proibição para Bolsonaro disputar eleições, ou ter qualquer participação na política brasileira, é 100% ilegal.
A desculpa é que ele manifestou dúvidas sobre a perfeição do atual sistema de urnas eletrônicas, só adotado, além do Brasil, em dois países, Butão e Bangladesh.
Poderia ser qualquer outra coisa: genocídio, assassinato de índios, quilombolas e gays, defesa da cloroquina,tudo dá motivos para a cassação do Bolsonaro. O objetivo é eliminar a direita da vida política do Brasil.
Como é possível, com um mínimo de racionalidade, tornar alguém inelegível porque ele disse que tinha dúvidas sobre um sistema de votação obviamente sujeito a todo tipo de dúvida?
E o próximo passo será prendê-lo como uma espécie de vingança do Lula que até hoje não absorveu a sua justa prisão e quer dar o troco cometendo uma injustiça contra o Bolsonaro.
A implacável perseguição ao ex-presidente que até o momento não conseguiu reunir razões que justifiquem sua prisão, será coroada com sucesso pela delação premiada do seu ex ajudante de ordens, o Coronel Cid que foi pressionado ardilosamente com uma prisão injusta de mais de três meses por supostas falsificações de cartões de vacinas e que no decorrer do processo foi sendo engrossado com novas acusações de venda fraudulenta de jóias, lavagem de dinheiro e outras que se caracterizaram como uma verdadeira tortura psicológica que resultou finalmente, na obtenção da forçada "delação premiada" com o único objetivo de prender o Bolsonaro e satisfazer os instintos vingativos do Lula.
Além, por um despacho do ministro Alexandre de Moraes, o STF cassou sem nenhuma formalidade legal o mandato do governador de Brasília. Depois devolveu, por outro despacho do mesmo Alexandre de Moraes — mas o governador, hoje, é capaz de jurar que o triângulo tem quatro lados, se os ministros assim quiserem.
Com o Congresso é o mesmo tipo de calamidade.
O que adianta pagar R$ 14 bilhões por ano para manter um Congresso cujas leis podem ser anuladas a qualquer momento, e sem razão nenhuma, pelo Supremo?
Não é só o marco temporal.
Já foi a mesma coisa com a anulação da lei que determinava o cumprimento da pena em prisão fechada para réus condenados em segunda instância, o que tirou Lula do xadrez da Polícia Federal onde ficou trancado durante 20 meses.
Também será assim, daqui a pouco, com a lei, perfeitamente aprovada pelo Congresso, que tornou voluntário o pagamento do imposto sindical — o efeito imediato dessa lei, obviamente, foi que nenhum trabalhador brasileiro quis pagar mais.
Nessa área, o STF já exarou decisão sobre a legalidade da cobrança pelos sindicatos da "contribuição sindical", (o que é diferente do Imposto Sindical),a ser cobrada inclusive dos trabalhadores não sindicalizados.
O que poderia representar com mais perfeição a vontade do povo?
Mas Lula quer que o imposto volte a ser obrigatório, e o STF se prepara para atender a exigência.
O ministro que foi encarregado de resolver o problema argumenta que hoje os “tempos são outros” — um raciocínio realmente espantoso, levando-se em conta que os tempos estão em mudança perpétua e, por via de consequência, nenhuma lei aprovada no passado é válida no presente.
Fazer o quê?
Esse Congresso Nacional que está aí não é capaz sequer de proteger os mandatos dos seus próprios deputados; não é capaz de nada.
A “Mesa” da Câmara dos Deputados concordou oficialmente com a cassação de Dallagnol.
Já havia concordado, não faz muito tempo, com a prisão por nove meses do deputado Daniel Silveira, e das demais sanções contra ele,também por ordem do ministro Moraes.
É diretamente contra a lei.
A Constituição diz que um deputado federal só pode ser preso em flagrante, e pela prática de crime inafiançável; Daniel Silveira não foi preso em flagrante nem cometeu nenhum crime inafiançável.
E daí?
Foi preso do mesmo jeito.
Aliás, está preso de novo hoje, desta vez por não usar a tornozeleira eletrônica que o ministro lhe impôs, apesar de ter recebido um indulto absolutamente legal do ex-presidente Bolsonaro; o STF, como nas leis aprovadas pelo Congresso, decidiu que o indulto não vale.
Esperar o que, se o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira, está disposto a assinar a cassação do seu próprio mandato, se receber ordem do STF?
Não há nada a esperar.
A República Cubano/ Soviética do Brasil ainda não acabou com a propriedade privada — e nem parece a ponto de acabar, quando se considera a ilimitada quantidade de propriedades estritamente privadas que os membros do consórcio têm e que por isso mesmo, estabeleceu que as propriedades privadas, que a critério do STF, não cumpram com os "objetivos sociais", serão passíveis de serem cassadas.Assim, eles cassam as que quiserem ao seu critério.
Também não tornou legal, pelo menos até agora, a coletivização da terra — apesar da paixão de Lula pelo movimento semi terrorista que invade propriedades rurais, destrói bens e pratica a violência armada, sem que um único de seus agentes seja jamais incomodado pelo sistema judicial.
Mas já organiza e hospeda, em Brasília, reuniões do seu próprio Comintern, a que hoje se dá o nome de “Foro de São Paulo” e que cobra inscrições em dólar.
Está montando uma máquina estatal de estilo soviético, que só serve ao partido e está mais distante do povo brasileiro do que a Terra da Lua.
O Ministério da Justiça, logo esse, já é comandado por um comunista de carne e osso; ele mesmo, aliás, já disse que é comunista “graças a Deus”.
É para aí que vai a procissão...
E agora brasileiros, o que vamos fazer para evitar que isso se torne cada vez mais realidade?
Como vamos impedir que isso aconteça?
Proposta: Vamos começar divulgando esse texto em todas as mídias sociais, para uma conscientização geral.
É uma esperança.

sábado, 29 de julho de 2023

#A Bíblia apoia uma guerra justa?

 A Bíblia apoia uma guerra justa? 

 

Normam L. Geisler 

 

Embora a Bíblia não aprove a guerra por qualquer motivo, e embora ela encoraje a paz com todas as pessoas (Rm 12.18), ainda assim ela indica que, às vezes, a paz e a justiça requerem a guerra (Mt 24.6). Isto fica claro, com base em muitas considerações. Em primeiro lugar, a Bíblia não proíbe todas as circunstâncias de assassinato. Por exemplo, matar em legítima defesa é justificado (Ex 22.2), assim como a morte nos casos em que se aplica a pena de morte (Gen 9.6). O governo está divinamente autorizado a usar a “espada” (Rm 13.4), como o próprio Senhor Jesus reconheceu (Jo 19.11). Em segundo lugar, sob a lei, Deus emitiu regras da guerra para Israel (Dt 20). Em terceiro lugar, embora Jesus proibisse os seus discípulos de usar a espada com fins espirituais (Mt 26.52), Ele incentivou os seus discípulos a comprarem uma espada, se fosse necessário, para sua proteção (Lc 22.36-38). Em quarto lugar, João Batista não disse que os exércitos deveriam ser abolidos, e não pediu o arrependimento pelo serviço na função de soldado (Lc 3.14). 

A Bíblia ordena que os cristãos obedeçam seus governantes (Rm 13.1-7; Tt 3.1; 1 Pe 2.13, 14). Contudo, há limitações para esta obediência. Quando o governo ordena a adoração de ídolos ou de um rei (Dn 3.6), proíbe a pregação do Evangelho (At 4.5) ou ordena a matança de crianças (Ex 1), então é dever do crente desobedecer. De igual maneira, se o governo se envolver em guerras injustas, os crentes podem discordar. Todavia, como nos casos de Daniel (Dn 6), os três jovens hebreus (Dn 3) e Pedro (At 4 – 5), os que desobedecem ao governo devem aceitar as consequências distribuídas pelo estado. 

A Bíblia apresenta várias condições para uma guerra justa. Em primeiro lugar, a guerra justa deve ser declarada por um governo (Rm 13.4). Em segundo lugar deve ser em defesa dos inocentes e/ou contra um agressor perverso (por exemplo Gn 14). Em terceiro lugar, ela deve ser travada por meios justos (Dt 20.19). 

Além das razões expostas acima para uma política justa de guerra, os argumentos bíblicos em prol do pacifismo total são imperfeitos. Por exemplo, a instrução de Jesus de dar a outra face (Mt 5.39) se refere a um insulto pessoal (como um tapa no rosto) e não a ferimentos físicos. A exortação de amar nossos inimigos não elimina o uso as força para impedir que eles nos matem (cf. a instigação que Paulo fez, pedindo a intervenção do governo para sua proteção em Atos 23.