sábado, 30 de julho de 2022

#dor e angústia


Ainda que eu passe por angústias, tu me preservas a vida da ira dos meus inimigos. (Sl 138.7)


Em nenhum momento, Deus promete isentar-nos da dor, do imprevisto, da angústia nem da morte. Em nenhuma passagem das Escrituras, encontramos fundamento para esperar uma existência sem sofrimento. Ao contrário, a Palavra de Deus nos faz saber dos percalços da vida. O primeiro aviso foi dado ao primeiro ser humano logo após a queda porque foi ela que tornou viável o sofrimento: “Maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida” (Gn 3.17). O outro solene aviso foi dado por Jesus: “Neste mundo vocês terão aflições” (Jo 16.33). O que Deus promete é estar conosco em todos os momentos, principalmente nos períodos de dor.


Certo disso, o salmista abre-se diante de Deus: “Ainda que eu passe por angústias, tu me preservas a vida da ira dos meus inimigos; estendes a tua mão direita e me livras” (Sl 138.7).


Ele já havia mostrado essa certeza e essa confiança em situações ainda mais dramáticas: “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo” (Sl 23.4).


O salmista repousa não na promessa jamais feita de ausência de sofrimento, mas na promessa sempre repetida da presença do Senhor em meio ao sofrimento: “O Senhor está comigo, não temerei” (Sl 118.6).


Não se pode esperar o que Deus nunca promete. É preciso tomar todo o cuidado com a interpretação de suas promessas. Os dois caminhantes de Emaús esperavam a redenção política de Israel e não a redenção da culpa do pecado (Lc 24.20,21). No que diz respeito ao sofrimento, a promessa de Deus é clara: “Na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra” (Sl 91.15)




sábado, 23 de julho de 2022

#respostas

 

Se você é cristão, não precisa acreditar que todas as outras religiões estão simplesmente erradas de cabo a rabo. Se você é ateu, é obrigado a acreditar que o principal fundamento de todas as religiões do mundo não passa de um enorme erro. Se você é cristão, é livre para pensar que todas essas religiões, mesmos as mais estranhas, tem pelo menos um traço de verdade. Quando eu era ateu, tinha procurado me convencer de que a maior parte da raça humana sempre esteve enganada acerca da questão que era mais importante para ela; quando me tornei cristão, consegui adotar uma opinião mais liberal sobre o assunto. Contudo, é claro que ser cristão significa necessariamente entender que, quando o cristianismo difere de outras religiões, o cristianismo está certo, e as outras religiões erradas. É como na aritmética, só existe uma e somente uma resposta certa para uma operação de adição, e qualquer outro resultado diferente está errado – mas algumas respostas erradas estão mais próximas da certa do que outras.

C S Lewis



quarta-feira, 20 de julho de 2022

#prática

 

Use o evangelho.

Dependa do Espírito Santo.

Reconheça sua responsabilidade.

Identifique os pecados sutis específicos.

Memorize e faça uso de versículos apropriados.

Cultive a prática da oração.

Chame irmãos em Cristo para estarem ao seu lado.



sábado, 16 de julho de 2022

#opcional ou obrigatório

 

Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele que diz: ”Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. I João 2.3.


Essa declaração se alinha perfeitamente à forma como Jesus começa todo esse discurso: Pelos seus frutos vocês os reconhecerão (Mt 7.20). Os frutos dos quais Jesus fala não são o serviço cristão, pregar a mensagem, nem frequentar igreja, pois aqueles que não poderão entrar no Céu terão essas qualidades. Hoje, a maioria pensaria que alguém que chama Jesus de “Senhor”, crê nos ensinamentos Dele, está emocionalmente envolvida, e participa ativamente da obra cristã é um filho de Deus. Porém, vimos claramente através das palavras de Jesus que esses não são os fatores decisivos para identificar um verdadeiro crente.


Deixe-me explicar da seguinte forma: Você certamente encontrará essas qualidades em um verdadeiro cristão. Na realidade, uma pessoa não pode ser crente sem elas. Entretanto, possuir essas qualidades não significa que alguém é um filho genuíno de Deus. A pergunta decisiva é: A pessoa se arrependeu de sua prática voluntária do pecado e está buscando apaixonadamente obedecer a Deus? Um teste decisivo importante é: Ela considera o “vá e não peques mais” como opcional ou obrigatório (ver Jo 5.14)?


John Bevere – kriptonita



sábado, 9 de julho de 2022

#relacionamento

 

[…] Esses homens e mulheres não tropeçam esporadicamente. Ao contrário, evitam, ignoram, negligenciam ou desobedecem à Palavra de Deus habitualmente. Fazem da vida ímpia uma prática – alguns por acreditarem que partes das escrituras não querem dizer mesmo aquilo, outros por pensarem que alguns versículos não são relevantes para hoje, e a maioria por acreditar que estão cobertos por uma graça que não é bíblica.

Tristemente acredito que uma das razões pela qual essas pessoas continuam em pecado é porque a liderança delas nunca as confrontou nem as guiou ao arrependimento genuíno. Não lhes foi dito que é impossível trazer seus amantes idólatras para um relacionamento de criança com Jesus Cristo. Se fossem verdadeiramente salvas pela graça, iriam não apenas desprezar o pensamento, mas também escolheriam afastar-se do pecado voluntário repetitivo. Crucificariam a carne com suas paixões e desejos, e buscariam um caráter santo e frutos. Essa é a marca de um verdadeiro crente.

É interessante notar que Jesus declarou: “Nunca os conheci”. A palavra “conheci” vem do grego ginosko, que significa “conhecer intimamente”. Nunca tiveram um relacionamento verdadeiro com Ele. Apesar de chamá-lo de “Mestre” e “Senhor”, é apenas um título, pois não o obedeciam. A evidência de que alguém verdadeiramente possui um relacionamento com Deus é que guardam Sua Palavra.

Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele que diz: ”Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. I João 2.3.


John Bevere – kriptonita



sábado, 2 de julho de 2022

 A tristeza segundo o mundo é focada em nós mesmos. Quais são as consequências? serei julgado? Serei desqualificado? Sofrerei por causa do meu pecado? O que as pessoas pensarão de mim? - e por aí em diante.

A tristeza segundo Deus foca em Jesus; Eu machuquei o coração Daquele a quem amo, e não importa o que Ele decida: Sua justiça é justa e verdadeira e eu me renderei diante de sua misericórdia.

John Bevere