segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ficar sozinho ou buscar companhia




   Tem gente que nem consegue ficar sozinha nem tampouco construir um relacionamento que valha a pena. São pessoas que não sabem discernir as condições que fazem de um relacionamento algo melhor do que permanecer sozinho. Nenhum relacionamento vale a pena se não tiver ao menos esses quatro elementos que a palavra de Deus apresenta. Confira!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CRISTOFOBIA



       A CRISTOFOBIA CHEGOU AO STF




Em vários países da África e do Oriente Médio, a cristofobia é uma realidade dramática, que faz – atenção! – milhares de vítimas. Hoje, com absoluta certeza, muitas pessoas foram assassinadas apenas porque são... cristãs. E, no entanto, isso se dá sob o silêncio cúmplice da Organização das Nações Unidas e das democracias ocidentais.

Curiosamente, ou nem tanto, boa parte dos intelectuais do Ocidente, especialmente os da esquerda europeia, discutem a “islamofobia”. Onde mesmo o Islã é perseguido hoje em dia!? As restrições impostas, por exemplo, na França a símbolos religiosos – a famosa questão do véu – valem também para os cristãos, proibidos de ostentar crucifixos em escolas.

O mais espantoso é constatar que a cristofobia está hoje entranhada no Ocidente. No Brasil também! Ao aprovar o aborto de anencéfalos quase todos os ministros do Supremo que votaram ontem procuraram descaracterizar o cristianismo como um conjunto de valores que concentra valores fundamentais do humanismo.

Encantados com a retórica antirreligiosa e no afã de declarar a laicidade do estado (como se alguém a estivesse contestando), aqueles que ontem formaram a maioria acabaram votando, na prática, pela descriminação do aborto, livre de qualquer restrição. Havia ali uma mais do que clara tentação de declarar “quando começa a vida”. E, NO ENTANTO, ISSO NÃO ESTAVA EM DEBATE.

Tenho notado um crescente movimento nesta direção: para desqualificar um adversário e não responder a suas eventuais ponderações, basta acusá-lo de “religioso”. Até agora, não vi uma resposta eficiente a uma questão que me parece central no debate: qual é o mínimo de vida fora do útero materno que se considera razoável para não matar o feto? “Ah, não me venha com sua crença!” O que há de religioso na minha pergunta?

Não, senhores! A questão não é “apenas” religiosa, não! Estamos escolhendo em que sociedade queremos viver e decidindo o que é e o que não é moralmente legítimo fazer com o humano. Desprezar como “coisas da religião” os valores cristãos num debate como esse corresponde, aí sim, ao triunfo de um fundamentalismo. Sim, estou empenhado em algumas causas que considero justas e humanas. Uma delas é combater, por exemplo, a crescente popularização de teses eugênicas sob o pretexto de que não se pode impor sofrimento ãs famílias e às crianças por nascer.

Infelizmente, a cristofobia chegou também ao Supremo. A separação – que ninguém questiona – entre Igreja e Estado e a laicidade desse estado estão sendo usadas como pretexto para desqualificar qualquer óbice moral – por mais legítimo que seja – apresentado pelos cristãos, como se as religiões concentrassem apenas valores ligados à fé e ao mundo trancendental e não trouxessem e não trouxessem consigo um razoável estoque de valores humanistas.


FONTE: O PAÍS DOS PETRALHAS II - PAGS. 60 E 61 - EDITORA RECORD - REINALDO AZEVEDO

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sofrimento


O problema emocional do sofrimento


Ao dizer que ele “falha” como uma refutação de Deus, quero dizer que “falha em termos intelectuais”. A angústia do problema do sofrimento e a dúvida atroz ainda permanecem. Isso nos traz de volta ao problema emocional do sofrimento. Já disse que para a maior parte das pessoas o sofrimento não é de fato um problema intelectual, mas sim emocional. Você deve estar pensando: “Ora, por que, então, fazer toda essa análise se esse não é de fato o problema?”. Por duas razões: Primeira, porque as pessoas pensam que seu problema é intelectual; assim, ao fazer essa análise, podemos respeitar a opinião delas e ajudá-las a enxergar o verdadeiro problema. Segunda, tudo o que compartilhei aqui pode ser uma tremenda ajuda para você quando Deus chamá-lo a encarar o sofrimento.

        Então, o que pode ser dito àqueles que estão lutando com o problema emocional do sofrimento? Em certo sentido, a coisa mais importante pode não ser aquela que alguém diz ser afinal. A coisa mais importante pode ser simplesmente estar presente, como um amigo amoroso e um ouvinte atento. Porém, algumas pessoas podem precisar de aconselhamentos e nós mesmos podemos ter que lidar com esse problema quando sofrermos. Será que a fé cristã possui recursos para lidar também com esse tipo de sofrimento?

        Certamente que possui! Pois isso nos diz que Deus não é um Criador distante, ou uma razão impessoal para o ser, mas sim um Pai amoroso que compartilha de nossas dores e sofre como nós.



        Cristo suportou na cruz um sofrimento além de toda compreensão: ele suportou a punição pelos pecados do mundo todo. Nenhum de nós pode compreender tal sofrimento. Embora fosse inocente, ele voluntariamente se submeteu a um sofrimento incompreensível por nós. E por quê? Porque ele nos ama intensamente. Como podemos rejeitar alguém que abriu mão de tudo por nós?

        Quando Deus nos pede para suportar um sofrimento que nos parece imerecido, sem sentido e desnecessário, meditar sobre a cruz de Cristo é algo que pode ajudar a nos dar a força e a coragem necessárias para suportar a cruz que nos pedem para carregar.

Fonte: Em Guarda - Willian Lane Craig - pags. 188, 189. Editora Vida Nova


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Felicidade X Sofrimento






   O principal propósito da vida não é a felicidade, mas sim o conhecimento de Deus. Uma das razões pelas quais o sofrimento perece tão difícil de entender é porque as pessoas naturalmente tendem a assumir que, se Deus existe, então seu propósito para o ser humano é ser feliz neste mundo. Segundo essa ideia, o papel de Deus é fornecer um ambiente confortável para seus animaizinhos de estimação, os seres humanos.


   Porém, de uma perspectiva cristã, isso é falso. Não somos animaizinhos de estimação de Deus, e o objetivo da vida humana não é a felicidade por si só, mas sim o conhecimento de Deus - o que, no final, trará a plena e duradoura realização humana. Muito do sofrimento deste mundo pode parecer totalmente sem sentido em relação ao objetivo de produzir a felicidade humana, mas pode não ser sem sentido em relação a trazer um conhecimento mais profundo de Deus.


   O sofrimento humano inocente proporciona uma ocasião para uma dependência e uma confiança mais profundas em Deus, seja da parte de quem sofre ou daqueles que o cercam. É evidente que se o propósito de Deus é alcançado através do nosso sofrimento é algo que vai depender da nossa resposta ao sofrimento. Reagimos com  raiva e amargura em relação a Deus, ou nos voltamos para Deus com fé, em busca de forças para suportar o sofrimento?

   Pelo fato de o objetivo supremo de Deus para a humanidade ser o conhecimento dele mesmo - a única coisa que pode trazer às pessoas a felicidade eterna -, a história não pode ser vista em sua verdadeira perspectiva se estiver separada do reino de Deus. O propósito da história da humanidade é o reino de Deus. O desejo de Deus é atrair livremente para seu reino eterno tantas pessoas quanto ele puder. Pode muito bem ser que o sofrimento seja parte dos meios que Deus usa para atrair livremente pessoas para seu reino.


Fonte: Em Guarda - Willian Lane Craig - pags. 180, 181. Editora Vida Nova