sábado, 28 de julho de 2018

Coincidências?!


Marco de pedra da Babilônia

A Doutrina de Amenemope

PROVÉRBIOS 22. Estruturado em 30 capítulos de tamanhos variados, a Doutrina de Amenemope é um texto egípcio que data provavelmente da época de Ramessés. O texto está muito bem preservado em papiro, no Museu Britânico, como também em diversos fragmentos de outras coleções. Nesse texto, Amenemope instrui seu jovem filho a respeito da conduta e da mentalidade apropriadas ao homem ideal. Esse homem deve ser generoso, satisfeito com o que possui, reservado e capaz de se controlar. Deve também respeitar os superiores e demonstrar reverência para com seu deus.

Os estudiosos encontraram paralelos interessantes entre a Doutrina de Amenemope e o livro de Provérbios, especialmente os capítulos 22 e 23. O capítulo 1 da obra de Amenemope começa com uma instrução similar à encontrada em Provérbios 2.2: dar ouvidos à sabedoria e inclinar o coração para o discernimento (cf. 22.17). Ambos os textos advertem contra a expansão de um campo pela remoção das pedras que demarcam o limite de uma propriedade (Amenemope, VII, 11-14; Pv 22.28; 23.10). Ambos advertem contra a exploração do pobre (Amenemope, IV,4-5; Pv 22.22), a associação com pessoas de temperamento violento (Amenemope, XI 12-14; Pv 22.24, 25), a glutonaria à mesa de um oficial (Amenemope, XXIII, 13-20; Pv 23.1-3) e comer a comida de um avarento (Amenemope, XV, 9-12; Pv 23.6-8). Ambos os textos ressaltam a tendência que a riqueza tem de criar asas e voar como um pássaro (Amenemope, X 4-5; Pv 23.4-5), afirmam que a boa reputação é mais importante que as riquezas (Amenemope, XVI, 11-12; Pv 22.1), que a pessoa talentosa servirá aos governantes (Amenemope, XXVII, 15-17; Pv 22.29) e que a melhor atitude para com o pobre é a generosidade (Amenemope, XVI, 5-10; Pv 22.9). De fato, alguns estudiosos acreditam que a divisão em 30 capítulos de Amenemope é um reflexo da versão original hebraica de Provérbios 22.20.

É bem provável que o escritor desses provérbios tenha incorporado elementos da sabedoria de outras fontes, como Amenemope, enquanto compilava seu trabalho, mas isso não anula a inspiração divina do texto bíblico. O compilador de Provérbios pode ter feito uso de elementos da literatura sapiencial estrangeira que demonstravam a justiça e a moralidade apropriadas, embora mantendo o princípio de que a verdadeira sabedoria sempre começa com "o temor do Senhor" (1.7).



Bíblia de Estudo Arqueológica



sábado, 21 de julho de 2018

Pluralismo Religioso.

 

“Suicídio” religioso


O conceito de pluralismo religioso, o qual afirma que todas as religiões são igualmente verdadeiras, também se autorrefuta.



Se todas as religiões são verdadeiras, então, segue-se que o cristianismo é verdadeiro. No entanto, uma das verdades do cristianismo afirma que as outras religiões são falsas. Ou o cristianismo é verdadeiro e as outras religiões são falsas ou alguma outra visão de mundo é verdadeira e o cristianismo é falso. Em qualquer um dos casos, não é possível que todas as religiões sejam verdadeiras.



Uma objeção comum à noção de inspiração bíblica diz o seguinte: A Bíblia foi escrita somente por homens. Trata-se de um livro repleto de ideias humanas e todas as ideias humanas possuem falhas. Portanto, a Bíblia é um livro cheio de falhas.



Se todas as ideias humanas possuem falhas, então, a ideia de que todas as ideias humanas possuem falhas também é uma ideia falha, o que configura uma contradição. A objeção se autodestrói.



C. S. Lewis cita um exemplo que ilustra esse mesmo problema. Em resposta à alegação freudiana e marxista de que todos os pensamentos são, em sua origem, psicológica ou ideologicamente marcados, Lewis escreve:

“Se eles afirmam que todos os pensamentos são assim marcados, então, obviamente, devemos lembrá-los que o freudismo e o marxismo são sistemas de pensamento da mesma forma que o são a teologia cristã ou o idealismo filosófico. O freudiano e o marxiano acham-se no mesmo barco em que todos nós estamos, e não podem nos criticar como se estivessem do lado de fora. Fazendo isso, cortam o galho sobre o qual eles mesmos estão sentados. Se, em contrapartida, eles disserem que o estar marcado não precisa invalidar o pensamento deles, tampouco, portanto, precisa invalidar o nosso. Nesse caso, eles salvam o galho em que estão, mas também salvam o nosso.” (God in the dock, p. 300)


O hinduísmo como uma visão religiosa também parece transigir com noções contraditórias. Ele sustenta que a realidade como a conhecemos é uma ilusão, uma ideia que se chama Maya dentro da perspectiva hinduísta. Somos todos parte dessa ilusão e não existem identidades individuais verdadeiras.



Minha pergunta é: se sou parte dessa ilusão, como eu poderia saber disso? Como eu conseguiria possuir o verdadeiro conhecimento de que não existo ou possuir qualquer espécie de conhecimento se não sou real? Os indivíduos em um sonho sabem que não passam de fantasmas? Charlie Brown sabe que ele é um personagem de desenho animado?



O conceito hindu de que o mundo é uma ilusão contradiz a ideia de que eu posso ter o conhecimento que me diz que não sou uma mera ilusão, o que torna o conceito hindu um pensamento que se autorrefuta.


A maneira mais comum de escapar desse problema é a reivindicação de que a lei da contradição é uma noção ocidental e não se aplica ao pensamento oriental, como o hinduísmo. As noções contraditórias são igualmente verdadeiras no pensamento deles. Mas esse estratagema não é menos autodestrutivo. Se as noções contraditórias são igualmente verdadeiras na religião oriental, então a visão contrária – a de que as contradições de fato devem ser levadas em conta –, tem de ser aplicada também.


Gregory Koukl


 

sábado, 14 de julho de 2018

Pressa, correria, ansiedade...


"Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus!"

"Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus."

"Fiquem quietos! Saibam, de uma vez por todas, que Eu sou Deus!"





jairtomaz@olheparaacruz.com.br