Marco de pedra da Babilônia
A Doutrina de Amenemope
PROVÉRBIOS 22. Estruturado em 30 capítulos de tamanhos variados, a Doutrina de Amenemope é um texto egípcio que data provavelmente da época de Ramessés. O texto está muito bem preservado em papiro, no Museu Britânico, como também em diversos fragmentos de outras coleções. Nesse texto, Amenemope instrui seu jovem filho a respeito da conduta e da mentalidade apropriadas ao homem ideal. Esse homem deve ser generoso, satisfeito com o que possui, reservado e capaz de se controlar. Deve também respeitar os superiores e demonstrar reverência para com seu deus.
Os estudiosos encontraram paralelos interessantes entre a Doutrina de Amenemope e o livro de Provérbios, especialmente os capítulos 22 e 23. O capítulo 1 da obra de Amenemope começa com uma instrução similar à encontrada em Provérbios 2.2: dar ouvidos à sabedoria e inclinar o coração para o discernimento (cf. 22.17). Ambos os textos advertem contra a expansão de um campo pela remoção das pedras que demarcam o limite de uma propriedade (Amenemope, VII, 11-14; Pv 22.28; 23.10). Ambos advertem contra a exploração do pobre (Amenemope, IV,4-5; Pv 22.22), a associação com pessoas de temperamento violento (Amenemope, XI 12-14; Pv 22.24, 25), a glutonaria à mesa de um oficial (Amenemope, XXIII, 13-20; Pv 23.1-3) e comer a comida de um avarento (Amenemope, XV, 9-12; Pv 23.6-8). Ambos os textos ressaltam a tendência que a riqueza tem de criar asas e voar como um pássaro (Amenemope, X 4-5; Pv 23.4-5), afirmam que a boa reputação é mais importante que as riquezas (Amenemope, XVI, 11-12; Pv 22.1), que a pessoa talentosa servirá aos governantes (Amenemope, XXVII, 15-17; Pv 22.29) e que a melhor atitude para com o pobre é a generosidade (Amenemope, XVI, 5-10; Pv 22.9). De fato, alguns estudiosos acreditam que a divisão em 30 capítulos de Amenemope é um reflexo da versão original hebraica de Provérbios 22.20.
É bem provável que o escritor desses provérbios tenha incorporado elementos da sabedoria de outras fontes, como Amenemope, enquanto compilava seu trabalho, mas isso não anula a inspiração divina do texto bíblico. O compilador de Provérbios pode ter feito uso de elementos da literatura sapiencial estrangeira que demonstravam a justiça e a moralidade apropriadas, embora mantendo o princípio de que a verdadeira sabedoria sempre começa com "o temor do Senhor" (1.7).
Os estudiosos encontraram paralelos interessantes entre a Doutrina de Amenemope e o livro de Provérbios, especialmente os capítulos 22 e 23. O capítulo 1 da obra de Amenemope começa com uma instrução similar à encontrada em Provérbios 2.2: dar ouvidos à sabedoria e inclinar o coração para o discernimento (cf. 22.17). Ambos os textos advertem contra a expansão de um campo pela remoção das pedras que demarcam o limite de uma propriedade (Amenemope, VII, 11-14; Pv 22.28; 23.10). Ambos advertem contra a exploração do pobre (Amenemope, IV,4-5; Pv 22.22), a associação com pessoas de temperamento violento (Amenemope, XI 12-14; Pv 22.24, 25), a glutonaria à mesa de um oficial (Amenemope, XXIII, 13-20; Pv 23.1-3) e comer a comida de um avarento (Amenemope, XV, 9-12; Pv 23.6-8). Ambos os textos ressaltam a tendência que a riqueza tem de criar asas e voar como um pássaro (Amenemope, X 4-5; Pv 23.4-5), afirmam que a boa reputação é mais importante que as riquezas (Amenemope, XVI, 11-12; Pv 22.1), que a pessoa talentosa servirá aos governantes (Amenemope, XXVII, 15-17; Pv 22.29) e que a melhor atitude para com o pobre é a generosidade (Amenemope, XVI, 5-10; Pv 22.9). De fato, alguns estudiosos acreditam que a divisão em 30 capítulos de Amenemope é um reflexo da versão original hebraica de Provérbios 22.20.
É bem provável que o escritor desses provérbios tenha incorporado elementos da sabedoria de outras fontes, como Amenemope, enquanto compilava seu trabalho, mas isso não anula a inspiração divina do texto bíblico. O compilador de Provérbios pode ter feito uso de elementos da literatura sapiencial estrangeira que demonstravam a justiça e a moralidade apropriadas, embora mantendo o princípio de que a verdadeira sabedoria sempre começa com "o temor do Senhor" (1.7).
Bíblia de Estudo Arqueológica
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