A
imagem da figura masculina que a televisão apresenta a milhões de
espectadores está longe de ser a ideal. As figuras mais populares são de
homens debochados, despóticos, fracos, preconceituosos, e por vezes até
meio idiotas.
O típico herói de novela hoje é um homem imaturo,
adúltero, sexualmente promíscuo, infeliz e inseguro. Em determinados
programas o homossexual é a personagem mais simpática, sábia e
equilibrada que aparece.
Os filmes apelaram para a fórmula da violência, e o mocinho, o mais violento de todos, é quem sempre vence a parada no fim.
As imagens que entram em nossa mente vão formando a base da motivação
de nossa conduta. Nós nos tornamos iguais à imagem que temos de nós
mesmos. E tratamos os outros de acordo com a imagem que temos deles.
O feito de maior impacto que alguém pode praticar nesta vida é criar
uma imagem; o outro é destruir uma imagem. Há várias décadas a televisão
vem criando e destruindo imagens da figura masculina, com conseqüências
desastrosas.
Nossos filhos vêm sendo bombardeados por essa avalanche de "caricaturas de pai" difundidas pela tevê.
Quer gostemos ou não, os homens mostrados nas novelas e filmes
constituem exemplos de figuras de autoridade no lar. E a imagem de pai e
marido que esses personagens masculinos - promíscuos, tolos, despóticos
- estão passando é bastante distorcida.
Essa imagem deturpada fica gavada na mente de nossos filhos e provoca neles ressentimentos, desprezo, rebeldia e zombaria.
Homem que é Homem - Edwin Louis Cole - pag. 109, 110
“Podemos
tanto agraciar nossos filhos quanto amaldiçoá-los com feridas que
talvez nunca sarem. Homens! Como pais vocês possuem este poder” – R.
Kent Hughes