sábado, 25 de maio de 2024

#definição

 

“E vocês? Quem acham que eu sou?” Simão Pedro declarou: “Tu és o Cristo, o Messias, o Filho do Deus vivo!”. (Mt 16.15-16)

Definir significa expor com precisão qual é o ponto de vista, o credo, a posição. Muitos não se definem para agradar este e aquele, para não se comprometer. O povo gosta de exigir uma definição. D. Pedro II, com 30 anos, 15 depois da maioridade, em 1855, definiu-se sobre a colonização do Brasil: “Meu governo empenha-se com particular interesse na tarefa de promover a colonização, da qual depende essencialmente o futuro do país”. É verdade que há também definições contraditórias, pouco precisas e titubeantes.

O cristianismo exige de nós uma definição. Elias, 900 anos antes de Cristo, reuniu o povo no monte Carmelo e reclamou deles: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus segui-o; se é Baal, segui-o” (1Rs 18.21). Coxear aí quer dizer: até quando vocês andarão com dificuldade por não saberem o que fazer? Jesus perguntou aos apóstolos: “Quem diz o povo ser o Filho do homem?”. Eles responderam: “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias; ou algum dos profetas”. Mas vós, continuou Jesus: “Quem dizeis que eu sou?”. Pedro deu a definição certa que Jesus queria ouvir: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16.13-20).

Você precisa fazer sua definição por Cristo, com base nas palavras dele. Terá de ser coerente, honesta, corajosa e resoluta. Cada afirmação do chamado Credo Apostólico é o resumo de uma das principais doutrinas do cristianismo. Você será um cristão, pelo menos intelectualmente, se puder tornar suas cada uma dessas afirmações. A definição é o ponto de partida.


sábado, 18 de maio de 2024

#o sangue

 

Os chefes dos sacerdotes e todo o Conselho Superior estavam procurando encontrar alguma acusação contra Jesus a fim de o condenar à morte. Mas não conseguiram nenhuma. (Marcos 14.55, NTLH)

Em certa ocasião, estando cercado de amigos e inimigos, de seguido­res e opositores, de crentes e espiões, Jesus perguntou corajosamente: “Quem de vocês pode verdadeiramente acusar-me de um único pecado?” (Jo 8.46, BV). Ninguém teve coragem de se arriscar dessa maneira e em público.

O desafio de Jesus ficou sem resposta. Ninguém se lembrou de algum deslize, de algum desacerto, de alguma transgressão da parte dele.

Poucas semanas mais tarde, por ocasião de seu julgamento perante o Sinédrio, os sacerdotes tiveram de suar para tentar conseguir algum testemunho contra ele. E não conseguiram (Mc 14.55-59).

É preciso lembrar o episódio da mulher adúltera. Quando Jesus au­torizou o apedrejamento dela aos que estivessem sem pecado, todos se retiraram, “a começar pelos mais velhos”. O único que não abandonou o local foi Jesus Cristo (Jo 8.1-11) — o único que não tinha pecado!

— O sangue de Jesus sem pecado me purifica de todo pecado!

sábado, 11 de maio de 2024

#eu te darei

 

Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade. (Sl 2.8)

Duas vezes Jesus ouviu a promessa: “Te darei as nações”. A primeira aparece no livro dos Salmos (2.8) e a segunda aparece na história da tentação de Jesus (Mt 4.8).

Na primeira é Deus quem promete: “Pede-me, e te darei as nações como herança”. Na segunda é o diabo quem promete: “Todos os reinos do mundo e o seu esplendor te darei, se te prostrares e me adorares”.

No caso da primeira promessa, Jesus precisaria apenas pedir. No caso da segunda promessa, Jesus precisaria pôr o rosto no chão diante de Satanás e o adorar. O que há no Salmo 2 é uma promessa.

O que há na passagem de Mateus é uma tentação, uma tentação absurda.

Assim como Jesus, todos estamos entre o “Eu te darei” de Deus e o “Eu te darei” do diabo. O que Deus dá não tem mistério, não tem cilada, não tem perigo. O que o diabo dá é muito complicado, é muito arriscado, é muito enganoso. Pode criar situações dificílimas e irreversíveis. A Abraão Deus prometeu dar um filho nascido de Sara e não de Hagar. Ismael foi resultado de uma precipitação não idealizada nem sugerida por Deus.


sábado, 4 de maio de 2024

#creia

 

Vocês têm essa alegria porque estão recebendo a sua salvação, que é o resultado da fé que possuem. (1Pe 1.9)

A pregação da salvação por meio da fé começa com o versículo mais traduzido e mais conhecido da Bíblia: “Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho, seu único filho, pela seguinte razão: para que ninguém precise ser condenado; para que todos, crendo nele, possam ter vida plena e eterna. Deus não se deu ao trabalho de enviar seu Filho apenas para poder apontar um dedo acusador e dizer à humanidade como ela é má” (Jo 3.16-17, AM). E passa por aquela passagem central da Carta aos Efésios: “Tanto neste mundo como no próximo, ele quis derramar sobre nós graça e bondade, em Cristo Jesus. A salvação foi ideia e obra dele. Nossa parte em tudo isso é apenas confiar nele o bastante para permitir que ele aja em nossa vida. É um imenso presente de Deus!” (Ef 2.7-8, AM). E descamba na palavra de Paulo: “Assim percebemos que a pessoa é aceita por Deus pela fé e não por fazer o que a lei manda” (Rm 3.28).

Tendo tudo isso em mente, não achamos nada estranho na resposta certa e incisiva dada por Paulo ao carcereiro de Filipos quando ele perguntou o que deveria fazer para ser salvo: “Creia no Senhor Jesus e você será salvo – você e as pessoas da sua casa” (At 16.31).

A salvação pela graça mediante a fé não é uma pregação exclusiva de Paulo. É de todos os apóstolos. Daí a palavra de Pedro aos fiéis da Diáspora: “Vocês têm essa alegria porque estão recebendo a sua salvação, que é o resultado da fé que possuem” (1.9). Em outras palavras, o objetivo, a meta, o bom termo, o fim, o alvo, a recompensa final da fé – é a salvação.

Quando o alto funcionário do governo da Etiópia perguntou se poderia ser batizado como cristão, Filipe respondeu de pronto: “Se o senhor crê de todo o coração, é claro que pode” (At 8.36-37). O etíope cria na morte vicária de Jesus e em sua ressurreição. Era o bastante!

Graças a Deus pela salvação, ideia e obra dele mesmo!


quarta-feira, 1 de maio de 2024

#


 

2Timóteo 4:3 NVI

Pois chegará o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, segundo os seus próprios desejos, juntarão para si mesmos mestres que lhes digam o que os seus ouvidos, coçando, desejam ouvir.