sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Como a morte de Jesus pode trazer o Perdão?
Ocasionalmente, ouvem-se estórias sobre alguém que é sentenciado por um crime, quando, de repente, outra pessoa levanta-se e diz: "Eu receberei a punição no lugar dele". Muitas dessas estórias não são baseadas em fatos. Mas o Novo Testamento ensina que Jesus, na sua morte, tomou sobre si a punição pelo nosso pecado.
As escrituras ensinam que toda humanidade está manchada e corrompida pelo pecado, tanto por causa do pecado de nosso antepassado, Adão (Rm 5.12-21), como porque nós mesmos somos todos pecadores (Ef. 2.1-3). Deus, como o justo Juiz, não pode ignorar o pecado, e não o fará, uma vez que o pecado viola a sua natureza e traz destruição para o mundo perfeito que Ele criou. Deus seria injusto se simplesmente dissesse: "Oh! Bem, são apenas meninos". Em vez disto, o pecado deve ser punido, e uma vez que todos nós infringimos a lei de Deus, nós merecemos a plena punição. Contudo, surpreendetemente, Jesus veio para tomar a nossa punição sobre si mesmo. O Novo Testamento nos fala que a morte de Jesus propiciou o perdão, pelo menos de três maneiras. Em primeiro lugar, a morte de Jesus foi um sacrifício pelos nossos pecados. Cristo cumpre o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento, sendo ao mesmo tempo, sumo sacerdote e sacrifício (Hb 5-10). No dia da expiação, animais eram mortos diante do altar e o sangue era espargido sobre o propiciatório no Lugar Santíssimo. Debaixo do propiciatório, havia tábuas de pedra em que haviam sido escritos os Dez Mandamentos. Olhando do céu para baixo, Deus podia ver a lei, mas quando o sangue de sacrifício era espargido, a lei - como lembrete do pecado do povo - era coberta. Sem derramamento de sangue não há perdão de pecados (Hb 9.22).
Em segundo lugar, o Novo Testamento fala sobre a morte de Cristo como uma "propiciação" pelos nossos pecados (Rm 3.21-26). Esta palavra, hilasmo, tem o significado de "uma oferta que satisfaz a ira de Deus pelo pecado", todavia, notavelmente, o próprio Deus fornece esta oferta. Quando Jesus morreu na cruz, clamou: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27.46).
O Pai estava derramando a sua ira porque "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21).
Em terceiro lugar, e relacionado aos dois aspectos já mencionados, a Bíblia fala sobre a morte de Cristo como uma substituição. Jesus não veio para ser servido, mas para servir e "dar a sua vida em resgate de muitos" (Mc 10.45). Jesus "se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau" (Gl 1.4). As predições de Isaías sobre um Servo Sofredor que viria são cumpridas na morte de Jesus, que "foi ferido pelas nossas transgressões e moídos pelas nossas iniquidades [...] o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos" (Is 53.5,6). Ele morreu em nosso lugar.
Pela fé, e somente pela fé, nós recebemos o perdão que Cristo propicia pela sua morte humilhante e dolorosa. O resultado? A vida eterna (Ef 2.3-10).
Fonte: Bíblia de Estudo Defesa da Fé - CPAD - Pág. 1978
domingo, 6 de janeiro de 2013
A Exatidão Bíblica
A Bíblia foi Copiada com Exatidão ao Longo dos Séculos?
A Bíblia é o livro do mundo antigo que é transmitido com maior exatidão. Nenhum outro livro antigo tem tantos manuscritos, ou tão antigos, ou copiados com tanta precisão.
O Antigo Testamento
A confiabilidade do Antigo Testamento está baseada em três fatores: a sua abundância, datação e exatidão. Muitas obras da antiguidade sobrevivem apenas em um punhado de manuscritos: somente 7 para Platão, 8 para Tucídides, 8 para Heródoto, 10 para Gallic Wars, de César, e 20 para Tácito. Somente as obras de Demóstenes e Homero chegam a ter centenas de manuscritos. Mas mesmo antes de 1890, um estudioso chamado Giovanni de Rossi publicou 731 manuscritos do Antigo Testamento, em Geniza, no Cairo, e, em 1947, as cavernas do Mar Morto, em Qumran produziram mais de 600 manuscritos do Antigo Testamento.
Além disto, os Pergaminhos do Mar Morto, que contêm pelo menos fragmentos de todos os livros do Antigo Testamento com excessão do Livro de Ester, todos datam de antes do fim do século I D.C., e alguns do século III A.C. O Papiro Nash está datado entre o século II A.C. e o século I D.C.
A exatidão dos manuscritos é conhecida, com base em evidências internas e externas: (1) Sabe-se que a reverência dos escribas judeus pelas Escrituras levou à sua transmissão cuidadosa; (2) O exame de passagens duplicadas (por exemplo, Sl 14 e Sl 53) mostra transmissão paralela; (3) A Septuaginta, que é a antiga tradução do Antigo Testamento ao idioma grego, está substancialmente de acordo com os manuscritos hebreus; (4) A comparação do Pentateuco Samaritano com os mesmos livros bíblicos preservados na tradição judaica mostra íntima similaridade; (5) Os Manuscritos do Mar Morto fornecem manuscritos que datam de mil anos antes do que muitos usados para estabelecer o texto hebraico.
Estudos comparativos revelam uma identidade palavra por palavra, em 95 por cento do texto. Variantes de menor importância consistem, principalmente, de erros de escrita ou de grafia. Somente 13 peuqenas variações foram descobertas em toda a cópia de Isaías do Manuscritos do Mar Morto, das quais oito eram conhecidas de outras fontes antigas. Depois de mil anos de cópias, não houve mudança de significado, e praticamente não houve nenhuma mudança no uso de palavras!
O Novo Testamento
A confiabilidade do Novo Testamento é estabelecida porque o número, a data e a exatidão de seus manuscritos permitem a reconstrução do texto original, com mais precisão do que qualquer outro texto antigo. O número de manuscritos do Novo Testamento é impressionante (quase 5700 manuscritos gregos) em comparação com os livros típicos da antiguidade (cerca de 7 a 10 manuscritos; a Ilíada, de Homero, é a obra que tem a maior quantidade de manuscritos, 643). O Novo Testamento é simplesmente o livro mais respaldado textualmente do mundo antigo.
O mais antigo manuscrito do Novo Testamento, sobre o qual não paira nenhuma disputa, é o papiro de John Rylands, com data entre 117 e 138 D.C. Livros inteiros (por exemplo, os contidos nos papiros Bodmer) estão disponíveis a partir do ano 200. A grande parte do Novo Testamento, incluindo todos os Evangelhos, está disponível nos manuscritos de Chester Beatty Papyri, que datam aproximadamente de 250 D.C.
O famoso estudioso britânico de manuscritos, Sir Frederick Kenyon, escreveu: "O intervalo, então, entre as datas da composição original e a mais antiga evidência existente se torna tão pequeno, a ponto de ser, na verdade, insignificante, e a última fundação para qualquer dúvida de que as Escrituras nos tenham vindo substancialmente, da maneira como foram escritas, agora foi removida". Assim, tanto "a autenticidade como a integridade geral dos livros do [NT] podem ser considerados firmemente estabelecidas". Nenhum outro livro antigo tem um intervalo tão pequeno de tempo, entre a sua composição e as suas primeiras cópias manuscritas, como o Novo Testamento.
Não apenas há mais manuscritos do Novo Testamento, e mais antigos, como também foram copiados com mais exatidão do que outros textos antigos. O estudioso do Novo Testamento e professor em Princeton, Bruce Metzger, fez uma comparação do Novo Testamento com a Ilíada de Homero e o Mahabharata, do hinduísmo. Ele descobriu que o texto desta última obra representa apenas 90 por cento do original (com 10 por cento de correção textual); a Ilíada era 95 por cento pura, e somente meio por cento do texto do Novo Testamento permanecia em dúvida. O estudioso grego A. T. Robertso avaliou que as dúvidas textuais do Novo Testamento tem a ver apenas com "uma milésima parte de todo o texto", avaliando a exatidão do texto do Novo Testamento em 99,5 por cento - a maior exatidão conhecida para qualquer livro do mundo antigo. Sir Frederick Kenyon observou que o "número de [manuscritos] do Novo Testamento, de traduções antigas dele, e de citações feitas dele nos autores mais antigos da igreja, é tão grande que é praticamente certo que o texto original de cada passagem duvidosa esteja preservado, em uma ou outra destas autoridades antigas. Não é possível dizer isto sobre nenhum outro livro antigo do mundo".
Em resumo, o grande número, as datas antigas e a exatidão incomparável das cópias manuscritas do Antigo e do Novo Testamento, estabelecem a confiabilidade da Bíblia, muito além da de qualquer outro livro antigo. A sua mensagem substancial não foi reduzida com o passar dos séculos, e a sua exatidão, até mesmo em detalhes menos importantes, foi confirmada. Assim, a Bíblia que temos hoje em nossas mãos é uma cópia altamente confiável do original, que nos veio das penas dos profetas e dos apóstolos.
Norman L. Geister
Fonte: Bíblia de Estudo Defesa da Fé- CPAD - págs. 540 e 541
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Ano novo, coisas velhas!
A paz a todos!Resolvi postar este vídeo, pois chamou minha atenção, o seu conteúdo. É absolutamente triste vermos a "igreja" do Senhor, que deveria ter vida em abundância, se perder em meio a contingência do mundo. Estamos na virada de mais um ano. Muito se fala em projetos e planos novos, sobretudo nos púlpitos. Entretanto, o que se percebe é o "velho" entenebrecido, obscuro, mais vivo do que nunca, dentro da alma dos líderes da igreja. O que será da próxima geração?
Que os homens "de Deus" permitam-No destruir o espírito do velho, do comodismo, do tradicionalismo, da carnalidade... para que o Espírito Santo entre, trazendo mudanças, arrependimento e novidade de vida!Poste seu comentário.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
EU ACREDITO!
... com carinho para a amiga Carol. Que Deus faça a obra em sua vida, como tem feito na minha!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Não julgueis?
Quem é Você Para Julgar os Outros?
Indiscutivelmente, Mateus 7.1 é p versículo da Bíblia citado com mais frequência hoje em dia: "Não julgueis, para que não sejais julgados". Ele foi distorcido, para significar que não podemos dizer que a ação ou o modo de vida de alguém é errado. Contudo, quando alguém diz: "não julgues", está julgando você, por julgar outra coisa. Você agiu mal, ao dizer que alguém agiu mal! está claro, não podemos deixar de fazer juízos morais. Além disto, no mesmo contexto do versículo tão citado, Jesus fez um juízo moral, sobre certas pessoas, usando metáforas sobre "cães" e "porcos" (Mt 7.6), enfatizando que não devemos continuar a apresentar a graça de Deus aos que persistentemente zombam e ridicularizam. Em certo ponto, devemos sacudir o pó de nossos pés e passar para os mais receptivos (Mt 10.14; At 13.51). Por outro lado, Jesus ordenou "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" (Jo 7.24, ênfase do autor)
Como podemos solucionar essa tensão aparente? Observando o espírito em que fazemos o juízo. Nós pensamos que somos superiores (a atitude que Jesus condenou) ou estamos avaliando ações ou atitudes com um espírito de humildade e interesse, reconhecendo a nossas próprias fraquezas (1Co 10.13; Gl 6.1)? Em Mateus 7.5, Jesus disse-nos que devemos, primeiramente, examinar a nós mesmos (tirar a trave do nosso olho), para que possamos ajudar nosso irmão ou irmã (tirar o argueiro do seu olho). Assim, aqui há um problema que deve ser tratado - mas somente depois do autoexame. O tipo errado de juízo é condenar. O tipo correto de juízo é avaliar apropriadamente as questões morais (ou doutrinárias) com uma atitude útil e humilde. (Em 1Co 5.5, "julgar"- até mesmo excomungar - é necessário por causa do comportamento sexual vergonhoso e inapropriado de um membro da igreja). Nós devemos tratar os outros da maneira como gostaríamos de ser tratados (cf Mt 7.12), pensando, Vou fazer isto - pela graça de Deus.
Assim, quando você estiver discutindo com alguém o tema "julgar", esclareça primeiro o que você quer dizer com a palavra "julgar". Isto pode servir como o contexto para esclarecer os tipos certo e errado de juízo. Além disto, devemos tomar cuidado para evitar a mentalidade "quem sou eu para dizer que Fulano está errado?". Não podemos deixar de fazer juízos morais, nem podemos escapar a eles - para que não declaremos que é errado dizer que outra pessoa está errada.
Paul Copan
Fonte: Bíblia de Estudo Defesa da Fé - Editora CPAD - pág, 1488
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Entrevista de Revista Gay a Julio Severo (cristão) em 2009.
Vale a pena ler!
Revista gay entrevista Julio Severo
16 de março de 2009
Revista gay entrevista Julio Severo
Revista gay entrevista Julio Severo
Nota importante de Julio Severo: Respondi à solicitação de entrevista de um jornalista de revista gay. Mas como não sei se vão publicá-la ou se vão publicá-la na íntegra, disponibilizo aqui minhas respostas sem cortes.
Pergunta: Chamo-me … e sou jornalista do site e revista …. Estou fazendo uma reportagem sobre o PLC 122/06 e gostaria de lhe fazer algumas perguntas, tudo bem?
Julio Severo: Tudo bem, …. Fico muito feliz de poder expor aos leitores de sua revista minhas convicções cristãs acerca do PLC 122/06, sem nenhum constrangimento. Vejo hoje homens e mulheres que, em suas convicções pessoais, são movidos por diversos tipos de ideologias: marxista, socialista, feminista, homossexualista. Não existe ser humano conviccionalmente neutro. É dentro dessa realidade humana inescapável que responderei às suas perguntas, basicamente movido pela visão cristã.
Pergunta: Uma das suas afirmações a respeito do movimento homossexual é, “O aumento da promiscuidade sexual provoca diretamente o aumento da violência e da criminalidade na sociedade”. Na sua opinião, a promiscuidade está apenas ligada a homossexualidade?
Julio Severo: A promiscuidade abrange diferentes escolhas e impulsos fora dos padrões da normalidade. O sexo normal existe para a constituição de um lar formado por um homem e uma mulher que se complementam naturalmente para a procriação, criação, educação e desenvolvimento de filhos. A homossexualidade é uma das escolhas e impulsos dentro do universo da promiscuidade que foge a essa realidade, deturpando-a.
Embora a condenação de Deus ao pecado homossexual esteja presente na Bíblia há milhares de anos, as igrejas da sociedade ocidental praticamente não mencionavam a sodomia dos púlpitos. O que era mais focado nas mensagens cristãs era o bem-estar social e familiar, destacando-se os perigos e desvantagens do sexo fora do casamento natural e as vantagens e bênçãos do sexo conjugal natural. No entanto, com a ampla promoção da agenda gay, o assunto homossexual se tornou onipresente e praticamente obrigatório nos meios de comunicação liberais. Tal exposição inescapável e constante da agenda gay fez com que os cristãos não mais pudessem evitar um tema discutido com tanta freqüência, obcecação e exagero na sociedade moderna.
A boa notícia é que diante da imensa crise de sexo loucamente livre na sociedade as igrejas cristãs saudáveis, com base no Evangelho, ministram para pessoas oprimidas pela imoralidade sexual, inclusive adultério, pornografia, homossexualismo, etc.
Pergunta: O senhor é contra o PLC 122 em sua totalidade ou apenas em alguns pontos do projeto de lei?
Julio Severo: O PLC 122/2006 e outros projetos de lei semelhantes são, na totalidade ou não, a legislação do ódio.
Os militantes gays afirmam categoricamente que esses projetos dão apenas igualdade aos homossexuais. Homens e mulheres têm direito a casamento (civil e religioso) e adoção de crianças? Então “privar” indivíduos que praticam o homossexualismo dos mesmos direitos será tratado como preconceito e discriminação?
Além disso, há pessoas que têm opiniões contrárias às práticas homossexuais com base médica, filosófica, científica, moral, cristã, etc. Tanto o PLC 122 quanto outros projetos semelhantes silenciarão legalmente essas opiniões. Antes da aprovação desses projetos, cristãos já têm sido perseguidos por criticarem a agenda gay. Eu mesmo — que nunca matei, nem bati, nem arranhei homossexuais — fui denunciado por “homofobia” ao Ministério Público Federal já em 2006, exclusivamente porque exerço meu direito constitucional de livre expressão de dizer que a conduta homossexual é imoral, contrária a vontade de Deus expressa na Bíblia, nociva à família e à sociedade, etc.
Com a aprovação do PLC 122, o silêncio será obrigatório e pessoas como eu estarão em perigo real de ir para a cadeia apenas por ter posições legitimamente cristãs e bíblicas sobre o homossexualismo e sobre a agenda gay.
Entretanto, o que muitos não percebem é que tanto o PLC 122 quanto outros projetos apresentam, junto com a inventada categoria de “orientação sexual”, categorias oficialmente aceitas de não discriminação, tais como raça e religião.
Seguindo a lógica da igualdade utilizada pelos ativistas homossexuais, os cristãos, os espíritas, os muçulmanos e outros religiosos poderiam também processar para silenciar os promotores da agenda gay de manifestarem seus pensamentos e idéias, atiçando o Estado contra eles e reivindicando muito dinheiro para isso — exatamente como os próprios militantes gays estão fazendo. Igualdade é igualdade.
Tecnicamente, os mesmos abusos e agressões legais que os ativistas gays querem impor por meio do PLC 122 também poderiam ser impostos por religiosos. Tecnicamente, com o PLC 122 os cristãos deveriam sistematicamente usar o Estado e suas leis para silenciar e punir toda opinião homossexual contra o Cristianismo. Mas os ativistas gays sabem que os cristãos não têm essa agressividade. Eles sabem que os cristãos jamais recorrerão ao Ministério Público Federal para fechar sites que contenham promoção da agenda gay e hostilidade anti-cristã. Daí, vê-se que não existe igualdade de agressividade, pois só os ativistas gays é que querem agredir e silenciar.
Diante dessa realidade, para quê aprovar o PLC 122?
Pergunta: A reivindicação do movimento LGBT em prol do PLC 122 não é justa, visto que muitos homossexuais são espancados e assassinados por conta de sua orientação sexual. Gostaria de saber o ponto de vista do senhor a respeito da questão.
Julio Severo: Estão sendo assassinados milhares e milhares de homossexuais e o governo nada faz? Isso não é verdade, pois todos os cidadãos brasileiros, independente de suas opiniões e comportamentos, são igualmente protegidos pela mesma lei brasileira. Todos os assassinatos são punidos pela lei. A impunidade e a criminalidade atingem a todos os brasileiros. Além disso, os homossexuais são bem menos assassinados do que a população geral. Nos últimos 25 anos, mais de 800 mil brasileiros foram assassinados. Desse número, quantos eram gays? Se fossem 10%, o número de homossexuais assassinados seria 80 mil. Se fosse apenas 1%, 8 mil assassinatos homossexuais estariam registrados. Entretanto, nos últimos 25 anos, de acordo com informação do próprio Grupo Gay da Bahia, apenas 2.511 homossexuais foram assassinados. Quem precisa mais de proteção?
Há outros fatores também. Desse número bem pequeno de homossexuais assassinados, muitos estavam em zonas criminais, a altas horas da madrugada, em ambientes de drogas e prostituição. Sem mencionar o fator do crime passional, onde o assassino é muitas vezes amante da vítima, tão homossexual quanto ela.
Já que está comprovado que não há centenas de milhares de homossexuais assassinados no Brasil, torna-se bastante suspeita a argumentação de que é preciso aprovar depressa leis anti-“homofobia” a fim de diminuir o número de assassinatos homossexuais. Qual é então o propósito da aprovação do PLC 122?
Em julho de 2007, quatro dias antes de o meu blog ser censurado por pressão de ativistas homossexuais, o escritor homossexual Fabrício Viana, respondendo a outro ativista que perguntava se dava para me calar agora, disse: “Por enquanto não. Se a lei anti discriminação for aprovada, isso é, homofobia tornar-se crime, aí sim poderemos fazer algo. Por isso todo esse povo ai, religioso, esta fazendo uma muvuca para que a lei anti discriminação não seja aprovada (pois todos eles poderão ser repreendidos).”
Por enquanto, não há no Brasil nenhuma lei federal contra a chamada “homofobia”, mas o Pr. Ademir Kreutzfeld, de Santa Catarina, foi judicialmente perseguido por “homofobia”.
Eu mesmo estou sob várias ameaças oficiais por homofobia. O que será de mim, um cristão que nunca agrediu homossexuais e que tem crianças pequenas para criar e educar, se o PLC 122 for aprovado? É justo que minhas opiniões cristãs sejam rotuladas como criminosas só porque um Estado socialista autoritário quer mudar as leis apenas para satisfazer os caprichos ideológicos de uma minoria birrenta e sedenta de autoritarismo voraz?
Se a causa homossexual fosse realmente justa, não seria necessário inflar estatísticas. Não seria também necessário, como denunciou o Senador Magno Malta, que Fátima Cleide, a relatora petista do PLC 122, o incluísse para votação às 5h30min da madruga, bem às vésperas do feriado de Natal. Malta declarou em denúncia pública: “A manobra sórdida para aprovar o Projeto sem debate de legalidade alvitrando a Constituição Federal, desrespeitando o inalienável direito à opinião da maioria dos outros senhores senadores é, no mínimo repugnante. Ao tentar incluir em pauta, no apagar das luzes, com parlamentares já cansados dos exaustivos últimos dias de trabalho, preparavam o golpe político de votar por acordo de lideranças e sem a presença de quem, de direito, solicitaria verificação de ‘quorum’. A aprovação do projeto visa mudar o comportamento social, eliminando a influência da família e da igreja sobre o indivíduo, ao mesmo tempo que dá ao Estado socialista o poder total sobre o indivíduo, com objetivo de criar uma sociedade coletiva submissa aos interesses estatais. Esse projeto é essencialmente e inconstitucionalmente um atentado violento contra a liberdade de expressão religiosa dos evangélicos, católicos, espíritas, judeus e muçulmanos. Tecnicamente mal elaborado, fere diversos princípios da constituição federal e do código penal. Esta batalha legislativa pretende avançar a qualquer custo a criminalização da homofobia e criar uma grande mordaça gay, para que ninguém possa discordar e expressar opiniões contrárias à opção sexual”.
Pergunta: Outra afirmação que o senhor faz é, “As influências do movimento homossexual estão por toda parte: entram em nossas casas através dos meios de comunicação, nas escolas, no âmbito profissional e até nas igrejas. Meu livro traz um alerta para que os cristãos e a igreja não se calem, mas ofereçam respostas claras e bíblicas para todas as pessoas que desejam conhecer e fazer a vontade de Deus num mundo que está cada vez mais se corrompendo”. Não acredita que com uma afirmação dessa, incita ódio e violência as pessoas homossexuais?
Julio Severo: Incitação de ódio e violência? Tente procurar isso dentro da própria militância gay. O presidente do recém-fundado Partido dos Gays, Lésbicas e Simpatizantes (PGLS), Márcio Antônio Francisco, declarou: “A Gaystapoexiste e representa a opinião de uma ala GLS que é radical, violenta, autoritária e nazista”. Francisco, que é militante gay, denunciou: “Eu mesmo, Marcio, fui violentamente espancado tive o nariz quebrado por 8 integrantes daGaystapo de Ribeirão Preto”. Taí a opinião de um ativista que foi espancado por outros ativistas gays.
Agora, como é que a Bíblia e seus divulgadores incitam esse tipo de ódio e violência? Quando os cristãos promovem alertas e mensagens contra os perigos do vício de drogas ou contra o abuso sexual de crianças, não há um aumento de crimes contra usuários de drogas ou contra pedófilos. Não se conhece um só caso de alguém que tenha dito: “Depois de ouvir o pastor (ou o padre) pregar contra as drogas, resolvi bater e matar um drogado” ou “Depois de ouvir o pastor (ou o padre) pregar contra a pedofilia, resolvi bater e matar um pedófilo”. O homossexualismo, ou sodomia, não é o único tema de alerta nas mensagens cristãs. O homossexualismo é apenas um dos problemas tratados. Se a pregação cristã contra a sodomia provocasse violência contra os homossexuais, haveria um grande número de pedófilos, drogados e adúlteros internados em hospitais — sem contar os mortos.
Procurar incitação de ódio e violência no meu livro é esticar a imaginação maliciosa ao máximo.
Na questão homossexual, o único tipo de incitação ameaçadora é a promoção do homossexualismo, que vem literalmente incitando jovens desorientados à experimentação homossexual.
Quando não, vemos a mídia liberal literalmente incitando ódio contra a Igreja Católica e outras igrejas por causa do homossexualismo. Apesar de que a mídia prefere colocar os holofotes quase que exclusivamente nos abusos cometidos dentro da Igreja Católica, num sutil esforço de exterminar os valores cristãos da esfera pública, o maior índice de abusos contra as crianças não é cometido em instituições cristãs, mas exatamente em instituições estatais. Entre apenas 1991 e 2000, um número elevadíssimo de 290.000 crianças e adolescentes sofreu abuso sexual físico no ambiente escolar nos EUA. (Veja: http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=83705)
Em matéria de abusos, a Igreja Católica perde de longe para a educação pública. Um estudo feito pela Conferência dos Bispos Católicos dos EUA concluiu que 10.667 jovens foram sexualmente abusados por padres entre 1950 e 2002. A maioria das vítimas era do sexo masculino, comprovando assim o papel dominante do homossexualismo na área da violência sexual contra os meninos.
O mesmo padrão se revela na educação. Um estudo internacional sobre crimes sexuais entre 1980 e 2006 revelou 902 professores abusadores de alunos. Os professores envolvidos no homossexualismo constituíam 63% dos estupradores na Irlanda, 62% na Nova Zelândia, 60% no Canadá, 54% na Escócia, 48% na Austrália, 47% na Inglaterra e 35% nos EUA. As estatísticas são de modo particular assustadoras considerando que os homossexuais perfazem menos de 3% da população. (Veja: http://juliosevero.blogspot.com/2007/10/estudo-revela-que-professores.html)
Assim, enquanto uma centena de homossexuais assassinados anualmente no Brasil (em meio às dezenas de milhares de outros brasileiros assassinados anualmente) recebe atenção politicamente correta e privilegiada, literalmente milhares de meninos anualmente violentados e até assassinados por homossexuais são esquecidos.
Mesmo em ambientes religiosos reprimidos, homens que praticam o homossexualismo têm elevado índice de abuso de meninos. Em ambientes não reprimidos, o índice de abuso é certamente muito maior.
Embora os homossexuais sejam apenas menos de 3% da população, eles são responsáveis por aproximadamente metade de todos os abusos de crianças. E qual é a solução que os cristãos propõem para resolver esses abusos? Matar todos os homossexuais? Claro que não. A proposta é amparar homens que desejam abandonar o homossexualismo.
Entretanto, não seria errado o Estado instituir pena capital para homens culpados de estuprar meninas e homens homossexuais culpados de estuprar meninos. Para homossexuais não envolvidos em crimes de estupro contra crianças, a melhor alternativa é um tratamento. Se há tratamento para se abandonar o vício das drogas, por que não também do vício homossexual?
Nem todo homossexual é pedófilo, mas todo homem que abusa de meninos é homossexual. E estudo após estudo mostra que a maioria absoluta dos homossexuais foi na infância violentada por um homossexual predador adulto. O comportamento homossexual tem tanta ligação com abuso sexual de meninos que os dicionários mais sérios sempre registraram “pederastia” como sinônimo de “homossexualismo.
Quando o cigarro era uma obsessão social, algumas igrejas evangélicas corajosas pregavam contra esse vício. Essa pregação nunca levou a assassinatos de fumantes. Pelo contrário, essa iniciativa evangélica resultou na atual realidade, onde médicos e governo não mais são cegos aos prejuízos do fumo, mas desestimulam sua promoção e vício, principalmente entre os jovens. O problema homossexual não merece a mesma atenção e cuidado?
Assim, muito longe de incitar o ódio, meu livro traz informações sobre os danos que o homossexualismo provoca nos próprios homossexuais e na sociedade e leva os leitores à ação social, para que a sociedade, para o bem-estar das famílias, mantenha distância de todas as práticas homossexuais.
Fonte: www.juliosevero.com
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