sábado, 15 de agosto de 2020

#não_julgueis

 Quem é Você Para Julgar os Outros?


   Indiscutivelmente, Mateus 7.1 é p versículo da Bíblia citado com mais frequência hoje em dia: "Não julgueis, para que não sejais julgados". Ele foi distorcido, para significar que não podemos dizer que a ação ou o modo de vida de alguém é errado. Contudo, quando alguém diz: "não julgues", está julgando você, por julgar outra coisa. Você agiu mal, ao dizer que alguém agiu mal! está claro, não podemos deixar de fazer juízos morais. Além disto, no mesmo contexto do versículo tão citado, Jesus fez um juízo moral, sobre certas pessoas, usando metáforas sobre "cães" e "porcos" (Mt 7.6), enfatizando que não devemos continuar a apresentar a graça de Deus aos que persistentemente zombam e ridicularizam. Em certo ponto, devemos sacudir o pó de nossos pés e passar para os mais receptivos (Mt 10.14; At 13.51). Por outro lado, Jesus ordenou "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" (Jo 7.24, ênfase do autor)



   Como podemos solucionar essa tensão aparente? Observando o espírito em que fazemos o juízo. Nós pensamos que somos superiores (a atitude que Jesus condenou) ou estamos avaliando ações ou atitudes com um espírito de humildade e interesse, reconhecendo a nossas próprias fraquezas (1Co 10.13; Gl 6.1)? Em Mateus 7.5, Jesus disse-nos que devemos, primeiramente, examinar a nós mesmos (tirar a trave do nosso olho), para que possamos ajudar nosso irmão ou irmã (tirar o argueiro do seu olho). Assim, aqui  um problema que deve ser tratado - mas somente depois do autoexame. O tipo errado de juízo é condenar. O tipo correto de juízo é avaliar apropriadamente as questões morais (ou doutrinárias) com uma atitude útil e humilde. (Em 1Co 5.5, "julgar"- até mesmo excomungar - é necessário por causa do comportamento sexual vergonhoso e inapropriado de um membro da igreja). Nós devemos tratar os outros da maneira como gostaríamos de ser tratados (cf Mt 7.12), pensando, Vou fazer isto - pela graça de Deus.

   Assim, quando você estiver discutindo com alguém o tema "julgar", esclareça primeiro o que você quer dizer com a palavra "julgar". Isto pode servir como o contexto para esclarecer os tipos certo e errado de juízo. Além disto, devemos tomar cuidado para evitar a mentalidade "quem sou eu para dizer que Fulano está errado?". Não podemos deixar de fazer juízos moraisnem podemos escapar a eles - para que não declaremos que é errado dizer que outra pessoa está errada.

Paul Copan

Fonte: Bíblia de Estudo Defesa da Fé - Editora CPAD - pág, 1488


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_ Moralidade é Bíblica, é a Bíblia que define o que Deus condena ou não, cabendo ao cristão alertar as pessoas sobre o pecado e conduzilo 

_ Deus definiu como pecado, portanto fora da vontade dEle sexo sem casamento (fornicação), sexo fora do casamento (adultério), homossexualidade nas suas variadas formas, bestialidade (sexo com animais)e outras mais que o ser humano inventar e que não estiverem dentro do comportamento desejado por Deus;

_ Amar não é concordar, portanto não espere que Deus mude o que determinou para acolher a sua forma de pensar e viver sob o pretexto de amor. Você tem livre arbítrio para fazer o que desejar, mas será confrontado com Deus como todos após a morte.




sábado, 8 de agosto de 2020

#patriarcal

 Quando as Escrituras falam sobre Deus, invariavelmente usam imagens masculinos. Deus é Rei, não Rainha. Deus é Pai, não Mãe. Quando as Escrituras usam pronomes em referência a Deus, sempre são pronomes masculinos - Ele, dele. Deus nunca é "ela", nem neutro. Embora a palavra que o novo Testamento emprega para o espírito, pneuma, seja um substantivo neutro, os autores do Novo Testamento sempre usaram pronomes masculinos para referir-se ao Espírito. Ele é "o Espírito, Ele", não um neutro (por exemplo, Jo 15.26). Aliás, a igreja é representada como a esposa de Cristo, que é Marido (Ef 5.22,23). Isto é similar às imagens do Antigo testamento, em que Israel era a esposa de Deus (Os 1-3; Ez 16).


É também importante reconhecer que isto não é apenas terminologia funcional. Isto é, não é apenas uma linguagem que é designada para que nós usemos em nosso relacionamento com Deus, sem referência a condições reais. Deus Pai, na verdade, é o Pai de Deus Filho (Jo 17.1-5). Até mesmo nos relacionamentos internos do ser de Deus, o relacionamento entre estas duas pessoas é o mesmo que existe entre um pai e um filho. Além do mais, nós não devemos ter a intenção de usar o padrão humano de um pai ou esposo para interpretar o caráter paterno de Deus, nem o caráter de marido de Cristo, mas, na verdade, devemos ver Deus como o modelo perfeito daquilo que esses padrões deveriam ser, e então avaliar a nossa experiência pelo padrão do Pai e Cristo.

Isto é patriarcal? Sim, é. Mas, como cristãos, devemos tomar a nossa teologia das Escrituras, e não dos padrões culturais à nossa volta. Muitas das culturas que rodeavam o antigo israel tinham figuras de deusas, como a cultura romana, nos tempos do novo testamento. Mas os autores das Escrituras sempre trataram isto como um dos mais odiosos tipos de idolatria. Se nós desejarmos ser fiéis à nossa herança cristã, devemos nos apegar às Escrituras.

Esse patriarcalismo significa que a Bíblia considera as mulheres inferiores? De maneira alguma. As Escrituras retratam Deus tratando o seu povo da maneira como uma pessoa trataria uma criança. Jesus disse: "Jerusalém, Jerusalém [...] quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas?" (Lc 13.34,35). Aliás, a Bíblia eleva as mulheres, de forma contrária às culturas pagãs da época. Elas participam igualmente da graça de Deus, dada em Cristo (Gl 3.28).

Mas as Escrituras ainda falam de Deus de uma maneira masculina. Deus é Pai, e nós devemos ser eternamente gratos pelo fato de que Ele é o modelo supremo de como um pai deveria ser. Cristo é Esposo, e, como tal, Ele revela o que um esposo deveria fazer por sua esposa. Tanto homens como mulheres da nossa época deveriam ser gratos pelo fato de que Deus é o exemplo perfeito do que significam estas funções. Isto permite que tanto homens como mulheres conheçam o Pai e Cristo de maneira que transformam a vida.



Chad Owen Brand

sábado, 1 de agosto de 2020

#pensamentos

Dez Pensamentos, por JOHN STOTT (27.4.1921--27.7.2011)
1 - "O conhecimento é indispensável para a vida e para o serviço cristão. Se não usamos a mente que Deus nos deu, nós nos condenamos à superficialidade espiritual e nos privamos de muitas das riquezas da graça de Deus."
2 - "Indignação e compaixão formam uma combinação poderosa. Elas são indispensáveis para a visão e, por conseguinte, para a liderança."
3 - "A apatia é a aceitação do inaceitável."
4 - "Todo cristão deve ser conservador e radical; conservador na preservação da fé e radical na sua aplicação."
5 - "A boa conduta surge da boa doutrina."
6 - "A responsabilidade social torna-se um aspecto não só da missão cristã, mas também da conversão cristã. É impossível ser verdadeiramente convertido a Deus sem ser convertido também ao nosso vizinho."
7 - "É impossível orar por alguém sem amá-lo e impossível continuar orando por ele sem descobrir que o nosso amor por ele cresce e amadurece."
8 - "A grandeza no reino de Deus é medida em termos de obediência."
9 - "Não devemos perguntar "O que está errado com o mundo?" porque o diagnóstico já foi dado. Ao contrário, devemos perguntar: "O que aconteceu com o sal e a luz?""
10 - "O mundo moderno detesta autoridade, mas adora a relevância. Nossa convicção cristã é que a Bíblia tem autoridade e relevância, e que o segredo de ambos é Jesus Cristo."



sábado, 25 de julho de 2020

#despenseiros

A quinta marcha do cristão que "pratica" a Palavra de Deus é o testemunho. Pois a verdade não pode ser escondida ou monopolizada. Se nossos olhos forem abertos para aceitá-la, sabemos estar sob obrigação de passa-lá adiante. Somos "despenseiros dos ministérios de Deus" (1Co 4.1), aqueles que tem a custódia de seus segredos. Não apenas devemos dar testemunho do Cristo que viemos a conhecer; não somos capazes de dar testemunho sem esse conhecimento.

As palavras testemunhar e testificar tem sido muito depreciadas e são por vezes empregadas para descrever o que consiste em pouco mais do que um ensaio de autobiografia religiosa. Mas o testemunho cristão é o testemunho a respeito de Cristo. E o Cristo de que temos a responsabilidade de testemunhar não é meramente o Cristo de nossa experiência pessoal, mas o Cristo histórico, o Cristo do testemunho apostólico. Não há outro Cristo. Dessa forma a Escritura leva ao testemunho, e o testemunho depende também da Escritura.

A Bíblia tem, portanto, lugar essencial na vida do cristão - pois a revelação de Deus conduz à adoração, as advertências de Deus ao arrependimento, as promessas de Deus à fé, os mandamentos de Deus à obediência e a verdade de Deus ao testemunho. Não é exagero dizer que sem a Escritura a vida cristã é impossível. É verdade que ainda há no mundo muitos que são analfabetos e não podem ler a Bíblia. Outros sabem ler, mas não o fazem ou não muito, quer devido a seu ambiente cultural, à revolução eletrônica ou a alguma relutância inata. Será a vida cristã negada a esses? Claro que não. Se (por qualquer razão) eles não leem a Escritura e meditam nela, sou obrigado a dizer que serão espiritualmente empobrecidos. Mas certamente podem receber a Palavra de Deus de outras maneiras, como já indiquei anteriormente - por meio de sermões, de fitas, da internet, de grupos de estudo, da mídia e da comunicação interpessoal.

Todavia, a Palavra de Deus nos é indispensável, qualquer que seja o meio pelo qual a recebemos. O próprio Jesus deixou-o claro além de qualquer dúvida quando citou Deuteronômio:

Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. (Mateus 4.4)



John Stott




sábado, 18 de julho de 2020

#só_a_palavra

A palavra de Deus nos é tão essencial espiritualmente quanto a comida nos é fisicamente. Tanto a vida quanto a saúde são - muito literalmente - impossíveis sem ela. É por meio de sua Palavra que Deus implanta vida espiritual em nós (Tg 1.21; 1Pe 1.23-25), É pela mesma Palavra que ele nos instrui, reforma, nutre, encoraja e fortalece. É verdadeiramente apenas por sua Palavra que o homem ou a mulher de Deus alcança a maturidade e torna-se "perfeitamente habilitado para toda obra" (2Tm 3.17).



John Stott




sábado, 11 de julho de 2020

#legítima_defesa

Quando os Dez Mandamentos nos dizem que não devemos matar, e a partir disso disso concluímos que não podemos entrar nas forças armadas ou na polícia, nem defender nossas famílias ou  a nós mesmos de um ataque, essa é uma conclusão equivocada. São conclusões diametralmente opostas ao que Deus ensinou sobre o serviço militar e o direito à proteção. Essas conclusões se dão através de uma definição bastante limitada em relação à morte por violência, eliminando a discussão bíblica mais ampla sobre a morte devido à fome por motivo de ganância, à morte devido a condições miseráveis de trabalho, por causa de más condições sanitárias na produção de alimentos, falta de serviços de saúde ou de cuidados médicos e assim por diante. Se queremos entender a lei,devemos entender a aplicação histórica da lei em Israel através da vida dos reis e a mensagem dos profetas.



Landa Cope




sábado, 4 de julho de 2020

#não_abandone_a_salvação,

A salvação não se perde, pois perder é algo não intencional, a salvação se abandona, e isso tem um nome: APOSTASIA.


Então acorda, não caia na conversa mole de pregadores que venham com formas irresponsáveis de evangelho. Leia a Bíblia, estude, santifique-se e não abandone sua salvação.