sábado, 28 de outubro de 2017

Superstição



Cientificismo, a visão de que a ciência pode explicar todas as condições e expressões humanas, tanto mentais, como físicas, é uma superstição, uma das superstições dominantes de nossa época, e dizer isso não é insulto algum à ciência.


Leon Wieseltier



sábado, 21 de outubro de 2017

O mal como um contraste necessário ao bem - V




A bondade seria irreconhecível se não houvesse o mal. Sem o vício não haveria a virtude, mas somente a inocência. Sem o mal não haveria padrões de moral, nenhuma distinção moral, somente indiferença moral. Não saberíamos nem nos beneficiaríamos do bem se não conhecêssemos o mal. Podemos apreciar o quanto estamos bem somente se reconhecermos que a vida poderia ser pior.

A água torna-se mais do que  água quando sacia uma grande sede. A bondade é apreciada mais profundamente quando é atingida pela resistência às tentações do mal. Em resumo, Deus criou o mal para o benefício de suas criaturas, a fim de que possam discernir, entre o bem e o mal, e aprenderem a se desviar do mal, a fim de gozarem o que é bom.


Sublime Redenção - Milton Azevedo Andrade



sábado, 14 de outubro de 2017

Autorrefutável



A noção de que as únicas crenças racionais são aquelas que podem ser confirmadas pela observação científica, pela experiência e pela meditação é mais uma proposta autorrefutável, já que é uma declaração que, ela mesma, não pode ser confirmada por observação científica, experiência e meditação.

Deus não está morto - Rice Broocks




sábado, 7 de outubro de 2017

O mal é explicado pela paternidade de Deus. IV




Deus governa suas criaturas como um pai humano desejaria criar seus filhos. Resguardando-as e isolando-as de todas as possibilidades de dano torná-las-ia incapazes de tomarem decisões e as deixaria ignorantes quanto a causa e efeito. Deus está criando filhos e não seres mecânicos; homens racionais capazes de tomar decisões e não bonecos. O Pai celeste disse: "Eis que ponho diante de ti, neste dia, o bem e o mal. Escolhe bem e vive."

Sublime Redenção - Milton Azevedo Andrade


 

sábado, 30 de setembro de 2017

Preste atenção!!




Embora talvez não compreendamos, os planos e as ações de Deus não se tornam bons de acordo com as consequências. Antes, o que faz com que os planos e as ações de Deus sejam bons é o fato de que ele os desejou.



Introdução a Teologia Sistemática - Millard J. Erickson



sábado, 23 de setembro de 2017

O amor e a justiça de Deus - um ponto de tensão?




   Examinamos várias características de Deus, sem as esgotar de maneira alguma. Mas qual a relação entre elas? Presume-se que Deus seja um ser uno, integrado, cuja personalidade forma um todo harmonioso. portanto, não deveria haver nenhuma tensão entre esses atributos. Mas é isso mesmo que acontece?

   O ponto de possível tensão que se destaca é a relação entre amor de Deus e sua justiça. Por um lado, a justiça de deus parece muito severa, exigindo a morte dos que pecam. É um Deus feroz, rigoroso. Por outro, Deus é misericordioso, generoso, perdoador, longânimo. Os dois conjuntos de características não estariam em conflito? Há, portanto, uma tensão interna na natureza divina?

   Se partimos das pressuposições de que Deus é um ser integrado e os atributos divinos são harmoniosos, definiremos um atributo de acordo com o outro. Desse modo, a justiça é uma justiça de amor e o amor, um amor justo. A ideia de que são conflitantes pode ter surgido com a definição isolada de cada atributo. Embora o conceito de amor à parte da justiça, por exemplo, possa ser inferido de outras fontes, não é um ensino bíblico. O que estamos dizendo é que não há uma compreensão plena do amor, a não ser que se veja que ele inclui a justiça. Se o amor não inclui a justiça, é mero sentimentalismo.

   Na realidade, o amor e a justiça tem trabalhado juntos no tratamento que Deus dispensa à humanidade. A justiça de Deus exige que a pena do pecado seja paga. O amor de Deus, porém, deseja que sejamos restaurados à comunhão com ele. A oferta de Jesus Cristo como expiação pelo pecado significa que tanto a justiça como o amor de Deus são mantidos. E de fato não existe nenhuma tensão entre eles. Só existe tensão se a pessoa entende que o amor exige que Deus perdoe o pecado sem que nenhum pagamento seja feito. Mas isso é pensar em um Deus diferente do que realmente é. Além disso, a oferta de Cristo como expiação mostra um amor de Deus muito maior do que seria, caso ele simplesmente fosse indulgente, livrando as pessoas das consequências do pecado. Para cumprir sua aplicação justa da lei, o amor de Deus foi tão grande que deu seu Filho por nós. O amor e a justiça não são dois atributos separados que competem entre si. Deus é justo e amoroso, e ele mesmo deu o que exige.


Introdução a Teologia Sistemática - Millard J. Erickson



sábado, 16 de setembro de 2017

O mal é um teste. III





O mal é obra de Satanás, como se vê no livro de Jó. Ele procura, constantemente, provar a Deus, o seu Senhor, que o homem é indigno do amor e da misericórdia de Deus. É o teste do qual emerge o verdadeiro bem -saindo do mal, a despeito do mal, triunfando sobre o mal.


Sublime Redenção - Milton Azevedo