quinta-feira, 27 de maio de 2010

Onde estão os pais?

Talvez essa notícia possa chocar você, como eu também, mas a conduta de pais omissos e decadentes (como estes) é presumivelmente digna de prisão, pois, em uma época em que se prega muito contra o fumo (e drogas), ver esta cena é deprimente.
Veja isso...
Com apenas dois anos de idade, menino fumante já pode estar viciado
Indonésio Aldi SugandaRizal fuma cerca de 40 cigarros por dia. Número alto é indício da dependência de nicotina, diz especialista.
O menino indonésio de dois anos que fuma cerca de 40 cigarros por dia já é uma provável vítima do vício em cigarros, afirma pneumologista ouvido pelo G1. Segundo a família de Aldi SugandaRizal, ele tem esse hábito desde os 18 meses e fica furioso quando fica sem fumar.
Segundo Oliver Nascimento, médico e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ninguém começa a fumar tanto de uma só vez. O número de cigarros aumenta conforme o cérebro se torna dependente da nicotina. 
 (Extraído do site: http://www.vnews.com.br)

"Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel." (I Tm 5:8).

Livre Arbítrio


No final das contas, existem dois tipos de pessoas: aqueles que dizem para Deus "Seja feita a tua vontade" e aquelas para quem Deus diz no final "Seja feita a sua vontade". Todas as pessoas que se encontram no inferno escolhem a segunda opção.

C. S. Lewis

terça-feira, 25 de maio de 2010

Vaidade de vaidades


"Em 1 Coríntios 2.14, Paulo diz o seguinte sobre os incrédulos: "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." Esses homens, que se encontram sob o controle da alma e cujo espírito se acha oprimido, estão em contraste direto com os espirituais. Podem até ser extremamente inteligentes, capazes de apresentar idéias ou teorias magistrais. Todavia não aceitam as verdades do Espírito de Deus. Não se acham em condição de receber a revelação do Espírito Santo, que é completamente diferente das idéias humanas. O homem pode pensar que intelecto e o raciocínio humanos são capazes de tudo, e que o cérebro consegue compreender todas as verdades do mundo. Entretanto o que a Palavra de Deus diz sobre isso é: "vaidade de vaidades.""

Um texto de Watchman Nee

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A carne, como Deus a vê

Nós, os cristãos, devemos nos lembrar, mais uma vez, do que Deus pensa sobre a carne. O Senhor Jesus diz que “a carne para nada aproveita” (Jô 6.63). Tanto o pecado da carne, como a justiça dela, são inúteis. O que é nascido da carne, seja quem for, é carne, e jamais deixará de o ser. Tanto a carne no púlpito, nos ouvintes, na oração, na consagração, na leitura da bíblia, no cântico de hinos, ou fazendo o bem – nada disso aproveita, diz o Senhor. Os crentes podem vangloriar-se na carne. Entretanto Deus diz que todas as suas obras são inúteis. Isso porque a carne não é útil à vida espiritual, nem pode cumprir a justiça de Deus. Vejamos algumas observações a respeito da carne, feitas pelo Senhor, por meio do apóstolo Paulo, na carta aos Romanos.

  1. “O pendor da carne dá para a morte.” (8.6). De acordo com o ponto de vista de Deus, existe morte espiritual na carne. A única maneira de escapar é entregá-la à cruz. A respeito de ela ter a capacidade de praticar o bem, ou de elaborar planos visando a obter a aprovação dos homens, Deus pronunciou uma única sentença sobre a carne: morte.
  2. “O pendor da carne é inimizade contra Deus.” (8.7). Ela se opõe a Deus. Não existe a menor possibilidade de uma coexistência pacífica. Isso é fato não só com relação aos pecados que brotam da carne, mas também às suas ações e pensamentos mais elevados. Os pecados que maculam o homem obviamente são hostis ao Senhor. E é importante observar que podemos praticar atos de justiça fora da dependência de Deus.
  3. “Pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.” (8.7). Quanto melhor for o trabalho da carne, mais longe de Deus ela se encontrará. Quantas das pessoas “boas” desejam crer no Senhor Jesus? Sua justiça própria não é justiça nenhuma; na verdade, é injustiça. Ninguém jamais poderá obedecer a todos os ensinamentos da bíblia. Uma pessoa pode até ser boa; uma coisa, porém, é certa: ela não se submete à lei de Deus. Se for má, ela transgride a lei. Se for boa, ela estabelece uma justiça própria, sem Cristo, anulando, assim, o propósito da lei (“pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” {Rm 3.20}).
  4. “Os que estão na carne não podem agradar a Deus.” (8.8). Esse é o veredicto final. Por mais qualidades boas que um homem tenha, nada do que ele faz, se provém dele mesmo, pode agradar ao Senhor. Deus só tem prazer em seu Filho. Fora de Cristo e de sua obra, nada pode lhe agradar. O que realizamos pela carne pode até parecer muito bom. Todavia, como procede do ego e é realizado na força natural, não satisfaz a deus. O homem pode inventar as mais variadas maneiras de fazer o bem, de melhorar e se aperfeiçoar. Entretanto nem uma delas, por ser carnal, pode agradar ao Senhor. E isso não se aplica apenas aos incrédulos. Vale, também, para os crentes. Mesmo que nossas obras sejam recomendáveis e eficientes, se realizadas com as próprias forças, não obtêm a aprovação divina. Deus se agrada ou se desagrada de algo não pela sua natureza, isto é, se é bom ou mau, mas pela sua procedência. Uma ação pode ser em extremo correta, não obstante Deus quer saber qual a sua origem.

Dessas referências das Escrituras, podemos ver como são inúteis os esforços da carne. Depois que o crente passar a entender que a carne não tem valor diante de Deus, não mais errará com facilidade. Nós, os seres humanos, classificamos todos os atos como bons ou maus. Deus, no entanto, vai à origem deles, e os classifica de acordo com a fonte de cada um. Até os feitos mais excelentes da carne provocam o mesmo descontentamento divino que os pecados mais vis e ímpios, pois tudo é da carne. Deus abomina a justiça própria da mesma maneira que a injustiça. Para Ele, as boas ações que praticamos naturalmente, sem necessidade de regeneração, de união com Cristo ou de dependência do Espírito Santo, não são menos carnais do que a imoralidade, a impureza, a licenciosidade, e outras. Mesmo que as atividades do homem sejam excelentes, se não nascerem de uma completa confiança no Espírito Santo, são carnais e, portanto, Deus as rejeita. Ele se opõe a tudo que pertence à carne, rejeitando e odiando, independentemente de sua aparência exterior, ou de ter sido praticado por um crente ou um pecador. O veredicto é: a carne deve morrer.

(Watchman Nee – O Homem Espiritual – pags 146-148)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Inspirações para a vida...



O Poema "Se", abaixo, de autoria do inglês Kipling, foi de grande inpiração na vida do missionário Stanley Dale, que levou o evangelho até a região de Cale do Seng, Papua, Nova Guiné: uma região inóspita encravada numa ilha próxima ao continente Australiano. Região habitada por indígenas guerreiros canibais, mergulhados em suas crença e superstições. Foi morto por uma das tribos, e sua morte foi uma demonstração de como Deus pode usar grandes tragédias para trazer bênçãos eternas sobre os povos. Um grande exemplo de obediência, onde a vontade de Deus é, verdadeiramente, colocada acima de tudo, até da própria vida. Que Deus possa estar despertando em nós o "amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, toda a tua alma, acima de todas as coisas".

Graça e Paz!


Se

Se és capaz de manter tua calma, quando,

todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa...
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa;

Se és capaz de esperar sem te desesperares,

ou enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso;

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,

de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores;
Se, encontrando a desgraça e o triunfo, conseguires
tratar da mesma forma a esses dois impostores;

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,

em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, porque deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste;

Se és capaz de arriscar numa única parada,

tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nuca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida;

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,

a dar seja o que for que neles ainda existe;
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,

e, entre Reis, não perder a naturalidade;
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos pode ser de alguma utilidade;

Se és capaz de dar, segundo por segundo,

ao minuto fatal todo valor e brilho;
Tua é a Terra com tudo o que nela existe,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu Filho!


Joseph Rudyard Kipling (30 de dezembro de 1865, em Bombaim, Índia - 18 de janeiro de 1936); escritor britânico, nascido na Índia

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Três marcas de um pai piedoso - parte 4

Quando o pai dá as costas ao filho, quebrando o contato olho a olho para, novamente, fixar os olhos em Jesus, o filho sabe que ele não estará lhe dando as costas por rejeição ou indiferença. Somente a perspectiva de conhecer melhor a Deus poderia levar o pai a se voltar para outra direção. O pai piedoso sabe que o filho está em boas mãos, mais poderosas do que as suas e aprende a descansar.

O pai que descansa significa muito para o filho. Pais preocupados transmitem a expectativa de que os filhos encontrarão alguma forma de bagunçar a vida. Pais tranqüilos comunicam que os filhos são responsáveis pelas escolhas que fazem diante de Deus, um Deus que moverá Céus e Terra para ganhá-los à obediência.

A vida do pai piedoso demonstra a primeira mensagem: que é possível - não importa o que a vida traga - seguir a Cristo. Sua presença assegura ao filho que ele não está sozinho. Alguém se importa com ele. Essa é a segunda mensagem. E sua recusa em pairar sobre - ficar de olho nas coisas e carregar o filho quando este deveria encontrar forças para caminhar pelos próprios pés - comunica a terceira mensagem: a de que ele acredita no filho. Ele aceita o filho como indivíduo responsável por suas escolhas, capaz de se levantar após uma queda.

Extraído do livro “O silêncio de Adão” – Larry Crabb

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Homenagem a Mamãe Diva

Mulher na frente do fogão
Uma constante chama de gás 

aquece a panela que chia na cozinha
enquanto um cheiro forte de tempero enche a casa
ela esta na frente do fogão enquanto os filhos crescem,
vão sendo modelados pela vida e pelo tempo,
chegam e a beijam na testa e ela na frente do fogão,
chegam e dizem um "olá" distante e ela na frente do fogão,
chegam e não dizem nada e ela na frente do fogão,
porque a chama abraça o fundo da panela
para que o jantar fique pronto, 
para que eles matem a fome
e cresçam mais e se afastem dela cada vez mais
 
Ali na frente do fogão o seu rosto outrora liso e jovem
foi sendo curtido em sal e fogo,
em fumaça e tempo, em sofrimento e espera,
em susto e ingratidão.
E ela, paciente e quieta, em frente do fogão.
Chega o marido, que o tempo também se incumbiu de transformar
em cansaço e desesperança, e traz para a cozinha os problemas da rua,
a insegurança no serviço, o orçamento estourado,
a fila, a espera, o desconforto, a condução;
e ela na frente do fogão!

Não mais o beijo quente do retorno,
o olhar em festa, os planos em comum
Um acre silêncio tempera a janta;
uma dura troca de olhares que já não se perguntam,
porque não há resposta a dar; é o boa noite de sempre
 


Nas ruas, os amigos no bar bebendo a mesma
dura cachaça e nervosa insatisfação,
em casa, o vazio que os filhos deixam
quando saem a medir a noite com os amigos
e os coloridos sonhos de novela
e a companhia da televisão.

Eu Te peço por ela nesta hora em que as sombras
iniciam a escalada de mais uma noite
pela sua alegria, pela sua ilusão
guarda a mulher na frente do fogão.

Nesta hora marcada pelo cheiro forte do tempero,
pela chama quase parada do fogão de gás
enquanto eles não chegam dos caminhos da noite,
dos perigos do trânsito e do ódio dos homens
que ela tenha calma, que ela tenha paz

sobre a sua cabeça envelhecida, estende a TUA poderosa mão.
E que ela possa ter a alegria da vida
na hora do preparo da comida na frente do fogão.
(Autor: Gióia Júnior)


À nossa querida mãezona "Dona Diva", com muito amor de seus filhos, Danielle, Eliane, Jair, Marcio, Walcir. Que Deus Te abençoe e guarde, e faça resplandecer o Seu rosto sobre ti.

Três marcas de um pai piedoso - parte 3

Marca 3: Ele retoma sua caminhada rumo a Deus, confiando em Deus para orientar seu filho a segui-lo, dizendo com isso: "Acredito em você!"


O pai piedoso não passa o tempo todo ouvindo o filho. Nosso Grande Sumo Sacerdote pode fazer isso, mas o pai humano não - e nem deve. Se ele ouvir demais ou se envolver demais nas preocupações do filho, oferecerá ajuda demais ou se tornará desanimado, cínico ou zangado. Ele pode mandar o dinheiro que livraria o filho de uma oportunidade difícil de crescimento, ou, frustrado, daria conselhos que levariam a uma luta pelo poder: "É melhor você fazer o que estou dizendo, ou realmente vai bagunçar as coisas!"
Pais piedosos tem coisa mais importante para fazer do que ouvir seus filhos. Por breves temporadas, ouvir pode tornar-se uma prioridade principal. Mas, o padrão da vida do pai precisa refletir seu compromisso de permanecer no caminho estreito, quer o filho o esteja seguindo ou não.
Lembro-me de ter dito a um de meus filhos, durante um período difícil: "Você pode partir o meu coração, mas não pode destruir a minha vida. Seguirei a Cristo independente do que você fizer. Minha vida está escondida em Cristo. Você é importante mas não é poderoso."
Quando o pai piedoso retoma a sua caminhada e faz dessa caminhada um padrão característico, ele coloca o filho no devido lugar. Ele tira o filho da posição insuportável de ser o centro de sua (pai) vida. Então, liberto de um fardo que não pode administrar e do qual, eventualmente, se ressente, o filho, estará melhor capacitado a dar alegremente ao pai, aquilo que possui e é capaz de dar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Três marcas de um pai piedoso - parte 2

Marca 2: De vez em quando ele se volta e olha para o filho, para fazer-lhe saber: “Você não está sozinho!”.


O pai piedoso trilha o bom caminho, sabendo que seu filho está caminhando trinta anos atrás de si. O filho observa por trás e, sem dialogar com o pai, ouve a mensagem: isto pode ser feito.


De quando em quando, num cronograma que parece frustrantemente aleatório e totalmente imprevisível, o bom pai pára, volta-se, e fita seu filho. Até que se volte, o filho sente a distância entre ele e o pai, não uma distância fria, árida, mas, mesmo assim, uma distância. Ele anela por ouvir mais do pai do que a mensagem dada por seu exemplo, a mensagem de que realmente é possível permanecer fiel ao chamado que recebeu como homem. Ele quer se sentir ligado, ouvido, levado em conta. Ele anseia por saber que o homem que o aplaudiu na competição de judô na adolescência e que se levantou orgulhosamente para aplaudir, na sua formatura de faculdade, ainda está envolvido, ainda está interessado, ainda traz o filho no coração. Significa muito para o filho adulto perceber que o pai está de joelhos diante do trono, mencionando o nome do filho e saber que o pai sente a dor de toda a luta – e o gozo de toda vitória – na vida do filho.
Quando o pai se volta, o filho recebe um olhar que apaga toda dúvida: “Papai ainda se importa. Não estou sozinho!”. O pai piedoso se volta para o filho – talvez numa carta, num telefonema, numa visita – não para instruir ou admoestar. Há uma hora e um lugar para esse tipo de comunicação, mas o propósito central do pai é ouvir. Quando se volta, ele não fala, convida. Mesmo aquelas cartas nas quais o pai não consegue resistir a uma palavra de conselho oferecem mais do que impõem recomendação. Ele respeita o enorme direito e responsabilidade do filho de fazer suas próprias escolhas.”
Extraído do livro “O silêncio de Adão” – Larry Crabb

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Três marcas de um pai piedoso - parte 1

Ano passado li um livro intitulado “O silencio de Adão” de Larry Crabb, livro este que recomendo a todos; pois bem, neste livro um texto tocou-me mais que outros. Em parte tocou-me porque sou pai duas vezes, Erick com 5 anos e Níckolas com 1 ano, e dentro deste contexto percebi que não nos preparamos e não somos preparados para a vida como deveríamos. Como conseqüência, não preparamos nossos filhos para a vida, gerando um círculo vicioso catastrófico.
Colocamos nossos filhos (quando possível) nas melhores escolas, buscamos os “melhores cursos”, aqueles que rendem mais financeiramente... pressionamos para que se destaquem no mercado de trabalho... porém, não preparamos o emocional deles para os confrontos que virão, para as inevitáveis tempestades que a vida nos proporciona. Precisamos romper esse círculo, transformando-o em círculo virtuoso, onde os pais preparam o emocional dos filhos, que prepararão os netos, de geração a geração!

Para meus filhos Érick e Níckolas... que Deus me ensine e me ajude a ser pai... e um pai piedoso. Que isto seja parte do meu legado como pai.

“Um pai piedoso transmite três mensagens ao filho:
1. Isso pode ser feito!
2. Você não está sozinho!
3. Acredito em você!

A maioria dos homens em nossa geração jamais recebeu nenhuma dessas mensagens de seus pais. Há algo faltando nas almas dos homens sem pais.

Marca 1: Ele trilha um bom caminho à vista do filho, para fazer com que este saiba: “Isto pode ser feito!”
Não há senso de exibição, nenhuma pose assumida, para impressionar o filho. Ele simplesmente trilha o caminho que Deus estabelece para ele, porque confia em Deus. Mesmo quando não há nenhuma evidência para respaldar essa crença, ele se agarra ao que sabe ser verdade sobre Deus. Ele ouviu Deus falar, através de Sua Palavra, e acredita no que Deus disse.
O pai piedoso é um homem de fé cujas tristezas, embora profundas e permanentes, não eliminam a alegria (pelo menos não por muito tempo); cujos fracassos, nunca são usados para justificar a agressividade; cujas lutas, que o tentam a desistir, nunca o dominam. Sem ele saber, o semblante do pai piedoso brilha de vez em quando. Não são muitos os que vêem isso, mas, alguns, ficam fascinados pelo brilho de sua paixão por Cristo, uma paixão que reduz os que observam a respeito e temor.”

Extraído do livro “O silêncio de Adão” – Larry Crabb

olhe para a CRUZ

De uma única vez todo o pecado foi expiado na cruz, todas as faltas apagadas, toda a obrigação para com satanás e toda a sentença passada sobre a queda de Adão é rompida, cancelada e anulada pelos cravos de Jesus.

Conde Nikolaus ludwig Von Zinzendorf

sábado, 1 de maio de 2010

Exercitando a Fé

Um querido tio me enviou um texto de sua autoria, a fim de eu publicá-lo. Segue-o na íntegra: 

Porque vives lamentando do teu modo de viver, se a vida nos dá alegrias, nos dá tristezas, solidão e porque não, harmonia? Se estamos enfrentando dificuldades, ansiedade ou depressão...  só há um doutor para todos os males que é o Senhor Jesus Cristo, o Deus vivo e verdadeiro.   ELE sempre nos traz consolo, paz, conforto, revelando-nos seus segredos (grandes, estupendos, eternos e infinitos).  Não se desespere! Procure-o, pois o Senhor Jesus Cristo tudo nos dá.  ELE nos leva a contemplar as constelações celestes, o brilho do sol e leva nossos ouvidos a perceber os meios-tons suaves da sua voz, muitas vezes sufocadas pelo tumulto dos estridentes gritos da terra.  Não fiquemos eternamente no quarto fechado onde alguma enfermidade encobre de nós a luz e nos arrefece o ânimo de viver; o escuro de algum desapontamento ou tristeza esmagadora.
Muitas vezes o elemento mais triste do sofrimento é a sua aparente inutilidade. Não sejamos inúteis, tenhamos fé, porque na vida de fé não há atalho, e a fé é a condição vital para uma vida santa e vitoriosa.  Jesus disse: Levanta-te e sai para o vale, onde falarei contigo. (Ez. 3.22). O que ELE quer dizer com isso? Para que não nos acomodemos, lastimando-nos dos acontecimentos em nossas vidas.
Tenhamos fé, lutemos, sejamos úteis na vida, porque Deus nos tem dado privilégios ímpares os quais, muitas vezes deixamos de lado e, quando as provações nos cerca, aí sim as consequências nos trazem incertezas.  Nós não vemos, pois, Deus pode tirar-nos todos os confortos e privilégios, para fazer-nos crentes melhores.
Quando Deus põe um peso sobre nós, sempre põe seu braço debaixo... “a fim de crescer na graça precisamos estar muito a sós. Não é em grupo que a alma cresce mais vigorosamente. Muitas vezes, numa só hora quieta de oração ela faz maior progresso que em vários dias na companhia de outros. É no deserto que o orvalho é mais fresco e o ar mais puro.” (Andrew Bonar).
Deus é socorro bem presente na angústia; Ele nos dá tudo o que pedirmos. Basta procurá-lo de coração brando.
Nossa fé será mais fraca ou mais forte, exatamente na proporção em que crermos que Deus fará o que disse.
A fé descansa na Palavra de Deus.  Quando cremos na Sua palavra, o nosso coração descansa. As aflições alimentam a fé. Mas as aflições e dificuldades não são os únicos meios pelos os quais a fé é exercitada e alimentada.
Lendo as Escrituras e através dela podemos conhecer de perto a Deus, como Ele Se revelou na Sua palavra.  E quanto mais nos aproximarmos desta realidade, mais prontos estamos a descansar em Suas mãos, satisfeitos com tudo o que ele nos reserva.  E quando vier a aflição, diremos: “Eu vou esperar para ver qual a bênção que Deus trará por meio dela, pois sei que Ele vai fazer.”
Assim daremos um testemunho digno diante do mundo e isso servirá para fortalecer a fé de outras pessoas.
Autor - Elias Domingos do Amaral (amara-led@hotmail.com)