quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Níver do Jair
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
seria aceitável...
8/12/2011 às 7:49
De cães e de homens
Houve uma verdadeira comoção nas redes sociais, e não sem razão, por causa de um cachorrinho espancado até a morte por uma mulher na presença de uma criança. Comecei a ver e parei. Não tenho estômago para essas coisas. Esse tipo de brutalidade, com gente ou com bicho, me deixa, sem exagero, de estômago meio embrulhado. O desconforto, moral em primeiro lugar, passa imediatamente a ser físico. Gosto de animais. Quando moleque, tive gatos — muitos: catava os filhotes abandonados na rua e os levava pra casa, o que deixava a minha mãe louca da vida —, papagaio, pomba, porquinho da índia, coelho daquele orelhudo… Moram aqui conosco, vocês sabem, duas cachorras e uma tartaruga. Escrevi, não faz tempo, o adeus a Cotó, o meu amigão que vocês vêem aí no alto, que morreu em outubro. A crueldade daquela moça, pouco importa o pretexto, é incompreensível pra mim. Do pouco que vi, não se tratava de alguém num ataque de fúria, vingando-se de alguma coisa desagradável que o cão tivesse feito. Sua brutalidade era meio burocrática, pausada, refletida até. Como pode?
Costumo escrever sobre a chamada macropolítica, isto que as pessoas entendem normalmente por política: o jogo do poder, as forças que se organizam para dominar o estado e governar a sociedade, os partidos etc. Mas gosto mesmo é quando surge um tema que diz respeito à política dos indivíduos, àquilo que cada um de nós entende sobre a vida, as pessoas, as relações. Eu levo a sério a máxima de que, ao fazer escolhas no dia a dia, escolhemos em que mundo queremos viver, anunciamos o nosso ideal. O homem sempre há de se perguntar, diante de um ato que tem conseqüências que vão além da sua própria vida, se o mundo seria melhor ou pior se todos agissem como ele. Quem se nega a fazer essa pergunta é, potencialmente ao menos, um monstro moral.
O psicopata não reconhece a existência do “outro”; o sociopata não reconhece a existência dos outros. Aqueles delinqüentes que vemos a jogar latinhas de cerveja na pista nunca pararam para refletir como seriam as estradas se todos fizessem o mesmo. Os que ultrapassam pela direita, andam no acostamento ou varam o sinal vermelho só agem desse modo na certeza de que a maioria cumpre as leis. Não duvidem: indivíduos com esse comportamento costumam ficar furiosos caso sejam prejudicados por ação idêntica. Entendem que seu papel é andar fora das regras; o dos outros é cumpri-las.
A moça que espancou o cachorro é enfermeira. O fato gerou uma onda de especulações. Se trata assim um bicho, o que não fará com os seus doentes? A pergunta, notem, cheia de justa indignação, não deixa de trair uma inversão, ou uma subversão, de valores. Parece-me que a boa tradição humanista nos recomenda outra constatação: quem não respeita nem os seres humanos tampouco há de respeitar os cães. Entendo, no entanto, as ilações a que o caso convida: ela só se portou daquele modo porque a vítima não tinha como se defender, como contra-atacar. Matar um yorkshire, convenham, é coisa para covardes. Os valentes tentariam pegar na unha um pit bull ou um rottweiler. Doentes, numa cama, estariam mais para yorkshire…
Sim, a indignação faz sentido, e o fato de ela ser enfermeira parece ser um constrangimento adicional. Mas também é preciso saber a hora em que as coisas passam do ponto. Os comentários que circulam na rede sobre aquela senhora são horripilantes. E até alguns políticos já decidiram dar pitaco. Há quem pregue abertamente que ela seja submetida ao mesmo tratamento que dispensou ao cachorro, o que nos joga, no que diz respeito àquele terreno das escolhas, numa situação muito delicada: seria aceitável que se fizesse com um ser humano o que consideramos, e com razão, inaceitável que se faça com um cão?
Na era das redes, é preciso ir devagar. É mais fácil linchar pessoas do que matar cachorros, e uma e outra coisa são inaceitáveis. Se essa moça, por qualquer razão, fosse presa numa cela comum, correria, de fato, um sério risco de experimentar o tratamento que dispensou ao yorkshire, e não faltaria quem dissesse: “Mais do que merecido! Como ela pôde fazer aquilo com um bichinho, que nem podia se defender?” O amor pelos bichos que nos humaniza é virtuoso. Mas convém que amemos igualmente os homens, mesmo aqueles que são meio tortos na vida.
Já disse o quanto aquilo me constrangeu. Deixei o escritório por alguns instantes para comer uma fruta. Passo pela sala, e Lolita estava esticada no chão da sala, curtindo o calor. Pipoca estava aboletada numa poltrona e sabe que está no lugar errado. Ao me ver, não tem dúvida: fica de barriga pra cima, com as patinhas traseiras no ar, as dianteiras dobradas, em sinal de submissão, e espera o que sabe que terá: um afago na barriga. A outra me segue até a cozinha à espera de um pedacinho de pêra, de mamão… Que tipo de gente espanca cachorro, Santo Deus!? Mas não me peçam para condescender com espancadores de homens.
Fala-se até em prisão para a mulher com base no Estatuto da Criança e do Adolescente. Bem, talvez seja o caso de verificar se tudo vai bem com ela e tal. Mas vamos devagar! A exposição da criança, da forma como está se dando, não me parece também coisa saudável. Mais: como deixar de considerar que o vídeo é uma óbvia invasão de privacidade?
Já publiquei aqui “Anedota Búlgara”, um poema de Drummond:
Era uma vez um czar naturalista
que caçava homens.
Quando lhe disseram que também se caçam borboletas e andorinhas,
ficou muito espantado
e achou uma barbaridade
Era uma vez um czar naturalista
que caçava homens.
Quando lhe disseram que também se caçam borboletas e andorinhas,
ficou muito espantado
e achou uma barbaridade
Amemos os bichos!
Amemos os homens!
Todos são dignos do nosso afeto.
Amemos os homens!
Todos são dignos do nosso afeto.
Mas só aos homens podemos dispensar compaixão e perdão!
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/de-caes-e-de-homens/
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
SERÁ QUE DEUS É CULPADO ?
Finalmente a verdade é dita na TV Americana.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:
'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.
Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.
Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.
Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...
A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.
Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:
'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.
E então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal
Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.
E nós aceitamos sem ao menos questionar.
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: 'Está bem!'
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
E nós dissemos:
'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.
Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;
porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
nós colhemos só aquilo que semeamos!!!
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
A resposta dele:
'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.
É triste como alguém diz:
'Eu creio em Deus'.
Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal,também ''Crê'' em Deus.
É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!
Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...
Fonte: Internet.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
A utilidade das modas no pensamento...
CARTA Número XXV
Meu caro Wormwood:
O verdadeiro inconveniente do grupo em que vive seu paciente é que é meramente cristão. Todos têm interesses individuais, claro, mas seu laço de união segue sendo o mero cristianismo. O que nos convém, quando os homens se fazem cristãos, é mantê-los no estado de ânimo que eu chamo "o cristianismo e...". Já sabe: o cristianismo e a Crise, o cristianismo e a Nova Psicologia, o cristianismo e a Nova Ordem, o cristianismo e a Fé Curadora, o cristianismo e a Investigação Psíquica, o cristianismo e o Vegetarianismo, o cristianismo e a Reforma Ortográfica. Se tiverem que ser cristãos, que ao menos sejam cristãos com uma diferença. Substituir a fé verdadeira por alguma moda de aparência cristã. Trabalhar em cima de sua aversão ao Mesmo de Sempre.
A aversão ao Mesmo de Sempre é uma das paixões mais valiosas que produzimos no coração humano: uma fonte sem fim de heresias no religioso, de loucuras nos conselhos, de infidelidade no matrimônio, de inconstância na amizade. Os humanos vivem no tempo e experimentam a realidade sucessivamente. Para experimentar grande parte da realidade, conseqüentemente, querem experimentar muitas coisas diferentes; em outras palavras, querem experimentar mudanças. E já que necessitam de mudança, o Inimigo (posto que, no fundo, é um hedonista) fez que a mudança lhes seja agradável, assim como tem feito com que comer seja agradável. Mas como Ele não deseja que façam da mudança, nem de comer, um fim em si mesmo, contrabalançou seu amor à mudança com seu amor ao permanente. As arrumou para gratificar ambos os gostos ao mesmo tempo no mundo que Ele criou, mediante essa fusão da mudança e a permanência que chamamos ritmo. Lhes dá as estações, cada uma diferente mas a cada ano as mesmas, de tal forma que cada primavera seja sempre uma novidade e ao mesmo tempo a repetição de um tema imemorial. Lhes dá, em sua Igreja, um ano litúrgico; trocam de um jejum a uma festa, mas é a mesma festa que antes.
Então, igualmente a isolamos e exageramos o prazer de comer para produzir a gulodice, isolamos e exageramos o natural prazer da mudança e o distorcemos até uma exigência de absoluta novidade. Esta exigência é inteiramente produto de nossa eficiência. Se descuidarmos de nossa tarefa, os homens não só se sentirão satisfeitos, mas também transportados pela novidade e familiaridade combinadas dos flocos de neve deste janeiro, do amanhecer desta manhã, do pudim destes Natais. As crianças, até que lhes tenhamos ensinado outra coisa, sentir-se-ão perfeitamente felizes com uma ciranda de jogos segundo as estações, em que saltar amarelinha, brincar de esconde-esconte, e depois com bolinha de gude tão regularmente como o outono segue ao verão. Só graças a nossos incessantes esforços se mantém a exigência de mudanças infinitas, ou arrítmicas.
Esta exigência é valiosa em vários sentidos. Em primeiro lugar, reduz o prazer, enquanto aumenta o desejo. O prazer da novidade, por sua mesma natureza, está mais sujeito que qualquer outro à lei do rendimento decrescente. Uma novidade contínua custa dinheiro, de forma que seu desejo implica avareza ou infelicidade, ou ambas as coisas. E além disso, quanto mais ansioso seja este desejo, antes deve engolir todas as fontes inocentes de prazer e passar àquelas que o Inimigo proíbe. Assim, exacerbando a aversão ao Mesmo de Sempre, fizemos recentemente as Artes, por exemplo, menos perigosas para nós como jamais o foram, pois agora tanto os artistas "intelectuais" como os "populares" se vêem empurrados por igual a cometer novos e novos excessos de lascívia, injustiça, crueldade e orgulho. Por último, o afã de novidade é indispensável para produzir modas ou vogas.
A utilidade das modas no pensamento é distrair a atenção dos homens de seus autênticos perigos. Dirigimos o protesto de moda em cada geração contra aqueles vícios que estão em menos perigo de cair, e fixamos sua aprovação na virtude mais próxima àquele vício que estamos tratando de fazer endêmico. O jogo consiste em fazê-los correr de um lado ao outro com extintores de incêndios quando há uma inundação, e todos amontoando-se no lado do navio que está já quase com a amurada submersa. Assim, tiramos de moda denunciar os perigos do entusiasmo no momento preciso em que todos se estão fazendo mundanos e indiferentes; um século depois, quando estamos realmente fazendo a todos byronianos e ébrios de emoção, o protesto em voga será dirigido contra os perigos do mero "entendimento". As épocas cruéis são postas em guarda contra o Sentimentalismo, as cabeças-de-vento e ociosas contra a Respeitabilidade, as libertinas contra o Puritanismo; e sempre que todos os homens realmente estiverem apressando-se a converter-se em escravos ou tiranos, faremos do Liberalismo o pesadelo máximo.
Mas o maior trunfo de todos é elevar esta aversão ao Mesmo de Sempre a uma filosofia, de forma que o sem sentido no intelecto possa reforçar a corrupção da vontade. É neste aspecto no que o caráter Evolucionista ou Histórico do moderno pensamento europeu (em parte nossa obra) resulta tão útil. O Inimigo adora os tópicos. A respeito de um plano de ação proposto Ele quer que os homens, até onde alcanço ver, façam-se perguntas muito simples: É justo? É prudente? É possível? Agora, se pudermos manter os homens perguntando-se: "Está de acordo com a tendência geral de nossa época? É progressista ou reacionário? É este o curso de a História?", esquecerão as perguntas relevantes. E as perguntas que se fazem são, naturalmente, incontestáveis; porque não conhecem o futuro, e o que será o futuro depende em grande parte precisamente daquelas eleições em que eles invocam o futuro para que os ajude a fazer. Em conseqüência, enquanto suas mentes estão zumbindo neste vazio, temos a melhor ocasião para penetrar, e incliná-los à ação que nós decidimos. E já temos feito muito bom trabalho. Em um tempo, sabiam que algumas mudanças era o melhor, em outros o pior, e ainda outros indiferentes. Lhes tiramos em grande parte este conhecimento. Substituímos o adjetivo descritivo "inalterado" pelo adjetivo emocional "estagnado". Lhes ensinamos a pensar no futuro como uma terra prometida que alcançam os heróis privilegiados, não como algo que alcança todo mundo ao ritmo de sessenta minutos por hora, faça o que faça, seja quem é.
Seu afetuoso tio,
SCREWTAPE
Cartas do Inferno
C. S. Lewis
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Somos seus alunos
Educação – Aprendendo com ele
O Senhor é o mestre dos mestres (Ex 4.15; Sl 25.8-9,12); nós somos seus alunos (Jó 6.24). O primeiro e mais importante livro de sua escola é a Palavra dele – seus mandamentos, o relato inspirado da vida de Jesus e a divina revelação do Espírito Santo (Pv 6.23; Lc 12.12; Jo 14.26). O currículo inclui:
· Temor do Senhor (Sl 4.11-14) – suas leis e suas aplicações;
· A verdade de Deus (Sl 86.11) – a natureza do Senhor e suas promessas;
· Os justos juízos (Is 28.26) – a capacidade de distinguir entre o bem e o mal, entre certo e errado;
· Como tirar proveito de suas bênçãos (Is 48.17-19) e como receber todos os seus benefícios, inclusive paz, justiça e filhos justos;
· A diferença entre o que é santo e o que é profano (Ez 44.23-24) – como discernir o que é de Deus;
· Sabedoria (Tg 1.5) – a maneira de viver em bom relacionamento com Deus e com os homens.
Como alunos dessa escola de Deus, devemos ser humildes (Sl 25.9), ávidos por aprender (Pv 12.1) e obedientes (2Tm 3.14). Devemos repartir com generosidade nossos bens com os que ensinam a Palavra de Deus (Gl 6.6). Devemos nos lembrar das lições e fazer, com diligência, o que ele nos ensinou (Dt 4.9). Acima de tudo, devemos aprender usando nossa vontade e, também, nossa mente. Devemos viver e não somente conhecer as suas leis.
Fonte: Bíblia de Estudo – Editora Mundo Cristão
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Bendito seja o Senhor
Salmo 124
Se o Senhor não estivesse do nosso lado; que Israel o repita:
Se o Senhor não estivesse do nosso lado quando os inimigos nos atacaram,
eles já nos teriam engolido vivos, quando se enfureceram contra nós;
as águas nos teriam arrastado e as torrentes nos teriam afogado;
sim, as águas violentas nos teriam afogado!
Bendito seja o Senhor, que não nos entregou para sermos dilacerados pelos dentes deles.
Como um pássaro escapamos da armadilha do caçador; a armadilha foi quebrada, e nós escapamos.
O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez o céu e a terra.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Pastor Silas Malafaia concede entrevista a Revista Época da Globo e diz que amaria seu filho se ele fosse gay
No ano passado, quando a campanha política pela Presidência da República enveredou para uma discussão sobre fé e aborto, o pastor evangélico Silas Malafaia virou uma espécie de pivô da disputa eleitoral. Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro, Malafaia apoiou a candidatura da também evangélica Marina Silva até a véspera do primeiro turno. Quando Marina estava em seu melhor momento, Malafaia abandonou-a e passou a pedir votos para o tucano José Serra, segundo ele mais firme que Marina na oposição ao aborto. Serra perdeu a eleição, mas Malafaia não perdeu os holofotes. Poucos meses após a posse da presidente Dilma Rousseff, ele passou a liderar uma cruzada contra o projeto de lei que pretende criminalizar a homofobia. Loquaz e provocador, usa seus programas de rádio e TV para combater a proposta quase que diariamente. Nesta entrevista, ele critica a Igreja Universal, diz que os políticos não poderão mais esconder suas crenças e tenta explicar sua posição sobre a homossexualidade.
ÉPOCA – O senhor é pastor da Assembleia de Deus, mas, diferentemente de outros líderes evangélicos, é muito ouvido por fiéis de outras denominações. Qual é a diferença?
Silas Malafaia – Estou na TV há 29 anos ininterruptos e nunca fiz programas para a Assembleia de Deus. Então, o pessoal me codifica como um pregador. Faço um programa interdenominacional. Sempre trabalhei como uma voz apologética em defesa da fé. Por causa disso, acabei conquistando espaço entre outros segmentos. Hoje, existem quatro pastores em rede nacional: Edir Macedo, da Universal, R.R. Soares, da Internacional da Graça, Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e eu. Sou o único que sempre fiz programa para todo mundo. Não porque sou bom. É porque não tem espaço, amigo.
As igrejas evangélicas ainda têm uma imagem muito estigmatizada entre os não evangélicos. Por que, em sua opinião?
Isso mudou muito, irmão. Hoje, essa história de imagem estigmatizada é cafezinho. Antigamente, nego só botava coisa ruim sobre os evangélicos na televisão, nos jornais. Era só cacete em cima de pastor. Agora tem jogador de futebol evangélico, artista…
O senhor acha que alguns líderes evangélicos ajudaram a criar essa imagem estigmatizada?
É aquela história de perdas e ganhos que todo segmento social sofre. Algumas atitudes fizeram a gente perder, outras fizeram ganhar. Tome o exemplo da Universal e do Edir Macedo. Ele ajudou em algumas coisas e prejudicou em outras. Ele é um cara que fez a igreja evangélica despertar para um evangelismo ousado, igreja aberta o tempo todo. Antes, as igrejas evangélicas abriam duas vezes por semana à noite. O Macedo é que arrebentou com isso, entende? O lado ruim da coisa é o sincretismo.
Qual é sua relação com o bispo Edir Macedo?
A Bíblia tem um texto que diz assim: “Poderão andar dois juntos se não estiverem de acordo?”. Eu já ajudei o Macedo quando ele foi preso, mas eles são separatistas, só veem o lado deles. Então, não me presto a andar com uma pessoa que só quer andar com mão única para ela. Sou a favor de mão dupla: para lá e para cá, entende? O Macedo está isolado, todo mundo sabe. Eles só são evangélicos para os outros quando estão com dor de barriga, quando o pau está quebrando em cima deles ou então por interesse político. A comunidade evangélica está madura e não se presta mais a isso.
Nos bastidores, circulou a notícia de que o senhor estaria apoiando o PSD, o partido que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, quer construir. Procede?
Amigo, não apoio partido nenhum. Apoio pessoas. Meu irmão (o deputado estadual Samuel Malafaia, do PR-RJ) está querendo ir para lá (o PSD), mas isso é problema dele.
Qual é sua opinião sobre Kassab?
Nada a falar contra ele.
Mas, no passado, o senhor já se desentendeu com ele…
Eu o critiquei quando ele fechou uma igreja evangélica do apóstolo Valdemiro Santiago. Ser amigo ou respeitar alguém não significa ser capacho ou concordar com tudo o que essa pessoa faça.
Na eleição presidencial do ano passado, o senhor apoiou Marina Silva no início. Ainda no primeiro turno, passou a pedir voto para o José Serra. Por que mudou de lado?
Pior do que um ímpio é um cristão que dissimula. A Marina, membro da Assembleia de Deus, sabe que, como uma pessoa de fé, não pode negociar sobre questões de aborto nem de homossexualismo. Ela era contra o aborto, mas por que dizia que faria um plebiscito? Ela quis dar de bacana, jogar para a galera, e eu falei não. Qualquer um podia fazer aquilo, menos ela, por suas convicções de fé.
Por que o José Serra?
Acredito que tinha de me posicionar. Naquele momento, o Serra era o mais adequado para isso. Ele mantinha uma posição firme sobre aborto, que foi o grande debate da campanha desde lá atrás. A Dilma dissimulou a história. Ela se posicionou a favor do aborto para a revista Marie Claire, depois mudou o discurso. O único que se coadunava com meus valores e crenças era o Serra.
Em sua opinião, o debate de questões religiosas deverá se repetir nas próximas disputas eleitorais?
É lógico. Amigo, hoje em dia governante vai ter de dizer em que princípios acredita. Vai ter de botar a cara, porque a comunidade evangélica está bem esperta, madura. Não vai dar para ficar em cima do muro. Não queremos que nenhum político tenha a ideia de que lutamos por uma República evangélica e que, por isso, ele tem de abraçar nossos princípios e mandar todo o mundo às favas. Não estou dizendo também que o cara, para ter apoio dos evangélicos, tem de odiar os homossexuais. Não é radicalismo imbecil e idiota. Se um governante apoiar leis que privilegiam homossexuais em detrimento da sociedade, vamos cair em cima. Hoje, sou a maior barreira que existe para aprovarem a lei que criminaliza a homofobia. E, se abrir a boca para dizer que apoia o aborto, vai ficar feio também.
O que é, em sua opinião, a homossexualidade?
O homossexualismo é comportamental. Uma pessoa é homem ou mulher por determinação genética, e homossexual por preferência apreendida ou imposta. É um comportamento. Ninguém nasce homossexual. Não existe ordem cromossômica homossexual, não existem genes homossexuais. O cromossomo de um homem hétero e de um homem homossexual é a mesma coisa. O resto é falácia, é blá-blá-blá. Só existe macho e fêmea, meu amigo.
Por que o comportamento homossexual se desenvolve?
A Bíblia diz que, aos homens que não se importaram em ter conhecimento de Deus, Ele os entregou um sentimento perverso para fazerem coisas que não convêm. Do ponto de vista comportamental, é promiscuidade mesmo, meu amigo. O ser humano quer quebrar todos os limites. Quanto mais ele quebra limites, mais insaciável se torna. Ninguém nasce homossexual. É a promiscuidade do ser humano.
É possível alguém deixar de ser homossexual?
Nossa igreja está cheia de gente que era homossexual. O cara não nasceu (homossexual). Se não nasceu, amigo… Ninguém nasce homossexual. É uma opção, por uma série de elementos: ou porque foi violentado, ou porque escolheu por modelo de imitação. O ser humano vive por modelo de imitação.
E como se dá essa reversão?
Meu filho, essa reversão é o cara voltar a ser macho e a mulher voltar a ser fêmea. Dar forças para o cara vencer isso. Acredito no poder do Evangelho para transformar qualquer pessoa, inclusive homossexuais.
Qual é sua opinião sobre os casos de violência contra homossexuais?
Vou te dar alguns numerozinhos para a gente poder desfazer essa conversinha fiada para boi dormir. Os números é que vão dizer: no ano passado, 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, e 260 eram homossexuais. Que índice é esse para dizer que o Brasil é um país homofóbico? Outro número: mais de 300 mulheres foram assassinadas por violência doméstica em 2010, mas ninguém fala nada. Mais de 100 crianças são assassinadas ou violentamente espancadas por dia, e ninguém fala nada. Sabe por quê? É porque por trás das editorias dos jornais, da televisão existe uma bicharada desgramada que dá toda essa ênfase para eles. Não quero que ninguém morra, amigo, mas o índice (de mortes de homossexuais) é insignificante para a violência que acontece no Brasil. Então, esse é um apelo de propaganda para eles (gays) poderem ter benefícios em detrimento do conjunto da coletividade social. Essa daí é velha, e eu não sou otário. Sei pesquisar os números, e a imprensa não dá os números. Tem mais heterossexual que homossexual sendo assassinado. Você sabe o que é homofobia para os homossexuais? Olhar com cara feia para um gay é homofobia. Não concordar com a prática deles é homofobia. Uma coisa é criticar a conduta, outra é discriminar pessoas. Tudo para eles é homofobia. Essa é a malandragem deles, e eu não caio nessa.
Os ativistas homossexuais são heterofóbicos?
Acho que eles são uns malandros que ganham verba dos governos federal, estadual e municipal para fazer esse papel. São uns malandros oportunistas faturando em cima da grana que as ONGs deles recebem. Essa é a verdade nua e crua. Não é pouca grana, não. E ninguém fala disso. Os ativistas homossexuais são pagos para esse serviço podre que fazem de chamar todo mundo de homofóbico.
O que fazer com o comportamento homossexual?
O comportamento homossexual é um direito que a pessoa tem. O direito de ser é guardado pela Constituição, pelo livre-arbítrio. Não quero que ninguém seja eliminado. Critica-se presidente da República, critica-se pastor, padre, deputado, mas não pode criticar uma prática? Em hipótese alguma. Querer eliminar homossexual é homofobia. Não quero isso. Quero discutir com um homossexual e poder dizer que sou contra a prática dele, assim como os gays podem me dizer que são contra a prática dos evangélicos. Isso é democracia.
O que o senhor acha das críticas feitas ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) (político contrário às leis que criminalizam a homofobia)?
Você vai ver o Jair Bolsonaro nas póximas eleições. Ele vai ter três ou quatro vezes mais votos que recebeu na eleição passada. A sociedade brasileira é conservadora, 90% da população é cristã. Desses 90%, os evangélicos e católicos praticantes são 70%. Nós somos maioria absoluta neste país, amigo. Pergunto: qual é o deputado gay que teve uma votação expressiva? Esse Jean Wyllys (deputado federal do PSOL-RJ) entrou na sobra de legenda, com 13 mil votos, pendurado num cara (o deputado Chico Alencar, do PSOL, segundo mais votado do Estado). É o mais famoso dos gays e não tem voto, não tem porcaria nenhuma.
Como o senhor reagiria se um de seus filhos ou netos dissesse que é gay?
Vou melhorar tua pergunta, aprofundá-la. Se algum filho meu fosse assassino, se algum neto meu fosse traficante, se algum filho meu fosse um serial killer e tivesse esquartejado 50, continuaria o amando da mesma forma, mas reprovando sua conduta. Meu amor por uma pessoa não significa que apoio o que ela faz. Daria o Evangelho para ele, diria que Jesus transforma, que ele não nasceu assim, que é uma opção dele.
Fonte: Época
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
O Espírito do Senhor está sobre mim...
Jesus foi ungido pelo Espírito para cumprir os propósitos divinos.
Jesus veio ao mundo com um propósito definido: "Destruir as obras do Diabo"(1Jo 3.8). Ele veio ministrar cura, amor, alegria e paz a um povo necessitado. Veio a um mundo atormentado, cheio de sofrimento, dor, tristeza e doenças.
Jesus veio para os pecadores - "O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19.10).
Jesus veio para os doentes e aflitos - "Todos os que nele tocavam eram curados"(Mc 6.56).
Jesus veio para os que estão sobrecarregados - "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso" (Mt 11.28).
O que nos faz pensar que a tarefa da igreja seja diferente?
Jesus precisou ser ungido pelo Espírito Santo para cumprir o propósito de Deus e derrotar Satanás. Por que então muitos cristãos hoje se acham capazes de enfrentar os desafios espirituais sem a mesma unção e poder?
"Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e por toda aquela região se espalhou a sua fama.
Ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam.
Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler.
Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito:
"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar libredade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos
e proclamar o ano da graça"".
Lucas 4.14-19
Fonte: Bíblia de estudos - editora central gospel
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Se não combinar...
Beleza espiritual
A beleza é uma característica que o ser humano busca e tenta manter. Todos querem apresentar uma boa aparência, ter uma casa bonita, um carro bonito, etc. Um dos requisitos para que algo fique bonito é combinar com outros elementos que o circundam. A mulher quer usar um cinto que combine com a bolsa; um anel que combine com o outro. O homem quer uma camisa que combine com a calça. Se não combinar, não fica bem.
Também na Bíblia encontramos essa preocupação. Porém, com ênfase em outros elementos. Vejamos alguns exemplos:
O louvor combina com aqueles que têm uma vida reta - Salmo 32.11 e 33.1.
Não fica bem um ímpio falando a Palavra de Deus - Salmo 50.16.
Jóia de ouro em focinho de porca não é bonito, assim como não fica bem a beleza física e a loucura reunidas na mesma pessoa - Provérbios 11.22.
Por isso, não se deve dar as coisas santas aos cães, nem as pérolas aos porcos - Mateus 7.6. Da mesma forma, não fica bem o jugo desigual, a comunhão da luz com as trevas ou a mistura do santo com o profano. II Coríntios 6.14-18.
A palavra certa combina com o tempo certo, assim como combinam maças de ouro com bandejas de prata - Provérbios 25.11.
Paulo disso que as contendas, as brigas, não convém aos servos de Deus, mas que a mansidão é bem adequada para nós. II Timóteo 2.24.
Em Provérbios 31.4 está escrito: "Não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte". Enquanto que as pessoas comuns podiam beber, os reis e os príncipes não deveriam fazê-lo (apesar de sempre fazerem). O hábito de consumir bebida forte não é nobre. Um rei precisa estar sempre sóbrio, lúcido, para exercer bem as suas atividades. Não fica bem encontrar um rei, ou príncipe, bêbado pelas ruas. Não combina.
Da mesma maneira, nós cristãos somos príncipes, filhos do Rei. Somos nobres. Devemos então examinar nossas ações, nosso modo de falar, nosso modo de viver. O que é bom ou normal para os ímpios nem sempre fica bem para nós. Não combina. Está escrito: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém.." I Coríntios 6.12.
Da mesma maneira, nós cristãos somos príncipes, filhos do Rei. Somos nobres. Devemos então examinar nossas ações, nosso modo de falar, nosso modo de viver. O que é bom ou normal para os ímpios nem sempre fica bem para nós. Não combina. Está escrito: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém.." I Coríntios 6.12.
Não fica bem encontrar um cristão caindo pela vida. Somos nobres. Precisamos estar sempre de pé e, se cairmos, que seja de joelhos diante do nosso Deus.
Que o Senhor nos perdoe pelas vezes em que nos esquecemos de nossa linhagem real e que ele nos ajude a viver de modo digno da vocação com que fomos chamados. Esta é uma questão de beleza espiritual.
Anísio Renato de Andrade
anisiorenato@ig.com.br
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Prioridades...
Planejando seus dias.
Frequentemente, as mulheres ficam sobrecarregadas com muitas coisas para serem feitas (veja Lc 10.10), porque há diversas opções de como distribuir seu tempo (Ec 3.1-8). Colocar em ordem as prioridades é determinar o que há de mais importante a fazer e como o tempo deve ser melhor aproveitado, isto é, quem e o que vão ter preferências sobre as outras coisas da vida.
A bíblia traz orientações sobre prioridades que Deus deseja que tenhamos (Sl 119.105-130):
_ seu relacionamento pessoal com Jesus Cristo (Mt 6.33; Fp 3.8);
_ seu comprometimento com seu lar e com a família - especialmente com o marido e os filhos (Gn 2.24; Sl 127.3; Ef 5.22,25; 6.4; 1Tm 3.2-5; 5.8; 1Pe 3.7), mas também com os parentes, como fica tão bem exemplificado no relacionamento entre Rute e Noemi (Rt 1.16-17);
_ suas responsabilidades profissionais e as tarefas assumidas (veja 1Ts 4.11-12); 2,
_ seu serviço para Deus através dos ministérios da Igreja e do envolvimento com a comunidade (veja Cl 3.17).
Uma vez que você tenha esses critérios divinamente colocados em mente, estará pronta a escolher as oportunidades que aparecerem (Sl 32.8) e a seguir em frente de um modo mais efetivo, controlando de forma produtiva seu tempo e seus recursos. Um meio muito prático de alcançar isso é alistar todas as tarefas que estão à sua frente e considerá-las diante de Deus em oração, quanto ao seu mérito e ao seu tempo envolvido (vj Cl 2.5). Depois, organizá-las em ordem de importância e partir para fazer a mais importante delas em primeiro lugar (veja 1Co 14.40).
Para ficar firme em suas prioridades, considere estas advertências: coloque Deus em primeiro lugar (Mt 6.33); consulte o Pai com regularidade em seu momento devocional (Sl 55.17; Lc 5.15-16); examine seu coração (Ec 3.1); e mantenha sua saúde espiritual (Is 30.15). Jesus encontrava-se com o Pai constantemente em oração e meditação intensas para determinar suas prioridades e para preparar-se para cada dia (veja L 5.15-16).
Fique atenta também quanto a alguns cuidados: coloque pessoas antes das coisas (vj 2Co 8.5). Não limite seus investimentos em dinheiro e presentes apenas para com aqueles a quem você ama e que cruzam seu caminho. Procure maneiras de investir dedicando-se a si mesma, seu tempo e energia. A família deve ser mais importante que as ocupações, pois a bíblia afirma, com clareza, que não há sucesso se a família se perder (1Tm 3.5; 5.8; Tt 2.4-5). Algumas vezes você deverá dizer "não", porque até mesmo Jesus o fez, quando alguém requisitava seu tempo, e isso não se encaixava em seus planos de ministério (Lc 4.42-43). O princípio que deve determinar nossas prioridades é sempre o de os valores espirituais dvem estar acima dos objetivos desta vida terrena (2Co 4.18).
Pessoas antes de coisas, pessoas antes de projetos; família antes de amigos; marido ante de pais; dízimo antes de desejos; a Bíblia antes de opiniões; Jesus antes de tudo o mais. - Jo Ann Leavel -
Fonte: bíblia de estudo - editora Mundo Cristão
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