(texto publicado em 2010)
Ano
passado li um livro intitulado “O silencio de Adão” de Larry Crabb,
livro este que recomendo a todos; pois bem, neste livro um texto
tocou-me mais que outros. Em parte tocou-me porque sou pai duas vezes,
Erick com 5 anos e Níckolas com 1 ano, e dentro deste contexto percebi
que não nos preparamos e não somos preparados para a vida como
deveríamos. Como conseqüência, não preparamos nossos filhos para a vida,
gerando um círculo vicioso catastrófico.
Colocamos
nossos filhos (quando possível) nas melhores escolas, buscamos os
“melhores cursos”, aqueles que rendem mais financeiramente...
pressionamos para que se destaquem no mercado de trabalho... porém, não
preparamos o emocional deles para os confrontos que virão, para as
inevitáveis tempestades que a vida nos proporciona. Precisamos romper
esse círculo, transformando-o em círculo virtuoso, onde os pais preparam
o emocional dos filhos, que prepararão os netos, de geração a geração!
Para
meus filhos Érick e Níckolas... que Deus me ensine e me ajude a ser
pai... e um pai piedoso. Que isto seja parte do meu legado como pai.
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“Um pai piedoso transmite três mensagens ao filho:
1. Isso pode ser feito!
2. Você não está sozinho!
3. Acredito em você!
A
maioria dos homens em nossa geração jamais recebeu nenhuma dessas
mensagens de seus pais. Há algo faltando nas almas dos homens sem pais.
Marca 1: Ele trilha um bom caminho à vista do filho, para fazer com que este saiba: “Isto pode ser feito!”
Não
há senso de exibição, nenhuma pose assumida, para impressionar o filho.
Ele simplesmente trilha o caminho que Deus estabelece para ele, porque
confia em Deus. Mesmo quando não há nenhuma evidência para respaldar
essa crença, ele se agarra ao que sabe ser verdade sobre Deus. Ele ouviu
Deus falar, através de Sua Palavra, e acredita no que Deus disse.
O
pai piedoso é um homem de fé cujas tristezas, embora profundas e
permanentes, não eliminam a alegria (pelo menos não por muito tempo);
cujos fracassos, nunca são usados para justificar a agressividade; cujas
lutas, que o tentam a desistir, nunca o dominam. Sem ele saber, o
semblante do pai piedoso brilha de vez em quando. Não são muitos os que
vêem isso, mas, alguns, ficam fascinados pelo brilho de sua paixão por
Cristo, uma paixão que reduz os que observam a respeito e temor.”
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