Se é preciso permissão de Deus para o mal potencial e para sua realização, por que, então, ele não detém o mal quando realizado? Porque a liberdade nos capacita a rejeitar o amor de Deus e também a rejeitar e maltratar os outros. Desse modo, não é Deus que realiza o mal potencial - nós o realizamos quando livremente preferimos rejeitar seu amor. O máximo poder latente para o mal reside em nossa capacidade de recusar a amar Deus. Para Deus deter o mal é necessário eliminar essa capacidade: nossa livre escolha. Mas a eliminação de nossa livre escolha significaria que não mais poderíamos experimentar o bem maior - o amor divino. Se Deus nos impedisse de ter a capacidade de experimentar o bem maior seria o mal maior. A questão real, portanto, é: "Queremos de fato que Deus suprima nosso livre arbítrio?".
Fundamentos inabaláveis
Deus e o mal - Norman Geisler
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