sábado, 2 de outubro de 2021

Fidedignidade da narrativa

 Josh MacDowell levanta uma questão acerca da fidedignidade da narrativa da ressurreição de Jesus Cristo por uma testemunha ocular. Diz:

Confio no testemunho dos apóstolos porque, dos doze, onze tiveram morte de mártir, por causa de dois fatos: a ressurreição de Cristo e sua crença nele como Filho de Deus. Eles foram torturados e flagelados, e, por fim, tiveram que enfrentar a morte por métodos de execução dentre os mais cruéis então conhecidos [...]

A resposta que geralmente recebo em rebatida é a seguinte: "Ora, muitas pessoas já morreram por causa de uma mentira; o que isso prova?"

Sim, muitas pessoas já morreram por causa de mentiras, mas eles pensavam tratar-se de uma verdade. Ora, se a ressurreição de Jesus não ocorreu (isto é, se é falsa), os discípulos sabiam disso. Não sei como poderiam estar enganados a esse respeito. Portanto, estes onze homens não somente morreram em defesa de uma mentira - e aqui é que está o x da questão - mas eles sabiam que era uma mentira. Seria difícil (se foi uma mentira) encontrar onze pessoas, na História, que estivessem dispostas a morrer em defesa de uma mentira, sabendo que era mentira.

Considere também os outros mártires da igreja cristã primitiva. Paulo, que promovia a execução dos cristãos antes de seu encontro com o Senhor ressuscitado e sua subsequente conversão ao cristianismo, declarou que houve mais de quinhentas testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo (1Co 15.6). Com números semelhantes a esses em mente, as possibilidades de a ressurreição não ter acontecido são altamente improváveis, se não impossíveis. Podem-se encontrar pessoas através da história que morreram por aquilo que acreditavam ser a verdade, mas dificilmente se encontrariam mais de quinhentas pessoas que estivessem desejosas de morrer por algo que sabiam ser falso.


Fundamentos inabaláveis - Norman Geisler

A divindade de Jesus Cristo.



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