sábado, 24 de dezembro de 2022

#Emanuel

 “… eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” Isaías 7.14


    Vamos hoje a Belém e, na companhia de pastores viajantes e reis magos adoradores, vejamos aqueles que nasceu Rei dos judeus, pois nós, por fé, podemos reivindicar nossa participação e cantar: “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu.” Jesus é Jeová encarnado, nosso Senhor e nosso Deus e, contudo, nosso irmão e amigo; adoremos e admiremos. Notemos já no primeiro olhar Sua concepção miraculosa. Foi algo de que não se ouvira antes, incomparável até então: uma virgem conceber e gestar um Filho. A primeira promessa prosseguiu da seguinte maneira: “A semente da mulher”, não a descendência do homem. Considerando que a mulher temerária abriu o caminho para o pecado que desencadeou a perda do Paraíso, ela, e somente ela, anuncia o Recuperador do Paraíso. Nosso Salvador, ainda que verdadeiramente homem, era, em Sua natureza humana, o Santo de Deus. Curvemo-nos com reverência diante do santo Filho cuja inocência restaura à humanidade sua glória antiga, e oremos para que Ele seja formado em nós, a esperança da glória. Perceba sua ancestralidade humilde. Sua mãe descrita simplesmente como “uma virgem”, não uma princesa ou profetisa, nem uma matrona de condição abastada. É verdade que o sangue dos reis corria em suas veias e sua mente não era fraca nem inculta, pois cantou a mais doce canção de louvor, mas, ainda assim, que posição humilde, quão pobre o homem com quem noivou e quão miserável a acomodação proporcionada ao Rei recém-nascido!

    Emanuel, Deus conosco em nossa natureza, em nossa tristeza, em nossa obra de vida, em nossa punição, em nossa sepultura e agora conosco ou, antes, nós com Ele, em ressurreição, ascensão, triunfo e esplendor da segunda vinda.



C H Spurgeon


Que Jesus Cristo nasça em nossos corações todos os dias!!!



sábado, 10 de dezembro de 2022

#consequência

 A salvação é uma consequência daquilo que compreendemos a respeito de colocar nossas vidas debaixo do senhorio de Cristo.



Quando entendemos o conceito de senhorio, automaticamente compreendemos que no Reino de Deus há leis, princípios e valores que devemos seguir como embaixadores do Reino dos céus.



Essas ordenanças precisam se tornar prioridades em nossas vidas, pois são uma somatória das decisões que tomamos segundo o que priorizamos.



Nos perdemos no processo quando não estabelecemos nossas prioridades. Sendo assim, o segredo para vivermos uma vida eficiente é entender o poder do princípio de priorizar aquilo que o Senhor nos ordenou: O Reino de Deus e a Sua justiça (Mateus 6:33).



Quando nossas prioridades se alinham com as estabelecidas por Deus para a humanidade, preservamos o nosso tempo.



As necessidades básicas de preservação pessoal não podem ser nossas motivações para nos apresentarmos diante de Deus, mas sim nosso relacionamento com Ele.



Tudo o que buscamos para nos suprir e sermos sustentados só poderá ser encontrado no Reino de Deus.



Deus se comprometeu a sustentar aquilo que Ele criou, contudo, é necessário nos esforçarmos em priorizar Seu Reino e Sua justiça para termos acesso ao direito de receber as demais coisas.



O Reino de Deus é avanço, domínio e crescimento. Por isso, fomos chamados para manifesta-lo exercendo a influência da cultura do céu por onde andarmos.

sábado, 3 de dezembro de 2022

#a escolha é nossa

 Nós não gostamos de falar sobre o inferno, certo? Em rodas intelectuais o tópico do inferno é considerado primitivo e tolo. Não é lógico. Um Deus amoroso não enviaria pessoas para o inferno. Então o dispensamos.


A doutrina do inferno não é uma desenvolvida por Paulo, Pedro ou João. É ensinada principalmente por Jesus mesmo. E dispensá-la é também dispensar a presença de um Deus amoroso e o privilégio de um livre arbítrio. Ele deixa a escolha para nós. Ele nos convida a amá-lo. Ele nos exorta a amá-lo. Ele veio para que pudéssemos amá-lo. Tirar essa escolha de cada um de nós, para ele nos forçar a amá-lo, seria menos que amor. Deus explica os benefícios, detalha as promessas, e articula claramente as consequências. E no final, ele deixa a escolha para nós!