sábado, 18 de fevereiro de 2023

#a fim de que não pequeis

 

Jamais me esquecerei da vez em que visitei um evangelista famoso que estava cumprindo o último ano de sua sentença de cinco anos na prisão. O caso dele havia se tornado mundialmente conhecido e trouxe muitas acusações contra o reino. No entanto, no seu primeiro ano de detenção, ele teve um encontro real com o Senhor. Ao visitá-lo quatro anos depois, uma das primeiras coisas que ele me disse foi: “John, esta prisão não foi o juízo de Deus sobre minha vida, mas foi a Sua misericórdia. Se eu tivesse continuado a viver do jeito que estava vivendo, teria terminado no inferno por toda a eternidade”.


Ele agora havia conquistado minha atenção. Eu sabia que estava falando com um homem de Deus quebrantado, um verdadeiro servo de Cristo. Sei que ele havia iniciado no ministério muito apaixonado por Jesus. Seu entusiasmo era evidente. Eu me perguntava como ele havia terminado tão distante do Senhor quando ainda estava no auge do seu ministério.


Então perguntei a ele: “Quando você deixou de ser apaixonado por Jesus?”


Ele olhou pra mim e respondeu sem hesitar: “Isso nunca aconteceu!”


Muito desconcertado, respondi: “Mas, e quanto a violação de correspondência e ao adultério que você cometeu nos últimos sete anos, que são o motivo da sua prisão?”


Ele disse: “John, eu amava a Jesus durante todo aquele tempo, mas Ele não era a autoridade suprema em minha vida” (Ele não temia a Deus). Então ele disse algo que me paralisou: “John, há milhões de cristãos americanos como eu. Eles chamam Jesus de Salvador e o amam, mas não o temem como seu Senhor supremo”.


Àquela altura, uma luz se acendeu dentro de mim. Percebi que podemos amar a Jesus, mas que apenas isto não nos impedirá de nos afastarmos dele. Temos de temer a Deus também. Lembre-se das palavras de Moisés: “Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis” (Ex 20.20). É o temor do Senhor que nos dá poder para permanecermos, e não nos desviarmos de nossa obediência a Deus, como fizeram Lúcifer, um terço dos anjos, Adão, e os muitos na igreja que apostatarão nestes últimos dias.


John Bevere – Movidos pela Eternidade p. 138, 139.


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