quinta-feira, 14 de julho de 2011

Escalada de Fé




Escala de Fé

Richard Dawkins, em seu livro “Deus, um Delírio”(1) popularizou uma certa escala de convicção na existência de Deus, conhecida também por “espectro de probabilidade teísta”, que consiste em categorizar a crença de alguém em relação à probabilidade da existência de uma entidade divina.

A escala possui 7 níveis:

1.    Teísta forte. 100% de probabilidade de Deus. Nas palavras de Jung: “Eu não acredito, eu sei.”

2.   Teísta De Facto. Probabilidade muito alta, mas abaixo dos 100%. “Eu não posso saber ao certo, mas eu acredito fortemente em Deus e vivo a minha vida na pressuposição de que ele existe”.

3.   Teísta fraco. Superior a 50%, mas não muito alto. Tecnicamente agnóstico, mas inclinando-se para o teísmo. “Estou muito incerto, mas eu estou inclinado a acreditar em Deus”.

4.   Agnóstico puro. Exatamente 50%. Agnóstico completamente imparcial. “Existência de Deus e não-existência são exatamente equiprováveis”.

5.   Ateu fraco. Inferior a 50%, mas não muito baixo. Tecnicamente agnóstico, mas inclinando-se para o ateísmo. “Eu não sei se Deus existe, mas eu estou inclinado a ser cético”.

6.   Ateu De facto. Muito baixa probabilidade, mas próximo de zero. “Eu não posso saber ao certo, mas eu penso que Deus é muito improvável, e eu vivo minha vida na pressuposição de que ele não está lá”.

7.   Ateu forte. “Eu sei que Deus não existe, com a mesma convicção que Jung ‘sabe’ que há um”.

Essa escala de Dawkins é interessante porque desmonta um argumento muito frequentemente usado por ateus para justificar a ausência de provas contra a inexistência de Deus, e por consequência, o incômodo de terem que admitir que acreditam em algo sem provas. Sabemos que uma das maiores críticas que os ateus dirigem aos crentes é em relação à fé, ou mais especificamente, à crença em algo sem ter provas para isso. Incorrer naquilo que apontam como um erro seria para os ateus no mínimo inapropriado, mas até vexatório.

No caso, o acreditar em questão seria na inexistência de Deus. Em geral, os ateus sabem que é impossível provar a inexistência de Deus. Para não incorrerem na situação constrangedora apresentada acima, lançam mão então de um certo jogo de palavras, dizendo que o caso não é de “crer na existência de Deus”, mas sim de “descrer na existência”. Dessa forma, afirmando a “descrença”, estariam então se eximindo da necessidade de provar que Deus não existe.

Eu particularmente sempre achei esse argumento de tal um contorcionismo lógico-verbal de difícil defesa, além de irrelevante para realidade prática, já que as duas posições conduzem ao mesmo estilo de vida e, não raro, funciona só como uma desculpa mesmo, para a falta de provas.

Essa escala de Dawkins, porém, comprova o que é evidente. Há ateus que, de fato, não só acreditam que Deus não existe, mas têm 100% de convicção que ele não existe. Isso é uma certeza e, portanto, do ponto-de-vista de quem recusa-se a acreditar em qualquer coisa por fé, deveria ser uma certeza embasada em provas.

O que eu gostaria de saber, nesse caso, é no que os ateus do grupo 7 fundamentam essa convicção. Temos aí algumas provas para conferir, ou é mais uma outra questão de fé?

(1)DAWKINS, RICHARD, Deus, um Delírio. Companhia das Letras, 2007

www.outramente.org

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O enganador



Satanás, o enganador transfigurado em anjo de luz


        Satanás possui a capacidade sobrenatural de transformar-se e disfarçar-se, a fim de aparentar ser bom, santo e justo. Com esse grande poder de engano, ele faz com que até os piores pecados pareçam inofensivos.

        No jardim do Éden, o diabo aproximou-se de Eva, disfarçado na criatura mais sutil entre todos os animais que Deus criara e fez com que o pecado parecesse algo bom, capaz de proporcionar prazer e satisfação. Disse a Eva que, se ela comesse do fruto proibido, os olhos dela se abririam, e a mulher se tornaria como Deus, discernindo entre o bem e o mal (Gn 3.5).

        Satanás não se apresenta como realmente é – um ladrão maligno, mentiroso e assassino. Ele se disfarça de anjo de luz. Tenta os cristãos, levando-os a desobedecer a Deus. Tenta desviar-nos do alvo, fazendo-nos pensar que o Senhor está dando-nos uma direção, quando na verdade é o enganador quem está falando. Ele disfarça o pecado, para que este pareça aceitável e inofensivo.

        Satanás, com aparência de anjo de luz, age por meio de pessoas que se disfarçam de profetas, mestres e líderes cristãos. Por fora, parecem puras e aparentam uma vida santa. No íntimo, todavia, estão cheios de pecado e da injustiça. Talvez tenham começado o ministério como verdadeiros servos de Deus, mas afastaram-se da verdade e agora vivem apenas para satisfazer os próprios desejos. Por não reconhecerem nesses indivíduos o próprio Satanás disfarçado de anjo de luz, muitas vezes os cristãos são enganados e ludibriados por falsas doutrinas. Jesus nos adverte: “Cuidado com os falsos profetas. Eles vem a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores” (Mt 7.15). Os crentes precisam começar a exercer o discernimento espiritual como nunca antes, para reconhecer o ENGANADOR, que se mostra como ANJO DE LUZ para nos ludibriar e levar a destruição.


Bíblia de Estudo – Editora Central Gospel – pág. 1532

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Salmos 23




Salmos 23


        O Senhor é meu pastor; de nada terei falta.
        Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranquilas;
        Restaura-me o vigor.
        Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
        Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum,  pois tu estás comigo;
        A tua vara e o teu cajado me protegem.
        Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos.
        Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice.
        Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ser ou não Ser



Visualizando as sobras


        Você deve estra lembrado de que em determinada parábola os salvos vão para um lugar preparado para eles, enquanto os perdidos vão para  um lugar que não foi feito absolutamente para nenhum ser humano (Mt 25.34,41). Ir para o Céu significa tornar-se mais humano do que jamais alguém pudesse ter sido na Terra; ir para o Inferno é o mesmo que ser banido da humanidade. O que é lançado (ou se lança) no inferno não são seres humanos: são “refugos”. Ser um ser humano completo significa fazer as paixões obedecerem à vontade e oferecer essa vontade a Deus: ter sido um homem – ser um ex-homem ou um “fantasma perdido” – provavelmente significa possuir uma vontade completamente voltada para o eu e ter paixões completamente descontroladas pela vontade.


O Problema do Sofrimento – C S  Lewis.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Eu Sou




Lugares chuvosos


Numa manhã de setembro de 2001, Frank Silecchia amarrou os cordões das suas botas, colocou o seu chapéu e saiu da sua casa em Nova Jersey. Como um trabalhador da construção civil, ele ganhava a vida construindo edifícios. Mas como voluntários nas ruínas do World Trade Center, ele apenas tentava entender tudo aquilo. Frank esperava encontrar alguém com vida, porém não conseguiu. O que encontrou foram quarenta e sete cadáveres.
No entanto, no meio daquele amontoado de cadáveres, ele tropeçou num símbolo – uma cruz de aço, feita de vigas, de seis metros de altura. O choque da Torre Um sobre o Edifício Seis criou uma nuvem de poeira no meio da confusão. Os raios do sol ao refletir sobre tal cenário fizeram com que Frank enxergasse uma cruz.
Nenhum guindaste tinha içado a cruz; nenhum cimento a suportava. As vigas estavam erguidas independentes da ação humana. Erguidas sozinhas, mas não sozinhas. Outras cruzes descansavam ao acaso, na base da maior. Tamanhos variados, diferentes ângulos, porém todas cruzes.
Alguns dias mais tarde, os engenheiros perceberam que as vigas da cruz maior vinham de dois edifícios diferentes. Quando um colidiu com o outro, as duas vigas se uniram, forjadas pelo fogo.
Um símbolo no meio dos escombros. Uma cruz encontrada na crise. “Onde está Deus no meio de tudo isto?”, perguntávamos. A descoberta nos desafiou a ter esperança: “Bem no meio de tudo isso”.
Será que a mesma coisa pode ser dita sobre as nossas tragédias? Quando a ambulância leva o nosso filho, ou a doença, o nosso amigo; quando a economia leva nossa aposentadoria, ou um relacionamento secreto, o nosso coração – será que podemos, como Frank, encontrar Cristo na crise? A presença dos problemas não nos surpreende. A ausência de Deus, no entanto, nos destrói.
Podemos lidar com a ambulância, se Deus estiver nela.
Podemos suportar a UTI, se deus estiver nela.
Podemos enfrentar a casa vazia, se Deus estiver nela.
Ele está?
Mateus gostaria de responder esta pergunta por você. As paredes que desabavam ao seu redor eram feitas de água. Nenhum teto tinha desabado, mas parecia que o céu sim.
Uma tempestade no mar da Galiléia era semelhante a um lutador de sumô (luta japonesa), com uma enorme barriga, jogado numa piscina infantil. O vento comprimindo e soprando rajadas no lago, por toda a parte. Ondas de três metros de altura eram comuns.
O relato começa ao cair da noite. Jesus está orando na montanha, e os discípulos estão no barco, com medo. Eles estão “no meio do mar, [açoitados] pelas ondas” (Mt 14.24). quando cristo virá até eles? Às três horas da manhã (v. 25). Se a “noite” começou as seis da tarde, e Cristo veio as três da manhã, os discípulos estiveram sozinhos na tempestade durante nove horas! Nove horas tempestuosas. Tempo suficiente para que mais de um deles perguntasse: “Onde está Jesus? Ele sabe que estamos no barco. Pelo amor de Deus, foi idéia dEle. Estará Deus por perto?”
E do meio da tempestade vem uma voz inconfundível: “Sou eu”.
O manto molhado, o cabelo ensopado. As ondas batendo em sua cintura e a chuca ferindo o seu rosto. Jesus fala logo com eles: “Tende bom ânimo, sou eu; não temais”(v. 27).
Essas palavras soam estranhas, não é verdade? Se você já leu a história, estará acostumado a um grito diferente de Cristo. Alguma coisa como: “Tenham coragem! Sou eu!”, ou Ëstá tudo bem... eu estou aqui!”, ou “Coragem, sou eu”.
Uma tradução literal da sua afirmação resultaria em “Coragem! Sou eu! Não tenham medo”. Os tradutores improvisam as suas palavras por motivos óbvios. “”Sou eu” parece truncado. Ëu estou aqui” parece mais completo. Entretanto, o que Jesus gritou na tempestade foi simplesmente o magistral “Sou eu”.
Falando de uma sarça em chamas a um amdrontado Moisés, Deus anunciou: “EU SOU O QUE SOU” (Ex 3.14).
Num desafio supremo aos seus inimigos, a fim de provar que as suas afirmações eram falsas, Jesus declarou: “...antes que abraão existisse, eu sou”(Jo 8.58).
Determinado a dizer isto quantas vezes fossem necessárias, num alto e bom som”, Cristo diz:
·        “Eu sou o pão da vida”(Jo 6.48).
·        “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12).
·        “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á” (Jo 10.9).
·        “Eu sou o bom Pastor” (Jo 10.11).
·        “Sou Filho de Deus” (Jo 10.36).
·        “Eu sou a ressureição e a vidfa”(Jo 11.25).
·        “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 14.6).
·        “Eu sou a videira verdadeira” (Jo 15.1).

O Cristo do verbo no presente. Ele nunca diz: “Eu era”. Nós, sim. E dizemos, porque “nós éramos”. Éramos mais jovens, mais rápidos, mais bonitos. Propensos a sermos pessoa dos verbos no passado. Deus, não. Inabalável em sua força, Ele jamais precisa dizer: “Eu era”.
        O céu não tem espelhos retrovisores. Nem bolas de cristal. O nosso “Eu Sou”, nosso Deus, nunca diz: “Algum dia eu serei”.
        Novamente, nós desejamos. Alimentados por sonhos, estendemos o braço ao horizonte. “Algum dia eu...” Porém Deus, não. A água pode ser mais molhada? O vento pode não soprar? Deus pode ser mais Deus? Não. Ele não muda. Ele é o grande Deus, o “Eu Sou”. “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8).
        Do meio da tempestade, o resoluto Jesus diz: “Eu Sou”. Em tom alto, no meio das ruínas do World Trade Center.ousado contra as ondas da galiléia. Na UTI, no campo de batalha, na reunião da diretoria, na cela da prisão, ou no berçario – qualquer que seja a sua tempestade, Ele diz: “Eu Sou”.
        A construção destan passagem faz ecoar este ponto. A narração é formada por dois atos, ou duas cenas, cada um com seis versículos. O primeiro, dos versículos 22 a 27, concentra-se na poderosa caminhada de Jesus. O segundo, dos versos 28 a 33, na caminhada de fé de Pedro.
        No primeiro ato, Cristo vem sobre as ondas e declara as palavras gravadas em um coração sábio: “Tende bom ânimo, sou eu; não temais”. Na segunda cena, um discípulo desesperado dá um passo de fé e – por um momento – faz aquilo que Cristo faz. Ele caminha sobre as águas. Então desvia seus olhos de Cristo e faz o que fazemos. Ele cai.
        Duas cenas. Cada uma com seis versículos. Cada conjunto de seis versículos contém noventa palavras gregas. E bem no meio das duas cenas, dos dois grupos de versículos, das 180 palavras, está esta declaração de duas palavras: “Eu Sou”.
        Mateus, que é bom em números, reforça este ponto. Isto aparece em camadas, como um sanduíche:
        Graficamente: Jesus – ensopado, mas forte.
        Linguisticamente: Jesus – o Deus “Eu Sou”.
        Matematicamente: seja nas palavras ou no ambiente climático, Jesus – no meio de tudo.
        Deus está no meio das circunstâncias! Mar vermelho. Grandes pescarias. No covil dos leões e nas fornalhas. Nos negócios falidos e nas celas das prisões. No deserto da Judéia, nos casamentos, nos funerais e nas tempestades da Galiléia. Olhe, e você descobrirá o que todos, de Moisés a Marta, descobriram. Deus, no meio das nossas tempestades.
        Isto inclui a sua.
        Durante os dias em que este livro estava sendo escrito, uma jovem mulher morreu na nossa cidade. Ela era casada havia pouco tempo, mãe de um bebê de dezoito meses. A sua vida foi abreviada. O socorro e a esperança parecem inaproveitáveis nessas ocasiões. Todavia, no funeral, o pastor que estava encarregado da cerimônia partilhou conosco uma lembrança, no seu elogio fúnebre, que nos deu as duas coisas.
        Durante muitos anos ela tinha vivido e trabalhado em Nova Iorque. Em virtude de sua longa amizade, ele estivera em contato em contato com ela via e-mail. Numa noite, recebeu uma mensagem direta da presença persistente de Deus.
        Ela não tinha descido do metrô na sua estação. Quando percebeu o equívoco, não soube o que fazer. Orou por segurança e por algum sinal da presença de Deus. Isto não era nem a hora nem o lugar para que uma mulher jovem e atraente passasse sozinha por um bairro perigoso. Nesse momento, as portas se abriram, e entrou um homem de aparência indigente, extremamente mal arrumado, que se jogou no banco ao seu lado. Deus? Você está por perto?, ela orou. A resposta veio numa canção. O homem pegou uma gaita tocou “Que o Senhor Seja minha Visão” – o hino favorito da mãe dela.
        A canção foi suficiente para convencê-la. Cristo estava ali, no meio de tudo.
        Silecchia o viu, em meio aos escombros. Mateus o viu nas ondas. E você? Olhe com atenção. Ele está aí. Bem no meio de tudo.


O Salvador mora ao lado – Max Lucado – págs. 139 a 142

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A VERDADEIRA TAREFA!



Ungidos para servir

Existe uma responsabilidade sobre nós, Cristãos, que não pode ser ignorada. Abra o seu coração e leia esta mensagem. Você gastará apenas alguns minutos, para algo que será eterno.

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar as boas novas aos pobres. Enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos, e apregoar o ano aceitável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus, e consolar todos os tristes...” (Is. 61.1-2.)


Palavras de Pedro,

“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (At. 10.38.).


Palavras de Jesus,

“Ide, por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura.” (Mc. 16.15.)

“Mas quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos.” (Lc. 14.13.)
 
“Deixo-vos a minha paz, a minha paz vou dou. Não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” ( João 14.27.)

“Então conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8.32.)

“Estava nu, e me vestistes; estive enfermo, e me visitaste, estava preso e fostes ver-me.” (Mt. 25.36.)


Palavras de Paulo,

(...) “Ele tomará vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.” (1Ts. 1.8.)

“E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança, console os vossos corações, e os confirme em toda a boa obra e palavra.” (1Ts. 2.16-17.)

Ano Jubileu – (Lv. 25.8-34) Ano aceitável do Senhor (Lc. 4.19) – Ano da Liberdade. O jubileu é um tipo de emancipação alegre e gloriosa, pelo Evangelho, do domínio e da escravidão de Satanás.


Palavras de Jesus,

(...) “Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.” (João 16.20.)

Fazendo uma análise do ministério de Cristo, ele pregou, ensinou, curou e libertou. Nós somos hoje chamados de cristãos. Atentando para os significados das palavras:

Cristãos: seguidor de Cristo.

Seguidor: ir atrás de; aderir a; tomar como modelo, prosseguir, continuar, suceder.

Cristo (grego): Ungido.

Ungido: dar posse, investir de autoridade, separado para o uso sagrado.
Em 1 João 2.20: “Mas vós tendes a unção que vem do Santo, e sabeis tudo.”

Em 2 Co. 1.21-22: “Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus...”

Igreja! Somos ungidos para dar continuidade ao ministério de Jesus. Se não estamos ativos dentro daquilo para o qual fomos chamados, estamos sendo, então, negligentes com o verdadeiro propósito da salvação. Não temos desculpas, a Palavra é revelada a nós, é clara, é altamente capacitadora, é altamente direta. Que nossa consciência seja a consciência de um verdadeiro Cristão. Que a nossa atitude esteja sempre inclinada para a atitude do nosso maior exemplo a ser seguido: Jesus Cristo.

Kelvin e Juliana Leão Silva
Membros da Igreja Aliança Cristã e Missionária de Curitiba. julianaleao@yahoo.com.br

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Jesus, o garoto propaganda.



Jesus, o garoto propaganda.

Jesus – seja para quem diz que o adora, que o segue, seja para quem diz apenas que o admira – ao que parece realmente é “o cara”, o exemplo, o modelo, o referencial. Isso faz com que as pessoas gostem de colocar palavras em sua boca e usá-lo como avalista das mais variadas causas que aparecem por aí.

Dessa forma, vemos pessoas elaborando roteiros, idealizando historietas para apoiar o meio ambiente, as crianças abandonadas, os homossexuais, os sem-tetos, os religiosos de todos os tipos e mais ainda os não religiosos de todos os tipos. No final, Jesus é chamado a participar do roteiro para “recitar o slogan da campanha”, endossando aquela causa ou idéia como se a elaboração toda de fato tivesse saído da boca dele.

O problema deste expediente é que quando se analisa honestamente o que Jesus costumava falar para as pessoas que o assediavam, o que se nota é que suas palavras, via de regra, desconcertavam seus interlocutores. Jesus não falava o que desejavam ouvir, nem tinha o hábito de prestigiar o senso comum da época. E temos vários exemplos dando mostra de que isso não ocorria só com os fariseus e hipócritas da época como se gosta de acreditar.

A mulher siro-fenícia, ao se aproximar de Jesus teve que, antes de ser atendida, ouvir algumas colocações que fariam alguns sensíveis ouvidos politicamente-corretos de hoje imediatamente virar as costas indignados com a falta de sensibilidade de Jesus, interpretando suas palavras como discriminatórias, até mesmo esnobes ou racistas (Marcos 7.26).
O jovem rico, se aproximou de Jesus confiantemente, certo de que estava fazendo tudo conforme os protocolos da época, o que significava observar a lei rigorosamente. Jesus propôs a ele um desafio pessoal que estava além das expectativas sociais daquele contexto: vender tudo. A lei, por si mesma, nem obrigava ninguém a vender tudo. (Lucas 18.18)

Esse tipo de situação ocorreu inclusive com os discípulos, as pessoas que conviveram mais próximo de Jesus nesta terra e que teoricamente eram as que mais o conheciam.

Quando Jesus disse que teria que ser levado e morto, Pedro, com sincera compaixão se adiantou para dizer não deixaria que algo tão cruel acontecesse. Pedro tinha acabado de dar uma bola dentro histórica, reconhecendo Jesus como filho do Deus vivo, mesmo assim, Jesus repreendeu a ignorância do discípulo, e ainda o chamou de satanás. Quantos suportariam ouvir isso de alguém que se admira? (Mateus 16.22)

Em outro episódio, alguns discípulos, bem ao estilo “humanista” dos tempos atuais, acharam que ficariam bem na foto se propusesse a Jesus que em lugar de deixar que “desperdiçassem” perfume caro aos pés dele, vendessem o produto e usasse o dinheiro para fazer caridade. Jesus, ali, derrubou a mesa do senso comum. (Mateus 26.9)

Os exemplos nos evangelhos são muitos e merecem ser conferidos nas escrituras. É claro que Jesus falava o que falava porque ele de fato conhecia cada pessoa e sabia até onde deveria ir com cada um. Mas ele também sabia o que havia no íntimo deles, atrás da casca das aparências, do egoísmo das boas ações e das fraquezas morais ocultas por baixo da superfície.

Esta lição nos ensina que realmente não é bom negócio tentar colocar palavras na boca de Jesus, pressupondo que ele diria isso ou aquilo em determinada situação, porque isso simplesmente reflete as nossas expectativas pessoais em relação a Deus e que normalmente são muito mais limitadas, tendenciosas e egoístas do que aquelas que realmente Jesus veio propor. Em lugar de usar Jesus como garoto propaganda de nossas agendas pessoais, seria bom tentarmos conhecer melhor o que realmente ele disse e a partir daí, pautarmos nossas opiniões e escolhas.

Extraído do site www.outramente.org