sábado, 12 de outubro de 2019

sábado, 5 de outubro de 2019

@quem está disposto?

"Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize". O batismo, na bíblia, é sempre figura de morte e ressureição. No novo testamento há menção de quatro tipos de batismo.

Primeiro, há o batismo nas águas, quando somos separados de Satanás, do pecado e da morte. essas três realidades são como que "afogadas" nas águas batismais (ver 1 Coríntios 10.1, 2), e nós nos erguemos para uma vida nova com Deus.

Há também o batismo com o Espírito Santo. Nele morrem nossa força e capacidade próprias, e o Senhor passa a ser nossa fonte de poder. Aqui também observa-se morte e ressurreição.

O terceiro tipo de batismo é o do fogo, em que muitas velharias de nossa vida são destruídas para que a nova existência em cristo se desenvolva.

E, finalmente, em Lucas 12.50, Jesus fala de um batismo de sofrimento e morte, que também poderíamos denominar "batismo de sangue". "Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado", declarou o Senhor e, ao fazê-lo, seus olhos estavam voltados para a cruz. Esse batismo representa a morte de nossa produtividade. depois que somos submetidos a ele, não produzimos mais nada de nós mesmos. Jesus disse: "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto". Morte e ressurreição. E foi contemplando o batismo de sofrimento, esse ato de dar tudo para servir os outros e sofrer por eles, que Jesus disse: "E quanto me angustio até que o mesmo se realize".

Enquanto não passarmos pelo batismo de sofrimento e morte, nossa capacidade de produção será muito limitada. Enquanto nossa vida não for crucificada, não haverá fruto. Isso não faz sentido para nós e nosso raciocínio, mas é o método de Deus. Será que podemos exclamar como Jesus: "Como eu me angustio até que minha vida seja apagada, a fim de que a energia divina comece a desenvolver-se em mim e a alcançar os outros, por meu intermédio"?

Estaremos dispostos a morrer para os privilégios, conforto, interesses pessoais, a fim de que nossos semelhantes possam obter vida eterna? O apóstolo Paulo diz o seguinte em 2 Coríntios 4.12: "De modo que em nós opera a morte; mas em vós, a vida". Quando renunciamos cabalmente nossos próprios interesses e privilégios, tal ato se constitui no ponto de partida para que a vida eterna brote em outra pessoa.

O grande líder do reavivamento galês de 1905 e 1906, Evan Roberts, foi designado por Deus para ser o principal porta-voz do Senhor, naquele evento. Quando ele compreendeu isso, saiu de casa e dirigiu-se para o campo, onde passou a noite toda, em prantos. Sabia que daí em diante seus privilégios seriam sacrificados. Sua vida teria que ser submetida a Deus, por causa do avivamento. Mas que vitalidade espiritual resultou daquele despertamento - vitalidade ainda hoje sentida na Igreja. E tudo por que um homem se dispôs a receber o batismo de morte.

Muitos anos depois, indagaram a Evan Roberts: "Será que nós ainda veremos outro avivamento como o galês?" E ele respondeu com uma pergunta: "Quem está disposto a pagar o preço?"

Foi o que Cristo quis dizer quando afirmou "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me". Significa seguir seu exemplo de renúncia a todos os privilégios, ao emprego do tempo, aos prazeres mesquinhos, a fim de que outrem possa receber vida eterna.

Enquanto cada igreja cristã não se submeter a esse tipo de morte, a vida verdadeira não brotará dela. Se os membros de uma congregação ou grupo cristão, por menor que seja, estiverem dispostos a morrer para seus privilégios, esse grupo poderá abalar o mundo. Se cada crente que o compõe disser: "Meu tempo não me pertence, nem meu dinheiro, nem meus privilégios, nem minha família; estou nas mãos de Deus, do mesmo modo como Jesus estava, quando tomou a cruz". Essa célula cristã convulsionará o mundo.

A mente renovada - Larry Christenson



#santidade

A santidade é uma ponte para a intimidade com o Senhor. Nós temos uma revelação importantíssima de Jesus. Em primeiro lugar, Ele fala que uma das motivações da obediência deve ser o amor, mas Ele fala daquele que se compromete a guardar os mandamentos. Em outras palavras, aquele que decide andar em santidade.

Luciano Subirá 













sábado, 28 de setembro de 2019

#banal

"O que é verdadeiramente profundo e bom, é tido como idiota e banal, ou pior, chato, enquanto aquilo que realmente é idiota e banal é considerado bonito e profundo."


                                                                                                                                      Dallas Willard

sábado, 21 de setembro de 2019

Corrige a quem ama.

E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. (Hebreus 12.11)



Sim, Deus nos corrige.
Não, não é confortável, nem agradável, mas necessária e, aos que a aceitam, produzirá um fruto pacífico...




olheparaacruz@hotmail.com


sábado, 14 de setembro de 2019

#Perdão

Justificados, mas não perdoados?



Como podemos ser justificados pela fé e, apesar disso, precisarmos continuar confessando nossos pecados, todos os dias, para que sejamos perdoados? Por um lado, o Novo Testamento nos ensina que, quando cremos em Cristo, a nossa fé é atribuída como justiça (Romanos 4.3,5-6); a justiça de Deus é imputada a nós (Filipenses 3.9). Em Cristo, permanecemos diante de Deus como pessoas justas, e aceitas, sim, e “perdoadas”, conforme Paulo afirmou: “É assim também que Davi declara [em Salmos 32.1] ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos” (Romanos 4.6-7). Portanto, na mente de Paulo, a justificação envolve a realidade do perdão.

Contudo, por outro lado, o Novo Testamento também ensina que o nosso perdão contínuo depende da confissão de nossos pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9). Confessar os pecados é uma parte do andar na luz, que temos de praticar, a fim de que o sangue de Cristo continue a purificar-nos de nossos pecados — “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz… e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). E Jesus nos ensinou a orar diariamente: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6.12).

Então, como devemos nos ver em relação a Deus? Todos os nossos pecados já estão perdoados ou são perdoados dia após dia, à medida que os confessamos? A justificação significa que todos os pecados — passados, presentes e futuros — estão perdoados no caso das pessoas justificadas? Há outra maneira de vermos os nossos pecados em relação a Deus? Ouçamos, primeiramente, o pastor e teólogo Thomas Watson, que viveu há 350 anos.

Quando percebi que Deus perdoa todos os meus pecados, entendi que isso se referia a pecados passados, uma vez que os pecados por vir são perdoados somente quando nos arrependemos deles. Na verdade, Deus já decretou o perdão desses pecados. E, quando Ele perdoa um pecado, perdoará, no devido tempo, todos os outros. Mas os pecados futuros não são realmente perdoados até que nos arrependamos deles. É absurdo pensar que o pecado é perdoado antes de ser cometido…

A opinião de que os pecados futuros, bem como os pecados passados, são perdoados remove e anula a intercessão de Cristo. Ele é um advogado que intercede em favor de pecados cotidianos (1 João 2.1). Mas, se o pecado é perdoado antes de ser cometido, existe alguma necessidade da intercessão diária de Cristo? Que necessidade tenho eu de um advogado, se o pecado é perdoado antes de ser cometido? Portanto, embora Deus perdoe, no caso do crente, os pecados passados, os pecados vindouros não são perdoados, enquanto não há arrependimento renovado (Body of Divinity,Grand Rapids: Baker Book House, 1979, p. 558).

Watson está correto? Depende. Sim, creio que podemos aceitar esse ponto de vista sobre o perdão, se tivermos em mente, com firmeza, o fato de que o preço, o fundamento e a garantia de todo o perdão (de pecados passados, presentes e futuros) foi a morte de Cristo, de uma vez por todas. A ambigüidade surge com a pergunta: quando obtemos o perdão para todos os pecados que cometeremos? Essa pergunta significa: quando o perdão foi comprado e garantido para nós? Ou significa: quando o perdão será aplicado a cada transgressão, de modo que remova o desagrado de Deus para com ela? A resposta à primeira pergunta poderia ser: na morte de Cristo. A resposta à segunda pergunta: na renovação de nosso arrependimento.

Isso levanta outra pergunta: Deus sente desprazer em relação a seus filhos justificados? Se isto é verdade, que tipo de desprazer é este? É o mesmo que Deus sente em relação aos pecados dos incrédulos? Como Deus vê os nossos pecados diários? Ele os vê como transgressão de sua vontade, que O entristece e O deixa irado. Contudo, essa tristeza e essa ira, embora motivadas por responsabilidade e culpa autênticas, não é a “ira judicial”, utilizando a expressão de Thomas Watson. “Embora o filho de Deus, após receber o perdão, possa incorrer no desprazer de seu Pai celestial, a ira judicial de Deus é removida. Ainda que Deus possa usar a vara, Ele já removeu a maldição. As correções podem sobrevir aos santos, mas não a destruição” (Body of Divinity, p. 556).

Deus também vê nossos pecados como “cobertos”, e não como “imputados”, por causa do sangue de Cristo (Romanos 4.7-8). Assim, de um modo paradoxal, Ele vê nossos pecados como portadores de culpa (que causam tristeza e ira) e, ao mesmo tempo, como pecados que já têm o perdão garantido (embora ainda não perdoados, no sentido da reação de Deus à confissão e da remoção do seu desprazer paternal). O que causa a distinção entre a ira judicial de Deus para com os pecados ainda não confessados dos incrédulos e o desprazer dEle para com os pecados não perdoados dos crentes? A diferença é que o crente está unido a Deus, em Cristo, mediante uma nova aliança. A promessa desta aliança é que Deus jamais deixará de fazer-nos o bem e jamais permitirá que O abandonemos, mas sempre nos trará à confissão e ao arrependimento. “Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jeremias 32.40).

Este compromisso da nova aliança foi comprado por Cristo para nós (Lucas 22.20) e aplicado por meio da fé, de modo que, embora incorramos no desprazer de Deus, nós, que somos justificados pela fé, nunca incorremos na ira judicial de dEle, por toda a eternidade. Em outras palavras, visto que o perdão de todos os nossos pecados foi comprado e garantido pela morte de Cristo, Deus está plenamente comprometido em trazer-nos de novo ao arrependimento e à confissão, tão freqüentemente quanto necessário, a fim que recebamos o perdão e o desfrutemos na remoção do seu desprazer paternal. Nosso Pai se compraz em restaurar-nos à sua satisfação, até que essas restaurações não sejam mais necessárias.

John Piper - Provai e Vede





sábado, 7 de setembro de 2019

@

Precisamos amadurecer nossa fé, reconhecer que nem tudo é como gostaríamos, mas sim como Deus, em sua soberania, decidiu fazer. Deus não está sujeito a nossas vontades ou caprichos muito menos é passível de chantagens emocionais.

Deus não é o que eu quero ou penso que é, Deus é o que a palavra dEle (Bíblia)diz que Ele é.