quarta-feira, 18 de janeiro de 2023
sábado, 14 de janeiro de 2023
#prioridades
"Busquem, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas". (Mateus 6.33).
Jesus agora contrasta aquilo que os pagãos buscam e aquilo que os cristãos deveriam buscar primeiramente. Aquilo que buscamos é o que está colocado diante de nós como supremo bem para o qual dedicamos a nossa vida. Ele é a nossa preocupação, a nossa ambição. Jesus reduz as opções a duas. Os pagãos são obcecados por seu próprio bem-estar material (comida, bebida e vestimenta), enquanto os cristãos devem estar preocupados acima de tudo com o reino e a justiça de Deus e com a sua propagação por todo o mundo.
Jesus começa com a negativa. Três vezes ele repete sua proibição de não nos
preocuparmos com as coisas materiais. Ele não está proibindo nem o pensamento
nem a prevenção, mas a ansiedade, pois ela é incompatível com a fé cristã. Se
Deus realmente cuida da nossa vida e do nosso corpo, será que não podemos
confiar que ele cuidará de nossa alimentação e vestimenta? De novo, se Deus
alimenta passarinhos e veste os lírios do campo, será que não podemos confiar
nele para nos alimentar e vestir?
Ao mesmo tempo, não podemos interpretar erroneamente o ensino de Jesus.
Primeiro, confiar em Deus não nos isenta de trabalhar para ganharmos o nosso
sustento. Os passarinhos nos ensinam essa lição. Como Deus os alimenta? A
resposta é que ele não os alimenta! Jesus era um observador perspicaz da
natureza. Ele sabia perfeitamente bem que passarinhos alimentam a si mesmos.
Deus só os alimenta indiretamente, ao fornecer os recursos com os quais se
alimentem. Segundo, confiar em Deus não nos isenta da calamidade. Realmente,
nenhum pardal cai ao chão sem a permissão de nosso Pai; mas pardais caem e são
mortos. Do mesmo modo acontece aos seres humanos. Da mesma maneira ocorre com
os aviões.
Em vez de se preocuparem com coisas materiais, os seguidores de Jesus devem
buscar primeiro o reino de Deus e a justiça de Deus. Buscar o reino de Deus é
proclamar Cristo como Rei, para que as pessoas se submetam à sua soberania.
Buscar a justiça de Deus é lembrar que ele ama a justiça e odeia o mal, de modo
que, mesmo fora do círculo do reino, a justiça agrada mais a Deus que a
injustiça; a liberdade, mais que a opressão; a paz, mais que a violência ou a
guerra. Nessa dupla ambição nossas responsabilidades evangelísticas e sociais
se combinam, e a glória de Deus se torna o nosso interesse supremo.
Para saber mais: Mateus 6.25-34
quarta-feira, 11 de janeiro de 2023
sábado, 7 de janeiro de 2023
#é ilusório
Evolução: Fato ou Fantasia?
A evolução seria um fato somente em uma escala muito
pequena. É fantasia quando usada para explicar como as plantas e os animais
passaram a existir ou como os seres humanos supostamente evoluíram de ancestrais
semelhantes a macacos. Podemos resumir a fantasia dizendo que onde a teoria da
evolução é verdade, não é muito interessante, e onde é muito interessante, não
é verdade.
Se a “evolução” se refere meramente a um processo de
variação cíclica em resposta à mudança das condições do ambiente, então a
evolução é um fato que pode ser observado, tanto na natureza como em
experimentos de laboratório.
Por exemplo, quando um grupo de insetos é borrifado
com um produto químico mortal, como DDT, os insetos mais suscetíveis morrem,
porém os mais resistentes ao veneno sobrevivem para gerar e deixar
descendentes, que herdam os genes que fornecem resistência. Depois de várias
gerações de insetos borrifados, toda a população sobrevivente pode constituir a
variedade resistente ao DDT, e alguma nova forma de controle de insetos terá de
ser aplicada. Essas mudanças, no entanto, não são permanentes, porque os
mosquitos resistentes são mais ajustados do que outros somente enquanto o
inseticida for aplicado. Quando o ambiente ficar livre do produto químico
tóxico, toda a população de insetos tende a reverter ao que era antes.
Um efeito similar explica como uma bactéria que causa
doenças se torna resistente a antibióticos, como a penicilina que, então, não
será mais tão eficaz no controle de doenças como eram anteriormente.
Quase todos os casos de “evolução em ação” dos livros
didáticos ou exibições em museus são similares a esses exemplos. Eles não
envolvem nenhum aumento de complexidade ou aparência de novas partes do corpo,
nem mesmo uma mudança permanente de nenhum tipo. Variações em pequena escala e
reversíveis nas populações deste tipo são normalmente chamadas de
microevoluções, embora “variação adaptativa” pudesse ser um termo melhor.
É ilusório descrever as variações adaptativas como
“evolução”, porque esse último termo se refere comumente à macroevolução. A
macroevolução é a grande história de como a vida supostamente evoluiu, por
processos puramente naturais, de origem muito simples, para se tornar em
plantas e animais complexos e multicelulares, e até mesmo seres humanos, sem
que a participação de Deus seja necessária em qualquer etapa neste processo.
Charles Darwin supôs que a macroevolução era meramente
a microevolução estendida por períodos muito longos de tempo. Os livros
didáticos de Biologia, os museus e os programas de televisão, ainda ensinam as
pessoas a fazer a mesma suposição, de modo que os exemplos da microevolução são
usados como uma prova de que os animais complexos, e até mesmo os seres
humanos, evoluíram de organismos mais simples por um processo similar.
A principal falha na história da macroevolução é o
fato de que todas as plantas e os animais estão cheios de informação – as
complicadas instruções que coordenam os muito processos que permitem que o corpo
e o cérebro funcionem. Até mesmo Richard Dawkins, o mais famosos defensor da
teoria de Darwin, admite que cada célula em um corpo humano contém mais
informações do que todos os volumes de uma enciclopédia, e cada um de nós tem
trilhões de células no corpo, que tem de trabalhar juntas, em uma maravilhosa
harmonia.
A maior fraqueza da teoria da evolução é o fato de que
a ciência ainda não descobriu um processo que possa criar toda a informação
necessária, que possa ser assemelhada ao programa que opera um computador. Sem
esse tipo de processo criativo demonstrado, a evolução é meramente uma
história, porque o seu suposto mecanismo não pode ser duplicado em um
laboratório, nem observado na natureza. É verdade que existem padrões de
similaridade entre as criaturas vivas. Por exemplo, os seres humanos, os
macacos, os ratos, os vermes, e até mesmo as plantas têm muitos genes
similares. A questão importante não é se existem similaridades entre todos os
seres humanos, mas se estas similaridades acontecem por meio de um processo
natural, semelhante aos exemplos observáveis da variação adaptativa que
encontramos em livros didáticos e exibições de museus.
Um engano que os cristãos sempre cometem, no debate da
evolução, é enfrentar muitas questões de uma vez, em lugar de iniciar com o
problema mais importante e solucioná-lo em primeiro lugar. Por exemplo, a
evolução exige uma escala de tempo de milhões de anos, ao passo que muitas
pessoas entendem que a Bíblia admite uma história da Terra de apenas alguns
milhares de anos. A escala de tempo evolutiva é discutível, mas discuti-la
envolve várias disciplinas científicas complexas, e desvia a atenção do defeito
mais importante na teoria da evolução. O único mecanismo que os evolucionistas
têm é uma combinação de variação aleatória e seleção natural, ilustrada pela
sobrevivência dos insetos que, por acaso, são resistentes a um inseticida. Este
mecanismo darwiniano nunca provou ser capaz de criar nova informação genética
ou novas partes complexas do corpo, como asas, olhos ou cérebros. Sem um
mecanismo que possa ser demonstrado como capaz da criação necessária, a teoria
da evolução é apenas uma fantasia, sem bases científicas reais.
A Bíblia ensina: “No princípio, criou Deus”, e “No
princípio, era o Verbo”. Uma maneira simples de explicar esse princípio básico
é dizer que uma inteligência divina existia antes de qualquer outra coisa, e
essa inteligência foi responsável pela origem da vida e pela existência de
todas as coisas vivas, incluindo os seres humanos. Não importa quanto tempo
pudermos conceder para que a evolução faça a criação necessária, a evidência
mostra que o processo nunca teria começado, porque tudo o que a evolução pode
fazer é promover variações de pouca importância em organismos que já estão
vivos, sem nenhuma modificação na sua classificação básica. Quando a Bíblia
diz: “No princípio, criou Deus” (Gn 1.1), ela nos está apresentando um fato,
que precisamos conhecer para entender todo o resto, incluindo para que fomos
criados e como Deus deseja que vivamos.
A Bíblia também diz que Deus criou os homens e as
mulheres à sua imagem. Isso também é um fato. Se não fosse verdade, não haveria
ciência, porque nenhuma teoria da evolução pode demonstrar como a inteligência
passou a existir, incluindo a inteligência de pessoas mal orientadas, que usam
a ciência de maneira equivocada para tentar explicar a criação, sem atribuir
nenhuma participação a Deus.
“No princípio, era o Verbo”. A Bíblia diz isso e, se
entendida de maneira apropriada, a evidência da ciência a confirma. Quem quer
que diga algo diferente estará espalhando fantasia, e não fato.
sábado, 24 de dezembro de 2022
#Emanuel
“… eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.” Isaías 7.14
Vamos hoje a Belém e, na companhia de pastores viajantes e reis magos adoradores, vejamos aqueles que nasceu Rei dos judeus, pois nós, por fé, podemos reivindicar nossa participação e cantar: “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu.” Jesus é Jeová encarnado, nosso Senhor e nosso Deus e, contudo, nosso irmão e amigo; adoremos e admiremos. Notemos já no primeiro olhar Sua concepção miraculosa. Foi algo de que não se ouvira antes, incomparável até então: uma virgem conceber e gestar um Filho. A primeira promessa prosseguiu da seguinte maneira: “A semente da mulher”, não a descendência do homem. Considerando que a mulher temerária abriu o caminho para o pecado que desencadeou a perda do Paraíso, ela, e somente ela, anuncia o Recuperador do Paraíso. Nosso Salvador, ainda que verdadeiramente homem, era, em Sua natureza humana, o Santo de Deus. Curvemo-nos com reverência diante do santo Filho cuja inocência restaura à humanidade sua glória antiga, e oremos para que Ele seja formado em nós, a esperança da glória. Perceba sua ancestralidade humilde. Sua mãe descrita simplesmente como “uma virgem”, não uma princesa ou profetisa, nem uma matrona de condição abastada. É verdade que o sangue dos reis corria em suas veias e sua mente não era fraca nem inculta, pois cantou a mais doce canção de louvor, mas, ainda assim, que posição humilde, quão pobre o homem com quem noivou e quão miserável a acomodação proporcionada ao Rei recém-nascido!
Emanuel, Deus conosco em nossa natureza, em nossa tristeza, em nossa obra de vida, em nossa punição, em nossa sepultura e agora conosco ou, antes, nós com Ele, em ressurreição, ascensão, triunfo e esplendor da segunda vinda.
C H Spurgeon
Que Jesus Cristo nasça em nossos corações todos os dias!!!
sábado, 10 de dezembro de 2022
#consequência
A salvação é uma consequência daquilo que compreendemos a respeito de colocar nossas vidas debaixo do senhorio de Cristo.
Quando entendemos o conceito de senhorio,
automaticamente compreendemos que no Reino de Deus há leis, princípios e
valores que devemos seguir como embaixadores do Reino dos céus.
Essas ordenanças precisam se tornar prioridades
em nossas vidas, pois são uma somatória das decisões que tomamos segundo o que
priorizamos.
Nos perdemos no processo quando não
estabelecemos nossas prioridades. Sendo assim, o segredo para vivermos uma vida
eficiente é entender o poder do princípio de priorizar aquilo que o Senhor nos
ordenou: O Reino de Deus e a Sua justiça (Mateus 6:33).
Quando nossas prioridades se alinham com as
estabelecidas por Deus para a humanidade, preservamos o nosso tempo.
As necessidades básicas de preservação pessoal
não podem ser nossas motivações para nos apresentarmos diante de Deus, mas sim
nosso relacionamento com Ele.
Tudo o que buscamos para nos suprir e sermos sustentados
só poderá ser encontrado no Reino de Deus.
Deus se comprometeu a sustentar aquilo que Ele
criou, contudo, é necessário nos esforçarmos em priorizar Seu Reino e Sua
justiça para termos acesso ao direito de receber as demais coisas.
O Reino de Deus é avanço, domínio e crescimento. Por isso, fomos chamados para manifesta-lo exercendo a influência da cultura do céu por onde andarmos.
sábado, 3 de dezembro de 2022
#a escolha é nossa
Nós não gostamos de falar sobre o inferno, certo? Em rodas intelectuais o tópico do inferno é considerado primitivo e tolo. Não é lógico. Um Deus amoroso não enviaria pessoas para o inferno. Então o dispensamos.
A doutrina do inferno não é uma desenvolvida por Paulo, Pedro ou João. É ensinada principalmente por Jesus mesmo. E dispensá-la é também dispensar a presença de um Deus amoroso e o privilégio de um livre arbítrio. Ele deixa a escolha para nós. Ele nos convida a amá-lo. Ele nos exorta a amá-lo. Ele veio para que pudéssemos amá-lo. Tirar essa escolha de cada um de nós, para ele nos forçar a amá-lo, seria menos que amor. Deus explica os benefícios, detalha as promessas, e articula claramente as consequências. E no final, ele deixa a escolha para nós!