sábado, 30 de outubro de 2021

igualdade?

Toda religião, seja qual for, é passível de corrupção; e em nosso tempo, muitos tentam nos persuadir de que a religião cristã apoia algum tipo de coletivismo sentimental, uma "religião humanitária", na qual a ideia cristã de igualdade perante os olhos de Deus é convertida em uma igualdade social e econômica sombria, forçada pelo Estado. No entanto, basta examinar os credos do cristianismo e a tradição cristã para perceber que o ensino cristão não apoia essa interpretação. O que o cristianismo oferece é redenção pessoal, e não um sistema de revolução econômica. A pessoa humana é a grande preocupação da fé cristã - como a pessoa, e não na vaga posição de "Povo", ou de "Massas", ou de "Desprivilegiados". E quando pregam a caridade, os cristãos tem em mente a doação voluntária daqueles que tem para aqueles q não tem, e não a compulsão estatal que tira de alguns para beneficiar outros. "Os estadistas que trabalhan para inventar uma riqueza comum a todos e sem pobreza", comenta o velho Sir Thomas Browne, "furtam o objeto de nossa caridade; eles não só ignoram as propriedades do cristão individual, mas também se esquecem da profecia de Cristo". A religião cristã ordena que façamos ao próximo aquilo que faríamos para nós mesmos, e não o emprego do poder político para forçar o nosso próximo a entregar sua propriedade.

Breve manual de conservadorismo - Russel kirk
 
 

sábado, 23 de outubro de 2021

a guerra dos sexos?

 Existem duas formas de atacar a família. A primeira é dizer que os homens não prestam e a segunda é dizer que quem não presta são as mulheres. O feminismo cumpre a primeira tarefa, e certas ondas masculinas, a segunda. O cristianismo, por outro lado, é a solução que desvenda o problema: todos são maus, pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Para compensar, devem amar uma ao outro e perdoar infinitamente. A guerra dos sexos acaba na cruz que pode salvar, indistintamente, a alma do homem e da mulher.


Uma das melhores maneiras de reagir ao feminismo não é sucumbindo ao mundo que as feministas criaram, mas sim negando-o especificamente. A única  maneira  de vencer  o feminismo  é a rejeição total das mulheres ao movimento, e os homens  se  casando  com as mulheres que rejeitam o movimento.


Feminismo: perversão e subversão

Ana C. Campagnolo


sábado, 16 de outubro de 2021

ópio do povo

 O marxismo adotou essa posição freudiana de que a religião é o ópio do povo. Contudo, aqueles que experimentaram as repressões da vida sob os estados totalitários marxistas compreenderam o lado oposto da argumentação. Czeslaw Milosz, polonês que recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, escreveu:

 

O verdadeiro ópio do povo é a crença no nada depois da morte - o enorme - o enorme consolo de pensar que, por nossas traições, ganância, covardia, assassinatos, não seremos julgados.
 

 


A ciência pode explicar tudo?

John Lennox


sábado, 9 de outubro de 2021

+ sobre evolução.

 [...] O nível de conhecimento a respeito da evolução é notavelmente raso. Sabemos que não deve ser ensinada na escola e isso é tudo o que sabemos dela. [...] Por isso acho que muitas pessoas nesta sala reconhecem que durante os últimos anos se tivéssemos pensado a respeito dela, teríamos experimentado uma mudança da evolução como conhecimento para a evolução como fé. Sei que isso é verdade a meu respeito e creio que também é para muitas pessoas boas como vocês aqui.

Colin Patterson



sábado, 2 de outubro de 2021

Fidedignidade da narrativa

 Josh MacDowell levanta uma questão acerca da fidedignidade da narrativa da ressurreição de Jesus Cristo por uma testemunha ocular. Diz:

Confio no testemunho dos apóstolos porque, dos doze, onze tiveram morte de mártir, por causa de dois fatos: a ressurreição de Cristo e sua crença nele como Filho de Deus. Eles foram torturados e flagelados, e, por fim, tiveram que enfrentar a morte por métodos de execução dentre os mais cruéis então conhecidos [...]

A resposta que geralmente recebo em rebatida é a seguinte: "Ora, muitas pessoas já morreram por causa de uma mentira; o que isso prova?"

Sim, muitas pessoas já morreram por causa de mentiras, mas eles pensavam tratar-se de uma verdade. Ora, se a ressurreição de Jesus não ocorreu (isto é, se é falsa), os discípulos sabiam disso. Não sei como poderiam estar enganados a esse respeito. Portanto, estes onze homens não somente morreram em defesa de uma mentira - e aqui é que está o x da questão - mas eles sabiam que era uma mentira. Seria difícil (se foi uma mentira) encontrar onze pessoas, na História, que estivessem dispostas a morrer em defesa de uma mentira, sabendo que era mentira.

Considere também os outros mártires da igreja cristã primitiva. Paulo, que promovia a execução dos cristãos antes de seu encontro com o Senhor ressuscitado e sua subsequente conversão ao cristianismo, declarou que houve mais de quinhentas testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo (1Co 15.6). Com números semelhantes a esses em mente, as possibilidades de a ressurreição não ter acontecido são altamente improváveis, se não impossíveis. Podem-se encontrar pessoas através da história que morreram por aquilo que acreditavam ser a verdade, mas dificilmente se encontrariam mais de quinhentas pessoas que estivessem desejosas de morrer por algo que sabiam ser falso.


Fundamentos inabaláveis - Norman Geisler

A divindade de Jesus Cristo.



sábado, 25 de setembro de 2021

Feminismo: lobo em pele de cordeiro


 Por trás do discurso feminista de igualdade de gênero e por trás de toda a produção supostamente científica dos intelectuais ativistas, o que encontramos é isto: linguagem como ferramenta subversiva, incentivo ao padrão gay e lésbico, pornografia, filmes eróticos de adultério, experiências com molestamento de crianças, produção audiovisual de pedofilia, acobertamento de criminosos, incentivo ao incesto e toda sorte de perversão sexual. Esta é a realidade e a base do movimento feminista, do qual sempre ouvimos falar em tons amenos e com cartazes de conscientização limpos, coloridos e chamativos. O feminismo é, ao mesmo tempo, uma experiência, um método e um fim, todos perversos. Seus caminhos de legitimação vêm destruindo crianças, casais e famílias inteiras desde o início do século XX.


Feminismo: perversão e subversão

Subversão das identidades

Ana C. Campagnolo



sábado, 18 de setembro de 2021

do ateísmo para o teísmo

 Você talvez não tivesse consciência da quantidade de evidências arrasadoras que sustentam a historicidade dos documentos do Novo Testamento. Se for esse o caso, talvez agora você possa apreciar o que C S Lewis, o grande erudito de Oxford e Cambridge, disse quando descreveu sua mudança de visão de mundo do ateísmo para o teísmo em geral e para o cristianismo em particular:

No início de 1926, o mais empedernido dos ateus que jamais conheci sentou-se no quarto e, contra tudo o que dele esperava, observou que os indícios da historicidade dos Evangelhos eram de fato surpreendentemente bons. [...] "Chega até a parecer que aquilo realmente aconteceu". Para entender o impacto explosivo disso [de sua observação], o leitor precisaria conhecer o homem (que certamente desde então jamais demonstrou qualquer interesse pelo cristianismo). Se ele, cético dos céticos, o durão dos durões, não estava - como eu ainda o diria - "seguro", então a que é que eu poderia recorrer? Será que não havia mesmo uma saída?

O esquisito era que, antes de Deus fechar o cerco sobre mim, foi-me oferecido aquilo que hoje me parece um momento de escolha absolutamente livre [...] Eu podia abrir a porta ou deixá-la trancada [...] A escolha parecia poderosa, mas era também estranhamente desprovida de emoção. Não eram desejos nem medos que me motivavam. Em certo sentido, nada me motivava. Escolhi abrir, tirar a carapaça, afrouxar as rédeas.

Lewis descreveu as evidências a favor da confiabilidade histórica do Novo Testamento como um cerco de Deus a ele. Esse "cerco" é chegar a termos intelectualmente honestos de quem a pessoa de Jesus Cristo realmente é. Jesus estava especialmente preocupado em fazer que seus contemporâneos tivessem uma concepção exata dele. Cremos que essa é uma exigência justa: ninguém quer ser mal-entendido, e nenhuma pessoa intelectualmente honesta ia querer ter uma impressão falsa de quem alguém é. É essencial no caso de Jesus, que teve tanta influência na história do mundo, que qualquer mal entendido fosse eliminado a todo custo. Considere quem esse Jesus da história realmente é, mas considere à luz da fonte primária - os documentos do Novo Testamento. Esses documentos dão um retrato preciso de Jesus Cristo que não pode ser apagado por nenhum investigador credibilidade.

 

Fundamentos inabaláveis - Norman Geisler

Jesus e a história