quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O movimento gay e os malabarismos teológicos ou, desonestidade intelectual para enganar quem quer ser enganado.



SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.

Não é de hoje (e penso que só vai parar com a vinda de Cristo) que se debate a sexualidade, em todos os seus possíveis contextos e a vontade de Deus, expressa na bíblia, sobre a mesma. O grande X da questão é que as pessoas querem moldar a bíblia para adaptá-la as suas “crenças” ou opções e, acabam por criar aberrações inexplicáveis, distorcendo todo o contexto, colocando palavras onde não existem e inventando traduções esdrúxulas na tentativa de obter uma suposta permissão oficial de Deus...  Não, não estou afirmando que tudo é fácil ou que tudo é consenso nos estudos do evangelho, mas sim que a maioria das “teses” defendidas pelos homossexuais sobre o evangelho demonstram um profundo desconhecimento de causa... resta saber se proposital ou não?!

Bem, não existe malabarismo teológico que consiga mostrar de maneira coerente que o comportamento homossexual é aceito por Deus, ao contrário, todo o contexto bíblico da criação, da família e do plano de Deus para a humanidade mostra o condenar de Deus a esse comportamento (bem como a todos os outros pecados sexuais: sexo sem casamento, adultério, promiscuidade, etc.). Dizer que Deus é “amor” e, em razão disso vai aceitar o comportamento pecaminoso é negar os ensinamentos bíblicos de maneira simplista e sem compromisso com a palavra de Deus, em outras palavras, desonestidade intelectual. Deus tanto nos ama que mandou seu filho, Jesus Cristo, para nos remir e redimir. Ele (Cristo) nos chama e diz “venha como está”, mas em nenhum momento Ele diz que não nos mudaria, pois, novamente, a palavra de Deus mostra o contrário: a intenção de Deus é nos moldar a sua imagem e semelhança.

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” João 14:21

“Não há arrependimento salvífico sem a contemplação da cruz... o arrependimento cristão é o único arrependimento aceitável. E a essência desse arrependimento é olhar para Aquele que foi moído pelos pecados. Observe isto: quando o Espírito Santo realmente opera, Ele leva a alma a olhar para Cristo. Nunca uma pessoa recebeu o Espírito de Deus para a salvação, sem que tenha recebido dEle o olhar para Cristo e o lamentar por seus pecados” – (não me recordo o nome do autor).

Deus nos fez morais e racionais: nossas faculdades racionais estão planejadas para controlar nossas atividades voluntárias, e através desse controle temos de optar pela intimidade com Jesus Cristo para não só resistirmos a nossas fraquezas, como também para sermos capacitados para tal resistência.

Deus quer nos transformar, nos fazer crescer a todo o momento, no entanto Ele nos deu o livre arbítrio. Podemos aceitá-lo ou rejeitá-lo, Deus nunca vai forçar... escolha e arque com as conseqüências. Escolha a Jesus e tenha a salvação eterna... rejeite-o e tenha a condenação eterna.

Um grande problema é que queremos que Deus nos aceite como somos, mas sem mudar nossa vida, sem nos tirar do pecado. Nosso orgulho nos impede de abrir mão do pecado, do nosso estilo de vida fora da vontade de Deus... negue-se a si mesmo e siga-me:

“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;” Mateus 16:24

Todos, sem exceção, que aceitarem a Jesus Cristo serão capacitados a enfrentar seus pecados e largá-los... não importa o quanto eu goste de sexo (ou qualquer outra coisa), se ele não estiver dentro dos padrões divinos tenho que, com a ajuda de Cristo, abandoná-lo. A pregação sem arrependimento não se alinha ao evangelho.


Veja, a aceitação do evangelho, de sua veracidade e importância é pessoal... em outras palavras: ninguém é obrigado a aceitá-lo... ninguém é obrigado a concordar com ele ou a acreditar nele ou mesmo de tomar conhecimento da existência dele. Deus nos deu o livre arbítrio, você não é obrigado a aceitar o evangelho, mas, por favor, seja coerente e não o distorça!


jairtomaz@olheparaacruz.com.br


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