A palavra grega para impureza é akatharsia, que indica “refugo ou imundícia”. Tal vocábulo era empregado para indicar uma ferida suja na carne ou a depravação moral do espírito.
Neste contexto, Paulo indica os diversos tipos de impurezas sexuais. A falta de pureza dentro das relações sexuais tem sido um flagelo da sociedade há milhares de anos. Nossa sociedade, inclusive, tem tratado todo prazer na esfera sexual como sendo puro e natural. Contudo, para nós, cristãos, puro é aquilo o que Deus diz que é.
“Se um homem se deitar com a nora, ambos serão mortos; fizeram confusão; o seu sangue cairá sobre eles. Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles. Se também um homem se ajuntar com um animal, será morto; e matarás o animal” (Lv 20.12-13,15).
Essa lista nos mostra alguns exemplos do que Deus considera como forma impura de se praticar o sexo. Essa lista inclui relações com familiares, homoafetivas e com animais. Em nossa sociedade vemos, por exemplo, a questão da homossexualidade e do lesbianismo ser tratada como algo normal. No entanto, toda menção bíblica à homossexualidade a trata como pecaminosa. Devemos amar e respeitar o homossexual, mas, em tempo algum, aprovar as suas ações. O Apóstolo Paulo associa as impurezas sexuais, das quais ele destaca a homossexualidade, à consequência do afastamento de Deus:
“porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o criador, que é bendito eternamente. Amém! Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando seu uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” (RM 1.21-27).
O homem, como não adorou a Deus, criou um conceito de um falso Deus; e como afirma John Stott: “um falso conceito de Deus conduz a um falso conceito de sexualidade”. É por isso que vemos lésbicas e homossexuais dizerem que Deus não condena suas práticas porque Ele é amor. O falso deus que criaram para si não fala de santidade e moralidade. Antes, é um deus que vive para servir aos prazeres deles, não para ser servido em obediência por eles.
Dentro das relações sexuais do casamento, também é necessário ter pureza: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13.4). Deve existir uma preocupação de nossa parte, não apenas com o nosso matrimônio, mas, também, com o nosso leito. O adúltero é uma pessoa que fere o matrimônio, mas o impuro é uma pessoa que fere o leito. A bíblia condena ambas as práticas. Ver pornografia junto do cônjuge para apimentar a relação; usar palavras de baixo calão; usar de abuso físico e violento dentro do sexo; são alguns exemplos de impureza que não devem estar presente no leito dos cristãos. Quando se trata de manter a saúde do relacionamento sexual, é muito importante que o marido e a esposa conversem e cheguem a um consenso. Contudo, precisamos sempre nos lembrar de que o sexo deve glorificar a Deus e de seguir os padrões estabelecidos por Ele.
De dentro para fora
Drummond/Raquel
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