sábado, 24 de fevereiro de 2024

#esperar

 Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam. (Hebreus 11.1)


Você já teve de esperar por algo que desejava muito? Como foi o final?


Em Gálatas 5.22-23 podemos ver que a longanimidade, também chamada de paciência, é fruto do Espírito Santo, fruto da presença de Deus em nossa vida, assim como a alegria. A pessoa sem paciência desiste logo, irrita-se com facilidade, toma decisões precipitadas. Isso muitas vezes causa situações de frustração e infelicidade. Por exemplo: se temos de esperar na fila do banco, mas estamos sem paciência, saímos sem resolver o problema ou reclamamos tanto que acabamos gerando um clima de descontentamento geral.


Não é fácil ter paciência. Nos dias de hoje, parece que as pessoas querem mesmo é gratificação imediata, se possível sem muito esforço. Mas frequentemente Deus nos prova, como fez com Jó, e nos deixa passar por um processo tão longo que chegamos até a duvidar de que haverá luz no fim do túnel.


Um conhecimento mais profundo de Deus acompanha a paciência na tribulação. Se nos humilharmos e confiarmos em Deus, veremos que seus planos estão acima do nosso entendimento. Enquanto aguardamos que ele aja, aprendemos a vê-lo como ele é, a enxergar sua presença nas muitas provas que ele nos dá, a descansar no fato de que não nos abandona e que somente ele é todo-poderoso.


sábado, 17 de fevereiro de 2024

#Crie problemas.

 EM 2024, SE VOCÊ NÃO TIVER PROBLEMAS, CRIE-OS!

Há 2 palavras com as quais você deve tomar muito cuidado: Estabilidade e Equilíbrio. Ninguém teve impacto significativo na história sendo equilibrado e estável. Davi poderia ter esperado passiva e tranquilamente o seu chamado e unção se cumprirem enquanto cuidava das suas “poucas ovelhas.” Ele, porém, saiu e foi criar problemas.


“E Davi disse ao filisteu: 'Você vem contra mim com espada, com lança e com dardo, mas eu vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou.'” (1 Samuel 17:45)


Um grande desafio exige fé, ousadia, coragem, determinação e ação em proporções equivalentes ao tamanho do desafio. A ascensão e visibilidade de Davi tiveram a derrota de Golias como elemento catalisador. Lutar contra um anão não teria elevado Davi ao próximo nível, mas enfrentar e derrotar um gigante proporcionou a exposição necessária para que, eventualmente, o propósito de Deus se cumprisse em sua vida. Em outras palavras, quanto maior o desafio, maior a glória.


“Enquanto dançavam, as mulheres cantavam: 'Saul matou milhares, e Davi, dezenas de milhares'” (1 Samuel 18:7)


Todos desejam alcançar o próximo nível, mas muitos murmuram, rejeitam e até se esquivam dos desafios e problemas que poderiam conduzi-los até lá. Para avançar em direção ao meu propósito e atingir um nível mais elevado, é crucial que eu busque desafios mais substanciais do que os que enfrentei até aqui. Cada novo patamar apresenta desafios mais exigentes para os quais os anteriores me prepararam. Golias, longe de ser o ápice, representou apenas um dos primeiros degraus da escada de desafios na vida de Davi.


No próximo estágio de exposição e fama, Davi confrontou a fúria ciumenta de um rei inseguro e tolo, que tentou atingi-lo com uma lança em duas ocasiões e depois o perseguiu de maneira injusta e implacável. Davi encarou esses desafios crescentes como oportunidades de treinamento em dependência de Deus, resiliência e liderança, o que o preparou para se tornar o rei mais notável de Israel.


E quanto a você? Está buscando desafios pequenos ou grandes? Procura estabilidade ou está disposto a enfrentar a agonia do crescimento? Prefere o conforto ou está preparado para suportar a dor necessária da disciplina? Reflita sobre isso!


Paulo Costa - Pastor da Primeira Igreja Batista de Tampa - Estados Unidos da América.

sábado, 10 de fevereiro de 2024

#FÉ: DESEJAR E CRIAR PROBLEMAS

 

FÉ: DESEJAR E CRIAR PROBLEMAS
”É tolice acreditar que a fé sem nenhuma ação valha alguma coisa.” (Tiago 2:20)
Nem toda ação pode ser considerada um ato de fé, no entanto, toda fé autêntica implica em uma ou mais ações que a traduzam de forma visível e observável. A fé, por sua natureza dinâmica, brota a partir de um chamado à ação, uma situação nova e desafiadora que abala as estruturas vinculadas ao status quo, nos pressionando para fora da nossa zona de conforto. Dessa forma, uma fé já presente em nós, porém em estado de dormência, é ativada e energizada pelas exigências do próximo nível, uma nova fase cheia de riscos e incertezas.

Imagine um par de óculos de visão infravermelha. Só se pode comprovar sua eficácia quando as luzes se apagam. Da mesma forma, a fé de Abraão só se revelou útil e eficaz quando ele foi desafiado a entrar num novo nível de obediência e confiança: sacrificar o seu próprio filho Isaque. Da mesma forma nas nossas vidas, são as exigências de novos níveis de experiência que vão ativar a nossa fé.

A maioria de nós vive grande parte da vida com uma fé latente e desativada. Não precisamos de uma fé ativada para fazer o que sempre fizemos. A fé se torna desnecessária quando nosso hoje é idêntico ao ontem. É aquela antecipação de adentrar o “quarto escuro” de novos desafios e possibilidades que ativam a nossa fé.

Tiago cita dois personagens do Antigo Testamento para exemplificar a diferença entre a fé dormente e a fé ativada: Abraão e Raabe. Ambos tiveram sua fé ativada e validada quando decidiram subir para o próximo nível. Cada um entrou no seu próprio “quarto escuro” sem saber o que havia do outro lado da porta e sem saber se os “óculos infravermelhos” da fé iriam ou não funcionar.

No caso de Abraão, destaca-se a disposição para sacrificar seu filho, sem base lógicas ou explicações, mas apenas na certeza de que Deus estava no controle. Quanto a Raabe, sua decisão de esconder os espiões reflete sua confiança de que, ao favorecer os israelitas, ela estaria do lado vitorioso quando Israel conquistasse Jericó com a ajuda de Deus.

“Você pode ver que tanto a fé de Raabe como as suas ações, estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada (ativada) pelas suas ações. (Tiago 2:22)

Pense na fé como uma semente. Os desafios, os próximos níveis, os problemas, os riscos e as incertezas representam a terra fértil que ativa e impulsiona a semente, fazendo-a germinar. Essa terra precisa ser desejada e não evitada.

Paulo Costa - Pastor da Primeira Igreja Batista de Tampa - Estados Unidos da América.


sábado, 3 de fevereiro de 2024

#graça do assombro

 Querido Deus, dê-me a graça do assombro. Surpreenda-me, maravilhe-me, encha-me de assombro em cada pequena fenda do seu universo. Conceda-me o deleite de ver como Jesus age em dez mil lugares, adorável em mãos e pernas, adorável ao Pai em olhos que não os dele, nas feições dos rostos dos homens. Arrebata-me a cada dia com suas incontáveis maravilhas. Não peço conhecer a razão de todas; peço apenas compartilhar da maravilha de todas.


O evangelho maltrapilho - Brennan Manning