Imagino que alguém dirá: “Bem, se nos é permitido condenar os atos dos nossos inimigos, punindo e matando-os, que diferença poderá haver entre a moralidade cristã e a perspectiva comum?” Acredito que toda a diferença do mundo! Lembre: nós cristãos acreditamos que o homem viverá para sempre. Portanto, o que importa realmente são aqueles pequenos marcos ou deformações do lado de dentro da alma que se reverterão, a longo prazo, em uma criatura ou celeste ou infernal. Devemos matar, se necessário, mas não devemos jamais odiar (os inimigos) ou ter prazer em odiá-los. Devemos punir, se necessário, mas não devemos sentir prazer em fazê-lo. Em outras palavras, o que é preciso matar é algo que está dentro de nós: a mágoa e o ressentimento, o desejo de querer conquistar-se a si mesmo de volta. Não quero dizer que algum de nós seja capaz de decidir, de uma hora para a outra, que nunca mais sentirá isso. Não é assim que as coisas acontecem. O que eu quero dizer é que, toda vez que isso nos passar pela cabeça, dia após dia, ano após ano, por toda a nossa vida, é preciso que façamos o que é certo. Trata-se de um trabalho pesado, mas a tentativa não é impossível. Mesmo quando matamos e punimos, temos que nos empenhar em ter o mesmo sentimento pelo inimigo que temos por nós mesmo – temos que torcer para que ele deixe de ser mau; esperar que ele seja curado quer seja neste mundo, quer no outro; temos que desejar sinceramente o melhor para ele, sem fazer de conta que somos seus fãs ou sem dizer que ele é legal quando não o é.
C S Lewis – Cristianismo Puro e Simples
Que seja uma semana de grande intimidade com Deus!
Você e eu já ouvimos a mesma história: uma mãe aflita chora desesperada pelo filho, ou filha que está se perdendo por causa de um amigo, ou de uma amiga. Tudo começou sem problemas, parecia uma amizade inocente, mas agora está muito, muito ruim! As discussões constantes, a rebeldia, o abandono do lar.
Por mais que “o mundo moderno” diga que isso é um fato que devemos nos acostumar, não é nada fácil para esposas, mães, parentes aceitarem que alguém veio para o centro da intimidade familiar e desnorteou completamente a escala de valores e roubou um ente querido, levando-o para a mais terrível escuridão!
Às vezes foi alguém que chegou e influenciou o seu filho. Tornando-se a dupla da cerveja, da farra noturna, do futebol que acaba em orgias e traições. Ou, às vezes, é um grupo de amigos do serviço, da faculdade, do bairro que levou seu marido, sua esposa e seu irmão em Cristo.
Quando as primeiras discussões começam, acreditamos que com gritos, com castigos, com conselhos e até tratamento psicológico poderemos resolver as coisas. Mas a batalha se trava e se revela incrivelmente pesada e sofrida, com ferimentos na alma, sentimentos e corpo. O abismo tenta engolir tudo o que construímos.
Por mais que tudo possa parecer lógico e palpável, com a ciência discutindo comportamentos e explicando sistematicamente o porque das coisas, parece que certas situações são fora do normal. Coisas que mais parecem vindas do inferno. Comportamentos que antes de serem doentios, são diabólicos. Atitudes que fogem da personalidade original das pessoas. Parece que algo horrível está por traz, ditando as regras e influenciando tudo.
Não é preciso estar num meio religioso, ou espiritualista para perceber que algo sobrenatural está roubando nossas vidas e nossas famílias; tirando dos filhos, dos maridos e das esposas valores preciosos. Um número cada vez maior de pessoas, em todas as classes sociais, em qualquer tipo de religião e em qualquer parte do planeta, sabe que lutam e batalham contra algo maior que suas forças.
A Bíblia explica que o mal existe e possui uma organização espiritual distinta com meios, planos e objetivos de destruição. Mas a Bíblia explica, também, que Jesus quando morreu na cruz, pagou a nossa dívida e venceu completamente o reino espiritual da maldade. Portanto, somos vencedores quando usamos o nome de Cristo com poder contra nossos inimigos espirituais. Então por que ainda o mal parece vencer? Por que ainda continuamos perdendo? A resposta é clara: porque de alguma forma damos concessões. Porque deixamos que o mal ache caminhos e meios para penetrar. Quando isso acontece? Quando nos tornamos egoístas, cuidando mais da vida material e esquecendo da espiritual. Quando nos tornamos incrivelmente religiosos e ignoramos que o Diabo também crê que Deus existe. Quando não queremos abandonar nossos pecados, lançando sobre nossos filhos e família o peso da maldade e da maldição! Queremos nossas esposas de volta, nossos maridos, nossos parentes e filhos, mas não queremos dar a eles um ambiente de amor, retratação de culpa e arrependimento de nossas atitudes. E pior: enfrentamos o sobrenatural com armas judiciais, terrenas, armas científicas, tratamentos médicos e atitudes que não farão nenhum demônio temer e recuar.
Para o ódio existe o amor; para o desespero, esperança. Para os erros, perdão; para o Diabo, o nome poderoso de JESUS CRISTO, o Deus dos deuses, o nome que é sobre todo o nome! Nenhum abismo é escuro demais que não possa ser iluminado pela graça de Deus. Por mais tempo que leve, por mais incrível e impossível que possa parecer, use a fé em vez da lógica e a incessante oração como arma. Você verá voltar tudo o que lhe foi roubado e retirado. E sempre busque ajuda de pessoas mais experientes como conselheiros espirituais! Não lute sozinho quando perceber que algo está fora de seus próprios limites. É preciso unirmos contra tudo o que está acontecendo, não aceitando jamais.
Anderson Rogério de Souza
Membro da Igreja Batista do Barreiro – Contagem (MG).
Esta é uma das expressões mais usadas e também uma das mais desobedecidas. Falamos mas não fazemos. Dizemos que é Deus quem dirige todas as coisas, mas queremos nós mesmos ter nas mãos o projeto e o controle de tudo.
Há uma expressão em latim, “Deo Volente”, que significa “se Deus quiser" e que foi muito usada pela igreja até a idade média, um tempo em que a igreja havia abandonado por completo a Palavra de Deus e se dirigia apenas pela tradição e a vontade humana. Esta contradição serve para nos mostrar que mesmo a igreja não está livre de fazer seus planos sem submetê-los a Deus. É preciso compreender muito bem que não basta dizer “se Deus quiser”, é preciso colocar em prática. Deus nos permite planejar, mas a direção, a provisão e a autorização devem vir somente Dele.
Estamos nos aproximando do final de 2009 e com certeza muitos planos já estão sendo traçados para 2010, o que é legitimamente permitido pelo Senhor Deus, mas é preciso usar de verdade e sinceridade ao dizer: "se Deus quiser". Lembre-se do alerta bíblico: "Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos". Portanto, planeje, faça projetos, sonhe e lembre-se de que antes de ter os desejos do coração satisfeitos é preciso “agradar-se do Senhor” (Salmo 37:4).
Faça planos e ore ao Deus que “determina os seus passos”, humilhe-se na presença Dele e confie, pois a Palavra garante que “o mais ele fará” (Salmo 37:5). Não devemos esquecer de que até mesmo Jesus, o Filho de Deus orou: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lucas 22:42) e também que, "Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos." (1 Pedro 2.21). Se Jesus agiu assim, por que não deveríamos fazer o mesmo?
A Palavra de Deus nos alerta que a atitude certa daquele que confia no Senhor é a de estar sempre submisso à vontade e direção Dele para tudo na vida, por isso diz: “Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos como também faremos isto ou aquilo. Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna." (Tiago 4:13-16)
Quando dizemos “se Deus quiser”, estamos declarando nossa submissão a Ele, pois ele é soberano. Confie ao Senhor o hoje, o amanhã e em todo o tempo, onde quer que você andar, saiba que é Ele quem determina tudo! Ele aponta a direção e garante a vitória, por isso, busque em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e descanse, "todas as outras coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Ore sempre: “SE DEUS QUISER!”
Fonte: Rev. Jonas Cândido Ferreira - Igreja Presbiteriana Setor Sul - Uberlândia
A história de Jesus é reputada em alguns círculos mais céticos como um panfleto para vender uma idéia, ou uma imagem de um homem que sequer existiu, ou se existiu, não seria nem sombra do que disseram dele.
Uma análise dos fatos, porém, dificilmente sustenta este tipo de opinião. Vejamos:
Jesus nasceu judeu. Um povo periférico, de uma terra pequena, sem influência política, com um histórico de sujeição a outros povos e, naquela ocasião, submisso ao poderoso Império Romano.
Dentro dessa nação, nasce Jesus, pobre, de aparência pouco notável, em uma vila também ela, pobre e desprezível, de uma província deslocada do centro de interesses religiosos.
No final da história, Jesus morre.
Crucificado.
A vergonha disso para a sociedade de então pode ser compreendida pela repugnância e rejeição que os árabes até hoje têm da simples idéia de que Jesus teria sido crucificado. Para eles, nem mesmo a idéia da ressurreição posterior remediaria o dano moral de uma morte dessas.
E quando Jesus ressuscita, a notícia é dada por… mulheres!!! Algo tão digno de crédito para época quanto discurso de político em véspera de eleição.
Realmente, se a história de Jesus fosse fabricada, ela seria tão diferente, tão “certinha”, tão enobrecedora, tão digna, tão casada em suas diversas versões, que talvez convencesse muita gente…
A biografia de Jesus é recheada de “constrangimentos biográficos”.
Basta pegarmos um dos evangelhos para vermos alguns desses “incômodos biográficos” na história de Jesus: sua origem humilde, sua amizade com os “párias” da sociedade, a discrepância do seu perfil com aquele que a totalidade dos judeus da época esperavam para um “messias”, a discordância aparente com os demais evangelhos, além de muitos outros aspectos improváveis que, no entanto, estão lá.
O próprio discurso de Jesus, dizendo coisas com “eu sou humilde”, “sem mim nada podeis fazeis”, contraria o que se espera de um “homem sábio típico”.Suas atitudes, igualmente, surpreendem aqueles que esperam a imagem estereotipada do “homem iluminado”. As respostas que ele dava, não para os religiosos, mas para as pessoas comuns, tais como “estes são minha família”, quando foram dizer a ele que sua mãe e irmãos o esperavam, ou a aparente indiferença com que tratou a mulher sírio-libanesa, não são exatamente as condutas dos homens “bonzinhos-fazedores-de-média” que vemos pelas religiões afora.
No entanto, tudo isso está lá, cruamente registrado. Não há nos evangelhos a menor evidência de que alguém tenha tentado “adoçar” a imagem de Jesus.
Isso aconteceu sim, porém muito depois de escritos os evangelhos. Nas narrativas renascentistas, que o pintam ora como um bebê, ora como um moribundo. Ou nas narrativas vitorianas, tentando transformá-lo em bom moço e trazê-lo para “dentro da respeitosa sociedade”, como observa Philip Yancey. Ou pior ainda, mais recentemente, com a mistura misticoleba de idéias orientais ou humanistas, que tentam transformar Jesus em um simples cara “bom”, um vendedor de auto-ajuda, ou um garoto propaganda mais alinhavado com um escopo o maior possível de religiões.
Não, a história de Jesus tem defeitos demais para ter sido inventada.
(A propósito, para quem preferir uma história de Jesus sem a pirotecnia dos reis magos, estrelas, e outros eventos estrondosos, é só conferir na própria Bíblia. É a versão do evangelho de Marcos)
Enfrente as circunstâncias ciente de que você é filho de Deus
Assim como Jesus Cristo em forma humana era a imagem de Deus, o Senhor deseja que nós, também em forma humana, sejamos a imagem de Cristo nesta terra! Já fomos feitos filhos de Deus (1Jo 3.2).
O nosso Senhor é um Deus de planejamento, de propósito, de desígnios e de objetividade. Por meio da morte e ressurreição de Cristo, Deus fez com que MUITOS filhos nascessem, assumissem a IMAGEM de seu irmão mais velho, Jesus Cristo, e se tornassem co-herdeiros com Ele.
Jesus abriu mão de seus atributos divinos, veio a este mundo na forma humana, foi ungido pelo Espírito Santo, viveu uma vida sem pecado, curou doentes, expulsou demônios e derrotou Satanás, deixando-nos um exemplo a seguir.
A vida do Filho de Deus nesta terra foi uma revelação – o padrão exato para nós, filhos do Senhor.
Você é parte do plano de Deus para os últimos tempos. Ele determinou que você apresente a imagem de Cristo a este mundo.
É difícil para nós, conhecendo as limitações e fraquezas de nossa carne, acreditar cumprir um chamado tão sublime. No entanto, a nossa confiança não deve estar em nossa capacidade, mas na capacidade de Deus de realizar aquilo que Ele já ordenou!
Trata-se de um cristianismo RADICAL. O termo “radical” significa “fundamental”, “essencial” ou “atitude extrema”. Há muito tempo estamos acostumados com um cristianismo de derrota, destituído de poder, morno. Devemos abandonar as tradições áridas e ineficientes dos homens e viver de maneira radical para Deus!
A mente de muitos cristãos, hoje em dia, está programada para a derrota. Em vez de os ministros pregarem que é possível viver nesta terra como verdadeiros filhos de Deus, conforme o Senhor planejou, ensinam que não é possível ter uma vida livre de pecado e que não há problema em pecar com certa regularidade.
Muitos pregadores afirmam que os cristãos não podem atingir o alto padrão exemplificado por Cristo e caminhar em vitória constante.
Esse tipo de pensamento provém do próprio Satanás, que não deseja que obtenhamos a plena revelação de quem somos em Jesus Cristo. O inimigo sabe o que aconteceria se atingíssemos esse nível de fé!
Temos trazido a Palavra de Deus ao nível de nossa experiência pessoal, em vez de buscarmos experimentar tudo que as Escrituras tem para oferecer! CHEGOU A HORA de assumirmos a nossa posição como filhos do Deus vivo.
ISSO É POSSÍVEL! Podemos caminhar nesta terra como filhos do Deus Todo-poderoso. Jesus veio para nos mostrar a vida que o senhor deseja que levemos.
Assim como Cristo caminhava neste mundo, revelando a imagem do Pai, você também pode levar a imagem de Cristo.
Assim como Jesus era a representação visível da glória de Deus, podemos representara glória de Cristo. E, assim como Jesus era a manifestação visível do pai aos homens, podemos ser a manifestação de Cristo ao mundo. Esse é o plano de Deus para o seu povo!
É esse CONHECIMENTO, essa consciência espiritual de que somos filhos de Deus, que nos dará força e coragem para enfrentarmos todas as circunstâncias e todos os dardos inflamados do inimigo sem temer, NA CERTEZA de que o Senhor já nos deu vitória.
Quando você tomar consciência de que Deus o gerou pelo seu Espírito; de que Ele fez nascer a vida de cristo em você; de que a plenitude da Trindade habita em você; de que em você está sendo forjada a imagem de Cristo, por seu Espírito; de que você é co-herdeiro de Deus com Jesus; de que tudo que Cristo possui pertence a você, PREPARE-SE!
Quando você enfrentar uma situação em que não saiba o que dizer ou fazer, não se apóie em seu conhecimento. Não tente fazer nada sozinho. Encare a situação NA CERTEZA de que você é filho de Deus e que o Espírito do Deus onipotente e onisciente está em você para dar-lhe sabedoria e direcionamento.
Retire do Espírito Santo a sua força. Obtenha poder a partir do conhecimento de que você é parte do plano de Deus para os últimos tempos. Enfrente as circunstâncias adversas fortalecido PELA CERTEZA de que o Senhor não deseja que você seja derrotado!
Fonte: Bíblia de Estudo – Editora Central Gospel – págs 1471 e 1472