sábado, 21 de setembro de 2019

Corrige a quem ama.

E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. (Hebreus 12.11)



Sim, Deus nos corrige.
Não, não é confortável, nem agradável, mas necessária e, aos que a aceitam, produzirá um fruto pacífico...




olheparaacruz@hotmail.com


sábado, 14 de setembro de 2019

#Perdão

Justificados, mas não perdoados?



Como podemos ser justificados pela fé e, apesar disso, precisarmos continuar confessando nossos pecados, todos os dias, para que sejamos perdoados? Por um lado, o Novo Testamento nos ensina que, quando cremos em Cristo, a nossa fé é atribuída como justiça (Romanos 4.3,5-6); a justiça de Deus é imputada a nós (Filipenses 3.9). Em Cristo, permanecemos diante de Deus como pessoas justas, e aceitas, sim, e “perdoadas”, conforme Paulo afirmou: “É assim também que Davi declara [em Salmos 32.1] ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos” (Romanos 4.6-7). Portanto, na mente de Paulo, a justificação envolve a realidade do perdão.

Contudo, por outro lado, o Novo Testamento também ensina que o nosso perdão contínuo depende da confissão de nossos pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9). Confessar os pecados é uma parte do andar na luz, que temos de praticar, a fim de que o sangue de Cristo continue a purificar-nos de nossos pecados — “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz… e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). E Jesus nos ensinou a orar diariamente: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6.12).

Então, como devemos nos ver em relação a Deus? Todos os nossos pecados já estão perdoados ou são perdoados dia após dia, à medida que os confessamos? A justificação significa que todos os pecados — passados, presentes e futuros — estão perdoados no caso das pessoas justificadas? Há outra maneira de vermos os nossos pecados em relação a Deus? Ouçamos, primeiramente, o pastor e teólogo Thomas Watson, que viveu há 350 anos.

Quando percebi que Deus perdoa todos os meus pecados, entendi que isso se referia a pecados passados, uma vez que os pecados por vir são perdoados somente quando nos arrependemos deles. Na verdade, Deus já decretou o perdão desses pecados. E, quando Ele perdoa um pecado, perdoará, no devido tempo, todos os outros. Mas os pecados futuros não são realmente perdoados até que nos arrependamos deles. É absurdo pensar que o pecado é perdoado antes de ser cometido…

A opinião de que os pecados futuros, bem como os pecados passados, são perdoados remove e anula a intercessão de Cristo. Ele é um advogado que intercede em favor de pecados cotidianos (1 João 2.1). Mas, se o pecado é perdoado antes de ser cometido, existe alguma necessidade da intercessão diária de Cristo? Que necessidade tenho eu de um advogado, se o pecado é perdoado antes de ser cometido? Portanto, embora Deus perdoe, no caso do crente, os pecados passados, os pecados vindouros não são perdoados, enquanto não há arrependimento renovado (Body of Divinity,Grand Rapids: Baker Book House, 1979, p. 558).

Watson está correto? Depende. Sim, creio que podemos aceitar esse ponto de vista sobre o perdão, se tivermos em mente, com firmeza, o fato de que o preço, o fundamento e a garantia de todo o perdão (de pecados passados, presentes e futuros) foi a morte de Cristo, de uma vez por todas. A ambigüidade surge com a pergunta: quando obtemos o perdão para todos os pecados que cometeremos? Essa pergunta significa: quando o perdão foi comprado e garantido para nós? Ou significa: quando o perdão será aplicado a cada transgressão, de modo que remova o desagrado de Deus para com ela? A resposta à primeira pergunta poderia ser: na morte de Cristo. A resposta à segunda pergunta: na renovação de nosso arrependimento.

Isso levanta outra pergunta: Deus sente desprazer em relação a seus filhos justificados? Se isto é verdade, que tipo de desprazer é este? É o mesmo que Deus sente em relação aos pecados dos incrédulos? Como Deus vê os nossos pecados diários? Ele os vê como transgressão de sua vontade, que O entristece e O deixa irado. Contudo, essa tristeza e essa ira, embora motivadas por responsabilidade e culpa autênticas, não é a “ira judicial”, utilizando a expressão de Thomas Watson. “Embora o filho de Deus, após receber o perdão, possa incorrer no desprazer de seu Pai celestial, a ira judicial de Deus é removida. Ainda que Deus possa usar a vara, Ele já removeu a maldição. As correções podem sobrevir aos santos, mas não a destruição” (Body of Divinity, p. 556).

Deus também vê nossos pecados como “cobertos”, e não como “imputados”, por causa do sangue de Cristo (Romanos 4.7-8). Assim, de um modo paradoxal, Ele vê nossos pecados como portadores de culpa (que causam tristeza e ira) e, ao mesmo tempo, como pecados que já têm o perdão garantido (embora ainda não perdoados, no sentido da reação de Deus à confissão e da remoção do seu desprazer paternal). O que causa a distinção entre a ira judicial de Deus para com os pecados ainda não confessados dos incrédulos e o desprazer dEle para com os pecados não perdoados dos crentes? A diferença é que o crente está unido a Deus, em Cristo, mediante uma nova aliança. A promessa desta aliança é que Deus jamais deixará de fazer-nos o bem e jamais permitirá que O abandonemos, mas sempre nos trará à confissão e ao arrependimento. “Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jeremias 32.40).

Este compromisso da nova aliança foi comprado por Cristo para nós (Lucas 22.20) e aplicado por meio da fé, de modo que, embora incorramos no desprazer de Deus, nós, que somos justificados pela fé, nunca incorremos na ira judicial de dEle, por toda a eternidade. Em outras palavras, visto que o perdão de todos os nossos pecados foi comprado e garantido pela morte de Cristo, Deus está plenamente comprometido em trazer-nos de novo ao arrependimento e à confissão, tão freqüentemente quanto necessário, a fim que recebamos o perdão e o desfrutemos na remoção do seu desprazer paternal. Nosso Pai se compraz em restaurar-nos à sua satisfação, até que essas restaurações não sejam mais necessárias.

John Piper - Provai e Vede





sábado, 7 de setembro de 2019

@

Precisamos amadurecer nossa fé, reconhecer que nem tudo é como gostaríamos, mas sim como Deus, em sua soberania, decidiu fazer. Deus não está sujeito a nossas vontades ou caprichos muito menos é passível de chantagens emocionais.

Deus não é o que eu quero ou penso que é, Deus é o que a palavra dEle (Bíblia)diz que Ele é.

sábado, 31 de agosto de 2019

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Pergunta:

Caro Dr. Craig, obrigado pelo seu ótimo trabalho no Reasonable Faith. A minha pergunta é motivada por um sentimento de tristeza e ressentimento para com Deus por Sua atitude aparentemente indiferente a minha dor. Tenho lutado por anos com a visão ruim e fluidos em meus olhos, (especialmente no meu olho esquerdo) e isso realmente afeta minhas atividades diárias como ler e escrever etc. Eu tenho orado quase constantemente por cura e restauração, mas o que tenho recebido é um silêncio devastador.
Acontece que eu sei que você sofre de um problema muscular, e gostaria de ouvir a sua jornada pessoal através dele. Você pode se identificar com os meus problemas? Alguma vez você já pediu a Deus para curá-lo? Você sentiu-se amargo quando Ele não o fez? Como você continua a acreditar na sua bondade e amor?
Além disso, você experimentou, como eu, a igreja dizendo-lhe que se você não for curado é por causa de sua falta de fé ou por causa de pecado não confessado? Este ensinamento em particular é especialmente devastador para a minha própria fé.
Deus lhe abençoe
Nathaniel
Singapura

Resposta:


Posso me identificar com os seus problemas, Nathan, não só por causa da minha síndrome de Charcot-Marie-Tooth, mas, de forma ainda mais relevante, porque eu tenho lutado desde a minha adolescência com ceratocone, que finalmente exigiu cirurgia de transplante de córnea em 1993. (Sim, minha esposa diz que eu sou um desastre médico ambulante, mas que eu sou a pessoa mais saudável que ela conhece!) Eu via que, mesmo com minhas lentes de contato, a minha leitura foi seriamente prejudicada e dirigir era difícil. Então eu sei o que é lutar com a visão ruim.
Então o que podemos fazer quando temos essas doenças que Deus não remove milagrosamente? Deixe-me partilhar algumas reflexões que têm sido úteis para mim.
1. Perceba que Deus não lhe deve absolutamente nada. Deus nunca nos prometeu uma vida feliz e saudável. Tudo o que temos é um presente dEle. Deus simplesmente não está sob nenhuma obrigação de nos dar uma vida despreocupada. Como pecadores merecendo apenas a justiça e ira de Deus, fomos salvos unicamente por Sua boa vontade. Se Ele escolhe nos dar uma vida agradável neste planeta, esta é a Sua escolha; mas se ao invés disso Ele nos dá uma vida cheia de miséria e sofrimento, esta também é Sua prerrogativa. Deus é soberano, o Senhor de todos e não temos nenhum tipo de direito de reclamação sobre uma vida livre de doença ou dor.
2. Pense no que você é seu em Cristo. Em Cristo temos a vida eterna, a redenção dos nossos pecados e uma relação com Deus, um bem incomensurável. Como podemos ser amargos? Bem infinito já foi concedido a nós em Cristo. Assim, não importa o que nós sofremos, não importa quão terrível a dor, podemos realmente dizer: "Deus tem sido bom para mim!", simplesmente por causa de tudo o que temos em Cristo.
3. Seja grato pelos bens terrenos que você tem. Pelo menos você não é cego! Pense em todos aqueles que são [cegos]! A próxima vez que você estiver tentado a sentir pena de si mesmo, pensa em todos aqueles em situação pior do que você. Pense nas pessoas na Coréia do Norte, ou Síria ou sul do Sudão. Como ousamos sentir pena de nós mesmo contra tal sofrimento? Cultive um espírito grato e faça uma pausa, com mais frequência, para contar suas bênçãos.
4. Entenda que a força de Deus pode ser exibida através de sua fraqueza. Sim, logo depois de tornar-me um cristão eu orava várias vezes para a cura de Charcot-Marie-Tooth, sem sucesso. Então, passei a apreciar as palavras do apóstolo Paulo, quando escreveu sobre o "espinho na carne" que o atormentava: "Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: 'Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza'. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte."(II Coríntios 12:8-10). Uau! Paulo se orgulha em sua fraqueza física, pois então o poder de Cristo, operando através dele, é ainda mais evidente! Que Deus nos conceda esse mesmo espírito quando lutamos com doenças da vida! Aqueles cristãos que têm condenado a sua falta de fé apenas mostram que eles não têm entendimento. Cura física completa só vem com a ressurreição, e nesse momento você será curado de toda a enfermidade. Até então, devemos, como Paulo, lutar pela fé.
5. Busque a melhor atenção médica. Eu procurei o melhor cirurgião de transplante de córnea nos EUA para lidar com os meus problemas nos olhos e agora eu vejo um “mundo” através das córneas de duas pessoas anônimas que, abnegadamente, pensaram em doar seu tecido para a ciência médica no momento da morte. Você não menciona nenhuma coisa que você tem feito além de orar para corrigir a sua visão, Nathaniel. Não dê ouvidos a quem diz que Deus responde suas orações somente através de milagres. Foi justamente dito que quando oramos sobre um problema de encanamento, então Deus nos envia um encanador. Da mesma forma, Deus nos envia médicos que exploraram os mistérios de Sua ordem criada para descobrir os segredos de saúde e cura. Aproveite ao máximo o que a ciência médica descobriu sobre a criação maravilhosa que é o olho humano para corrigir seu problema. Se, como acontece com a minha síndroma de Charcot-Marie-Tooth, o problema mostra-se incurável atualmente, então pratique os pontos acima.
Que a força de Deus seja evidente em você!
William Lane Craig



sábado, 24 de agosto de 2019

livre e expontanea vontade!

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.


Mateus 7:13,14

A porta estreita é o caminho do evangelho, caminho que Jesus Cristo nos deixou... mas a maioria não quer o caminho de Jesus, porque para seguir a Jesus é necessário deixar nosso egoísmo e egocentrismo - "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." Gálatas 2:20 - e em nossa sociedade dita "moderna" anular-se por amor a Deus e ao próximo não é algo que está na moda, não agrada.

Mas lembre-se, Deus não manda ninguém ao inferno (porta larga e espaçosa), as pessoas vão para lá por sua livre e expontanea vontade!

olheparaacruz@hotmail.com



sábado, 17 de agosto de 2019

Ceticismo

Há numerosos problemas com o ceticismo. Em primeiro lugar, todo ceticismo consistente é autodestrutivo. Se céticos fossem realmente céticos acerca de todas as coisas, então eles teriam de ser céticos acerca do ceticismo. Se não tivessem dúvidas acerca de suas próprias dúvidas, então não seriam céticos de verdade e sim dogmáticos que desejam a suspensão de nosso juízo em relação a todas as coisas - exceto em relação às suas próprias convicções céticas. Em segundo lugar, algumas coisas não devem ser postas em dúvida. Por exemplo, por que eu deveria duvidar da minha própria existência? Algumas coisas são óbvias, e é inútil negar o óbvio. Em terceiro lugar, a ética tem a ver com o modo que vivemos, e nenhum cético pode viver, de forma consistente, seu ceticismo. Ele não pode suspender o juízo no que diz respeito às suas necessidades de comida e água - pelo menos não por muito tempo. E caso seja casado, ele não deve se atrever a suspender o juízo referente a seu amor por sua esposa.



Normam Geisler - Ética Cristã



sábado, 3 de agosto de 2019

Esse é o amor que importa!


João 14

15 Se me amais, guardai os meus mandamentos.
Desdobramentos:

O "amor" descrito na palavra de Deus (Bíblia) é uma escolha, uma opção, e nada tem a ver com emoções ou sentimentos como muitos (optam) por acreditar.

21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.

Desdobramentos:


Fazer a vontade de Deus é resultado de amá-lo, eu o amo por isso faço o que Ele deseja, mesmo que isso seja de alguma forma desconfortável para mim

22 Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?
23 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
24 Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
25 Tenho-vos dito isto, estando convosco.



Desdobramentos:


Guardar aqui tem o sentido de interiorizar, aceitar a vontade de Deus e, por amor, fazer o que Ele deseja. Mas como saber o que Ele deseja? Deus deixou a Bíblia, palavra dEle revela aos homens, para nos mostrar qual a sua vontade, então leia, estude e viva a Bíblia!


Jair Tomaz