sábado, 15 de outubro de 2022

#Cristo é o salvador?

 

Sabemos que essa provisão salvadora nos é oferecida pela graça e se recebe mediante a fé (Ef, 2.8, 9). Mas é importante ressaltar que a fé tem uma confissão – uma declaração verbal: Se, com a tua boca, CONFESSARES JESUS COMO SENHOR e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação (Rm 10.9, 10 – grifo do autor).

Portanto, além de crer com o coração, é necessário confessar com a boca a fim de receber a salvação. E aí surge outra questão: confessar o quê? A igreja moderna passou a pregar que precisamos confessar Jesus como Salvador. Mas não isso que a Palavra de Deus diz. Ela diz que temos de confessar Jesus como Senhor!

Mas Cristo não é o nosso Salvador?

Sim, mas esse não é o objeto da nossa confissão; é o resultado.

A palavra “senhor” é fraca em nossa língua e cultura, mas na língua e cultura dos tempos bíblicos, não. Era uma palavra que expressava algo maior do que costumamos mensurar hoje em dia. A palavra grega traduzida por senhor no Novo Testamento é kurios, e de acordo com o léxico de Strong, significa: “aquele a quem uma pessoa ou coisa pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor; o que possui e dispõe de algo; proprietário; alguém que tem o controle da pessoa”. E, em relação aos governantes, poderia significar: “soberano, príncipe, chefe, o imperador romano”. Resumindo, era “um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores”.

Era esse o significado da palavra “senhor”. Quando um escravo se dirigia ao seu amo, seu dono, o chamava de senhor. Era o reconhecimento de que ele nada era ou possuía; que em tudo ele era propriedade de seu senhor. Depois de entender isso, precisamos entender por que a Bíblia nos manda confessar Jesus como Senhor (com esse significado). Por trás dessa confissão é que se encontra a resposta de por que o reino de Deus custa tudo o que temos.

O ato redentor de compra realizado por Jesus requer uma apropriação de fé e uma confissão que reconhece, que torna legítimo o ato de compra. Ao confessar que Jesus é o Senhor, estamos reconhecendo o direito que ele tem de ser nosso dono e a consequente condição de sermos sua propriedade. No momento em que nos curvamos ao senhorio de Cristo e o reconhecemos como nosso dono, estamos “desistindo” de possuir qualquer coisa ou mesmo de ser senhores de nós mesmos.

A única forma de entrar no reino de Deus é mediante esse reconhecimento. Portanto, não há duas opções de cristianismo; uma em que você entrega o que quer e quando quer e outra, mais abnegada, em que você entrega tudo. Só existe a última! E mais uma vez enfatizo: Deus não precisa ser Senhor sobre nossa vida e não necessita de nós como seus servos. Nós é que necessitamos estar debaixo de seu senhorio e da sua vontade!

Quando mudarmos a forma de olhar para esse Deus maravilhoso, sem questionar o que pode parecer um alto padrão de exigência, reconhecendo o seu caráter inquestionável e nos dispondo a viver a mais profunda rendição e busca, tudo será diferente.

 

Luciano Subirá - Até que nada mais importe.

 P, 40 e 41.



sábado, 8 de outubro de 2022

# Ética Cristã

Deus deseja que se faça o que é certo em concordância com seus próprios atributos morais. “Sede santos, porque eu sou santo”, foi o mandamento de Deus para Israel (Lv 11.45). “Sede, pois, perfeitos, assim como perfeito é o vosso Pai celestial” (Mt 5.48), Jesus disse aos seus discípulos. “É impossível que Deus minta” (Hb 6.18), assim, nós também não devemos mentir. “Deus é amor” (1Jo 4.16), e Jesus disse, “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39). Em suma, a ética cristã baseia se na vontade de Deus, e Deus nunca deseja algo que seja contrário ao seu caráter moral imutável. A ética cristã é absoluta A partir do fato de que o caráter moral de Deus não muda (Ml 3.6; Tg 1.17), chega-se à conclusão de que as obrigações morais derivadas de sua natureza são absolutas. Isso significa que são obrigatórias a todas as pessoas e em todos os lugares.


sábado, 1 de outubro de 2022


 

Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer!

Salmos 33:12


Lembre-se: cristão não compactua com ideologias contrárias a vontade de Deus. Vote com consciência, tendo em mente que não se trata de uma guerra política, mas de uma guerra espiritual. Os movimentos esquerdistas trazem em sua política tudo que contraria a palavra de Deus e, querem impor isso a você e sua família. Ore, repreenda satanás e seus representantes em nome de Jesus, e faça sua parte. Deus abençoe nossa nação!!


sábado, 17 de setembro de 2022

# Ansiedade

 

O oposto de confiar em Deus à ansiedade ou frustração, e Jesus falou muito sobre ansiedade. O texto que mais se destaca é Mt. 6.25-34, e, que Jesus Faz cinco referências à ansiedade ou a inquietação. Não devemos ficar ansiosos com o que iremos comer, berber ou vestir, e nem mesmo com as circunstâncias desconhecidas do amanhã. Outra expressão que Jesus usa em relação à ansiedade é: “Não temais” (ver Mt 10.31, Lc 12.7). pulo repete essa admoestação contra a ansiedade quando diz em Filipenses 4.6: “Não andeis ansiosos por coisa alguma.” E Pedro acrescenta: “Lançando sobre Ele toda vossa ansiedade, pois ele tem cuidado de vós” (1Pe. 5.7).


Quando Jesus ou Paulo, ou Pedro, que escreveram por inspiração divina) nos diz: “Não fique ansioso”, tal frase tem a força de uma ordem moral. Ou seja, a vontade moral de Deus é que não vivamos ansiosos. Ou sendo mais explícito, ansiedade é pecado.


Ansiedade é pecado por dois motivos. Primeiro, é falta de confiança em Deus. Em Mt 6.25-34, Jesus argumenta que, se o Pai celeste cuida das aves do céu e dos lírios do campo, não irá cuidar ainda mais de nós e de nossas necessidades? E Pedro disse que a razão para lançarmos nossa ansiedade em Deus é que ele se importa conosco. Assim, quando permito que a ansiedade me domine, estou, na verdade, acreditando que Deus não se importa comigo e não irá cuidar de mim na situação que está me deixando ansioso.


Ansiedade também é pecado porque significa recusar a providência de Deus em nossas vidas. A providência divina pode ser definida simplesmente como Deus orquestrando todas as circunstâncias e eventos do universo para a sua glória e para benefício de seu povo.


Pecados intocáveis – Jerry Bridges




sábado, 10 de setembro de 2022

# conceito de um falso Deus

 



A palavra grega para impureza é akatharsia, que indica “refugo ou imundícia”. Tal vocábulo era empregado para indicar uma ferida suja na carne ou a depravação moral do espírito.


Neste contexto, Paulo indica os diversos tipos de impurezas sexuais. A falta de pureza dentro das relações sexuais tem sido um flagelo da sociedade há milhares de anos. Nossa sociedade, inclusive, tem tratado todo prazer na esfera sexual como sendo puro e natural. Contudo, para nós, cristãos, puro é aquilo o que Deus diz que é.


Se um homem se deitar com a nora, ambos serão mortos; fizeram confusão; o seu sangue cairá sobre eles. Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles. Se também um homem se ajuntar com um animal, será morto; e matarás o animal” (Lv 20.12-13,15).


Essa lista nos mostra alguns exemplos do que Deus considera como forma impura de se praticar o sexo. Essa lista inclui relações com familiares, homoafetivas e com animais. Em nossa sociedade vemos, por exemplo, a questão da homossexualidade e do lesbianismo ser tratada como algo normal. No entanto, toda menção bíblica à homossexualidade a trata como pecaminosa. Devemos amar e respeitar o homossexual, mas, em tempo algum, aprovar as suas ações. O Apóstolo Paulo associa as impurezas sexuais, das quais ele destaca a homossexualidade, à consequência do afastamento de Deus:


porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o criador, que é bendito eternamente. Amém! Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando seu uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro” (RM 1.21-27).


O homem, como não adorou a Deus, criou um conceito de um falso Deus; e como afirma John Stott: “um falso conceito de Deus conduz a um falso conceito de sexualidade”. É por isso que vemos lésbicas e homossexuais dizerem que Deus não condena suas práticas porque Ele é amor. O falso deus que criaram para si não fala de santidade e moralidade. Antes, é um deus que vive para servir aos prazeres deles, não para ser servido em obediência por eles.


Dentro das relações sexuais do casamento, também é necessário ter pureza: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13.4). Deve existir uma preocupação de nossa parte, não apenas com o nosso matrimônio, mas, também, com o nosso leito. O adúltero é uma pessoa que fere o matrimônio, mas o impuro é uma pessoa que fere o leito. A bíblia condena ambas as práticas. Ver pornografia junto do cônjuge para apimentar a relação; usar palavras de baixo calão; usar de abuso físico e violento dentro do sexo; são alguns exemplos de impureza que não devem estar presente no leito dos cristãos. Quando se trata de manter a saúde do relacionamento sexual, é muito importante que o marido e a esposa conversem e cheguem a um consenso. Contudo, precisamos sempre nos lembrar de que o sexo deve glorificar a Deus e de seguir os padrões estabelecidos por Ele.



De dentro para fora

Drummond/Raquel


sábado, 3 de setembro de 2022

#você é o escolhido

 “… livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo.” - 2 Pedro 1.4


Acabe, para sempre, com todo o pensamento que cede à carne. Se quiser viver no poder do seu Senhor ressuscitado. Seria degradante que um homem que está vivo em cristo pudesse habitar na corrupção do pecado. “Por que buscai entre os mortos ao que vive?”, disse o anjo a Madalena. Deveria o vivo habitar na sepultura? Deveria a vida divina ser emparedada com a casa mortuária da luxúria carnal? Como podemos participar do cálice do Senhor e ainda beber do cálice de Belial? Certamente, cristãos, das luxurias e pecados mais expostos você está liberto: mas também escapou dos galhos mais secretos do passarinheiro satânico? Libertou-se da ânsia do orgulho? Escapou da preguiça? Afastou-se da segurança carnal? Está buscando, dia a dia, viver acima do mundanismo, da soberba da vida e do ludibriante vício da avareza? Lembre-se de que, é para isso que você foi enriquecido com os tesouros de Deus. Se você é realmente o escolhido de Deus e amado por Ele, não deixe que todo o abundante tesouro da graça seja desperdiçado em você. Siga a santificação; ela é a coroa e a glória do cristão. Uma igreja ímpia é inútil ao mundo e não tem apreço entre os homens. É uma abominação, o riso do inferno, a aversão dos céus. Os piores males que já vieram ao mundo foram trazidos por uma igreja ímpia. Ah, cristão, as promessas de Deus estão sobre você. Você é sacerdote de Deus: aja como tal. É um rei em Deus: reine sobre sua soberba. Você é o escolhido de Deus: não se associe com Belial. O céu é sua porção: viva como um espírito celestial, então provará que tem uma fé verdadeira em Jesus, pois não pode haver fé no coração a menos que haja santidade na vida.


Senhor, desejo viver como quem

leva um nome comprado por sangue.

Como quem teme, mas chora por ti,

e não conhece outra vergonha.


Pg 367 - C H Spurgeon