sexta-feira, 3 de junho de 2011

Oração



Oração: uma importante arma espiritual

O apóstolo Paulo incluiu a oração como parte do arsenal espiritual que devemos ter para empreendermos a guerra e derrotarmos o Inimigo.

        A oração é uma arma espiritual poderosa que Deus entregou a Igreja para demolir as fortalezas de Satanás. Por meio dela, entramos na presença do Todo-Poderoso, e recebemos o poder ilimitado de Deus para tomarmos posse do impossível.

        Pela oração com fé tomamos posse das promessas que Deus nos fez e acionamos o poder de Deus para agir dentro de casas, hospitais, escritórios, cortes de justiça, celas de prisão e qualquer outro lugar.

        Pela oração, podemos “entrar” nas nações do mundo consideradas “fechadas” para o Evangelho, e podemos ser usados pelo Senhor para impactar cidades e nações, levar salvação, cura e libertação; os anjos podem ser enviados por Deus a terra para proteger você e sua família.

        Jesus disse: Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito (João 15.7). pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-lhe-á (Lucas 11.9,10).

        A oração envolve nosso ser inteiro derramado diante de Deus, mas o poder liberado na oração não é resultado de esforços humanos, mas da atuação do Espírito Santo em nós, que nos leva a pedr o que convém, segundo a vontade de Deus, e a tomar posse de tudo aquilo que Cristo disponibilizou para os salvos por Ele! Deixemo-nos guiar pelo Espírito e tenhamos fé! Isto moverá a mão de Deus a nosso favor.


Bíblia de Estudo – Editora Central Gospel – págs. xlvi, xlvii

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Opinião Feminina - CRISTÃO, SEJA FELIZ HOJE!




CRISTÃO, SEJA FELIZ HOJE!


Hoje em dia, o povo de Deus anda triste, depressivo, insatisfeito consigo mesmo e com o mundo todo. Parece não haver nada que o satisfaça, que o preencha, que dê sentido a sua vida; pergunto-me: por quê? 

A palavra diz claramente que nossa alegria vem do Senhor e é ela quem nos fortalece - “...portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força.” Neem. 8:10 – mas esta verdade parece não atingir os corações e todos seguem cada vez mais desiludidos.

Você desanima quando não tem uma picanha em seu almoço de domingo ou dá graças sinceras pelo seu franguinho com farofa? Lamenta por não ter aquele carrão do ano (igual ao do vizinho) ou fica feliz pelo seu carro estar abastecido, rodando e te protegendo da chuva e do frio?

 Estamos trocando os valores reais pelos fictícios e mergulhando num mundo onde ter é mais do que ser. Você pode ser abastado financeiramente e, mesmo assim, paupérrimo emocional e espiritualmente. Nem todo dinheiro do mundo seria suficiente para te resgatar da tristeza sem fim. “Pois que proveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Mat.16:26

A tristeza nos faz perder o foco e acabamos desvalorizando até nossa salvação. Quantas vezes você se pegou pedindo para Deus antecipar sua volta? Claro que toda criação anseia a volta do Mestre; mas você já fez  seu dever? Já cumpriu seu Marcos 16:15 “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”? Ou encara a volta de Jesus egoísticamente para se libertar de sua vida sem sentido? Pense nisto!!

Nós, cristãos, devemos ser alegres com tudo e dar graças a Deus. As pequenas coisas devem ser observadas e valorizadas como enormes bençãos: se você pode ler este texto, concordar ou não, beijar sua família ao sair de casa, respirar sem ajuda de aparelhos e tantas outras atividades corriqueiras, a graça de Deus está sobre a sua vida e ela te basta, irmão!

Se Deus tem o propósito de fazer de você uma pessoa reconhecida nacionalmente e te der bens para administrar, glórias a Ele! se os planos forem outros, glórias da mesma forma. O céu está cheio de estrelas, cada uma com seu brilho e propósito determinado; assim somos nós, servos de Deus, estrelas escolhidas por Ele para brilhar num certo espaço de tempo para Sua honra e glória!!

Façamos um compromisso de parar as lamentações, levantar nossas cabeças, arrumar nossa armadura e enforçar-nos em ser servos fiéis, santos, alegres, referências neste mundo conturbado e sofrido para podermos amparar aos necessitados e dar alento aos perdidos.

Que Deus nos ajude!

Nair Custódio

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Localize a raiz do problema



Quanto mais cedo a Igreja perceber que quando se engaja na batalha não está lidando com seres humanos nem com ideologias, mais cedo obterá vitória, a maior que este mundo já viu.

        Não estamos em um conflito natural, e sim em uma guerra espiritual, que não pode ser vencida com artimanhas religiosas, políticas ou por meios naturais. Só os que possuem o poder de Deus podem prevalecer.

        Satanás se manifesta no mundo ao nosso redor (Jó 1.7; 1Pe 5.8) enquanto os espíritos malignos agem sobre as pessoas, levando-as a cometerem todo tipo de pecado. O diabo estabeleceu autoridades espirituais sobre a terra, usando indivíduos que colocam a vida sob o controle dele.

        O Diabo age por meio de “vasos” humanos, da mesma maneira em que o Espírito Santo se manifesta nos servos de Deus. Precisamos aprender a discernir quem é usado pelo Inimigo, “a fim de que Satanás não (tenha) vantagem sobre nós; pois ignoramos as suas intenções” (2Co 2.11).

        No livro de Neemias, Deus nos revela oito maneiras pelas quais Satanás tenta destruir as nossas obras a favor do Reino (Ne 4-6). Talvez você as reconheça nas circunstâncias da vida. São elas: ridicularização e intimidação; ameaças de ataque físico e confusão; desânimo e espírito negativo; divisão entre os crentes; tentação para fazer concessões ou para racionalizar de acordo com as ideologias mundanas; exaustão; temor; liderança de falsos profetas.

        Nem todos os ataques do Inimigo são óbvios. É mais provável que a operação dele em nossa vida e em nosso ministério seja sutil. Entretanto, não importa quanto ele seja ardiloso, a nossa tarefa ainda é reconhecer a maneira pela qual ele está agindo e impedi-lo de continuar, antes que seja tarde demais.

        Todos os empecilhos que Neemias e os judeus superaram no passado o povo de Deus pode vencer atualmente, se atacar a raiz do problema no reino espiritual, usando o poder de Deus e as armas espirituais para derrotar o Inimigo.

        Se lidarmos com esses problemas apenas superficialmente, jamais encontraremos a solução. A causa está no mundo espiritual. Está no espírito do ser humano e em sua natureza pecaminosa. Tudo termina quando identificamos e vencemos a verdadeira causa no mundo espiritual e localizamos o Inimigo, que está na raiz do problema. Mas em Cristo, a nossa vitória já foi conquistada.


        Bíblia de Estudo – Editora Central Gospel – pág. 1556

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Parte do corpo místico



Parte do corpo místico


A IGREJA sobreviverá ao universo; nela a pessoa individual sobreviverá ao universo. Tudo o que estiver ligado ao cabeça imortal compartilhará a sua imortalidade. Ouvimos pouco sobre isso nos púlpitos cristãos atuais. [...] Se nós não acreditamos nisso, vamos ser honestos e relegar a fé cristã aos museus. Se acreditarmos, vamos desistir da pretensão de que isso não faz diferença, pois essa é a verdadeira resposta a todo o questionamento feito pela coletividade. O universo é mortal; nós devemos viver para sempre. Virá um tempo em que toda cultura, instituição, nação, raça humana e vida biológica serão extintas, mas cada um de nós continuará vivo. A imortalidade foi prometida para nós e não para tais generalidades. Não foi para sociedades ou estados que Cristo morreu, mas para o homem. Nesse sentido, o cristianismo parece envolver as coletividades secularistas em uma afirmação quase frenética da individualidade. Mas, além disso, não é o indivíduo em si que compartilhará a vitória de Cristo sobre a morte. Nós devemos tentar compartilhar a vitória estando no “vitorioso”. Uma rejeição, ou, na linguagem forte das Escrituras, uma crucificação do eu natural, é o passaporte para a vida eterna. Nada que não tenha morrido vai ser ressuscitado. [...] Aqui está a ambiguidade enlouquecedora da fé como ela deve parecer para os de fora. Ela oferece a face implacavelmente contra o nosso individualismo natural. Por outro lado, traz de volta para aqueles que abandonam o individualismo uma posse eterna do seu ser pessoal, até mesmo dos seus corpos. Como meras entidades biológicas, cada uma com a sua vontade de viver separada e expandindo, aparentemente não valemos nada; não passamos de pó. Mas como membros do corpo de Cristo, como pedras e pilares do templo, temos a certeza da nossa própria identidade eterna e devemos viver para nos lembrar das galáxia como uma lenda antiga.

C S Lewis – Peso da Glória

segunda-feira, 23 de maio de 2011






A fé não é um ato de emoção ou sentimento, e sim de extrema razão.

“E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue. E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior. Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia: se tão somente tocar nas suas vestes, sararei. E logo se lhe secou a fonte de seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal. E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesma saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas minhas vestes? E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou? E Ele olhava em redor, para ver a que isto fizera. Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. E Ele lhe disse: Filha a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal.”
Marcos 5.25-34

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Submissão



Jesus submeteu-se à vontade de Deus


No Getsêmani, Jesus enfrentou um momento decisivo ao ESVAZIAR-SE e submeter-se totalmente à vontade de Deus.
No calor da batalha, sua natureza humana clamou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice”. Embora fosse Filho de Deus, Cristo teve de enfrentar sofrimento e tentação como ser humano.
“Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa de sua reverente submissão. Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu” (Hb 5.7,8).
Enquanto esteve nesta terra, Jesus foi obediente à vontade do Pai. Ele esvaziou-se e voluntariamente abriu mão dos atributos divinos. Não deixou de ser Deus, mas DESPIU-SE de toda a sua glória (Fp 2.5-7).
Jesus assumiu a forma humana. De todas as maneiras foi feito “semelhante a seus irmãos”. Ele foi tentado à nossa semelhança “porém, sem pecado” (Hb 2.17;4.15)
Como ser humano, Jesus tinha vontade própria. Mas, durante toda a sua vida, submeteu-se aos propósitos de Deus. No início de seu ministério, durante o batismo no rio Jordão, entregou-se à vontade do Pai. Toda a sua vida estava centrada neste único objetivo: realizar a vontade de Deus. Na estrada para Jerusalém, mostrou-se determinado a cumprir os desígnios do Pai.
No Getsêmani, travou-se uma batalha intensa no íntimo de Jesus. De um lado, Ele sabia ter vindo ao mundo com o propósito de sofrer e morrer, provar a morte no lugar da humanidade e levar sobre si o terrível peso dos pecados de todo o mundo. Por outro lado, sabia que em breve iam prendê-lo e açoitá-lo, amarrá-lo a um poste e surrá-lo com tiras de couro com peças de metal e de ossos afiados na ponta até que sua pele estivesse dilacerada. Sabia que o esbofeteariam e que lhe arrancariam a barba até o seu semblante ficar inteiramente desfigurado. Sabia que não cometera pecado e, no entanto, levaria sobre si toda a iniquidade do mundo – ódio, inveja, mentiras, estupro, assassinato, perversão sexual, lascívia, ganância – e teria de enfrentar a ira de Deus e ser afastado do Pai ao ser julgado por esses pecados. Sabendo disso, a sua porção humana rogou que Ele fosse poupado de beber o cálice do sofrimento.
Entretanto, até mesmo essa sua petição ao Pai baseava-se na vontade de Deus. Ele disse: “Pai, SE QUERES”. Ele não desejava opor-se ao propósito de Deus, mesmo diante da morte.
Três vezes Cristo pediu para ser poupado, e nas três vezes submeteu-se à vontade de Deus. Jesus não estava pensando em si mesmo, nas posses que deixaria para trás ou na terrível dor que deveria experimentar em breve. Ele estava TOTALMENTE SUBMISSO à vontade do Pai.
Na terceira vez que orou, Jesus venceu Satanás e os poderes das trevas. o momento decisivo foi quando, ciente da dor e do sofrimento que o aguardavam, Jesus reafirmou o seu compromisso dizendo: "Não seja como eu quero, mas sim como tu queres”. Ele se ESVAZIOU totalmente de seus desejos, abriu mão da própria vida e submeteu-se a Deus.
Durante aquela intensa agonia e luta espiritual no Getsêmani, Deus não abandonou Jesus. Seus olhos estavam sobre o seu Filho e, por causa da disposição deste em humilhar-se e submeter-se por completo ao plano de Deus, o pai ouviu o seu clamor e enviou um anjo para confortá-lo naquela hora final (Lc 22.43).
Jesus então se pôs de pé e acordou os discípulos. Agora estava pronto para enfrentar o inimigo. Não havia como retroceder. Ele se colocara em posição para conquistar a maior vitória que o mundo já viu!
Jesus conhecia a vontade de Deus.
Ele abriu mão da própria vontade.
Ele estava disposto a obedecer ao Pai até a morte.
Quando Judas, os principais sacerdotes e os soldados romanos chegaram para prendê-lo, Jesus não fugiu. Não estava com medo e não resistiu à prisão. Pedro sacou a espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote, porém Jesus repreendeu o discípulo: “Guarde a espada! Acaso não haverei de beber o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.11).
Cristo não se rebelou nem deu as costas ao plano de Deus. Continuou trilhando a estrada até o calvário!


Bíblia de Estudo – Editora Central Gospel – págs. 1216 e 1217