“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.”
André Maurois
Bom Dia! Como vocês puderam perceber os textos postados aqui são de vários autores. Gosto muito de ler, não só como hobby, mas também como disciplina. A leitura é imprescindível para nosso crescimento e amadurecimento. Temos que ler e reter o que é bom. Evidentemente não ler apenas o que gostamos ou ler “de vez em quando”... o hábito de ler também exige disciplina, ler é um exercício, e como tal deve ser executado com constância e perseverança.
Mas não basta saber ler, é preciso aprender a entender! Estude, busque conhecimento, compare, analise, questione e critique com padrão e argumentação, pois de nada vale questionar ou criticar sem fundamento.
Leia, e leia muito, seus horizontes vão mudar...
Ah, leia muito a bíblia, leia, estude e ore!
“Bíblia: enquanto outros livros informam e poucos reformam, só este livro transforma” – A. T. Pierson
Para trabalharmos o conhecimento postarei a biografia de alguns dos autores citados. Começarei com C S Lewis, um dos melhores escritores cristãos do século XX. Recomendo os livros “Cristianismo puro e simples” – linguagem objetiva e ao mesmo tempo profunda; “O mais relutante dos convertidos” – biografia de Lewis (editora vida), livro fantástico, conta a infância de Lewis até a sua conversão, leiam... vale a pena!
Clive Staples Lewis nasceu no inverno de 1898 em Belfast, Irlanda do Norte e morreu em 22 de novembro de 1963, em sua casa de Oxford. Em sua sintética, mais oportuna biografia de Lewis, Henrique Elfes nos diz que Lewis do pai, galês, advogado de profissão, herdou a tendência romântica, sentimental e apaixonada; da mãe, inglesa, o raciocinio lúcido, a ironia e o senso prático; dos dois, o amor pelos livros. Aos seis anos, morreu-lhe a mãe, e com ela "desapareceram da minha vida toda a tranqüilidade e segurança".
Hipersensível, imaginativo, voltado para a auto-análise e empenhado desde muito cedo na busca do que chamaria joy, "alegria", na compreensão e procura das emoções, em breve desenvolveria também ao extremo o senso crítico e racional, talvez para alcançar a sempre evasiva equanimidade de temperamento.
Recebeu a primeira educação religiosa no "protestantismo do Ulster", mas numa versão pouco rigorista, atenuada pelo temperamento paterno. Já aos treze anos, num colégio interno, veio a perder a fé e a declarar-se "ateu". Leu G.K. Chesterton (que lhe pareceu ter "mais bom senso do que todos os modernos juntos") e George MacDonald, que preparariam a sua posterior conversão e aos quais se referiria algumas vezes como os "mestres que lhe ensinaram o cristianismo". Em 1916, prestou exames para Oxford e foi admitido no trinity College. No ano seguinte, foi convocado para o exército, mas por razão de ferimento foi retirado da Primeira Guerra e retomou os estudos e graduou-se em primeiro lugar em Filosofia, Línguas Clássicas e Línguas e Literatura Inglesa. Em 1925, foi eleito membro e tutor de Língua e Literatura Inglesa do Magdalen College na mesma Universidade. Em 1931 conhece J.R.R. Tolkien e o anglicano Hugh Dyson e se converte ao cristianismo, tornando-se anglicano. E depois de quase dez anos de silencioso amadurecimento intelectual e espiritual, C.S. Lewis - como assinaria todas as suas obras - resolveu lançar à brecha em defesa do cristianismo autêntico, alvo perpétuo de ataques nos meios intelectuais. Com a publicação do conhecido The Screwtape Letters ("Cartas de um demônio ao seu sobrinho", 1942), firmou a sua reputação como "o mais popular dos apologistas cristãos", completada pelos ensaios que escreveu sobre temas diversos como The problem of pain ("O problema do sofrimento", 1940), The Abolition of Man ("A abolição do homem", 1943 ou Miracles ("Milagres", 1947). Ao mesmo tempo, o abstrato scholar de Língua e literatura inglesa dava vasão ao seu poder imaginativo numa série de romances de ficção científica (a "Trilogia de Ranson", 1938-45) e em contos alegóricos infanto-juvenis (as "Crônicas de Narnia", 1950-56, que conheceram imenso sucesso e que recentemente foram levadoas à tela do cinema. Em 1952 casaria com a poetisa americana Helen Joy Gresham que viria falecer pouco depois. Seguiram-se anos difíceis, mas férteis para a sua produção literária: dos seus apontamentos aparece A Grief Observed, "Uma dor observada" (1961), livro de sincero registro da emoção e dor humana sentidas pela perda de alguém; esta obra viria a servir de base para o roteiro de Shadowlands, "Terras de Sombra", de Richard Attenborough (1993)
Fonte: www.aquinate.net/atualidades/personalidades - Por Paulo Faitanin
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