Em tempo de tantas opiniões e "conselhos" sobre o tema aborto, reedito um texto de minha autoria que, penso ser útil para o momento... que Deus possa falar aos nossos corações!
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Vivendo com Princípios
I Coríntios 1.17-25
17 Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não porém com palavras de sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não seja esvaziada. 18 Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. 19 Pois está escrito: “Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes”. 20 Onde está o sábio? Onde está o erudito? Onde está o questionador desta era? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? 21 Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar aqueles que crêem por meio da loucura da pregação. 22 Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; 23 nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios, 24 mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus. 25 Porque a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria humana, e a fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem.
Há alguns meses atrás um amigo me questionou sobre uma frase que uso no meu e-mail... “Os fins não justificam os meios: não ao aborto”. Ele expressou sua opinião, dizendo que no caso do estupro concorda com o aborto, pois não seria justo criar o filho de uma atrocidade, e completa dizendo que esta é a opinião dele: “...pessoas diferentes, cabeças diferentes”.
Eis aí um dos grandes problemas do ser humano: querer justificar suas atitudes, baseadas em ética humana, sem colocá-las no crivo da bíblia. Deus sempre se importa com os meios e, jamais concordaria com um assassinato, mesmo que a vítima, neste caso duplamente vítima, fosse fruto de um estupro. Veja bem, não estou dizendo que sinto isso, mas sim que isto é o que é correto perante a lei de Deus. Não posso julgar baseado no que eu sinto ou acredito, mas na palavra. A questão não é o que sinto ou o que penso, a questão é: o que sinto e penso estão dentro dos parâmetros bíblicos? Por muito tempo fui a favor do aborto em vários casos, por achar que as atrocidades não deveriam marcar os "inocentes". Pois bem, depois de ler um livro de um pastor sobre o assunto (e devo dizer que o cara moeu todos os meus argumentos na bíblia), orei e procurei ver o que a palavra de Deus diz a respeito do assunto. Então veja bem: homicídio é pecado? Sim. Quer dizer que por quaisquer razões não posso matar uma criança. O fato da gravidez ter sido fruto de um ato atroz justifica o aborto? Biblicamente, não! Ah, mas Deus jamais me culparia se num momento de sofrimento tomasse tal atitude. Será? Há alguma base bíblica para este argumento? Penso que não, e cito o sofrimento de Jó como exemplo. O cara sofreu muuuuuuuuuiiiiiito, no entanto foi de grande aprendizado e crescimento na vida dele. Claro, também foi um momento de dor extrema que não gostaria que ninguém experimentasse. Mas Deus permitiu que satanás o tocasse, a ele, seus bens e pior... seus filhos e esposa. No entanto Deus não só restituiu, como tenho certeza que Deus também curou o emocional de Jó. Uns dizem que quem tem fé não passa por estas provações... Jó me prova o contrário. Oro para não passar por isso... direito meu não querer passar por isto. No entanto, se eu pregar que o aborto é correto, estou indo contra a palavra de Deus.
Nossas atitudes tem que ser moldadas nos padrões bíblicos, mesmo que meus sentimentos não estejam de acordo... é algo como o perdão, Deus não manda que eu perdoe quando sentir, Ele manda que eu perdoe. Só ai então Ele vai trabalhar minhas mágoas e problemas. Então não posso pregar o que sinto, pois nossas emoções são frágeis, voláteis,... enganoso é o coração do homem. Tenho que pregar o que a palavra prega, não O Jair, mas a bíblia... o Jair pode ser emocionalmente a favor do aborto, no entanto a palavra de Deus é contra. Neste ponto digo que não devem ser pessoas diferentes, cabeças diferentes, e sim, cristãos, pois o cristão tem de pregar a bíblia, não a ética do mundo, mas a de Deus, a loucura da palavra (aliás, hoje entendo como nunca este conceito). É uma palavra dolorida? extremamente! mas é real, e é nela que temos que nos pautar. Não podemos manipular a palavra para se adequar a nossa visão, nossa visão é que tem que se adequar a palavra e, Deus nunca disse que ia ser fácil, mas sim, que é o caminho. Aliás, tema interessante é este de adequar a palavra a nossa ética, fazemos isto com freqüência e nos iludimos achando que isto é estar na vontade do pai.
Amados, Deus não abre mão de princípios para nos abençoar, nunca!
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E para completar, um texto de C S Lewis, para clarear nossa mente:
"No final das contas, existem dois tipos de pessoas: aqueles que dizem para Deus "Seja feita a tua vontade" e aquelas para quem Deus diz no final "Seja feita a sua vontade". Todas as pessoas que se encontram no inferno escolhem a segunda opção.
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