sábado, 28 de dezembro de 2019

#

Que no ano que vai começar Deus faça sua vontade em nós e através de nós.


Feliz Ano Novo!!


Jair Tomaz



sábado, 21 de dezembro de 2019

#Sentido

Neste natal comemore o seu verdadeiro sentido...
comemore o nascimento de Jesus Cristo, nosso redentor, Senhor e único salvador!


Feliz Natal


Jair Tomaz


Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

Isaias 9.6





sábado, 7 de dezembro de 2019

Deus é consistente.

Se o Deus da Bíblia é o Deus vivo e soberano, é também sempre consistente. Seu pode soberano nunca é utilizado de forma arbitrária. Ao contrário, sua atividade é sempre consistente com sua natureza. Uma das mais importantes declarações a respeito de Deus na escritura é aquela que diz que ele "de maneira nenhuma pode negar a si mesmo" (2Tm 2.13). Parecerá surpresa ouvir que Deus "não pode" fazer alguma coisa? Então ele não pode fazer qualquer coisa? Não é onipotente? Sim, ele pode fazer qualquer coisa que lhe agrade fazer, qualquer coisa que seja consistente com sua natureza fazer. Mas sua onipotência não significa que ele possa fazer absolutamente qualquer coisa, não importa o que seja, pois ele a limita por sua própria consistência interna.

O amor e a ira de Deus, junto com suas obras de salvação e de julgamento, são por vezes colocados um contra o outro pelos críticos, apontados como supostamente incompatíveis. Já mencionamos algumas dessas pessoas que imaginam que o deus do Antigo Testamento é um Deus de ira e o Deus do Novo Testamento, um Deus de misericórdia. Essa, porém, é uma falsa antítese. O Antigo Testamento o revela também como um Deus de misericórdia, e o Novo Testamento também o revela como um Deus de julgamento. Os autores bíblicos não se sentem embaraçados por isso, como muitos modernos parecem sentir-se. Assim o apóstolo João pode dizer a seus leitores como "Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito" e ao final do mesmo capítulo declarar que a ira de Deu permanece sobre os rebeldes (Jo 3.16, 36). De forma similar, o apóstolo Paulo pode dizer de seus leitores que eram "como também os demais, por natureza, filhos da ira" e no versículo seguinte escrever que "Deus é rico em misericórdia, E amou-nos com grande amor" (Ef 2.3-4).

A única explicação que a Bíblia oferece para a atividade amável e indignada de Deus, para seus feitos de salvação e de julgamento, é simplesmente que ele é assim. Esse é o tipo de Deus que ele é, e é por isso que ele age dessa forma. "Deus é amor", por isso ama o mundo e deu seu Filho por nós (1Jo 4.8-9). Mas também "Deus é fogo consumidor (Hb 12.29; Dt 4.24). Sua natureza de perfeita santidade não pode jamais abrir concessão para o mal, mas, por assim dizer, "devora-o". Deus sempre se posiciona implacavelmente contra ele.

John Stott



sábado, 23 de novembro de 2019

#razão

Todas as nossas faculdades devem ser submetidas a Deus, inclusive a do raciocínio. Deus não nos forçará a fazer isso, nem o fará por nós.


Durante as últimas décadas da história religiosa norte-americana, temos interpretado muito equivocadamente o papel da razão em relação à fé. Decidimos, com efeito, que o raciocínio era do diabo e simplesmente dissemos: "Leve-o consigo. Nós vamos simplesmente crer, e você pode ficar com a razão". Há um vago sentimento de culpa acerca da ideia de pensar demais. Há um sentimento de mal-estar acerca da razão, como se ela de algum modo se opusesse a Deus. Obviamente, isso pode acontecer. O conhecimento tem isso em comum com quase tudo o que se pode mencionar. Todas aquelas faculdades que venho repetindo que devem submeter-se a Deus também podem ser dispostas contra Deus. Mas o que eu estou lhe pedindo é que entenda que, quando observamos atentamente o ministério de Jesus no Novo Testamento, vemos com clareza e precisão o uso da razão.



Dallas Willard



sábado, 16 de novembro de 2019

Deixem que eu lhes ensine...


Corrigindo nossas ideias por meio do discipulado.

Eis, então, um exemplo de uma grande ideia de Jesus: "Arrependam-se, pois o reino dos céus está próximo" (Mt 4.17). O tempo está completo. O reino dos céus está exatamente aqui. Foi isso que Jesus pregou. Ele pregou a disponibilidade imediata do reino dos céus para qualquer um que voltasse e caminhasse para dentro dele. Pregou o discipulado como sendo a maior oportunidade que um ser humano pode um dia vir a ter. Pregou o discipulado porque essa é a forma de corrigir nossas ideias.


O problema aqui é que a palavra discípulo passou a significar muito pouco. Você se beneficiaria se relesse sua Bíblia e inscrevesse a palavra estudante ou aprendiz em todos os pontos em que encontrasse a palavra discípulo, pois um discípulo é um estudante, um aluno, um aprendiz. Jesus diz: "Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso". Conhece o versículo seguinte? "Tomem sobre vocês o meu jugo. Deixem que eu lhes ensine, pois sou manso e humilde de coração, e encontrarão descanso para a alma" (Mt 11.28-29). Esse é um relacionamento de aprendizagem.


Pois bem. Há muita confusão acerca do discipulado em nossa época. Há muitos ensinamentos sugerindo que é possível ser um cristão sem ser um discípulo. [...] Essa é uma questão sobre a qual você precisa refletir toda a vida. É necessário responder com clareza mental às seguintes perguntas? "Sou um discípulo de Jesus Cristo? Sou um aprendiz de Jesus Cristo?". O evangelho é isso. Essas ideias terão um efeito fantástico no mapa de sua mente.


Dallas Willard



sábado, 9 de novembro de 2019

#evolucionismo

A proposta criacionista não é um esboço religioso. As muitas áreas da ciência apontam para uma fonte inteligente como a origem da vida. As probabilidades de vida ter surgido ao acaso e ter se desenvolvido por meio de processos aleatórios é tão pequena, que exige uma fé superior a uma proposta religiosa racional.

Adauto Lourenço - Físico



sábado, 2 de novembro de 2019

Nós existimos

"Nós existimos", diz fundadora do Movimento de Ex-Gays do Brasil... -

Felipe Sakamoto e Lucas Cabral
Colaoração para Universa
26/09/2019 04h00
Miriam Fróes viveu como homossexual dos 13 aos 33 anos, aproximadamente. A partir dos 30, começou a sentir uma mudança interna. "Eu trocava muito de parceira e aquilo foi causando crises existenciais em mim", diz. Depois disso, passou a frequentar a igreja. Hoje, "muito evangélica", diz ter encontrado um novo modo de viver sob os preceitos da Bíblia.
Além de ex-homossexual e pastora da igreja Manancial Palavra Viva, Miriam, 55, também é idealizadora do Movimento de Ex-Gays do Brasil (MEGB), fundado em agosto. Ficou conhecida após se reunir com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, no dia 5 daquele mês, em busca de reconhecimento. "Nós existimos" diz.
Há 20 anos, ela acolhe pessoas que buscam a reorientação sexual. Para isso, a fundadora do movimento de ex-gays não acredita em nenhum tratamento, senão a palavra do evangelho. Ao ser questionada sobre como seriam os detalhes da reorientação sexual pela espiritualidade, a consultora de logística responde: "A única palavra que posso te dar como explicação é a fé".
A Organização Mundial de Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade do Código Internacional de Doenças (CID) em maio de 1990. E a recondução da sexualidade por terapias é questionada e criticada por profissionais da saúde. No Brasil, em 1999, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) proibiu que psicólogos incentivem ou proponham qualquer tratamento ou ação com o objetivo de patologizar ou reorientar a homossexualidade.
Em entrevista a Universa, Miriam fala sobre causas e cura da homossexualidade, com base em sua experiência, e sobre o surgimento do MEGB. Afirma que criou o movimento ao perceber a ausência de uma voz expressiva de ex-gays na sociedade. "Nós somos a minoria das minorias", diz. O slogan do grupo é "Pelo direito de deixar e permanecer".
Outro motivo da criação do movimento foi a criminalização da homotransfobia pela Lei de Racismo, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho deste ano. Miriam teme ser processada por compartilhar sua história em palestras. "E se alguém me ouvir e achar que eu estou sendo homofóbica?"

A criminalização da homofobia interfere nas pautas do Movimento de Ex-Gays do Brasil?
Até agora, não. Mas existe um termo que diz que nós somos livres para nos expressar, para fazer proselitismo, doutrinação, usar os nossos livros sagrados. Desde que ninguém se sinta agredido pela nossa fala. Então, ali, a lei está um pouco subjetiva para o nosso lado. E se alguém me ouvir e achar que eu estou sendo homofóbica? Ou discriminando quem está na homossexualidade? Isso me preocupou um pouco. Pensei, então, que poderíamos ir ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para que nos reconhecesse, já que eles reconhecem o movimento LGBT. É preciso reconhecer a gente também.
Quais são as pautas do movimento?
No momento, a pauta principal foi ir ao Ministério dos Direitos Humanos e nos pronunciar: "Olha, nós existimos". O propósito do MEGB é unir as pessoas que foram homossexuais e hoje não são mais. É para ser um plataforma onde as pessoas, espalhadas pelo Brasil, possam se identificar, para que se sintam representadas. Não temos pretensão política nenhuma. Até porque não temos um espírito militante. Não pretendemos ter causa pública, de política. Agora, lógico, se encontrarmos ajuda e abertura nesse campo, até podemos pensar, sim. Nós não estamos aqui para discutir se se nasce ou não gay, se há ou não cura para a homossexualidade. Acho que cada um tem o direito de viver a sua vida como deseja viver. Agora, se eu fui homossexual durante quase 20 anos e abandonei esse estilo de vida, eu gostaria também que as pessoas me olhassem e não duvidassem de mim.
Vocês tiveram uma reunião com a ministra Damares Alves. Qual foi o propósito da visita e o que discutiram?
Fomos porque gostaríamos que o Ministério desse o mesmo reconhecimento e respaldo que dá aos outros movimentos. Queremos um reconhecimento apenas no direito de existir. Ela nos recebeu e levamos um material da nossa existência. E pedimos para que o ministério, assim como faz com o movimento LGBT, com os índios ou com qualquer classe que pede apoio e reconhecimento, pudesse contemplar a nossa existência. E assim aconteceu. Ela não nos prometeu nada, mas jogou a responsabilidade para os seus assessores, para ver como podem nos ajudar.
Como os assessores da ministra podem ajudar?
Na verdade, não são eles que têm que nos ajudar. O que foi dito é que teríamos de criar políticas públicas e poderíamos receber apoio ou não. Por mais que não queiramos essa militância política, de alguma maneira, ela terá de existir. Mas o nosso foco é espiritual. Agora, existe uma lei duríssima contra a homofobia. Duríssima, porque foi inserida no crime de racismo. Você concorda que a lei é muito dura? Nós queremos nos precaver. Por exemplo, eu dou alguma palestra. Alguém me ouve e acha que não foi adequado e me processa. Então, a gente pede para que o ministério venha nos respaldar nesse aspecto: "Nós existimos".
No dia da reunião com a ministra, o Movimento Psicólogos em Ação, que defende a "cura gay" e perdeu recentemente as eleições para o Conselho Federal de Psicologia, estava presente e apoiou o MEGB. Qual é a relação entre vocês?
Nenhuma. Somos apenas conhecidos. O MEGB atua no viés espiritual. O outro movimento luta mais de forma humanista, pela psicologia, também em relação à causa moral. Porém, são psicólogos cristãos ou conservadores. Eles lutam para ter o direito de exercer a psicologia no que tange à pessoa que está na homossexualidade e não quer ser homossexual. Mas são proibidos de exercer essa prática. Por isso, eles lutam. E, por isso, são movimentos parecidos.
Ao dizer isso, o seu movimento não acaba se aproximando do grupo pró-cura, que defende a reorientação sexual?
A questão é que esses psicólogos acham que sozinhos dão conta. E eu não concordo com isso. Você pode contar com um amigo, um pastor, um conselheiro, um psicólogo, uma tribo e a família. E, lógico, os preceitos da Bíblia, que você terá de seguir e obedecer.
Embora afirme que não há nenhuma relação entre o MEGB e a chapa "pró-cura", Saulo Navarro, integrante do movimento, também apoiou e fez campanha nas redes sociais para a chapa.
Ele não é mais [membro]. Esse afastamento se deu justamente por causa disso, por um desacordo com os preceitos do MEGB que são de expressão e liberdade religiosa. O Saulo tem uma opinião contrária. É um direito que ele tem.
Historicamente, homossexuais foram lobotomizados, torturados e submetidos à castração química como tratamento para uma suposta cura gay. Nenhum desses procedimentos teve eficácia comprovada cientificamente. O Movimento de Ex-Gays do Brasil acha que a homossexualidade é uma doença?
Não, eu não acho que a homossexualidade seja uma doença. O movimento acha que é um conflito emocional causado por traumas vivenciados na infância. Entre eles, abusos sexuais, agressões dentro de casa, ausência do pai ou da mãe. Isso pode causar um sentimento de carência, de não encontrar a identidade, e você vai em busca de criar essa identidade para você. A homossexualidade pode ser originada por questões emocionais, mas também não é uma escolha fechada. Cada um vai desenvolver da sua maneira. Existem pessoas que não vivenciaram nada disso e têm sentimentos homossexuais, e eu não sei te explicar.
Não há comprovação de que abusos sexuais ou ausência dos pais possam ser fatores para a homossexualidade. Com que fundamento acredita nisso?
Eu penso dessa maneira com base em três coisas. Primeiro, minha experiência pessoal, o que vivi até hoje. Segundo, o contato que tive ao longo de 20 anos com outros ex-gays. E terceiro, livros de autoajuda, de cunho religioso. Inclusive, o principal deles é o "Restaurando a identidade" [escrito por Bob Davis e Lori Rentzel, anteriormente publicado sob o título "Deixando o Homossexualismo", o livro baseia-se na "cura da homossexualidade" somente por meio da religião].
Se uma pessoa homossexual está bem com a sexualidade dela, acha que ela precisa de reorientação?
Todo homossexual que não está satisfeito com a sua homossexualidade deve procurar ajuda. A ajuda que for, ele quem vai decidir. O MEGB defende [a ajuda] pela Bíblia, pela espiritualidade. E eu não acho que todo homossexual precise de reorientação. Ele precisa ficar como está, caso se sinta bem. Todo mundo tem livre arbítrio para viver e escolher o jeito que se sente melhor neste mundo. Inclusive, a Bíblia fala sobre isso. O movimento não está aqui para se opor a isso.


sábado, 26 de outubro de 2019

Nunca mine o conceito de autoridade

Uma das piores coisas que você pode fazer na sua família é minar o conceito de autoridade ao falar mal dela com os seus filhos. Se eles escutarem seus pais falando mal de figuras de autoridade, irão crescer sem uma referência saudável do que ela significa. Rebeldia, falsidade, insubmissão e fofocas deixam marcas de caráter. O fato é que pessoas que não entendem autoridade não conseguem entender deus. Elas tem uma visão desequilibrada e pensam que o amor é algo que nunca envolve correção. A realidade é que o amor sem correção não é amor. Isso fica bastante claro na seguinte passagem de Hebreus 12:5-11:

Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que Ele lhes dirige como a filhos: "Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho".

Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai?
Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! 
Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. 
Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados. 
Caminhe com lealdade, integridade e crescimento. Viva bem resolvido com as figuras de autoridade na sua vida, e assuma com responsabilidade e confiança a própria autoridade que foi dada a você na sua família. Liderar como Deus lidera, ainda que passe por correções, é o maior ato de amor que você pode fazer pelos seus filhos.

Ordem e Progresso - Philip Murdoch





sábado, 19 de outubro de 2019

@entretenimento


O "entretenimento" tem se tornado o substituto diabólico da alegria.


Leonard Ravenhil



sábado, 12 de outubro de 2019

sábado, 5 de outubro de 2019

@quem está disposto?

"Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize". O batismo, na bíblia, é sempre figura de morte e ressureição. No novo testamento há menção de quatro tipos de batismo.

Primeiro, há o batismo nas águas, quando somos separados de Satanás, do pecado e da morte. essas três realidades são como que "afogadas" nas águas batismais (ver 1 Coríntios 10.1, 2), e nós nos erguemos para uma vida nova com Deus.

Há também o batismo com o Espírito Santo. Nele morrem nossa força e capacidade próprias, e o Senhor passa a ser nossa fonte de poder. Aqui também observa-se morte e ressurreição.

O terceiro tipo de batismo é o do fogo, em que muitas velharias de nossa vida são destruídas para que a nova existência em cristo se desenvolva.

E, finalmente, em Lucas 12.50, Jesus fala de um batismo de sofrimento e morte, que também poderíamos denominar "batismo de sangue". "Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado", declarou o Senhor e, ao fazê-lo, seus olhos estavam voltados para a cruz. Esse batismo representa a morte de nossa produtividade. depois que somos submetidos a ele, não produzimos mais nada de nós mesmos. Jesus disse: "Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto". Morte e ressurreição. E foi contemplando o batismo de sofrimento, esse ato de dar tudo para servir os outros e sofrer por eles, que Jesus disse: "E quanto me angustio até que o mesmo se realize".

Enquanto não passarmos pelo batismo de sofrimento e morte, nossa capacidade de produção será muito limitada. Enquanto nossa vida não for crucificada, não haverá fruto. Isso não faz sentido para nós e nosso raciocínio, mas é o método de Deus. Será que podemos exclamar como Jesus: "Como eu me angustio até que minha vida seja apagada, a fim de que a energia divina comece a desenvolver-se em mim e a alcançar os outros, por meu intermédio"?

Estaremos dispostos a morrer para os privilégios, conforto, interesses pessoais, a fim de que nossos semelhantes possam obter vida eterna? O apóstolo Paulo diz o seguinte em 2 Coríntios 4.12: "De modo que em nós opera a morte; mas em vós, a vida". Quando renunciamos cabalmente nossos próprios interesses e privilégios, tal ato se constitui no ponto de partida para que a vida eterna brote em outra pessoa.

O grande líder do reavivamento galês de 1905 e 1906, Evan Roberts, foi designado por Deus para ser o principal porta-voz do Senhor, naquele evento. Quando ele compreendeu isso, saiu de casa e dirigiu-se para o campo, onde passou a noite toda, em prantos. Sabia que daí em diante seus privilégios seriam sacrificados. Sua vida teria que ser submetida a Deus, por causa do avivamento. Mas que vitalidade espiritual resultou daquele despertamento - vitalidade ainda hoje sentida na Igreja. E tudo por que um homem se dispôs a receber o batismo de morte.

Muitos anos depois, indagaram a Evan Roberts: "Será que nós ainda veremos outro avivamento como o galês?" E ele respondeu com uma pergunta: "Quem está disposto a pagar o preço?"

Foi o que Cristo quis dizer quando afirmou "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me". Significa seguir seu exemplo de renúncia a todos os privilégios, ao emprego do tempo, aos prazeres mesquinhos, a fim de que outrem possa receber vida eterna.

Enquanto cada igreja cristã não se submeter a esse tipo de morte, a vida verdadeira não brotará dela. Se os membros de uma congregação ou grupo cristão, por menor que seja, estiverem dispostos a morrer para seus privilégios, esse grupo poderá abalar o mundo. Se cada crente que o compõe disser: "Meu tempo não me pertence, nem meu dinheiro, nem meus privilégios, nem minha família; estou nas mãos de Deus, do mesmo modo como Jesus estava, quando tomou a cruz". Essa célula cristã convulsionará o mundo.

A mente renovada - Larry Christenson



#santidade

A santidade é uma ponte para a intimidade com o Senhor. Nós temos uma revelação importantíssima de Jesus. Em primeiro lugar, Ele fala que uma das motivações da obediência deve ser o amor, mas Ele fala daquele que se compromete a guardar os mandamentos. Em outras palavras, aquele que decide andar em santidade.

Luciano Subirá 













sábado, 28 de setembro de 2019

#banal

"O que é verdadeiramente profundo e bom, é tido como idiota e banal, ou pior, chato, enquanto aquilo que realmente é idiota e banal é considerado bonito e profundo."


                                                                                                                                      Dallas Willard

sábado, 21 de setembro de 2019

Corrige a quem ama.

E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. (Hebreus 12.11)



Sim, Deus nos corrige.
Não, não é confortável, nem agradável, mas necessária e, aos que a aceitam, produzirá um fruto pacífico...




olheparaacruz@hotmail.com


sábado, 14 de setembro de 2019

#Perdão

Justificados, mas não perdoados?



Como podemos ser justificados pela fé e, apesar disso, precisarmos continuar confessando nossos pecados, todos os dias, para que sejamos perdoados? Por um lado, o Novo Testamento nos ensina que, quando cremos em Cristo, a nossa fé é atribuída como justiça (Romanos 4.3,5-6); a justiça de Deus é imputada a nós (Filipenses 3.9). Em Cristo, permanecemos diante de Deus como pessoas justas, e aceitas, sim, e “perdoadas”, conforme Paulo afirmou: “É assim também que Davi declara [em Salmos 32.1] ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos” (Romanos 4.6-7). Portanto, na mente de Paulo, a justificação envolve a realidade do perdão.

Contudo, por outro lado, o Novo Testamento também ensina que o nosso perdão contínuo depende da confissão de nossos pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9). Confessar os pecados é uma parte do andar na luz, que temos de praticar, a fim de que o sangue de Cristo continue a purificar-nos de nossos pecados — “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz… e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). E Jesus nos ensinou a orar diariamente: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6.12).

Então, como devemos nos ver em relação a Deus? Todos os nossos pecados já estão perdoados ou são perdoados dia após dia, à medida que os confessamos? A justificação significa que todos os pecados — passados, presentes e futuros — estão perdoados no caso das pessoas justificadas? Há outra maneira de vermos os nossos pecados em relação a Deus? Ouçamos, primeiramente, o pastor e teólogo Thomas Watson, que viveu há 350 anos.

Quando percebi que Deus perdoa todos os meus pecados, entendi que isso se referia a pecados passados, uma vez que os pecados por vir são perdoados somente quando nos arrependemos deles. Na verdade, Deus já decretou o perdão desses pecados. E, quando Ele perdoa um pecado, perdoará, no devido tempo, todos os outros. Mas os pecados futuros não são realmente perdoados até que nos arrependamos deles. É absurdo pensar que o pecado é perdoado antes de ser cometido…

A opinião de que os pecados futuros, bem como os pecados passados, são perdoados remove e anula a intercessão de Cristo. Ele é um advogado que intercede em favor de pecados cotidianos (1 João 2.1). Mas, se o pecado é perdoado antes de ser cometido, existe alguma necessidade da intercessão diária de Cristo? Que necessidade tenho eu de um advogado, se o pecado é perdoado antes de ser cometido? Portanto, embora Deus perdoe, no caso do crente, os pecados passados, os pecados vindouros não são perdoados, enquanto não há arrependimento renovado (Body of Divinity,Grand Rapids: Baker Book House, 1979, p. 558).

Watson está correto? Depende. Sim, creio que podemos aceitar esse ponto de vista sobre o perdão, se tivermos em mente, com firmeza, o fato de que o preço, o fundamento e a garantia de todo o perdão (de pecados passados, presentes e futuros) foi a morte de Cristo, de uma vez por todas. A ambigüidade surge com a pergunta: quando obtemos o perdão para todos os pecados que cometeremos? Essa pergunta significa: quando o perdão foi comprado e garantido para nós? Ou significa: quando o perdão será aplicado a cada transgressão, de modo que remova o desagrado de Deus para com ela? A resposta à primeira pergunta poderia ser: na morte de Cristo. A resposta à segunda pergunta: na renovação de nosso arrependimento.

Isso levanta outra pergunta: Deus sente desprazer em relação a seus filhos justificados? Se isto é verdade, que tipo de desprazer é este? É o mesmo que Deus sente em relação aos pecados dos incrédulos? Como Deus vê os nossos pecados diários? Ele os vê como transgressão de sua vontade, que O entristece e O deixa irado. Contudo, essa tristeza e essa ira, embora motivadas por responsabilidade e culpa autênticas, não é a “ira judicial”, utilizando a expressão de Thomas Watson. “Embora o filho de Deus, após receber o perdão, possa incorrer no desprazer de seu Pai celestial, a ira judicial de Deus é removida. Ainda que Deus possa usar a vara, Ele já removeu a maldição. As correções podem sobrevir aos santos, mas não a destruição” (Body of Divinity, p. 556).

Deus também vê nossos pecados como “cobertos”, e não como “imputados”, por causa do sangue de Cristo (Romanos 4.7-8). Assim, de um modo paradoxal, Ele vê nossos pecados como portadores de culpa (que causam tristeza e ira) e, ao mesmo tempo, como pecados que já têm o perdão garantido (embora ainda não perdoados, no sentido da reação de Deus à confissão e da remoção do seu desprazer paternal). O que causa a distinção entre a ira judicial de Deus para com os pecados ainda não confessados dos incrédulos e o desprazer dEle para com os pecados não perdoados dos crentes? A diferença é que o crente está unido a Deus, em Cristo, mediante uma nova aliança. A promessa desta aliança é que Deus jamais deixará de fazer-nos o bem e jamais permitirá que O abandonemos, mas sempre nos trará à confissão e ao arrependimento. “Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jeremias 32.40).

Este compromisso da nova aliança foi comprado por Cristo para nós (Lucas 22.20) e aplicado por meio da fé, de modo que, embora incorramos no desprazer de Deus, nós, que somos justificados pela fé, nunca incorremos na ira judicial de dEle, por toda a eternidade. Em outras palavras, visto que o perdão de todos os nossos pecados foi comprado e garantido pela morte de Cristo, Deus está plenamente comprometido em trazer-nos de novo ao arrependimento e à confissão, tão freqüentemente quanto necessário, a fim que recebamos o perdão e o desfrutemos na remoção do seu desprazer paternal. Nosso Pai se compraz em restaurar-nos à sua satisfação, até que essas restaurações não sejam mais necessárias.

John Piper - Provai e Vede





sábado, 7 de setembro de 2019

@

Precisamos amadurecer nossa fé, reconhecer que nem tudo é como gostaríamos, mas sim como Deus, em sua soberania, decidiu fazer. Deus não está sujeito a nossas vontades ou caprichos muito menos é passível de chantagens emocionais.

Deus não é o que eu quero ou penso que é, Deus é o que a palavra dEle (Bíblia)diz que Ele é.

sábado, 31 de agosto de 2019

#

Pergunta:

Caro Dr. Craig, obrigado pelo seu ótimo trabalho no Reasonable Faith. A minha pergunta é motivada por um sentimento de tristeza e ressentimento para com Deus por Sua atitude aparentemente indiferente a minha dor. Tenho lutado por anos com a visão ruim e fluidos em meus olhos, (especialmente no meu olho esquerdo) e isso realmente afeta minhas atividades diárias como ler e escrever etc. Eu tenho orado quase constantemente por cura e restauração, mas o que tenho recebido é um silêncio devastador.
Acontece que eu sei que você sofre de um problema muscular, e gostaria de ouvir a sua jornada pessoal através dele. Você pode se identificar com os meus problemas? Alguma vez você já pediu a Deus para curá-lo? Você sentiu-se amargo quando Ele não o fez? Como você continua a acreditar na sua bondade e amor?
Além disso, você experimentou, como eu, a igreja dizendo-lhe que se você não for curado é por causa de sua falta de fé ou por causa de pecado não confessado? Este ensinamento em particular é especialmente devastador para a minha própria fé.
Deus lhe abençoe
Nathaniel
Singapura

Resposta:


Posso me identificar com os seus problemas, Nathan, não só por causa da minha síndrome de Charcot-Marie-Tooth, mas, de forma ainda mais relevante, porque eu tenho lutado desde a minha adolescência com ceratocone, que finalmente exigiu cirurgia de transplante de córnea em 1993. (Sim, minha esposa diz que eu sou um desastre médico ambulante, mas que eu sou a pessoa mais saudável que ela conhece!) Eu via que, mesmo com minhas lentes de contato, a minha leitura foi seriamente prejudicada e dirigir era difícil. Então eu sei o que é lutar com a visão ruim.
Então o que podemos fazer quando temos essas doenças que Deus não remove milagrosamente? Deixe-me partilhar algumas reflexões que têm sido úteis para mim.
1. Perceba que Deus não lhe deve absolutamente nada. Deus nunca nos prometeu uma vida feliz e saudável. Tudo o que temos é um presente dEle. Deus simplesmente não está sob nenhuma obrigação de nos dar uma vida despreocupada. Como pecadores merecendo apenas a justiça e ira de Deus, fomos salvos unicamente por Sua boa vontade. Se Ele escolhe nos dar uma vida agradável neste planeta, esta é a Sua escolha; mas se ao invés disso Ele nos dá uma vida cheia de miséria e sofrimento, esta também é Sua prerrogativa. Deus é soberano, o Senhor de todos e não temos nenhum tipo de direito de reclamação sobre uma vida livre de doença ou dor.
2. Pense no que você é seu em Cristo. Em Cristo temos a vida eterna, a redenção dos nossos pecados e uma relação com Deus, um bem incomensurável. Como podemos ser amargos? Bem infinito já foi concedido a nós em Cristo. Assim, não importa o que nós sofremos, não importa quão terrível a dor, podemos realmente dizer: "Deus tem sido bom para mim!", simplesmente por causa de tudo o que temos em Cristo.
3. Seja grato pelos bens terrenos que você tem. Pelo menos você não é cego! Pense em todos aqueles que são [cegos]! A próxima vez que você estiver tentado a sentir pena de si mesmo, pensa em todos aqueles em situação pior do que você. Pense nas pessoas na Coréia do Norte, ou Síria ou sul do Sudão. Como ousamos sentir pena de nós mesmo contra tal sofrimento? Cultive um espírito grato e faça uma pausa, com mais frequência, para contar suas bênçãos.
4. Entenda que a força de Deus pode ser exibida através de sua fraqueza. Sim, logo depois de tornar-me um cristão eu orava várias vezes para a cura de Charcot-Marie-Tooth, sem sucesso. Então, passei a apreciar as palavras do apóstolo Paulo, quando escreveu sobre o "espinho na carne" que o atormentava: "Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: 'Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza'. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte."(II Coríntios 12:8-10). Uau! Paulo se orgulha em sua fraqueza física, pois então o poder de Cristo, operando através dele, é ainda mais evidente! Que Deus nos conceda esse mesmo espírito quando lutamos com doenças da vida! Aqueles cristãos que têm condenado a sua falta de fé apenas mostram que eles não têm entendimento. Cura física completa só vem com a ressurreição, e nesse momento você será curado de toda a enfermidade. Até então, devemos, como Paulo, lutar pela fé.
5. Busque a melhor atenção médica. Eu procurei o melhor cirurgião de transplante de córnea nos EUA para lidar com os meus problemas nos olhos e agora eu vejo um “mundo” através das córneas de duas pessoas anônimas que, abnegadamente, pensaram em doar seu tecido para a ciência médica no momento da morte. Você não menciona nenhuma coisa que você tem feito além de orar para corrigir a sua visão, Nathaniel. Não dê ouvidos a quem diz que Deus responde suas orações somente através de milagres. Foi justamente dito que quando oramos sobre um problema de encanamento, então Deus nos envia um encanador. Da mesma forma, Deus nos envia médicos que exploraram os mistérios de Sua ordem criada para descobrir os segredos de saúde e cura. Aproveite ao máximo o que a ciência médica descobriu sobre a criação maravilhosa que é o olho humano para corrigir seu problema. Se, como acontece com a minha síndroma de Charcot-Marie-Tooth, o problema mostra-se incurável atualmente, então pratique os pontos acima.
Que a força de Deus seja evidente em você!
William Lane Craig



sábado, 24 de agosto de 2019

livre e expontanea vontade!

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.


Mateus 7:13,14

A porta estreita é o caminho do evangelho, caminho que Jesus Cristo nos deixou... mas a maioria não quer o caminho de Jesus, porque para seguir a Jesus é necessário deixar nosso egoísmo e egocentrismo - "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." Gálatas 2:20 - e em nossa sociedade dita "moderna" anular-se por amor a Deus e ao próximo não é algo que está na moda, não agrada.

Mas lembre-se, Deus não manda ninguém ao inferno (porta larga e espaçosa), as pessoas vão para lá por sua livre e expontanea vontade!

olheparaacruz@hotmail.com



sábado, 17 de agosto de 2019

Ceticismo

Há numerosos problemas com o ceticismo. Em primeiro lugar, todo ceticismo consistente é autodestrutivo. Se céticos fossem realmente céticos acerca de todas as coisas, então eles teriam de ser céticos acerca do ceticismo. Se não tivessem dúvidas acerca de suas próprias dúvidas, então não seriam céticos de verdade e sim dogmáticos que desejam a suspensão de nosso juízo em relação a todas as coisas - exceto em relação às suas próprias convicções céticas. Em segundo lugar, algumas coisas não devem ser postas em dúvida. Por exemplo, por que eu deveria duvidar da minha própria existência? Algumas coisas são óbvias, e é inútil negar o óbvio. Em terceiro lugar, a ética tem a ver com o modo que vivemos, e nenhum cético pode viver, de forma consistente, seu ceticismo. Ele não pode suspender o juízo no que diz respeito às suas necessidades de comida e água - pelo menos não por muito tempo. E caso seja casado, ele não deve se atrever a suspender o juízo referente a seu amor por sua esposa.



Normam Geisler - Ética Cristã