
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Circunstâncias

segunda-feira, 28 de junho de 2010
Discernindo entre a obra do Inimigo e as obras da carne

É certo que o diabo é o tentador e vive buscando brechas na vida do homem para induzi-lo ao pecado e à queda; no entanto, o homem redimido por Cristo pode resistir à tentação pelo poder do Espírito que nele habita.
Mas sem santificação é impossível permanecer sendo o templo do Deus vivo e ver Seu Espírito agindo em nossa vida (Hebreus 12:14). É pelo poder do Espírito que conseguimos mortificar a nossa natureza carnal, despir-nos do “velho homem”, e revestir-nos do novo, que se renova para o conhecimento, segunda a imagem daquele o criou (Colossenses 3:10).
Para vencermos a nossa natureza carnal e a tentação do Inimigo, precisamos conhecer a Deus e Sua poderosa palavra, alimentar-nos dela, estar revestidos de Cristo e de sua armadura espiritual, de amor, de fé, de perseverança; precisamos guardar a nossa comunhão com Deus por intermédio de Seu Espírito.
A igreja não pode continuar a tratar problemas como o aborto, o homossexualismo, a pornografia, as drogas e outros flagelos que atormentam a nossa sociedade de maneira frívola. Precisamos de homens e mulheres santos, que se levantem com uma unção poderosa, e destruam as fortalezas do Inimigo.
Precisamos de um mover de Deus que sacuda a complacência de muitos membros do Corpo de Cristo que estão dormindo espiritualmente; uma unção que os livre da apatia, desunião, do mundanismo e do pecado que os tem enfraquecido.
Jesus está vindo para uma Igreja santa, sem ruga e sem mácula. Precisamos que Deus unja os nossos olhos para que vejamos a nossa verdadeira condição, arrependamo-nos e permitamos que Ele limpe e conserte tudo o que Lhe desagrada.
Devemos arrepender-nos pela negligência no evangelismo, pedir perdão, consagrar-nos a Deus, a fim de recebermos poder e novas estratégias, para demolir fortalezas do inimigo e regatarmos todos os que estão presos.
Nestas horas finais antes da Sua volta, Cristo planejou que a Sua Amada pere na plenitude do Seu poder, e este poder só pode ser recebido em santidade e amor.
Precisamos vestir-nos de salvação, justiça, amor, boas obras. Precisamos do mesmo amor e poder que teve a Igreja primitiva para, em vez de sermos condescendentes com o pecado e tentarmos ser politicamente corretos, proclamemos com ousadia para todos ouvirem: “Não existe outro nome nem outros deuses pelo qual os homens possam ser salvos! Há um único Nome, o de Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo! Não existem muitos caminhos para Deus. Só existe um: Jesus, o novo e vivo caminho!”
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Matrimônio do Céu e do inferno

O Grande Abismo
Prefácio a edição original.
William Blake escreveu o livro Matrimônio do Céu e do inferno. Se escrevi sobre a separação dos dois, não é porque me julgue um concorrente digno de tão grande gênio, nem mesmo porque me sinta sabedor absoluto do que Blake pretendia. No entanto, num sentido ou noutro, a tentativa de fazer esse casamento é constante. Essa tentativa baseia-se na crença de que a realidade jamais se apresenta com “issos ou aquilos” plenamente inevitáveis, mas que, garantidas a capacidade e a paciência e (acima de tudo) tempo suficiente, sempre se dá um jeito de abraçar ambas as alternativas. O mero desenvolvimento, ajuste ou refinamento, transformará, de algum modo, o mal em bem, sem sermos chamados uma para final e total de qualquer coisa que gostaríamos de reter. Essa crença, para mim, é um erro desastroso. Não podemos levar todas as bagagens conosco numa viagem, e é possível que até mesmo nossa mão ou nosso olho direito estejam entre as coisas que tenhamos de deixar para trás. Não fazemos parte de um mundo onde todos os caminhos são raios de um mesmo círculo e onde todos eles, se percorridos em um tempo suficiente, gradualmente se vão aproximando até que se encontrem no centro; ao contrário, vivemos num mundo em que toda estrada, depois de alguns quilômetros, divide-se em duas, e cada uma dessas em mais duas, e a cada bifurcação você é obrigado a tomar uma decisão. Mesmo em seu aspecto biológico, a vida não é como um rio; ela é mais como uma árvore. Não se move na direção da unidade, mas na direção oposta, e as criaturas separam-se cada vez mais umas das outras, à medida que se desenvolvem em perfeição. O bem, à medida que se aprimora, torna-se cada vez mais diferente, não somente do mal, mas também de outro bem.
Eu não creio que todos os que escolhem caminhos errados perecem; mas seu resgate consiste em serem colocados de volta no caminho certo. Uma soma errada pode ser corrigida: mas apenas fazendo o caminho de volta até você encontrar o erro e continuando a partir desse ponto, nunca simplesmente prosseguindo. O mal pode ser desfeito, mas não pode “desenvolver-se” em bem. O tempo não cura. O encanto deve ser desfeito pouco a pouco, “com palavras murmuradas de trás para a frente com poder de cindir”, ou então não será desfeito. Ainda será uma coisa ou outra. Se insistirmos em manter o Inferno (ou mesmo a terra), não veremos o Céu; se aceitarmos o Céu, não conseguiremos reter nem mesmo a menor e mais íntima lembrança do Inferno. Acredito, na verdade, que qualquer homem que alcançar o Céu descobrirá que aquilo a que renunciou (mesmo se tivesse arrancado seu olho direito) não foi perdido; que a essência do que realmente estava buscando, mesmo no desejo mais corrompido, estará ali, muito além das suas expectativas, esperando por ele nos “Lugares Altos”. Nesse sentido, será verdade para aqueles que completarem a jornada (e para ninguém mais) que o bem é tudo e que o Céu está em toda parte. Todavia nós, deste lado da estrada, não devemos tentar antecipar essa visão retrospectiva; se o fizermos, é provável que sejamos enredados pela falsa e desastrosa idéia de que tudo é bom e de que qualquer lugar é o Céu.
Mas e a Terra? – você perguntará. Imagino que, no fim, ninguém irá considerá-la um lugar muito diferente. Também acredito que, se a terra for escolhida em vez do Céu, acabará tendo sido, todo o tempo, apenas uma região no Inferno; mas, se ela estiver subordinada ao Céu, terá sido desde o início uma parte do próprio Céu.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Os fins e os meios

C. S. Lewis – O grande abismo – página 87
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Intimidade
sexta-feira, 18 de junho de 2010
A boca é minha
A Boca É Minha

É como diz muita gente: a boca é minha. Para justificar a sua incontinência1 verbal. O seu despudor de linguagem.
Eu, porém, não direi assim. Direi antes que, se a boca é minha, é mais tua do que minha, porque a fizeste:
"Quem fez a boca do homem? Não sou eu, o Senhor?" (Êxodo 4:11).
E não só porque a fizeste, mas porque desejo que ela seja tua e não minha.
E para que ela seja tua, ouve-me, nesta prece. Como quero eu que ela seja para que seja digna de ti?
Quero que ela não seja muda quando for para falar.
Nem tartamuda2 quando lhe custar a dizer aquilo que for preciso. Quero-a eloqüente e comunicativa para enriquecer a vida dos meus semelhantes com o que lhes puder dar dos meus conhecimentos e da minha experiência. Mas, ao mesmo tempo, quero, Senhor, que ela seja muda quando for para calar.
Não diz a tua Palavra que há tempo de calar? (Eclesiastes 3:7).
Que nunca eu fale por falar. Intempestivamente. Levianamente.
Quero que a minha boca não seja labareda. A labareda que queima, que incendeia, que destrói. Pondo fogo nas searas alheias.
Mas, por outro lado, Senhor, quero que ela seja uma chama que aqueça e ilumine as vidas que precisam de calor e de luz.
Quero que da minha boca espremas todo veneno. Não quero ter uma língua de ofídio3. Viperina4. Que esconda uma cápsula de peçonha5. Que viva de picar, para destruir a reputação de alguém. Livra-me, Senhor, da maledicência.
Não quero que a minha boca seja um sepulcro aberto expondo ossada e corrupção. Ou imunda chaga. Quero boca limpa. Asseada. Cauterizada pela brasa viva do teu altar. Que não seja um cano de esgoto pondo para fora obscenidades, pornografia ou qualquer outra matéria fecal.
Não quero, Senhor, que a minha boca seja uma espada, sequer uma navalha, pronta para ferir. Ao contrário: que ela seja azeite para pensar6 feridas e mel para adoçar amarguras.
Senhor, livra-me de ser boca do inferno7 como se tornou conhecido um dos nossos primeiros poetas, que só fazia dizer sátiras a propósito de tudo, sem respeitar a ninguém.
Quero antes que ela seja boca de ouro, como a tinha Crisóstomo, teu servo pregador, cujo nome quer dizer isso mesmo.
Senhor, dá-me boca que ensine, que aconselhe, que perdoe, que cante, que abençoe, que pregue, que ore. Sim que ore: louvando, agradecendo, confessando, intercedendo.
É o que te peço, Senhor, para que a minha boca não seja minha, mas tua.
Em nome de Jesus.
Amém.
1 Incontinência: Incapacidade de reter os produtos da excreção (matéria fecal e/ou urina).
2 Tartamudo: Aquele que possui imperfeições na fala, gago.
3 Ofídio: Serpente.
4 Viperino: Aquilo que é próprio da víbora.
5 Peçonha: Veneno de origem animal.
6 Pensar (neste caso): Aplicar curativo, tratar convenientemente, curar.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
...feridas que talvez nunca sarem.

Ultimamente temos visto vários exemplos de pais que fogem completamente do ideal bíblico. Pais que espancam, que drogam seus filhos, que os prostituem, que não protegem, que não dão carinho, que não corrigem, que não ensinam. Não que sejamos perfeitos, mas a bíblia nos alerta sobre o papel fundamental que os pais (pai e mãe) têm na vida dos filhos:
“Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.” Provérbios 22.6
Qual é seu objetivo para seu filho? Você quer um filho drogado, se afundando no álcool? Você quer um filho perdido em sua sexualidade, promiscuo, com relacionamentos fracassados? Ou prefere o mesquinho, subindo na vida a qualquer preço, colocando o material a frente do espiritual e da família?
Lembre-se: você é exemplo, quer queira ou não. Seu filho será reflexo desse exemplo. Este papel nos será cobrado. Cabe a nós pais o exemplo, a educação e, quando necessário, a correção. Não podemos nos esquivar deste papel, nem delegá-los a escola ou a igreja. Temos que assumir nossa condição de “pai”, com ousadia, sabedoria e firmeza, sempre na presença de Deus, sempre dentro da palavra de Deus. Somente desta maneira seremos abençoados por Deus e abençoaremos as novas gerações.
Que Deus nos abençoe nesta árdua caminhada, nos ensinando a instruir nossos filhos nos objetivos corretos, nos consolando nos momentos difíceis, nos dando firmeza quando ela for necessária e nos enchendo com a Sua sabedoria. Fiquem com Deus!
Inté+
Jair Tomaz - “Deus nos criou para voarmos em meio as tempestades.”
“Podemos tanto agraciar nossos filhos quanto amaldiçoá-los com feridas que talvez nunca sarem. Homens! Como pais vocês possuem este poder” – R. Kent Hughes