segunda-feira, 30 de maio de 2011

Localize a raiz do problema



Quanto mais cedo a Igreja perceber que quando se engaja na batalha não está lidando com seres humanos nem com ideologias, mais cedo obterá vitória, a maior que este mundo já viu.

        Não estamos em um conflito natural, e sim em uma guerra espiritual, que não pode ser vencida com artimanhas religiosas, políticas ou por meios naturais. Só os que possuem o poder de Deus podem prevalecer.

        Satanás se manifesta no mundo ao nosso redor (Jó 1.7; 1Pe 5.8) enquanto os espíritos malignos agem sobre as pessoas, levando-as a cometerem todo tipo de pecado. O diabo estabeleceu autoridades espirituais sobre a terra, usando indivíduos que colocam a vida sob o controle dele.

        O Diabo age por meio de “vasos” humanos, da mesma maneira em que o Espírito Santo se manifesta nos servos de Deus. Precisamos aprender a discernir quem é usado pelo Inimigo, “a fim de que Satanás não (tenha) vantagem sobre nós; pois ignoramos as suas intenções” (2Co 2.11).

        No livro de Neemias, Deus nos revela oito maneiras pelas quais Satanás tenta destruir as nossas obras a favor do Reino (Ne 4-6). Talvez você as reconheça nas circunstâncias da vida. São elas: ridicularização e intimidação; ameaças de ataque físico e confusão; desânimo e espírito negativo; divisão entre os crentes; tentação para fazer concessões ou para racionalizar de acordo com as ideologias mundanas; exaustão; temor; liderança de falsos profetas.

        Nem todos os ataques do Inimigo são óbvios. É mais provável que a operação dele em nossa vida e em nosso ministério seja sutil. Entretanto, não importa quanto ele seja ardiloso, a nossa tarefa ainda é reconhecer a maneira pela qual ele está agindo e impedi-lo de continuar, antes que seja tarde demais.

        Todos os empecilhos que Neemias e os judeus superaram no passado o povo de Deus pode vencer atualmente, se atacar a raiz do problema no reino espiritual, usando o poder de Deus e as armas espirituais para derrotar o Inimigo.

        Se lidarmos com esses problemas apenas superficialmente, jamais encontraremos a solução. A causa está no mundo espiritual. Está no espírito do ser humano e em sua natureza pecaminosa. Tudo termina quando identificamos e vencemos a verdadeira causa no mundo espiritual e localizamos o Inimigo, que está na raiz do problema. Mas em Cristo, a nossa vitória já foi conquistada.


        Bíblia de Estudo – Editora Central Gospel – pág. 1556

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Parte do corpo místico



Parte do corpo místico


A IGREJA sobreviverá ao universo; nela a pessoa individual sobreviverá ao universo. Tudo o que estiver ligado ao cabeça imortal compartilhará a sua imortalidade. Ouvimos pouco sobre isso nos púlpitos cristãos atuais. [...] Se nós não acreditamos nisso, vamos ser honestos e relegar a fé cristã aos museus. Se acreditarmos, vamos desistir da pretensão de que isso não faz diferença, pois essa é a verdadeira resposta a todo o questionamento feito pela coletividade. O universo é mortal; nós devemos viver para sempre. Virá um tempo em que toda cultura, instituição, nação, raça humana e vida biológica serão extintas, mas cada um de nós continuará vivo. A imortalidade foi prometida para nós e não para tais generalidades. Não foi para sociedades ou estados que Cristo morreu, mas para o homem. Nesse sentido, o cristianismo parece envolver as coletividades secularistas em uma afirmação quase frenética da individualidade. Mas, além disso, não é o indivíduo em si que compartilhará a vitória de Cristo sobre a morte. Nós devemos tentar compartilhar a vitória estando no “vitorioso”. Uma rejeição, ou, na linguagem forte das Escrituras, uma crucificação do eu natural, é o passaporte para a vida eterna. Nada que não tenha morrido vai ser ressuscitado. [...] Aqui está a ambiguidade enlouquecedora da fé como ela deve parecer para os de fora. Ela oferece a face implacavelmente contra o nosso individualismo natural. Por outro lado, traz de volta para aqueles que abandonam o individualismo uma posse eterna do seu ser pessoal, até mesmo dos seus corpos. Como meras entidades biológicas, cada uma com a sua vontade de viver separada e expandindo, aparentemente não valemos nada; não passamos de pó. Mas como membros do corpo de Cristo, como pedras e pilares do templo, temos a certeza da nossa própria identidade eterna e devemos viver para nos lembrar das galáxia como uma lenda antiga.

C S Lewis – Peso da Glória

segunda-feira, 23 de maio de 2011






A fé não é um ato de emoção ou sentimento, e sim de extrema razão.

“E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue. E que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior. Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia: se tão somente tocar nas suas vestes, sararei. E logo se lhe secou a fonte de seu sangue; e sentiu no seu corpo estar já curada daquele mal. E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesma saíra, voltou-se para a multidão, e disse: Quem tocou nas minhas vestes? E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes: Quem me tocou? E Ele olhava em redor, para ver a que isto fizera. Então a mulher, que sabia o que lhe tinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. E Ele lhe disse: Filha a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal.”
Marcos 5.25-34

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Submissão



Jesus submeteu-se à vontade de Deus


No Getsêmani, Jesus enfrentou um momento decisivo ao ESVAZIAR-SE e submeter-se totalmente à vontade de Deus.
No calor da batalha, sua natureza humana clamou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice”. Embora fosse Filho de Deus, Cristo teve de enfrentar sofrimento e tentação como ser humano.
“Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa de sua reverente submissão. Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu” (Hb 5.7,8).
Enquanto esteve nesta terra, Jesus foi obediente à vontade do Pai. Ele esvaziou-se e voluntariamente abriu mão dos atributos divinos. Não deixou de ser Deus, mas DESPIU-SE de toda a sua glória (Fp 2.5-7).
Jesus assumiu a forma humana. De todas as maneiras foi feito “semelhante a seus irmãos”. Ele foi tentado à nossa semelhança “porém, sem pecado” (Hb 2.17;4.15)
Como ser humano, Jesus tinha vontade própria. Mas, durante toda a sua vida, submeteu-se aos propósitos de Deus. No início de seu ministério, durante o batismo no rio Jordão, entregou-se à vontade do Pai. Toda a sua vida estava centrada neste único objetivo: realizar a vontade de Deus. Na estrada para Jerusalém, mostrou-se determinado a cumprir os desígnios do Pai.
No Getsêmani, travou-se uma batalha intensa no íntimo de Jesus. De um lado, Ele sabia ter vindo ao mundo com o propósito de sofrer e morrer, provar a morte no lugar da humanidade e levar sobre si o terrível peso dos pecados de todo o mundo. Por outro lado, sabia que em breve iam prendê-lo e açoitá-lo, amarrá-lo a um poste e surrá-lo com tiras de couro com peças de metal e de ossos afiados na ponta até que sua pele estivesse dilacerada. Sabia que o esbofeteariam e que lhe arrancariam a barba até o seu semblante ficar inteiramente desfigurado. Sabia que não cometera pecado e, no entanto, levaria sobre si toda a iniquidade do mundo – ódio, inveja, mentiras, estupro, assassinato, perversão sexual, lascívia, ganância – e teria de enfrentar a ira de Deus e ser afastado do Pai ao ser julgado por esses pecados. Sabendo disso, a sua porção humana rogou que Ele fosse poupado de beber o cálice do sofrimento.
Entretanto, até mesmo essa sua petição ao Pai baseava-se na vontade de Deus. Ele disse: “Pai, SE QUERES”. Ele não desejava opor-se ao propósito de Deus, mesmo diante da morte.
Três vezes Cristo pediu para ser poupado, e nas três vezes submeteu-se à vontade de Deus. Jesus não estava pensando em si mesmo, nas posses que deixaria para trás ou na terrível dor que deveria experimentar em breve. Ele estava TOTALMENTE SUBMISSO à vontade do Pai.
Na terceira vez que orou, Jesus venceu Satanás e os poderes das trevas. o momento decisivo foi quando, ciente da dor e do sofrimento que o aguardavam, Jesus reafirmou o seu compromisso dizendo: "Não seja como eu quero, mas sim como tu queres”. Ele se ESVAZIOU totalmente de seus desejos, abriu mão da própria vida e submeteu-se a Deus.
Durante aquela intensa agonia e luta espiritual no Getsêmani, Deus não abandonou Jesus. Seus olhos estavam sobre o seu Filho e, por causa da disposição deste em humilhar-se e submeter-se por completo ao plano de Deus, o pai ouviu o seu clamor e enviou um anjo para confortá-lo naquela hora final (Lc 22.43).
Jesus então se pôs de pé e acordou os discípulos. Agora estava pronto para enfrentar o inimigo. Não havia como retroceder. Ele se colocara em posição para conquistar a maior vitória que o mundo já viu!
Jesus conhecia a vontade de Deus.
Ele abriu mão da própria vontade.
Ele estava disposto a obedecer ao Pai até a morte.
Quando Judas, os principais sacerdotes e os soldados romanos chegaram para prendê-lo, Jesus não fugiu. Não estava com medo e não resistiu à prisão. Pedro sacou a espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote, porém Jesus repreendeu o discípulo: “Guarde a espada! Acaso não haverei de beber o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.11).
Cristo não se rebelou nem deu as costas ao plano de Deus. Continuou trilhando a estrada até o calvário!


Bíblia de Estudo – Editora Central Gospel – págs. 1216 e 1217

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Reflexões de um blogueiro – obediência


  
Ano passado, durante uma conversa com um colega, na qual debatíamos vários assuntos ligados à vontade de Deus, acabamos por enveredar no tópico “obediência”. Neste tópico meu colega posicionou-se de maneira no mínimo curiosa, dizendo que só “temos que fazer aquilo que realmente estivermos com vontade de fazer, caso contrário Deus não aceitaria”. Então argumentei que a obediência aos princípios pouco tem a ver com nossa vontade, mas muito a ver com o fazer o que é necessário, até pelo princípio da palavra obedecer (significado: verbo transitivo - Submeter-se à vontade de outrem, na execução de um ato; Deixar-se conduzir). Então ele retrucou, com certa amargura, dizendo: “desde criança fui obrigado por meus pais a fazer o que a igreja dizia que era certo, hoje só faço o que meu coração manda”. Um exemplo claro de como um ensinamento errado em nossa infância pode afetar toda nossa vida; um ensino voltado para a religiosidade, quando deveria ser direcionado para a intimidade com Deus.

“Educa a criança no caminho que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” – Provérbios 22.6

Por outro lado o egoísmo, o medo de sair da zona de conforto, a comodidade do caminho fácil nos levam a “crer” somente naquilo que interessa, nas distorções da palavra que de alguma maneira possam nos proporcionar bem estar, uma consciência tranquila (mesmo que superficialmente), uma fuga dos princípios aos quais nós “não queremos” crer. Sair da “zona de conforto” é sempre dolorido, porém necessário, pois ninguém cresce sem passar por dores emocionais, sem enfrentar seus medos e traumas, entregando sua vida nas mãos curadoras do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.” Provérbios 3.5,6

É muito cômodo nos escondermos em parciais do evangelho, que supram necessidades emocionais, em alguns casos até morais... sim, é mais fácil nos adequarmos ao mundo do que mudarmos. Mas isto não passa de mera ilusão... e, com certeza, não o conduzirá a Deus!

“Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas sim em si mesmo”. Agostinho


Inté+
     jairtomaz@olheparaacruz.blogspot.com

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Releitura - A graça da Garça

  Olá, mais uma semana se inicia e aqui estamos com a graça de Deus. A postagem de sexta não saiu em razão de problemas no provedor do Blogger.
  Bem, em razão de uma série de acontecimentos que tenho visto e, que tem se repetido nas igrejas cristãs, coloco novamente um vídeo, que tem uma mensagem muito atual para a igreja moderna.
  Bom dia e uma boa semana!



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ônibus errado

Uma senhora de 76 anos que pegou um ônibus errado, conseguiu achar o caminho de volta pra casa só 25 anos depois.
Em 1982, a muçulmana nascida na Malásia, Jaeyaena Beuraheng embarcou em um ônibus que deveria levá-la para Narathiwat, uma província de maioria muçulmana no sul da Tailândia. Mas a pobre senhora entrou no ônibus errado, e foi parar 1.200 quilômetros ao norte de Bangcoc.
Jaeyaena juntou o que restava de seu dinheiro e comprou uma passagem de volta. Mas novamente pegou o ônibus errado, e foi parar mais 700 quilômetros ao norte.
Sem saber falar, ler ou escrever na língua local, ela sobreviveu pedindo esmolas durante cinco anos, até ser presa e encaminhada para um centro de desabrigados. Lá ela viveu de 1987 até hoje sem emitir uma única palavra, apenas murmurando sons que ninguém entendia.
"Foi só quando estudantes vestidos como muçulmanos a visitaram e ela começou a conversar com eles que nós percebemos que ela não era muda", disse o diretor do centro, Jintana Satjang.Depois de 25 anos de silêncio e solidão, ela contou sua história aos estudantes, que a ajudaram a finalmente reencontrar o caminho de casa e ir ao encontro de seus oito filhos.

Essa história (verdadeira) pode ter algo em comum com as nossas vidas. Nascemos, crescemos, construímos uma vida, mas, em algum momento temos a impressão que pegamos o "ônibus da vida" errado. Queremos descer e voltar em algum ponto no passado da nossa história. Ficamos confusos, às vezes decepcionados com tudo e todos. 

A Bíblia nos ensina, em Eclesiastes 3:1-2:
"TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;"

O tempo de plantar pode ser agora mesmo: plantar perdão,  compreensão, gratidão...
Todavia, pode ser o tempo de arrancar aquilo que plantamos erroneamente: atitudes prematuras, discórdias, raiz de amargura, medo...

Enfim, nessa jornada da vida, desejo profundamente que você creia, ainda que tenha pela frente uma "colheita" incômoda e indesejável, que o nosso Deus é especialista em reverter processos, a ponto de te dar a correta percepção de que teu ônibus, esteja ou não na linha errada, com Ele (Senhor) no controle, seguirá sempre na direção certa.
Confie n'Ele. Creia de todo o teu coração na promessa d'Ele. 
"... eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." (Mateus 28:20)

Deus te abençoe!

Pr. Douglas Amaral

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Reflexões de um blogueiro – ideias e objetivos



Reflexões de um blogueiro – ideias e objetivos

Olá, findou-se o 1º ano de vida deste blog e cá estou para algumas reflexões, continuando a comemoração de nosso mês de aniversário.
Iniciei neste blog em abril, a convite do meu amigo Pastor Douglas. Para ser exato meu 1º texto foi dia 15 de abril de 2010, intitulado “Deus nos criou para voarmos em meio a tempestades”. Frase esta que se tornou minha marca pessoal. Não tinha, ou melhor, ainda não tenho muito experiência com blogs ou sites, mas o toque de Deus na minha vida para este projeto foi explícito e claro. Bem, arregacei as mangas e fui à luta...

Um dos primeiros objetivos era postar o maior número de textos de nossa autoria, fugindo da mesmice, tentando levar você leitor a pensar, não apenas a receber conteúdo mastigado, doutrinas prontas... mas ensinar a pensar, levar ao questionamento dentro da palavra de Deus, promovendo a busca pelo crescimento intelectual aliado ao espiritual. Enfim, uma visão pessoal, dentro do que acredito e com a mente sempre se renovando, fugindo da mesmice sem fugir da Palavra, fugindo dos chavões e, questionando a religiosidade quando esta foge da palavra.

Pois bem, nem tudo são flores... a vida corrida, ser pai, marido, sacerdote do lar, trabalhador e tantas outras coisas que a vida nos impõe e outras que abraçamos - pensando ser possível fazer sempre mais – acabaram por impedir que este objetivo fosse alcançado. Apesar de certa experiência de vida, às vezes ainda acredito que posso abraçar o mundo e sair ileso... pois é, não dá!

Objetivo não alcançado, mas não abandonado. A equipe ainda espera alcançar esse objetivo. Claro, não deixaremos de usar outros textos, mas creio que nossa marca tem de ficar.

Comecei no sábado mais um quadro, o “Opinião Feminina” e, espero em breve ter mais um, de maneira a enriquecer o conteúdo de nosso blog. Temos outras ideias, mas queremos amadurecer lentamente para não cair no erro do início, pensar algo e a prática mostrar outra coisa. Para que tudo isso funcione contamos em primeiro lugar com a misericórdia de Deus, sem a qual nada seríamos, e com a oração e incentivo dos irmãos e amigos. Gratos por sua atenção, grande abraço e, que Deus toque sua vida (corpo, alma e espirito) através deste blog.

Jair Tomaz – jairtomaz@olheparaacruz.com.br

sábado, 7 de maio de 2011

Opinião Feminina - Um presente dos Céus




MATERNIDADE – UM PRESENTE DOS CÉUS


Quem diria que apenas uma palavra poderia mudar minha vida. POSITIVO foi o resultado e, positivamente, foi o melhor presente que Deus poderia me dar e a maior mudança que houve em minha vida secular.

Vejamos: tantas noites mal dormidas... tantas preocupações com resfriados, cólicas, febres... tanto dinheiro gasto com fraldas, remédios, médicos, escolas... tanta raiva com as birras, as teimosias... Será que vale a pena?

Você que ainda não é mãe não hesitaria em responder: Não!!! Não se preocupe, eu também diria isto antigamente.

Mas e você que já é mãe? Qual é sua resposta?

Primeiro pense naqueles olhinhos marejados, no sorriso fácil, nas gargalhadas impagáveis, nas mãozinhas afagando seu rosto, nos primeiros passos, nas primeiras palavras... Precisa de mais argumentos para responder?

Tenho a honra de sentir a maternidade e a comparo com a parábola dos talentos (Mt.25:14): Deus nos confiou alguns “talentos” que são seus maiores bens - as crianças. A algumas pessoas deu um talento, a outras deu dois e quando Ele retornar daremos conta do que fizemos com estes “talentos”.

Definitivamente nossos filhos não devem ser criados para nós ou para o mundo; devemos criá-los para Deus, com amor, sabedoria, reverência e temor.
Mas, e para aquelas mulheres que não podem ter filhos, não lhes foram dado talentos?

As vejo como as pessoas em quem Deus mais confiou; Deus as escolheu para cuidar daqueles que por algum motivo “ficaram pelo caminho”, são os “talentos” desamparados, rejeitados e muitas vezes humilhados e castigados. A estas pessoas foi dado um dom especial, o de amar acima de tudo e de se doar sem limites. Parabéns a vocês! Com certeza o Dias das Mães também é seu!

Porém, sabemos que nem tudo são flores nesta caminhada e que muitas vezes temos vontade de esganar nossos anjinhos e de sumir por algumas horas. Não é fácil cuidar, limpar, organizar, trabalhar, orientar, respeitar, pensar... e relaxar, então, é um luxo!

Sabemos que Deus nos capacita e devemos clamar por sabedoria e misericórdia nestes dias tão difíceis. Criar, educar e manter nossos filhos nos caminhos do Senhor é um sonho possível e a esta tarefa temos que nos dedicar incansavelmente.

Oro a Deus que nos dê graça para cumpri-la e deixo um versículo para meditarmos:

“Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre, seu galardão.” Sl.127:3

Um feliz e abençoado Dia das Mães!

E para quem tem o privilégio de ainda ter sua mãe presente, valorize-a, ame-a e honre-a acima e apesar de tudo.


Nair Custódio

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mãe



Maternidade

A tarefa vale o sacrifício


        “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.” 



Mãe é aquela que dá à luz ou cria filhos. São encontradas referências à maternidade em toda a Bíblia: concepção (Gn 4.1), gravidez (Lc 1.24), parto (Is 66.7-9), amamentação (1Sam 1.23). As mães devem ser respeitadas e obedecidas (EX 20.12).
       
      Mais do que uma tarefa ou responsabilidade, ser mãe é ministrar. Não há dúvida de que isso exige empenho! Significa sacrifício. Os filhos não saem de uma linha de montagem nem são subprodutos de um processo biológico impessoal; eles devem ser criados com amor pelas mães (2Tm 1.3-5). As mães dividem seu tempo entre os filhos, mas multiplicam seu amor por todos eles. A isso ainda é somado o cuidado da casa, muitas vezes às custas da subtração de outras atividades.
      
     Quando o profeta Isaías buscou uma ilustração para o constante amor de Deus por seu povo, o melhor exemplo que encontrou foi a mãe de um bebê (Is 49.15). Às mães têm um amor tão resistente, que nem mesmo as situações mais difíceis nem o filho mais rebelde conseguem toldar. Como a mãe abre mão da própria vida por amor ao filho, ela não se esquece da profundidade, da largura e da altura do amor de Deus por ela; de maneira singular experimenta a verdadeira alegria da maternidade. Esta é uma verdade que transformará qualquer sofrimento ou sacrifício em grande recompensa e alegria (1Jo 3.16).
        
     Há mães amorosas na Bíblia: Agar, vagueando no deserto, chorou pelo filho, e Deus respondeu ao lamento do coração dela mostrando um poço de água para matar sua sede e a de Ismael (Gn 21.16,19). Joquebede desafiou o Faraó para salvar a vida do filho (Ex 2.1-8). A mãe que recorreu a Salomão estava disposta a deixar que outra mulher ficasse com seu filho a vê-lo morto (1Rs 3.26). a mulher sunamita amava tanto o filho, que enfrentou uma viagem difícil para encontrar o profeta e pedir-lhe para voltar e dar a vida a ele (2Rs 4.22-35). Ana era muito devotada ao filho e, ainda assim, dispôs-se a oferecê-la ao Senhor (1Sm 1.27-28). Por outro lado, há mães perversas, como Atalia, a mãe idólatra do rei Acazias, que orientou o filho a andar no caminho do mal (2Rs 8.26-27).
      
    Deus tem um plano para as mães (Ex 2.1-10). Esse grande chamado é uma tarefa desgastante (Dt 6.6-7): logo pela manhã, talvez você leia a Palavra de Deus para seu filho; às refeições, você tem de atender às suas necessidades físicas; na rua, pode ensinar-lhe a beleza da criação; na hora de dormir, pode orar por ele e dar-lhe segurança. A recompensa é digna do esforço (Pv 31.28).

        As mães piedosas são o maior tesouro de uma nação, as melhores auxiliares do Senhor e as mais abençoadas entre as mulheres.

Biblía de Estudo – Editora Mundo Cristão – pág. 908