quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Essa é a grande diferença...


Assim como nós perdoamos


A MESMA coisa acontece quando entra em jogo o nosso perdão em relação aos outros, embora em parte seja bem diferente. É a mesma coisa porque, em ambos os casos, perdoar não é o mesmo que desculpar. Muitas pessoas aparentemente acham que é. Elas acham que se você pedir que perdoem alguém que as trapaceou ou ameaçou, na verdade, estarão fazendo de conta que não houve trapaça ou ameaça alguma. Nesse caso, não haveria nada a se perdoar. E continuam argumentando: "Mas você não está entendendo. O homem quebrou uma promessa das mais solenes". É isso mesmo; é exatamente esse tipo de coisa que você está precisando aprender a perdoar. (Isso não quer dizer que você precisa necessariamente acreditar na próxima promessa dessa pessoa. significa apenas que você deve empreender todos os esforços possíveis para matar qualquer ressentimento que possa carregar no coração - qualquer desejo de humilhar ou machucar o outro, ou de dar o troco). Essa é a grande diferença quando você pede o perdão de Deus. No nosso caso, é muito fácil aceitar desculpas; no dos outros, não conseguimos aceitá-las com tanta facilidade.


C S Lewis - O peso da Glória

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

... perdoamos aqueles que pecaram...


O dever terrível

UMA DAS virtudes menos populares foi estabelecida com a regra cristã: "Ame o próximo como a si mesmo". Uma vez que na moral cristã "próximo" inclui o "inimigo", nos deparamos com esse terrível dever de amar nosso inimigo.

Todo mundo diz que perdão é uma idéia adorável, até que tenha alguma coisa para perdoar, como nós tivemos (como soldados) durante a guerra. Ou, só para tocar nos assuntos de passagem, até ter sido recebidos com gritos de ódio. Não que as pessoas achem essa uma virtude sublime e difícil demais de atingir; elas a consideram odiosa e desprezível. "Esse tipo de papo as deixa doentes", dizem. E aposto que você está louco para me perguntar:"Gostaria de saber como se sentiria com a idéia de perdoar a Gestapo se fosse um judeu ou polonês".

Eu também estou ansioso por isso. Eu me questiono muito sobre isso. Da mesma forma que eu me espanto quando o cristianismo me diz que não devo negar a minha religião, nem mesmo para escapar da morte sob tortura, pergunto-me muito o que faria se a coisa chegasse a esse ponto. Este livro não foi escrito para lhe contar o que eu posso fazer quanto a isso - há bem pouca coisa que eu possa fazer. O que eu estou tentando é falar-lhe a respeito do cristianismo. Nem mesmo fui eu quem o inventou. E ali, bem no meio dele, eu encontro: "E perdoe os nossos pecados, assim como nós perdoamos aqueles que pecaram contra nós". Isso não dá margem a pensar que o perdão possa ser-nos oferecido sob qualquer outra condição.

De Mere Christianity (Cristianismo Puro e Simples)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como funciona...


Gênesis 3

1 - Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. 
2 - E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
3 - E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
4 - Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5 - Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
6 - E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.



   A maioria dos líderes já descobriu que há três maneiras de lidar com erros: 1) o jeito mais fácil - aprender com o erro dos outros; 20 o jeito difícil - aprender com os próprios erros; 30 o jeito trágico - não aprender com nenhum dos dois. Gênesis 3.1-6 dá-nos a oportunidade de aprender da forma mai9s fácil. O texto contém informações inestimáveis acerca do método que Satanás utilizou para quebrar a relação de dependência de Adão e Eva para com deus. A observação cuidadosa da situação nos ajudará a evitar o erro trágico do casal de abdicar da dependência para com deus.

   Note (v.1) que eles não estavam enfrentando um adversário fácil. Jamais subestime o poder daquele que deseja que você dependa de tudo menos de Deus. Satanás lançou a semente da dúvida sobre o significado da instrução de Deus ("Foi isto mesmo que Deus disse [...]?" (v.1)). Ao "teologizar" ou filosofar, tentava fugir da declaração evidente de Deus e de sua intenção.


   Em seguida, ele distorceu de fato a afirmação de deus ("Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim" [v.1]). Não foi isso que Deus disse. Embora a firmação de Satanás estivesse próxima das palavras de Deus (v. Gn 2.16,17), uma alteração minúscula na setença imprimiu à frase o significado oposto.


   Então Satanás deu o bote mortal. Contradizendo frontalmente a declaração de Deus (cp 3.4 com 2.17), insinuou que o criador estava escondendo algo bom e essencial de suas criaturas (3.5). Como depender de um deus desses?

   Observe que Satanás pôde então retrair-se, pois o instinto humano fora despertado. Gênesis 3.6 relaciona três coisas boas sobre o fruto. Era "... agradável ao paladar...", "...atraente aos olhos..." e "... desejável para [...] se obter discernimento...". Não há nada de errado com isso, correto? Mas leia 1Joaão 2.16. A questão é que não havia nada de errado com o fruto em si, mas le era o caminho errado para o destino certo.

   João declara - e Adão e Eva são exemplos disso para nós - que a dependência de deus não é meramente um caminho para o sucesso. Há outros caminhos para alcançar muito do que Deus oferece. Mas somente o tolo define como sucesso o "fim" correto alcançado por um caminho "errado".. Todos os dias, Satanás sopra em nosso ouvido a idéia de que não precisamos depender de deus. Você dará ouvidos a ele? A escolha é sua.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011




   O Cristão e a homossexualidade I

   Temos visto nos últimos tempos muita polêmica em torno do assunto homossexualidade, o que, diga-se de passagem, está previsto na bíblia, como está previsto também a perseguição a aqueles que não aceitarem este comportamento. E esta perseguição já começou, com inúmeras tentativas de impedir que os cristãos preguem a palavra de Deus, a bíblia, principalmente através do cerceamento da “liberdade de expressão” e “liberdade religiosa”. E, infelizmente, isso tende a piorar. Então o que fazer? Bem, eis algumas sugestões:
   
    Devemos orar mais, pedindo a conversão a Cristo, 
de toda a nossa nação;
   
   Devemos nos posicionar como cristãos. A bíblia diz que devemos nos posicionar na pregação e defesa da palavra de Deus, para que a palavra atinja a todos;

Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus. Mateus 10:33
   
   Acima de tudo, devemos viver o evangelho, em sua plenitude, em sua ”totalidade, “pregue sempre, se necessário com palavras.


  Deus nos abençoe com muita sabedoria!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

vá, e não peques mais


 
“... vá e não peques mais.”


       Semana passada, enquanto lia um livro de ficção que trata de espionagem, política e seus desdobramentos (O urso e o Dragão – Tom Clancy), deparei-me com um trecho interessante, uma cena que me tocou. Em determinado momento do livro, ao final de um culto evangélico dirigido por um pastor negro, um homem branco, que no passado foi membro de uma organização racista chamada Klu Klux Klan, aproximou-se do pastor e, tocado por Deus, passou a pedir perdão pelo seu passado de violência. A resposta do pastor foi um trecho muito conhecido do evangelho, situada no livro de João, capítulo 08: “... vá e não peques mais”.

        É realmente tocante como Deus usa os mais diversos meios para falar conosco, para nos tocar em qualquer lugar e a qualquer hora, de maneira a nos trazer conforto, exortação e ânimo. Deus não precisa de momentos ou lugares “especiais”, Ele transforma qualquer momento em “especial”.
        
      Quanto à palavra: simples, sem ser simplista. Simples porque exprime em poucas palavras grande parte do evangelho, de maneira objetiva e clara; mas não é simplista porque torna explícito a necessidade de mudança “... não peques mais”. Jesus nunca disse: “Teus pecados estão perdoados, pode continuar sua vida como sempre foi”. A mensagem do evangelho sempre trouxe o perdão, mas atrelado à necessidade de mudança, e mudança pra melhor!
         
      Bom dia, e uma semana abençoada para todos nós!

João 8:1-11

1 - JESUS, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
2 - E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
3 - E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
4 - E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
5 - E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
6 - Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
7 - E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
8 - E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
9 - Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
10 - E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11 - E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dor emocional



Nas profundezas do desespero


        

Nas profundezas do desespero


        Falta de realização em geral e, mais especificamente, sonhos que não são realizados (Pv 13.12) criam dor emocional. Mesmo na presença do amor dedicado, certas áreas sensíveis da vida de uma pessoa causam dor quando tocadas. Ana é uma boa ilustração disso (1Sm 1.5-6).

        A dor emocional pode manifestar-se pelo choro, pelas alterações de apetites (1Sm 1.7) e pela mudança no semblante (1Sm 1.18). Essa dor interior é descrita pelas expressões “coração triste” (1Sm 1.8), “amargura de alma” (1Sm 1.10) e “aflição” (1Sm 1.16).

        Com frequência, a dor emocional é interpretada incorretamente pelas outras pessoas (1Sm 1.13-14). A tristeza de Jó ficou mais difícil de suportar porque seus amigos não o compreenderam. Essa dor deve ser “derramada perante o Senhor” (1Sm 1.15), pois Cristo “tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si” (Is 53.4) e ele entende. Essa dor só pode ser compartilhada com alguém disposto a ouvir e apoiar (1Sm 1.16-17). Essa pessoa precisa ser alguém de confiança, que seja “fiel de espirito” (Pv 11.13). Os filhos de Deus devem “levar as cargas uns dos outros” (Gl 6.2). Esse apoio traz esperança e alivia a tristeza (1Sm 1.18).

        Uma oração de ajuda para pessoas que estão experimentando dor emocional pode ser encontrada em Rm 15.13.


        “O propósito da poda é melhorar a qualidade das rosas e não ferir a roseira” – Florence Littauer


Fonte: Bíblia de Estudo – Editora Mundo Cristão – Pág. 649

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Essa cruz era minha!!!




Nada era dEle


Disse um poeta um dia,
fazendo referência ao Mestre amado;
"O berço que Ele usou na estrebaria,
por acaso era dEle?

_Era emprestado!

E o manso jumentinho,
em que, em Jerusalém, chegou montado
e palmas recebeu pelo caminho,
por acaso era dEle?

_Era emprestado!

E o pão - o suave pão
que foi por seu amor multiplicado,
alimentando toda a multidão -,
por acaso era dEle?

_Era emprestado!

E os peixes que comeu
junto ao lago e ficou alimentado,
esse prato era seu?

_Era emprestado!

E o famoso barquinho?
aquele barco em que ficou sentado,
mostrando à multidão qual o caminho,
por acaso era dEle?

_Era emprestado!

E o quarto em que ceou
ao lado dos discípulos, ao lado
de Judas, que o traiu, de Pedro, que o negou,
por acaso era dEle?

_Era emprestado!

E o berço tumular,
que, depois do Calvário, foi usado
e de onde havia de ressuscitar,
o túmulo era dEle?

_Era emprestado!

Enfim, NADA era dEle!
Mas a coroa que ele usou na cruz
e a cruz que carregou e onde morreu,
essas eram, de fato, de Jesus!"

Isso disse um poeta, certo dia,
numa hora de busca da verdade;
mas não aceito essa filosofia
que contraria a própria realidade...
O berço, o jumentinho e o suave pão,
os peixes, o barquinho, o quarto e a sepultura,
eram dEle a partir da criação,
"Ele os criou" - assim diz a Escritura...

Mas a cruz que Ele usou
- a rude cruz, a cruz negra e mesquinha
onde meus crimes todos expiou,
essa não era Sua,
ESSA CRUZ ERA MINHA!



 Gióia Júnior - poeta cristão - Goiânia, 21 de setembro de 1955

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

John Stott e Amy Winehouse



A morte dos britânicos John Stott e Amy Winehouse

Nestes dias, morreram John Stott e Amy Winehouse.

Stott morreu aos 90 anos.
Amy morreu aos 27 anos.

Stott morreu de complicações decorrentes da idade.
Amy morreu de “causas desconhecidas”, mas, ao que tudo indica ocasionada por uma overdose.

Stott morreu em casa ouvindo “O Messias” de Handel e cercado por amigos que se revezavam na leitura de textos bíblicos.
Amy morreu em casa. Sozinha.

Stott escreveu dezenas de livros de conteúdo cristão que se tornaram luzeiros para a fé de milhões de cristãos em todo o mundo. Obras como “Crêr é também pensar”, “A cruz de Cristo”, "Ouça o Espírito, ouça o Mundo" e diversas outras obras. Ao lado de Billy Graham fundou o Movimento Internacional de Evangelização Mundial Lausanne. Dedicou sua vida ao treinamento e ao ensino de milhões de líderes nas regiões mais carentes de treinamento teológico do mundo, dentre elas, a América-Latina.
Amy se tornou conhecida por sua melodiosa voz que cantava letras que evocavam tristeza, desespero e solidão. Ela enterrou o seu próprio coração em uma das suas canções.

Stott sempre será lembrado por sua simplicidade, humildade e dedicação em defesa da causa do Evangelho.
Amy sempre será lembrada por suas performances de embriaguez e seus usos de drogas. Por sua aparência cada vez mais frágil diante da luta perdida contra o vício.
Em todo o mundo, apenas os cristãos protestantes lamentaram a morte de Stott. Não foi noticiado por nenhuma grande rede de TV. Nenhum jornal ou revista da chamada “mídia secular” escreveu nem mesmo uma nota sobre a sua morte. Mas, sua vida está escrita na memória e no coração de milhões.
Em todo o mundo, a morte de Amy foi noticiada exaustivamente. TV, rádio, jornais e revistas dedicaram páginas e páginas, horas e horas de cobertura a morte “prematura” daquela jovem "tão promissora" que seguia o exemplo de tantos outros antes dela.

John Stott foi pranteado com esperança por aqueles que eram seus amigos e compartilhavam sua fé em que a morte é apenas o início de uma abundante e plena vida ao lado de Cristo na eternidade.
Amy foi pranteada por milhões de fãs e amigos, conhecidos e desconhecidos, e principalmente, por seu pai e sua mãe, que não cansavam de repetir: “Nos últimos dias, ela estava bem”.  Seu pranto era pela perda. E apenas isso. Talvez muitos deles pensem que a morte “é o fim”. Amy agora sabe que não é.

Stott morreu numa casa simples, num acampamento pra idosos, propriedade da denominação Anglicana.
Amy morreu numa bela mansão em um bairro nobre de Londres.
Stott não deve ter deixado muito de herança material. Mas, sua herança espiritual é inestimável.
Amy deixou milhões de dólares, cuja parte o pai reverterá para ajudar no tratamento de pessoas vítimas do álcool e das drogas. Talvez seja uma forma “de dar sentido a tudo isso”.

Stott sempre estava sorrindo.
Amy parecia não ter motivos para ser feliz.
Parece que para o mundo, a morte de Stott não fez nenhuma diferença.
Mas, é notório que para o mundo, a morte de Amy foi uma perda inestimável.

Stott morreu crendo na suficiência única e exclusiva do sacrifício de Cristo para ofertar graciosamente ao homem a salvação.
Amy...não sei no que ela cria. Mas, por sua vida, pode-se afirmar que não havia experimentado uma nova vida em Cristo. Nele há esperança. Nele há alegria. Nele há sentido para quem somos e o que fazemos com nossa existência.

Stott morreu e foi para o céu.
Amy...
 
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Mateus 16:26

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O que fazer


"Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda".
Gênesis 2.18

Os relacionamentos interpessoais são um aspecto-chave da liderança e da vida do ser humano. Já no começo do mundo Deus reconheceu esse fato quando declarou: "Não é bom que o homem esteja só" (Gen 2.18). Muitos milênios depois, Paulo retoma o assunto ao se referir a um movimento em construção, mais tarde chamado cristianismo. Em sua carta à igreja de Éfeso, o apóstolo ressalta que "todos somos membros de um mesmo corpo" (Ef 4.25).

   Deus ordenou que sua criação vivesse em comunidade. Além dos seres humanos, muitas outras criaturas de Deus foram feitas de tal maneira que precisam viver em harmonia e em relacionamentos. O grande livro de Jack Canfield, Mark Hansen e Patty Hansen, Condensed chicken soup for the soul, explica como funciona o relacionamento dos gansos. Segundo os autores, os gansos aumentam o alcance de vôo em 71% voando na formação em v. "A medida que bate as asas, cada ave cria uma sustentação para a que vem logo atrás". Quando sai dessa linha, o ganso sente de imediato a resistência maior do ar e retorna ao grupo. "Quando se cansa, o ganso-lider troca de lugar com outro ganso, que assume a ponta. A disposição constante de liderar e seguir aumenta o desempenho de toda a 'asa' da formação em v. Os gansos postados atrás grasnam a fim de encorajar os que estão à frente a manter o ritmo. Os liderados animam os líderes. Se por qualquer motivo um ganso sai da formação e perde velocidade ou altitude e cai, dois outros gansos o seguem e tentam ajudá-lo e protegê-lo, ficando com ele até que se recupere ou morra. Só então levantam vôo novamente ou se ajuntam a outro bando para alcançar o grupo a que pertenciam".
  
   Nos, seres humanos, somo espertos o suficiente para descobrir maneiras de sermos bem sucedidos em isolamento eu em competição com os outros. Imagine o que poderíamos alcançar se agíssemos com a simplicidade de um bando de gansos!



Fonte: desconhecida.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Deixem me só!


Deixem-me só!


Deixem-me só! Quero Ficar sozinho,
que assim espero conversar com Deus
e sentir o calor do seu carinho,
dulcificando os sofrimentos meus.

Há tanta inconpreensão no meu caminho,
tantas ingratidões e erros sandeus,
que desta soledade me avizinho,
para em silêncio conversar com Deus...

Como é confortador o seu convívio
em que, para as angústias, acho alívio
e sinto a paz, na antevisão dos céus!

Deixem-me só! Da vida nada eu quero,
a não ser os momentos que inda espero
ter em silêncio pra falar com Deus.


Mario Barreto França - Primícias da minha seara

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Experiencias no Deserto



Experiências no “deserto” nos preparam para o ministério





Uma das mais importantes estratégias de Jesus para derrotar Satanás era o fato de sempre estar preparado, pronto para enfrentar o inimigo. Ele nunca foi apanhado de surpresa.



        Antes de começar o seu ministério terreno, antes de realizar qualquer milagre, Jesus teve uma experiência no deserto. Passou ali quarenta dias em preparação espiritual, orando em comunhão com Deus, buscando direcionamento e sendo fortalecido pelo Espirito e MOBILIZADO para o combate!



        Cristo foi impelido pelo Espírito até o deserto, onde passou quarenta dias jejuando e orando. A Bíblia nos relata tudo que se passou ali. Costumamos associar o tempo que Jesus esteve no deserto com a tentação. Entretanto, o principal motivo de Cristo ter sido levado pelo Espírito ao deserto foi o PREPARO para o ministério.



        Foi um tempo de preparação espiritual, um período de contato direto com Deus, em que nada poderia distrair a atenção. Assim, Jesus podia ouvir a voz do Pai.



        Foi um tempo em que Jesus pôde aprofundar-se no conhecimento do propósito para o qual fora enviado fora enviado ao mundo.



        Foi um tempo de dedicação, em que Ele pôde deixar de lado qualquer desejo ou objetivo pessoal.



        Foi um tempo em que Jesus pôde rejeitar qualquer projeto humano e buscar apenas direcionamento divino.



        Foi um tempo em que Ele se fortaleceu por meio do Espírito de Deus.



        Foi uma experiência imprescindível para Jesus, pois chegara a hora de iniciar o seu ministério. No entanto, em vez de retornar imediatamente à Galiléia e começar a luta para destruir as obras de Satanás, Cristo rumou para o deserto, a fim de preparar-se espiritualmente.



        Jamais alcançaremos uma vida cristã vitoriosa se não nos prepararmos espiritualmente. Que ninguém se julgue capaz de enfrentar o Inimigo com as próprias forças, porque não conseguirá!



        Se o próprio Cristo julgou necessário preparar-se espiritualmente para dar continuidade à sua vida e ao seu ministério, o que nos faz pensar que conosco poderia ser diferente?



        Deus precisa de mais cristãos que passem pela mesma experiência no “deserto”, que dediquem o tempo necessário na preparação espiritual. Só assim poderão seguir NO PODER DO ESPÍRITO, conhecendo o propósito, SABENDO que Deus os chamou e ungiu para curar enfermos, pregar libertação, expulsar demônios e resgatar os perdidos.



        Jesus sabia da tremenda importância de estar cheio do Espirito Santo o tempo todo e da necessidade de estar preparado para enfrentar e destruir as obras do Inimigo. Assim nós, igualmente, devemos planejar a nossa estratégia de maneira a estar sempre prontos para a batalha espiritual.


Bíblia de Estudo – Editora Central Gospel – pág. 1275.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Nova Perspectiva


Nova Perspectiva





O CRISTIANISMO afirma que cada ser humano viverá para sempre, e isso pode ser verdadeiro ou falso. Agora, tenho uma grande quantidade de coisas com as quais não vale a pena me preocupar se eu for viver só setenta anos, mas com as quais eu devo me preocupar se considerar que vou viver para sempre. Quem sabe o meu mau humor ou a minha inveja estejam ficando gradativamente piores – de forma tão gradativa que o aumento de setenta anos não seria muito perceptível. Entretanto isso pode vir a se tornar um inferno absoluto em um milhão de anos; de fato, se o cristianismo é verdade, Inferno é o termo técnico correto para o que viria a ser. E a imortalidade faz com que essa outra diferença vá se articulando aos poucos à diferença entre o totalitarismo e a democracia. Se os indivíduos vivessem somente setenta anos, então um estado, ou uma nação, ou civilização que durasse por mil anos seria mais importante do que um indivíduo. Mas, se o cristianismo estiver correto, então o indivíduo não é apenas mais importante, mas será incomparavelmente mais importante, pois ele é eterno, e a vida de um estado ou civilização, comparada com a sua, não passa de um momento.



C S Lewis – Cristianismo Puro e Simples

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Nenhum mal o atingirá...




 
Salmos 91



Aquele que habita no Abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor:

“Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em que confio”.



Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal.

Ele o cobrirá com suas asas você encontrará refúgio;

A fidelidade dele será o seu escudo protetor.

Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia, nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia.

Mil poderão cair ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada o atingirá.

Você simplesmente olhará, e verá o castigo dos ímpios.

Se você fizer do Altíssimo o seu abrigo, do Senhor o seu refúgio, nenhum mal o atingirá, desgraça alguma chegará a sua tenda.

Porque a seus anjos ele dará ordens a seu respeito, para que o protejam em todos os seus caminhos; com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra.

Você pisará o leão e a cobra; pisoteará o leão forte e a serpente.

“Porque ele me ama, eu o resgatarei; eu o protegerei, pois conhece o meu nome.”

Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra.

Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação.”