segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Um dom do Criador



Sexualidade – Um dom do Criador


        Embora a palavra “sexo” não apareça na bíblia, a linguagem bíblica descreve o plano de Deus para o comportamento sexual humano, inclusive para a geração de uma descendência e para o prazer sexual no casamento. O sexo foi planejado pelo Criador como um presente especial, que permite ao marido e à esposa expressarem sua unidade em amor íntimo e exclusivo e compartilhar do plano dele para a procriação. Os impulsos sexuais são dados por Deus como um meio de atingir o êxtase natural mais elevado que o corpo humano pode experimentar. Eles são destrutivos apenas quando estão fora de controle ou são mal utilizados.

        Existem passagens que valorizam o sexo e que o celebram com alegria (Gn 18.22; 26.8; Ct 4.1-16); outras recomendam abstinência da atividade sexual (Ex 19.15; 1Sm 21.4-5). Os desvios sexuais são claramente condenados: homossexualismo (lv 18.22; Rm 1.26-27; 1Co 6.9-10); bestialidade (Ex 22.19; Lv 18.23); incesto (Lv 18.6-18; 1Co 5.1-13); estupro (Dt 22.23-29); prostituição (Pv 7.1-27; 29.3). qualquer relacionamento sexual íntimo fora dos limites de fidelidade impostos pelo pacto de casamento monogâmico é condenado como imoralidade sexual (Ex 20.14; Dt 22.22; 1Co 6.9-10). A alternativa é o dom do celibato (Mt 19.12; 1Co 7.7). Os cristãos devem exercitar o domínio próprio para superar os impulsos sexuais inadequados, não pelo ascetismo (Gl 5.16; 1Tm 4.1-5), mas pelo poder do Espírito Santo.

        Alguns fatos a respeito do sexo devem ser lembrados:

1.    O sexo é uma dádiva de deus (Gn 2.18). Satanás nada pode oferecer à sexualidade senão distorção e vazio. A discussão franca sobre sexo não é errada em si mesma, mas se torna errada quando essas discussões se dão fora do contexto divinamente determinado.
2.   O sexo entre um homem e uma mulher é diferente do sexo entre os animais (Gn 2.19-20). A sexualidade humana tem um propósito específico além da procriação.
3.   A relação sexual é uma união total e, portanto, poderosa e misteriosa (Gn 2.21-23). Deus fez dois de um, e os dois não estão completos enquanto não estiverem reunidos. (A exceção a esse conceito seria quando Deus concede o dom do celibato).
4.   O sexo é regulamentado e intencional (Gn 2.24-25). Deus mesmo estabeleceu os limites (Mt 19. 4-6). Qualquer coisa aquém desse compromisso total e exclusivo entre marido e esposa é frustrante e destrutivo.
5.   Deus aprova os relacionamentos em que marido e esposa atendem suas necessidades físicas no relacionamento sexual (Pv 5.15,18-19). Tanto o marido como a esposa têm necessidades sexuais que devem ser atendidas no casamento (!Co 7.3), e cada um deve atender as necessidades do outro e não as próprias.

Os objetivos da intimidade sexual são os seguintes:

·        Conhecimento (Gn 4.1);
·        União (Gn 2.24);
·        Consolo (Gn 24.67);
·        Procriação (Gn 1.28);
·        Relaxamento e diversão (Ct 2.8-17; 4.1-16); e
·        Defesa conta a tentação (1Co 7.2-5).

Ao marido é ordenado que encontre satisfação (Pv 5.19) e alegria (Ec 9.9) com a esposa e que se preocupe em atender a suas necessidades exclusivas (dt 24.5; 1Pe 3.7). a esposa é responsável pela disponibilidade (1Co 7.3-5), preparação e planejamento (Ct 4.9), interesse (v. 16; Ct 5.2) e sensibilidade às singulares necessidades masculinas (Gn 24.67).


Bíblia de Estudo – Editora Mundo Cristão – Pág. 853

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