A vontade é ao mesmo tempo a formadora de minhas convicções e a causa eficiente para honrá-las. Determinar essas convicções me proporciona uma linha direta para estabelecer meus limites. Às vezes, infelizmente, operamos dentro de uma zona onde as linhas não são muito claras - algo como a linha de impedimento no futebol, onde o bandeirinha julga se o jogador está impedido ou não. É por isso que a categoria geral de primeiro estabelecer os objetivos e depois medir cada momento a partir desse objetivo é tão importante.
Aqui, o exemplo clássico é José, no Antigo Testamento. Quando a mulher de potifar o tentou insistentemente, ele lhe deu esta resposta: "Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus?" (Gênesis 39.9). Note que ele não disse: "E se formos pegos?". Ele não disse: "É uma decisão difícil!". Qualquer outra resposta daria ensejo à continuidade da tentativa de seduzi-lo. Sua resposta removeu qualquer possível apelo à racionalização e entrega à tentação.
A convicção não é meramente uma opinião. É algo tão profundamente enraizado na consciência que mudá-la seria alterar sua verdadeira essência.
O Grande Tecelão - Ravi Zacarias - Págs. 126 e 127
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