sábado, 8 de julho de 2017

A verdade e Bíblia IX - Evidência para a Credibilidade Histórica da Bíblia



O Novo testamento é a principal fonte histórica de informação sobre Jesus. Em vista disto, muitos críticos durante os séculos XIX e XX atacaram a credibilidade dos documentos bíblicos. Parece haver uma barreira constante de acusações sem nenhuma base histórica ou que se acha agora superada pelas descobertas e pesquisas arqueológicas.

Grande parte das críticas sobre os registros relativos a Jesus tem como origem as conclusões do crítico alemão F. C Baur. Baur que supôs que a maioria das Escrituras do Novo Testamento não foi escrita até o segundo século A.D. Ele Concluiu que esses escritos apoiavam-se basicamente em mitos ou lendas desenvolvidos durante o longo espaço de tempo entre a vida de Jesus e a época em que os relatos foram consignados ao papel (1212). No século XX, porém, descobertas arqueológicas confirmaram a exatidão dos manuscritos do Novo Testamento. A descoberta de manuscritos primitivos em papiro (manuscrito de John Ryland, 130 A.D.; Papiros Chester Beatty e papiros Bodmer, 200 A.D.) preencheu a brecha entre os dias de Cristo e os manuscritos existentes de uma data posterior. Millar Burrows, de Yale, diz: "Outro resultado de comparar o grego do Novo Testamento com a linguagem dos papiros (descobertos) foi o aumento da confiança na transmissão exata do texto do Novo testamento". Descobertas como essa aumentaram a confiança dos eruditos na credibilidade da Bíblia.

William Albright, o maior arqueólogo bíblico do mundo, escreve: "Já podemos afirmar enfaticamente que não existe mais base sólida para datar nenhum livro do Novo Testamento depois de 80 A.D., duas gerações completas antes da data entre 130 e 150 A.D. estabelecido pelos críticos mais radicais do Novo Testamento hoje". Ele reiterou este ponto de vista numa entrevista para a Cristianity Today. "Em minha opinião, cada livro do Novo Testamento foi escrito por um judeu batizado entre os anos 40 e 80 do primeiro século A.D. (muito provavelmente em algum período entre 50 e 75 A.D.).

Sir William Ramsay é considerado um dos maiores arqueólogos que já viveram. Era aluno de uma escola histórica alemã que ensinava que o livro de Atos foi produto de meados do segundo século A.D., e não do primeiro como pretende ser. Depois de ler as críticas modernas sobre o livro de Atos, ficou convencido de que não era um relato fidedigno dos fatos daquela época (50 A.D.) e, portanto, não merecia a consideração de um historiador. Em sua pesquisa da História da Ásia Menor, Ramsay deu portanto pouca atenção ao Novo Testamento. Sua investigação, porém, o compeliu eventualmente a considerar os escritos de Lucas. Ao observar a exatidão minuciosa dos detalhes históricos, sua atitude em relação ao livro de Atos começou a mudar gradualmente. Viu-se forçado a concluir que "Lucas é um historiador de primeira classe... este autor deve ser colocado no mesmo nível que os maiores historiadores". Levando em conta a exatidão dos menores detalhes, Ramsay finalmente admitiu que Atos não podia ser um documento do segundo século, mas na verdade era um relato de meados do primeiro século.

Muitos dos eruditos liberais estão sendo compelidos a considerar datas mais antigas para o Novo Testamento. As conclusões do Dr. John A. T. Robinson em seu livro Redating the New Testament (Redatando o Novo Testamento) são surpreendentemente radicais. Sua pesquisa o levou à convicção de que todo o Novo Testamento foi escrito antes da queda de Jerusalém em 70 A.D.




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