Diferente do cristão que está travando uma acirrada luta contra o pecado, o crente que costuma ser enredado pelas distrações é, em geral, alguém que não necessariamente tem cedido ao pecado, mas perde o alvo ao distrair-se com coisas que talvez sejam até mesmo lícitas, mas roubam-lhe o foco de buscar intensamente o Senhor.
A
Bíblia diz que, quando Moisés foi ao Egito com uma mensagem de libertação, o
faraó aumentou o trabalho do povo para que este se esquecesse da adoração a
Deus:
Disse também Faraó: O
povo da terra já é muito, e vós o distraís das suas tarefas. Naquele mesmo dia,
pois, deu ordem Faraó aos superintendentes do povo e aos seus capatazes,
dizendo: Daqui em diante não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos,
como antes; eles mesmos que vão e ajuntem para si a palha. E exigireis deles a
mesma conta de tijolos que antes faziam; nada diminuireis dela; estão ociosos
e, por isso, clamam: Vamos e sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o serviço
sobre esses homens, para que nele se apliquem e não deem ouvidos a palavras
mentirosas. (Êxodo 5:5-9 ARA).
Esse
quadro, no meu entendimento, é uma ilustração da estratégia que Satanás tenta
aplicar ainda hoje nos cristãos. Aliás, na tipologia bíblica, o faraó é uma
figura do diabo, o nosso antigo tirano e opressor, de quem Deus nos libertou
(Cl 1.13). Hoje em dia, há muitas pessoas que se envolvem tanto em seus
trabalhos e negócios que não conseguem ter tempo sequer de se lembrar de buscar
a Deus, que dirá da busca propriamente dita.
- Luciano Subirá - Até que nada mais importe. - p. 15
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