sábado, 7 de maio de 2022

Sexo

 

 1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio.

Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus (ver Gn 2.24; Ct 2.7;

4.12). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a

vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do

relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados.


2) Adultério, fornicação, homossexualismo e outros

O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões

degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei

do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são

severamente condenados nas Escrituras (Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino

de Deus (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).


3) Imoralidade e impureza sexual

A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas

também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge.

Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e

adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja

ato sexual completo.

Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe,

explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser

entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6).

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4) O domínio dos desejos

O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do

casamento. Justificar intimidade premarital em nome de Cristo, simplesmente com

base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões

santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo

justificar a imoralidade.

Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a

temperança como um aspecto do fruto do Espírito, no crente, isto é., a conduta positiva

e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem,

fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o

caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).

 

5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse

mal.

Fornicação: (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré

ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é

claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (Lv 18.6-30;

20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3).

A lascívia: (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o

relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (1Tm 2.9). Isso inclui a

inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste

modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe

2.2,18).

Enganar: (gr. pleonekteo), isto é, aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (1Ts

4.6), significa privá-la da pureza moral que Deus pretendeu para essa pessoa, para a

satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não

possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se

dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).

A lascívia: ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa

daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2 Pe 2.18; Mt 5.28).



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