Somente nesta condição ela é aceita
e abençoada por Deus (ver Gn 2.24; Ct 2.7;
4.12). Mediante o casamento, marido
e mulher tornam-se uma só carne, segundo a
vontade de Deus. Os prazeres
físicos e emocionais normais, decorrentes do
relacionamento conjugal fiel, são
ordenados por Deus e por Ele honrados.
2) Adultério, fornicação, homossexualismo e outros
O adultério, a fornicação, o
homossexualismo, os desejos impuros e as paixões
degradantes são pecados graves aos
olhos de Deus por serem transgressões da lei
do amor (Êx 20.14) e profanação do
relacionamento conjugal. Tais pecados são
severamente condenados nas
Escrituras (Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino
de Deus (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl
5.19-21).
3) Imoralidade e impureza sexual
A imoralidade e a impureza sexual
não somente incluem o ato sexual ilícito, mas
também qualquer prática sexual com
outra pessoa que não seja seu cônjuge.
Há quem ensine, em nossos dias, que
qualquer intimidade sexual entre jovens e
adultos
solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja
ato sexual completo.
Tal ensino peca contra a santidade
de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe,
explicitamente,
“descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser
entre marido e mulher legalmente
casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6).
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4) O domínio dos desejos
O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer
prática sexual antes do
casamento. Justificar intimidade premarital em nome de
Cristo, simplesmente com
base num “compromisso”
real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões
santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e
querer deste modo
justificar a imoralidade.
Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao
cônjuge. A Bíblia cita a
temperança como um aspecto do fruto do Espírito, no crente,
isto é., a conduta positiva
e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual
imoral como libidinagem,
fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade
de Deus, pela fé, abre o
caminho para recebermos a
bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).
5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam
a extensão desse
mal.
Fornicação: (gr.
porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré
ou extramaritais. Tudo que
significa intimidade e carícia fora do casamento é
claramente transgressão dos padrões
morais de Deus para seu povo (Lv 18.6-30;
20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts
4.3).
A lascívia: (gr.
aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o
relaxamento pelo domínio próprio
que leva à conduta virtuosa (1Tm 2.9). Isso inclui a
inclinação à tolerância quanto a
paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste
modo a pessoa torna-se partícipe de
uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe
2.2,18).
Enganar: (gr.
pleonekteo), isto é, aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (1Ts
4.6), significa privá-la da pureza
moral que Deus pretendeu para essa pessoa, para a
satisfação de desejos egoístas.
Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não
possam ser correta e legitimamente
satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se
dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).
A lascívia: ou cobiça
carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa
daria vazão se tivesse oportunidade
(Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2 Pe 2.18; Mt 5.28).
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